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terça-feira, 27 de agosto de 2024

10 distritos mineiros que vão fazer você se apaixonar - Parte VIII

(Por Arnaldo Silva) Minas Gerais possui 1.816 distritos, sendo 853 cidades, que são as sedes municipais e mais centenas de povoados, vilas e subdistritos. Cada um mais charmoso, pitoresco e lindo que outro. Preparamos uma série com 8 reportagens com distritos 10 distritos mineiros em cada uma. Essa é a quinta parte das 8 reportagens sobre distritos. Veja fotos e conheça a história de cada um desses 10 pitorescos distritos que vão fazer você se encantar mais com Minas Gerais.
01 - Dr. Lund
          É um pequeno e atraente distrito do município de Pedro Leopoldo, distante 46 km de Belo Horizonte. Pedro Leopoldo faz parte dos roteiros turísticos Caminhos da História à Pré-história e Caminhos da Luz, roteiro ligado à história do médium Chico Xavier, natural de Pedro Leopoldo. Para chegar ao distrito basta pegar o trevo no final da LMG 800, próximo ao aeroporto de Confins e seguir por 15 km. Partindo de Pedro Leopoldo, pegue a rua Dr. Rocha, paralela a linha de trem e siga até o distrito. (na foto acima do Robson Gondin, detalhes do casario no estilo colonial e inglês da Vila)
          O distrito de Dr. Lund tem esse nome em homenagem a Peter Wilhelm Lund (Copenhague, 14 de junho de 1801 – Lagoa Santa, 25 de maio de 1880), um dos naturalistas e arqueólogos dinamarqueses mais notáveis do século XIX, e é considerado o pai da paleontologia e arqueologia no Brasil. Foi Lund que descobriu a Luzia, o fóssil humano mais antigo encontrado atualmente nas Américas. Mais precisamente, Luzia foi encontrada na região de Pedro Leopoldo MG, entre a Lapa Vermelha e na gruta do Sumidouro.
          Dr. Lund é uma charmosa, atraente e bem estruturada vila. Suas ruas são limpas e arborizadas. Praças, passeios e canteiros centrais bem cuidados e arborizados. Seu povo é muito hospitaleiro e muito amável. Tem como destaque arquitetônico a Igreja de São João Batista, construída no ano de 1909. O entorno da Igreja é formado por um belo conjunto arquitetônico colonial português e da arquitetura inglesa. (fotos acima do Robson Gondin, a linha férrea e uma pracinha do distrito)
          Além da Igreja, o distrito como atrativos o seu portal, a praça principal, a Estação Ferroviária, tombado como patrimônio de Pedro Leopoldo por sua importância histórica e um casario em estilo colonial, típico das tradicionais vilas mineiras. (na foto acima do Robson Gondin, a charmosa igreja da Vila)
02 - Alto Maranhão
          Alto Maranhão tem sua origem no século XVIII em 1718, ano da concessão da sesmaria que deu origem ao distrito. (foto acima: Instituto Estrada Real/institutoestrareal.com.br - Divulgação)
          É uma atraente e charmosa vila colonial mineira, distrito da cidade histórica de Congonhas MG, distante 88 km de Belo Horizonte. Além de seu charmoso casario e a simpatia do seu povo, em Alto Maranhão se destaca a Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, uma construção histórica iniciada em 1718, de grande valor para Minas Gerais. Sua fachada em cores azul e branco, tem acabamento simples, característico da época. Em seu interior, entalhes e pinturas numa riqueza de detalhes que impressiona.
          No forro da capela-mor estão pintados 13 invocações, cada uma formando um capítulo de um grande livro, simbolizando a Rosa Mística, a Porta do Céu, a Estrela da Manhã, o Espelho de Justiça, o Vaso Espiritual, Sede da Sabedoria, Causa de Nossa Alegria, o Vaso Honorífico, o Vaso Insigne de Devoção, a Torre de Davi, a Torre de Marfim e Casa de Ouro. Completando o altar da capela-mor, estão as imagens do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores. Alto Maranhão é uma volta ao passado.
          Além da rica história  da Vila Colonial de Alto Maranhão, tem ainda as ruínas do presídio, que ficou na ativa entre os séculos XVIII e XIX. Foi construído no início do século XVII, durante a Guerra dos Emboabas (1707-1709), antes mesmo da criação da sesmaria, do início da construção da igreja e formação do povoado, a partir de 1718. (Fotografia acima de Vinícius Barnabé)
          Distante 6 km de Congonhas, para quem vem de Paraty, a cadeia está situada na Estrada Real e por apresentar todas as características originais das cadeias do século XVIII, é um dos lugares mais procurados por turistas.
03 - Itauninha
          É o único distrito da cidade de Santa Rita de Itabira a 130 km de Belo Horizonte, no Médio Piracicaba. O arraial que deu origem a Itauninha surgiu a partir da segunda metade do século XIX com o nome de Corcunda de baixo. Formado sobre rochedos de pedras, a comunidade era bem pequena e por isso, passou a ser chamada de Itauninha. Itaúna, no tupi significa pedra preta. Como a comunidade era bem pequena, tropeiros, mascates, aventureiros e viajantes passavam pela região, começaram a chamar o arraial de Itauninha, com esse nome passado se popularizar e a ser o oficial do distrito. (fotos acima de Arnaldo Quintão)
