(Por Arnaldo Silva) Após um profundo estudo feito pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), Serras da Ibitipoca foi identificada e reconhecida como região queijeira, produtora de Queijo Minas Artesanal (QMA) em 2020, pela Secretaria de Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), através da Portaria 2016/2020.
Uma região privilegiada e encantadoras, com belezas naturais espetaculares, a região queijeira Serras da Ibitipoca é formada pelos municípios de Andrelândia, Arantina, Bias Fortes, Bom Jardim de Minas, Lima Duarte, Olaria, Passa-Vinte, Pedro Teixeira, Rio Preto, Santa Bárbara do Monte Verde, Santa Rita do Ibitipoca, Santa Rita do Jacutinga, Santana do Garambéu, Seritinga e Serranos. (na imagem acima de John Brandão, a Janela do Céu, em Santa Rita do Ibitipoca, um dos cartões postais do Parque Estadual da Ibitipoca)
São 15 municípios ao todo, distribuídos nas regiões da Zona da Mata, Campo das Vertentes, Sul e Sudoeste de Minas. Vale ressaltar que esses municípios fazem parte de uma região queijeira e não são as mesmas cidades que formam circuito turístico de uma das mais belas regiões naturais de Minas Gerais e do Brasil. (na foto acima, queijo de Pirapitinga, distrito de Santa Bárbara do Monte Verde MG/Divulgação)
Embora com o mesmo nome, são regiões diferentes, uma é queijeira e abrange cidades que produzem queijos com as mesmas características. Outra é turística e abrange cidades turísticas localizadas na região do Parque Estadual. São regiões diferentes, uma caracterizada como queijeira, outra como turística.
O nome da região queijeira
Embora de regiões diferentes, mas próximos uns dos outros, os queijos desses 15 municípios têm características semelhantes, com origens nas serras da Ibitipoca, por isso fazem parte da região queijeira Serras da Ibitipoca.
Embora com o mesmo nome, são regiões diferentes, uma é queijeira e abrange cidades que produzem queijos com as mesmas características. Outra é turística e abrange cidades turísticas localizadas na região do Parque Estadual. São regiões diferentes, uma caracterizada como queijeira, outra como turística.
O nome da região queijeira
Embora de regiões diferentes, mas próximos uns dos outros, os queijos desses 15 municípios têm características semelhantes, com origens nas serras da Ibitipoca, por isso fazem parte da região queijeira Serras da Ibitipoca.
O nome Ibitipoca é sempre acompanhado da preposição “de” e “da”. Parece que escrever ou pronunciar “da Ibitipoca” é um erro gramatical, mas não é. Ibitipoca é uma palavra no tupi-guarani que significa. “Serra que estoura” ou “Serra estourada”. Esse nome é devido a enorme incidência de raios que atingem o solo e grutas da região, provocando estouros na serra. (na foto acima de John Brandão/@fotografoaventureiro, o amanhecer nas Serras da Ibitipoca)
Se for pronunciar a tradução ao pé da letra, o correto seria “da serra que estoura” ou “da serra estourada”. Popularmente se fala e escreve “do Ibitipoca” e “de Ibitipoca”, mas o jeito popular de escrever e pronunciar não irá mudar.
O nome oficial da região queijeira, que engloba as serras da Ibitipoca é “Serras da Ibitipoca”. Esse é o nome da região queijeira. A escrita e pronúncia é “Serras da Ibitipoca.
Características do sabor das serras
Esclarecido esse detalhe, vamos conhecer um pouco mais das características desse tipo de queijo mineiro.
Se for pronunciar a tradução ao pé da letra, o correto seria “da serra que estoura” ou “da serra estourada”. Popularmente se fala e escreve “do Ibitipoca” e “de Ibitipoca”, mas o jeito popular de escrever e pronunciar não irá mudar.
O nome oficial da região queijeira, que engloba as serras da Ibitipoca é “Serras da Ibitipoca”. Esse é o nome da região queijeira. A escrita e pronúncia é “Serras da Ibitipoca.
Características do sabor das serras
Esclarecido esse detalhe, vamos conhecer um pouco mais das características desse tipo de queijo mineiro.
O reconhecimento oficial de uma região como queijeira significa que o processo de produção do Queijo Minas Artesanal utiliza leite cru, coalho, pingo (fermento natural), sal, prensagem manual, sem uso de maquinário e maturação natural. O queijo deve apresentar ainda consistência firme, massa uniforme, cor e sabor próprios, não conter corantes e nem conservantes. (na foto acima e abaixo, salas de fabricação e maturação de queijos da Queijaria Sítio Primavera em Lima Duarte MG/Divulgação)
A textura, sabor, cor e característica de um queijo é definida pela região de origem, de acordo com suas condições climáticas e flora bacteriana.
Os queijos que saem das queijarias das Serras da Ibitipoca, tem o sabor influenciado pela altitude, pastagem e água de qualidade, além do clima serrano da região. É o mais puro sabor das serras mineiras.
Os queijos que saem das queijarias das Serras da Ibitipoca, tem o sabor influenciado pela altitude, pastagem e água de qualidade, além do clima serrano da região. É o mais puro sabor das serras mineiras.
Queijo levemente ácido, com coloração amarelo-claro, massa na coloração amarelo-creme, com pouca ou nenhuma olhadura, densa e levemente cremosa. Na maturação, essas características são mais acentuadas. (na foto acima e abaixo, queijos Sítio Primavera de Lima Duarte MG, premiados em concurso internacional de queijos)
Seu modo de preparo é único e diferenciado, por isso a região que forma das serras da Ibitipoca, foi reconhecida como região queijeira.
Tradição secular
O modo de preparo do queijo artesanal em Minas tem origens no século XVIII e o reconhecimento de regiões queijeiras é a valorização a tradição mineira na arte de fazer queijos, passadas de geração para geração preservadas nas fazendas e sítios da região.
Além das belezas naturais, paisagens paradisíacas, belas e históricas cidades e vilarejos, o visitante pode conhecer ainda as queijarias da região.
Além do roteiro turístico, os visitantes podem fazer um roteiro pelas queijarias da região.
Tradição secular
O modo de preparo do queijo artesanal em Minas tem origens no século XVIII e o reconhecimento de regiões queijeiras é a valorização a tradição mineira na arte de fazer queijos, passadas de geração para geração preservadas nas fazendas e sítios da região.
Além das belezas naturais, paisagens paradisíacas, belas e históricas cidades e vilarejos, o visitante pode conhecer ainda as queijarias da região.
Além do roteiro turístico, os visitantes podem fazer um roteiro pelas queijarias da região.
Algumas queijarias abrem as porteiras de suas fazendas e sítios, como o Sítio Primavera, que produz o queijo de mesmo nome, para os visitantes. (na foto acima e abaixo o curral e a queijaria do Sítio Primavera/Divulgação)