          Em 1906, Itauninha era distrito de Ferros MG, passando a integrar-se ao território de Santa Maria de Itabira a partir de 1944, quando Santa Maria de Itabira foi elevada à cidade.
Com tradições, religiosidade e história com origens coloniais, Itauninha chama atenção pela beleza e charme de seu casario, pela beleza de suas paisagens, pelas festas tradicionais de Nossa Senhora do Carmo, a padroeira, com festividades em julho e a tradicional Festa do Reinado de Nossa Senhora do Rosário, com festividades em setembro e participação de grupos de congadas de Marujos da vila e cidades vizinhas.
          A Igreja de N. Senhora do Carmo, sua principal construção colonial, tem origens no século XIX. Construída em pau-a-pique, seu estilo é o barroco e seu interior, ornada em estilo rococó, com entalhes e talhas em madeira, bem como seus altares e imagens. Conta ainda com torre e sino, característicos das charmosas igrejas interioranas de Minas. Outra característica do distrito é a simplicidade, simpatia e hospitalidade de seus moradores, sempre gentis, afetuosos e educados para com os visitantes. (fotos acima do Arnaldo Quintão)
          Além disso, o lugar é bem tranquilo, aos pés de montanhas e matas nativas e conta com boa estrutura. Seus moradores vivem da agricultura familiar, mineração e comércio de seus produtos. Há ainda no distrito uma pequena mercearia e uma Unidade Básica de Saúde. (como podem ver nas fotos acima do Arnaldo Quintão)
          No século XX e nas primeiras décadas do atual século, a igreja passou por várias reformas, com o objetivo de preservar uma genuína obra colonial mineira, um das poucas igrejas centenárias ainda de pé na região. Concluída a reforma, preservou-se um acerco histórico de grande valor para a cultura, arquitetura e religiosidade regional e mineira.
04 - Acurui
          Acuruí é um belíssimo distrito, cheio de história com construções antigas do período colonial, um artesanato riquíssimo e belezas naturais incríveis. Pertence à cidade de Itabirito, uma das mais antigas e importantes cidades mineiras, destacando hoje pela metalurgia e mineração, distante 60 km de Belo Horizonte. De Itabirito a Acuruí são 25 km. (foto acima e abaixo de Thelmo Lins)
          Sua origem data do final do século XVII, com a chegada na região de bandeirantes, em busca de ouro. Por seus caminhos e ruas do povoado o visitante encontrará construções antigas, do período colonial e relíquias de nossa história. Os moradores do povoado tem vocação muito forte para o artesanato, que é também um dos atrativos do local.
05 - Nova Pedra Negra 
          Ijaci é uma charmosa cidade na Região do Campo das Vertentes, com pouco mais de 6 mil habitantes, distante 310 km de Belo Horizonte. Cidade com boa estrutura urbana, um variado comércio, boa estrutura para receber os turistas que passaram a frequentar a região graças a Represa do Funil e o Rio Grande. Na década de 1990, as águas do Rio Grande inundaram terras, deslocando algumas comunidades para outros locais, como Pedra Negra, um pequeno povoado que ficou submerso. Em outro local, surgiu a Nova Pedra Negra, (na foto acima do Rogério Salgado). Um charmoso e pitoresco vilarejo, com paisagens que lembram muito as paisagens do Oriente. O turismo ecológico é um dos atrativos, bem como a pesca profissional e amadora, um dos atrativos do lugar, além de toda beleza natural do Rio Grande, da Represa do Funil e da própria vila. 
06 - Jerusalém 
          Jerusalém é um distrito de Inhapim, no Vale do Rio Doce. Foi criado pela lei municipal nº 330, de 9 de dezembro de 1994. O povoado tem aproximadamente 600 habitantes, onde seus moradores vivem da agropecuária, pequenos comércios, principalmente dos produtos artesanais locais. No topo do povoado está a igreja, ponto de encontro principal de seus moradores. (fotografia acima de Odilon Euzébio)
07 - Pedrão
          Pedrão é um bucólico e pacato distrito da cidade de Pedralva, no Sul de Minas. Está próximo da famosa Pedra do Pedrão que é um imenso e maciço rochoso com 300 metros de extensão e 1464 metros de altitude, que enfeita a paisagem do Sul de Minas e de Itajubá, São José do Alegre, Santa Rita do Sapucaí, Pouso Alegre e Maria da Fé, principalmente a de Pedralva. É um local preservado, com predominância de várias espécies da fauna e flora local e por isso muito frequentado por amantes da amantes da natureza e praticantes de voo livre. (foto acima de Rinaldo Santos Almeida)
08 - Lobo Leite
          Lobo Leite é um distrito  de Congonhas, cidade histórica mineira distante 88 km de Belo Horizonte. Um dos seus marcos é a Igreja de Nossa Senhora da Soledade, totalmente restaurada em 2009. Essa igreja tem um grande significado histórico para a comunidade de Lobo Leite. Seu casario é charmoso, estilo colonial e a estrada de ferro dá mais charme e nostalgia ao distrito. (na foto acima e Vinícius Barnabé/@viniciusbarnabe, a antiga estação de passageiros e ao fundo, a Matriz e parte do casario da vila)
09 - Córrego do Ouro 

          Com cerca de 4 mil habitantes, Córrego do Ouro é distrito da cidade de Campos Gerais, no Sul de Minas. Sua origem é do século XVIII, tendo surgido por volta de 1740, com a descoberta de ouro em um córrego na região, daí a origem do nome da Vila. O povoado formou-se em torno da uma capela dedicada à Nossa Senhora do Rosário, chamando-se Arraial de Nossa Senhora do Rosário do Córrego do Ouro, passando a ser apenas Córrego do Ouro a partir de 1923. (fotografia acima de William Cândido)
          Charmosa, bem cuidada, acolhedora e bonita, com um casario eclético e colonial bem preservados, Córrego do Ouro possui uma boa estrutura para seus moradores e visitantes, com ruas, praças e casario muito bem cuidados. Desde suas origens, além da mineração, o distrito se destaca na agropecuária, com destaque para o cultivo do café, cana-de-açúcar, gado leiteiro e de corte e produção artesanal de queijos e doces, além de contar com outras atividades comerciais.
10 - Tebas
          Tebas significa valente e destemido. É o nome de um importante distrito histórico de Minas Gerais, subordinado a Leopoldina MG, Zona da Mata, distante 12 km de Leopoldina, com acesso pela BR-116 e BR-267. A pequena vila colonial conta com pouco mais de 2 mil habitantes. (fotografia acima: GMVR92/Wikimédia Commons)
          A origem do nome do distrito de Tebas não tem nada a ver com antiga Tebas, capital do reino egípcio durante o Império Novo (1500 a. C – 1070 a. C), atual cidade de Luxor e menos ainda com a antiga Tebas, na Grécia antiga, fundada por Cadmo.
          Seu primeiro nome foi Santo Antônio do Monte Alegre. O nome foi mudado para Santo Antônio de Tebas e por fim para apenas, Tebas. Em 11 de novembro de 1880, o povoado formado na primeira metade do século XIX cresceu e prosperou e foi elevado distrito pela Lei Provincial nº 2675 em 30 de novembro de 1880. 
           Em 25 de outubro de 1881, foi criada a paróquia de Santo Antônio de Tebas, pela Lei n° 2.848, elevando o distrito a Freguesia e por fim, o distrito passa-se a chamar Santo Antônio de Tebas .pela lei nº 3113, de 1882 e por fim, teve o nome encurtado para Tebas..
          Ao que tudo indica, o nome do distrito foi em homenagem a um dos desbravadores da região, Manoel Joaquim Thebas, que teria vivido na região na primeira metade do século XIX. Foi Thebas quem doou uma parte de sua fazenda para a construção da igreja e formação do povoado que deu origem ao distrito.
          Hoje, além de ser um dos mais tradicionais e históricos distritos de Leopoldina, Tebas preserva suas tradições culturais, folclóricas e históricas. Conta também com boa estrutura, setor de serviços e comércio, variado e muito bom. Seu povo é trabalhador, simples e hospitaleiro e a vila, charmosa e atraente, com seu casario  no tradicional estilo colonial, é um convite para uma visita, principalmente a Igreja de Santo Antônio de Tebas.
          A região recebeu no início do século XX, dezenas de famílias de imigrantes italianos. Instalados na Colônia Agrícola da Constança em Boa Sorte, próximo a Tebas, os italianos deram enormes contribuições para cultura, folclore, arquitetura, música e gastronomia.
          Descentes dos italianos que vieram para a região ainda vivem em Boa Sorte em Leopoldina. Com o objetivo de divulgar a história da imigração italiana foi criado o “Caminho do Imigrante” com início na Igreja de Santo Antônio de Pádua (Igrejinha do Onça), seguindo a estrada até Boa Sorte, até o distrito de Tebas.
Além disso, tem ainda a Festa do Imigrante Italiano, que acontece na sede, Leopoldina, geralmente no mês de maio de cada ano. A Festa do Imigrante conta com bandas e artistas que cantam e tocam músicas italianas, grupos de danças com trajes típicos, sem contar a culinária típica italiana, vinhos e muita alegria nos dias de festa. Durante a Festa do Imigrante, vários restaurantes da cidade participam com pratos típicos da cozinha italiana.

10 distritos mineiros que vão fazer você se apaixonar - Parte VII

(Por Arnaldo Silva) Mais de 20 milhões de mineiros vivem em 853 cidades, 1816 distritos e centenas de vilas e vilarejos de Minas Gerais. Minas Gerais possui 1.816 distritos, sendo 853 cidades, que são as sedes municipais e mais centenas de povoados, vilas e subdistritos. Cada um mais charmoso, pitoresco e lindo que outro. Preparamos uma série com 8 reportagens com distritos 10 distritos mineiros em cada uma. Essa é a quinta parte das 8 reportagens sobre distritos.  Veja fotos e conheça a história de cada um desses 10 pitorescos distritos que vão fazer você se encantar mais com Minas Gerais.
01 - Água Limpa
          As margens da MG-350, banhado pelas águas de um frondoso rio, em Delfim Moreira, nos limites entre os municípios de Wenceslau Braz e Itajubá, no Sul de Minas, está Água Limpa, um charmoso e pitoresco bairro rural, pertencente ao município de Delfim Moreira. (foto acima de Geraldo Gomes)
          A vida na pacata vila é bem tranquila, silêncio quebrado apenas pelo barulho das águas do Rio Santo Antônio, dos pássaros e de alguns carros que passam pela rodovia. Seus moradores vivem da agricultura e a vida social em Água Limpa gira em torno das festividades religiosas dedicadas ao Divino Espírito Santo e nas festividades juninas em homenagem a São João, São Pedro e Santo Antônio.
02 – Engenho do Ribeiro
          O Engenho do Ribeiro é um distrito da cidade de Bom Despacho no Centro Oeste de Minas. O nome tem origem na família Ribeiro, no século XIX, que adquiriu terras onde está hoje o a vila. Na fazenda dos Ribeiros eram produzidos leite, queijo, milho, arroz, feijão, café, doces, rapadura, açúcar e existia um engenho, para a produção de cachaça, muito famosa. Quem quisesse comprar cachaça na região, era só ir no Engenho do Ribeiro A fazenda se tornou famosa na região e com isso, pessoas começaram a chegar para trabalhar na fazenda ou mesmo adquirir seus produtos para serem revendidos. Com o passar do tempo, casas e mais pessoas foram surgindo, dando origem a um povoado e posteriormente, em 1948, foi reconhecido como distrito, com o nome popular com que o local era chamado, Engenho do Ribeiro.
          Hoje, o Engenho do Ribeiro tem cerca de 1.500 habitantes, que vivem de pequenos comércios, do artesanato, da produção de doces caseiros tendo como destaque os doces da Dona Judite, queijos, requeijão feitos pela Dona Esmeralda e cachaça, além da agropecuária, principalmente leiteira. 
          Outro destaque no distrito é a fabricação de moveis em madeira maciça como mesas, cadeiras, janelas e portas em fábricas instaladas no distrito. Destaque ainda para a Festa de Santa Rosa de Lima, que acontece geralmente em setembro, com desfile de carros de bois, uma das mais antigas tradições do Centro Oeste Mineiro.
03 – Pedra Menina
          A 36 km do centro de Rio Vermelho, município a 325 km de Belo Horizonte, na Região Central, está Pedra Menina, um charmoso e atraente povoado. (foto acima de Rodrigo Leal) Lugar acolhedor, de gente hospitaleira, uma rica culinária e belezas naturais incríveis com belas cachoeiras, grutas, poços com águas cristalinas. Além da beleza da Serra do Espinhaço, tem o "Muro dos Escravos". 
          Em Pedra Menina, além das belezas naturais, seu casario charmoso e seu povo maravilhoso, tem a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, lugar de fé, peregrinação e religiosidade do povo. A fé move o coração das pessoas, bem como o turismo no distrito, que é bem estruturado para receber visitantes com hotel, pousadas e restaurantes.
04 – Chapada 
          Chapada é distrito de Moema, na região Centro Oeste de Minas. (na foto acima, de Arnaldo Silva, a Praça da Matriz do Distrito). No distrito vivem cerca de 800 habitantes. A Chapada tem igreja, ruas asfaltadas, pequeno comércio, antigas vendas e botecos pitorescos, com seu casario em estilo colonial, escola e uma história antiga, conhecida por todos os moradores do distrito e região, que é a “A luz da Chapada”. Trata-se, de uma luz que aparece de vez em quando no local, que já assustou muita gente. O fenômeno sobrenatural já assustou muita gente ao longo de décadas e até hoje provoca medo em alguns e intriga a mente do povo. 
05 – Betânia
          É distrito da de Pedra do Indaiá, no Oeste de Minas, distante 174 km de BH. Em Betânia vivem cerca de 700 pessoas. Está situado no KM 145 a MG-050, entre Divinópolis e Formiga MG.
          É uma pequena vila, que tem como base econômica a extração de pedras que são trabalhadas para serem usadas em calçamento, mistura em concreto e outros usos. Por esse motivo, a vila é pavimentada e conta com uma boa estrutura, poluição zero e um povo muito hospitaleiro e gentil. (fotografia de Maurício Soares)
06 - Porto Alegre 
          Porto Alegre é distrito de Moeda MG, Vale do Paraopeba, distante 60 km de BH. Tem origem no início do século XVIII, quando chegou à região, as bandeiras lideradas por Fernão Dias Paes Leme. Aportaram em um pequeno arraial onde viviam algumas poucas pessoas que trabalhavam na agricultura, já que em sua origem, desde o final do século XVII, o Vale do Paraopeba era uma região de produção de alimentos, devido à qualidade de suas terras. Eram pessoas simples, muito alegres e receptivas.          
          O pequeno vilarejo ficava no encontro das águas do Ribeirão da Barra com o Rio Paraopeba. Esse encontro de águas formava um porto era usado ancorar embarcações que fazia a travessia do rio, levando e trazendo alimentos, além de pessoas. Por isso o nome dado ao lugar, Porto Alegre. (fotos acima de Evaldo Itor Fernandes)
          Seu crescimento foi devagar, em torno da igreja do seu padroeiro, o Senhor Bom Jesus. Inclusive, a Igreja do Senhor Bom Jesus de Porto Alegre é um dos seus principais atrativos, bem como a beleza e o charme do seu casario colonial, suas belezas naturais e belas cachoeiras, além claro, da alegria de seu povo, que faz jus ao nome do lugar.
07 – Serra dos Gonçalves
          Serra dos Gonçalves pertence ao município de Espírito Santo do Dourado, no Sul de Minas. Sua origem é de uma numerosa família, que foi crescendo com com a formação de novas famílias e transformando o local num pitoresco, charmoso e pacato povoado. (foto de Valéria Corrêa)
08 - Azurita
          Distrito da cidade de Mateus Leme MG, o distrito está a 65 km distante de Belo Horizonte e apenas 5 km do centro de Mateus Leme. O povoado surgiu no início no início do século XX, tendo se desenvolvido rapidamente devido a estação ferroviária, instalada no povoado. Foi elevado à distrito em 31 de dezembro de 1943. (foto acima e abaixo de Mateus Leme Recordações)
          Azurita conta com pouco mais de 4 mil moradores e tem como destaque a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a Matriz de São Sebastião, o prédio da Estação Ferroviária, datado de 1911, além de fazendas centenárias, festas folclóricas e gastronomia típica.
09 - Capivari
          O pacato e tranquilo distrito de Capivari, pertence ao Serro MG, Região Central  é um dos lugares abençoados pela natureza. O casario é simples, em estilo colonial, a culinária local é excelente e bem mineira. Seu povo muito hospitaleiro, simples, gentis e muito atenciosos para com os visitantes. Pelas estradas de terra do distrito passam turistas a caminho da Cachoeira do Tempo Perdido, uma das atrações da região e para o Parque do Pico do Itambé. (fotos acima do Barbosa)
10 - Vai e Volta e Pega Bem
          
Vai e Volta e Pega Bem são dois tradicionais distritos de Tarumirim, no Vale do Rio Doce que além de Vai e volta, tem os distritos de Dom Carloto, Taruaçu de Minas, Beija Flor, Café-mirim, Vai Volta, Bananal de Baixo, Bananal de Cima, São Vicente, Santa Rita. (na foto acima de Zano Moreira a Praça da Matriz de Vai e Volta)
          O topônimo Tarumirim significa "céu pequeno". Provavelmente o nome seja uma formação híbrida da palavra Krenak taru "céu" e o sufixo diminutivo tupi "pequeno". A palavra céu em tupi é ybáka.

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Jurema-mineira: a Sucupira de Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) Sucupira (Pterodon emarginatus Vogel) é uma palavra derivada da língua tupi suku´pira. É um termo que se refere a todas as espécies de árvores da família das fabáceas. Além de Jurema-mineira, as várias espécies de sucupiras são conhecidas ainda por sucupira-preto, sucupira-do-cerrado, sapupira-do-campo, sucupira-açu, cutiúba, sepifirme, sucupira-amarela, sucupira-da-praia, sebepira, paricarana, faveiro, fava-de-sucupira, fava-de-santo-inácio, sucupira-branca, sucupira-lisa, macanaíba e acari-açu.
          É uma espécie de árvore nativa do Brasil, muito comum nas regiões do Bioma Cerrado, principalmente em terrenos secos e pobres, por isso é bastante recomendado o plantio da espécie em áreas degradadas. É comum serem encontradas nas matas nativas do Cerrado de Minas Gerais, Pará, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. (fotografia acima e abaixo de Nicodemos Rosa em Pitangui MG)
          Ocorre ainda nos países de fronteira com o Brasil como a Venezuela, a Guiana, o Paraguai e a Bolívia. Suas flores são pequenas na coloração violeta. Sua altura varia de 8 a 16 metros, na fase já adulta e tronco entre 30 a 50 cm de diâmetro. 
          Seu crescimento é bastante lento, podendo levar em média 30 anos para atingir a fase adulta. A espécie adulta florida é de uma beleza fulgurante e não tem raízes agressivas, por isso também deve ser usada na arborização de ruas e praças urbanas. (na foto acima do Wilson Fortunato em Bom Despacho MG, detalhes das flores da sucupira)
Ameaçada de extinção
          A partir da segunda metade do século XX, a espécie chegou a entrar na lista de árvores nativas ameaçadas de extinção devido ao desmatamento desenfreado, com cortes contínuos de sucupiras para queima nas carvoarias, além do intensivo uso da espécie pela indústria moveleira na fabricação de móveis e assoalhos para casas, portas e janelas, devido sua bela tonalidade chocolate e por fornecer uma madeira muito resistente, permitindo a produção de móveis de alta qualidade. (fotografia de Nicodemos Rosa em Pitangui MG)
Planta medicinal
          Além disso a sucupira é uma planta medicinal, usada na medicina popular brasileira desde o século XIX. Isso porque a planta, principalmente as flores, folhas e sementes, possuem propriedades medicinais. Sua ação é anti-inflamatória, contribuindo para a redução das inflamações nas articulações. Além de auxiliar no tratamento da artrite, artrose e reumatismo, a sucupira auxilia no alívio de dores e inflamações pelo corpo, com por exemplo, na garganta, além de outros benefícios. (fotografia acima de Nicodemos Rosa em Pitangui MG)
          Em 2010, pesquisadores da Unicamp – Campinas SP, estudando as propriedades medicinais da sucupira, descobriram que o extrato das flores e sementes sucupira tem ação potente contra a dor e até potencial antitumoral. Os benefícios medicinais da sucupira continuam ainda sendo estudados pela ciência. ( foto acima Wilson Fortunato em Bom Despacho MG)
          Hoje a espécie é protegida e estão voltando a germinar novamente nas matas de Cerrado, principalmente na época de sua florada, entre agosto e setembro.

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

A cidade mais segura de Minas. Saiba qual é.

(Por Arnaldo Silva) A cidade de Lavras, no Sul de Minas, é atualmente a cidade mais segura de Minas Gerais e a nona do Brasil, segundo estudos feito em 2023 pelo My Side, um guia imobiliário. Lavras obteve a pontuação de 4,8, seguida de Uberlândia, 6,9; Varginha, 7,3; Nova Lima, 7,3; Uberaba, 7,4; Conselheiro Lafaiete, 7,6; Sabará, 8,0; Barbacena, 8,4; Poços de Caldas, 8,7; e Passos, 9,8.(na foto abaixo do Gilson Nogueira - In Memoriam, vista parcial de Lavras MG)
          Belo Horizonte figura no 8º lugar, entre as capitais mais seguras. Na pesquisa por estados, Minas Gerais obteve 14,0, ficando em terceiro lugar no ranking dos Estados. Que ficou assim: 
1º – Santa Catarina com 8,2; 
2º – São Paulo com 11,3; 
– Minas Gerias com 14,0; 
4º – Distrito Federal com 14,2; 
5º – Rio Grande do Sul com 17,7; 
6º – Mato Grosso do Sul com 20,5; 
7º – Acre com 23,1; 
8º – Goiás com 23,7; 
9º – Piauí com 24,4, 
10º   Paraná com 24,5. 
 Como foi feito o levantamento de dados?
          O levantamento foi feito com base nos dados do Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Painel de Monitoramento de Mortalidade da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, tendo como base de cálculo a quantidade de mortes violentas a cada 100 mil habitantes.
          Lavras é uma cidade de médio porte e índices de violência baixos não são comuns em cidades acima de 100 mil habitantes. Segundo Censo do IBGE de 2022, Lavras conta com 104. 761 habitantes.
Cidade mais segura de Minas
          Os resultados divulgados nesse estudo é uma mostra do sucesso do investimento público em políticas sociais e preventivas. Ser a cidade mais segura de Minas é um reconhecimento alcançado ao longo dos anos e pontualidade no combate a violência com a aplicação de políticas públicas com foco na manutenção da ordem pública, prevenção da criminalidade e investimentos públicos nas áreas sociais.
          Além do policiamento ostensivo e vigilância eletrônica, o poder público de Lavras investiu em programas e projetos de educação, esportes, lazer e cultura, que visassem a inclusão social de seus cidadãos, principalmente dos jovens e famílias em situação de vulnerabilidade social, criando alternativas para ocupação do tempo ocioso de crianças, adolescentes e jovens, principalmente. (fotografia acima de Gilson Nogueira - In Memoriam)
          A redução da criminalidade passa pela combinação de fatores como segurança, educação, cultura e inclusão social. Esses foram os pontos primordiais para a redução dos índices de criminalidade na cidade, que mostraram, ao longos dos anos, serem eficazes e consistentes. O resultado é uma cidade mais segura, com melhor qualidade de vida e bem-estar aos seus moradores.
          A população sente o resultado do desenvolvida da cidade através do retorno em obras, melhorias nas áreas de saúde, educação, cultura, esportes, lazer e turismo, além de investimento em políticas públicas e sociais. São esses os fatos que fazem de Lavras a cidade mais segura, a cidade das escolas, além de ser uma das melhores cidades mineiras para se investir e também para viver.
Cidade desenvolvida e estruturada
          O município é também uma das cidades mais desenvolvidas de Minas Gerais se destacando em todos os setores da economia, principalmente na agropecuária e indústria. Isso se deve principalmente a sua localização por estar estrategicamente entre as principais capitais do sudeste: Belo Horizonte, a 240 km, São Paulo a 380 km e Rio de Janeiro a 425 km, ligados por via aérea através do Aeroporto Regional de Lavras, via terrestre pelas Br´s 381 e 265, via ferroviária pela Ferrovia Centro Atlântico que liga Lavras ao Porto de Angra dos Reis/RJ. (na foto acima do Rogério Salgado, zona rural de Lavras)
          Além disso, Lavras conta com uma ótima estrutura urbana, setor de serviços muito amplo, comércio formado por pequenas, médias e grandes empresas atacadistas e varejistas, uma sofisticada rede hoteleira e gastronômica, além ensino público e privado de qualidade. (na foto acima do Rogério Salgado, região central de Lavras)

          Os baixos índices de criminalidade da cidade faz com que Lavras seja um polo agropecuário e industrial crescente e com isso, aumentando a geração de empregos e renda, gerando mais impostos e com isso, condições para o poder público manter e ampliar as políticas públicas sociais.
O que fazer em Lavras?
          Lavras tem origens na primeira metade do século XIX. Sua fundação data de 1868 e desde sua origem, marca a história de Minas Gerais. (na foto acima do Rogério Salgado, a antiga sede da Prefeitura)
          É conhecida como a terra dos ipês e das escolas, além de contar com um rico acervo cultural e histórico do século XIX XX com destaque para sua arquitetura colonial e eclética e a ferrovia, presente na cidade desde o século XIX, até os dias de hoje. (fotografia acima de Gilson Nogueira - In Memoriam)
          A Igreja do Rosário dos Pretos (na foto acima do Rogério Salgado), a Igreja de Sant´Ana Casa da Cultura, o Instituto Presbiteriano Gammon, vitrais da primeira igreja Presbiteriana de Lavras, O Mercado Municipal, o Museu da UFLA, o Museu Bi Moreira, o Jardim Sensorial, a Universidade Federal de Lavras, a antiga sede da Prefeitura, a Estação Ferroviária Costa Pinto, hoje Theatro Municipal (na foto abaixo do Robson Rodarte) dentre outros, são destaques urbanos de Lavras.
          Além disso, tanto moradores como visitantes amantes de passeio e aventuras, podem curtir as belezas e opções do Parque Ecológico Quedas do Rio Bonito, com belas cachoeiras, uma enorme área verde que permite a prática de arvorismo, tirolesa e caminhadas ecológicas, além da prática de raffing no Rio Capivari.
          Outro atrativo natural da cidade é a Comunidade do Funil. O local conta com belas cachoeiras, espaço para caminhadas, área de camping, além de passeios de barco pelo Lago do Funil.

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Conquista: um cantinho da Itália em Minas

(Por Arnaldo Silva) Conquista, cidade com apenas 6.694 habitantes, segundo Censo do IBGE/2022, localiza-se no Triângulo Mineiro. A cidade tem fortes raízes na cultura italiana e portuguesa, graças a imigração desses povos nos séculos XIX e início do século XX. Conquista faz limites territoriais com Uberaba e Sacramento em Minas e Delta, Rifaina e Igarapava em São Paulo. Está a 486 km de Belo Horizonte.
          A presença da cultura portuguesa e italiana na cidade pode ser observada na organização, na força de trabalho, nas construções típicas da Itália e Portugal, na culinária e cultura. Os descendentes de italianos predominam em Conquista, por isso a cidade é conhecida como “um cantinho da Itália em Minas”. (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade, o pórtico em estilo Greco-romano de Conquista MG)
Breve História
          Em século XIX, suas terras férteis e água em abundância atraíram exploradores vindos de outras regiões de Minas, de outros estados brasileiros e também, de portugueses e italianos e construção da estrada de ferro Mogiana. Um desses exploradores foi o português Manuel Bernardes Nazianzeno da Silveira, que recebeu terras que posteriormente, passou por vários donos, até chegar às mãos do coronel Francisco Meireles do Carmo em 1888. Na fazenda, o coronel criou um armazém, tendo como clientela os trabalhadores da estrada de ferro.
          
A ferrovia trouxe mais desenvolvimento à região. No entorno do armazém, um povoado foi se formando até se tornar distrito em 1892, subordinado ao município de Sacramento MG. Com o crescimento do distrito, em 1894, doutor Crispiano Tavares, baiano de Ilhéus, fez a planta, demarcação e traçados do distrito. No ano de 1911, é elevado à vila e em 10 de setembro de 1925, à cidade emancipada. (fotografia acima de Luís Leite)
A terra de Janete Clair
          Cidade pacata, tranquila, de gente hospitaleira e trabalhadora, é dotada de belezas naturais exuberantes, com rios e cachoeiras de águas limpas e cristalinas, casario bem preservado e colorido, praças bem cuidadas, ruas limpas e arborizadas e terra de gente ilustre. Foi em Conquista que nasceu Janete Clair (Conquista, 25/04/1925 – Rio de Janeiro, 16/11/1983), autora de várias telenovelas de sucesso entre os anos 1960 e 1970 como Irmãos Coragem, Selva de Pedra, Pecado Capital, O Astro, Pai Herói, dentre outras. (nas fotos acima de Elpídio Justino de Andrade, alguns casarões da cidade)
Berço do Espiritismo rural no Brasil
          Além disso, a cidade é o berço rural do espiritismo Kardecista no Brasil. Foi em Conquista, na época distrito de Sacramento, que o médium Mariano da Cunha, tratado como “Tio Sinhô Mariano”, fundou em 28 de agosto de 1900, na Fazenda Santa Maria, o Centro Espírita Fé e Amor, o primeiro centro espírita rural do Brasil. (na foto acima acima do Luís Leite, detalhes da Fazenda Santa Maria)
          Seu trabalho foi continuado pelo educador, político, jornalista e médium brasileiro, Eurípedes Barsanulfo. O médium Chico Xavier, que morava na vizinha Uberaba, disse várias vezes que a região é dotada de “boa energias” e grande elevação espiritual.
Economia
          Sua economia é formada por pequenos comércios, setor de prestação de serviços e agricultura, que é a principal atividade econômica do município. 
          O turismo é um dos segmentos que vem crescendo muito em Conquista, graças a sua localização e belezas naturais, que atraem amantes de esportes radicais e da própria natureza em si. A cidade conta com boa estrutura em hospedagens e uma diversificada e excelente gastronomia com pratos típicos mineiros, portugueses e italianos. (fotografia acima de Arnaldo Silva)
Pontos turísticos de Conquista
          Conquista é um município dotado de belezas naturais com rios e cachoeiras belíssimas como a Cachoeira da Santa Maria que possui duas quedas de cerca de 12 metros de altura cada uma.
          Não apenas isso. Conquista conta com uma ótima estrutura urbana e oferece uma boa qualidade de vida a seus moradores e ótimas estadias aos visitantes e turistas. Casario charmoso, bem cuidado, com arquitetura que lembra sua origem portuguesa, italiana e barroca mineira. (fotografia acima de Luís Leite)
          Na cidade temos belas e bem cuidadas praças e também o Cristo Redentor e sua bela cascata artificial, logo na entrada da cidade. (na foto acima de Luís Leite)
          Quem gosta de história, principalmente aprender sobre a origem da cidade, pode visitar o Museu Corina Novelino e o Museu Histórico Corália Venites Maluf.
          Tem ainda pontos urbanos interessantes da cidade de Sacramento, apenas 22 km de Conquista, como por exemplo a antiga Estação dos Bondes, o Colégio Allam Kardec, a Gruta dos Palhares, Rota do Mergulho e o Maritaca Expeditions, além do Porto Felício, às margens do Rio Grande e o prazer de conhecer e saborear os famosos queijos de Conquista e Sacramento MG. A produção queijeira dessas duas cidades são de primeira, premiados em concursos regionais, nacionais e internacionais. (fotografia acima de Elpídio Justino de Andrade)
          É a Matriz de Nossa Senhora de Lourdes e a praça em frente à igreja com belíssimos jardins, uma gruta com uma cascata de água corrente e uma fonte de água dedicada à Nossa Senhora de Lourdes. É o ponto turístico mais visitado da cidade. (fotografia acima de Juscelena Inácio e abaixo, do Elpídio Justino, o coreto com a fonte)
          Concluída em 1927, a Igreja é considerada uma das mais belas da Arquidiocese de Uberaba.

sábado, 10 de agosto de 2024

Bolo de azeite

Receita tradicional da região do portuguesa do Alentejo
INGREDIENTES
. 200 ml de azeite de oliva puro
. 200 ml de mel
. 1 xícara (chá) de leite integral
. 2 colheres (café) de canela em pó
. 1 colher (café) erva-doce em pó
. 4 ovos
. 1 xícara (chá) açúcar
. 400 gramas (+ ou -) farinha de trigo sem fermento
. 1 colher (sopa) de fermento em pó
MODO DE PREPARO
- Bata no liquidificador ou batedeira, o azeite, o açúcar, o mel, o leite e os ovos, até que dobre de volume.
- Acrescente aos poucos o trigo bata bem até o ponto de uma massa lisa e firme.
- Desligue, acrescente o fermento, a canela em pó e a erva-doce e mexa bem com uma colher.
- Unte uma forma com manteiga, enfarinhe e despeje todo o conteúdo batido leve para assar em forno pré-aquecido a 180° por cerca de 40 minutos ou até ficar dourado.
- Retire da forma e pincele por cima azeite de oliva, corte e sirva.
Fotografias do bolo feito pela Regina Rodrigues da Fazendinha da Regina/@reginasfarm

Sorvete caseiro de café com doce de leite

INGREDIENTES
. 100 gramas de pó do café de sua preferência
. 400 gramas de doce de leite
. 1 lata de creme de leite
. 1 e 1/2 xícara (chá) de água quente
. 3 gemas
. 3 claras
. 2 colheres (sopa) de açúcar
MODO DE PREPARO
- Aqueça a água e coe o café, sem adoçar. Reserve até que esfrie.
- Em uma tigela bata bem as claras e o açúcar. Reserve.
- No liquidificador ou numa batedeira, bata as gemas e acrescente o café que preparou.
- Em seguida, coloque o doce de leite e o creme de leite.
- Desligue o liquidificador ou a batedeira, acrescente as claras batidas e mexa com uma colher devagar até que dissolva tudo.
- Despeje o conteúdo num pote e leve ao freezer por 6 horas.
- Após esse tempo, retire, bata tudo novamente no liquidificador e leve outra vez ao freezer e deixe por mais 6 horas.
- Depois desse tempo, coloque em copinhos ou taças, decore com grãos de café, se tiver e sirva à vontade.
Fotografias da Lúcia Barcelos de Morrinhos GO

Sorvete caseiro de maracujá

INGREDIENTES
. 10 a 12 maracujás (mais ou menos o equivalente a uma lata de leite condensado)
. 1 lata de leite condensado
. 2 colheres de sopa de limão
Ingredientes para a calda
. 1 copo de suco natural de maracujá
. 1 xícara (chá) de água
. 2 colheres (sopa) de açúcar
MODO DEPREPARO
- Corte os maracujás ao meio, retire toda a polpa e reserve a casca que irá servir de copinho.
- Bata a polpa dos maracujás com um pouco de água, coe, coloque novamente o maracujá já batido no liquidificador, misture com o leite condensado e o suco de limão e bata bem até ter a aparência de um creme.
Despeje todo o conteúdo em uma tigela e leve à freezer por 5 horas
Modo de preparo da calda
- Alguns minutos antes de retirar do freezer, prepare a calda colocando os ingredientes em panela e deixe no fogo até ferver e dissolver bem o açúcar. Desligue e espere esfriar.
- Retire o sorvete do freezer, espalhe a calda.
- Com uma colher, coloque o sorvete nas metades das cascas do maracujá que cortou.
- Espalhe mais um pouco de calda, espalhe sementes por cima para decorar e sirva. 
Fotos da Lúcia Barcelos de Morrinhos GO

Rosquinha caseira de leite Ninho

INGREDIENTES
. 1 xícara (chá) de leite em pó
. 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
. 2 ovos
. 4 colheres (sopa) de açúcar
.  1 colher (chá) de sal
. 2 colheres (sopa) de manteiga
. 300 ml de água morna
. 10 g de fermento biológico seco
. 2 colheres (sopa) de açúcar (para o fermento)
. + ou - 700 gramas de farinha de trigo 
MODO DE PREPARO
- Em uma tigela, coloque o leite em pó com a água morna e misture bem até dissolver por completo.
- Acrescente à mistura o fermento biológico seco e 2 colheres de sopa de açúcar na mistura anterior e misture bem.
- Em seguida, acrescente 2 xícaras de farinha de trigo e misture até que se forme uma massa homogênea. 
- Cubra a tigela com um pano e deixe descansando por 20 minutos.
- Após esse tempo, misture à massa os ovos, 4 colheres de açúcar, 1 colher de chá de sal e a manteiga. Misture bem.
- Vá adicionando aos poucos a farinha de trigo restante e vá sovando até a massa ficar bastante lisa e uniforme.
- Cubra a massa novamente e deixe descansando novamente por mais 30 minutos.
- Após esse tempo, divida a massa em 12 partes iguais e faça os moldes em formato de rosquinhas.
- Coloque as rosquinhas em uma forma já untada com manteiga e enfarinhada, cubra e deixe descansando por mais 15 minutos.
- Após esse tempo, pincele as rosquinhas com uma mistura de ovo batido com leite e leve para assar em forno pré-aquecido a 180ºC e deixe assando por 35 minutos ou até que fiquem douradas.
- Desligue agora o forno, polvilhe muito leite em pó por cima e sirva com um bom café.
Fotos da Lúcia Barcelos de Morrinhos GO

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