(Por Arnaldo Silva) Mineiro é bairrista por natureza. Ama e valoriza sua cultura, história e principalmente, sua culinária, em todas as cidades de Minas. Vamos fazer um passeio pelas cozinhas mineiras:
O mineiro pode estar no mais requintado e luxuoso restaurante, em qualquer lugar do mundo, vai procurar saber se tem comida mineira. A comida mineira faz falta ao mineiro. (fotos acima de Carlos Oliveira Stam, do projeto @igarapebemtemperado)
Defende com garfos, facas, colheres, panelas, tachos e até com a lenha do fogão, a sua cozinha e a riqueza da culinária mineira, que aguça os mais finos paladares do mundo, há mais de 300 anos.
Quer logo saber se o Feijão Tropeiro é igual ao do Mineirão. Mas se quer comer um tropeiro de verdade e original, tem que ser o de Morro do Pilar.
Se o Tutu de Feijão é de Paracatu, o Frango com Ora-pro-nobis de Sabará, o Doce de Leite de Viçosa.
Se vai experimentar Truta, tem que ser de Marmelópolis.
Quando vai comprar queijo, quer logo saber se é da Canastra, de Alagoa, de Araxá, da Serra do Salitre, do Serro ou de Itapanhoacanga.
Queijo do Reino, tem que ser o de Santos Dumont.
Se for tomar vinho, quer logo saber se é de Três Pontas, Andradas, Caldas ou de Diamantina. Se for vinho de jabuticaba de Sabará e de Catas Altas, melhor ainda.
Quer logo saber se o Feijão Tropeiro é igual ao do Mineirão. Mas se quer comer um tropeiro de verdade e original, tem que ser o de Morro do Pilar.
Se o Tutu de Feijão é de Paracatu, o Frango com Ora-pro-nobis de Sabará, o Doce de Leite de Viçosa.
Se vai experimentar Truta, tem que ser de Marmelópolis.
Quando vai comprar queijo, quer logo saber se é da Canastra, de Alagoa, de Araxá, da Serra do Salitre, do Serro ou de Itapanhoacanga.
Queijo do Reino, tem que ser o de Santos Dumont.
Se for tomar vinho, quer logo saber se é de Três Pontas, Andradas, Caldas ou de Diamantina. Se for vinho de jabuticaba de Sabará e de Catas Altas, melhor ainda.
Se o vinho for o tricentenário Vinho de Rosas do Mosteiro de Macaúbas, em Santa Luzia, nem se fala.
Se falar em cachaça e não falar de Salinas, é um sacrilégio e se for direto do alambique, melhor ainda, como mostra a foto do Chico do Vale.
Bar e boteco bom, para tira gosto de verdade, se não for em Belo Horizonte, é em Diamantina.
O licor, tem que ser o de Itaipé. A cerveja, tem que ser artesanal, puro malte e de Nova Lima.
Bar e boteco bom, para tira gosto de verdade, se não for em Belo Horizonte, é em Diamantina.
O licor, tem que ser o de Itaipé. A cerveja, tem que ser artesanal, puro malte e de Nova Lima.
Mineiro adora combinar. Se compra queijo, compra também o doce de leite Viçosa e a Goiabada Cascão de São Bartolomeu. Está vendo acima essa foto da Giselle Oliveira? Que combinação perfeita!
A rapadura tem que ser de Itaguara.
A rapadura tem que ser de Itaguara.
O requeijão não tem como não ser o de Poços de Caldas e muito menos o Catupiry, que tem que ser de Lambari.
Se quer comer churrasco, não pensa em outro senão o churrasco do Triângulo Mineiro, de todas as cidades da região. Sem contar o arroz com jurubeba e a galinhada com açafrão da terra e gariroba.
O Pão de Queijo? Tem que ser os que saem dos fornos de Paracatu, sem dúvidas alguma.
Já os biscoitos, se não for de São Tiago, de Caldas ou o de Areado, você não sabe o que é biscoito.
O Rocambole, só se for o de Lagoa Dourada.
O Pão de Queijo? Tem que ser os que saem dos fornos de Paracatu, sem dúvidas alguma.
Já os biscoitos, se não for de São Tiago, de Caldas ou o de Areado, você não sabe o que é biscoito.
O Rocambole, só se for o de Lagoa Dourada.
O peixe tem que ser de Formiga e Lagoa da Prata.
Se for comer moqueca, não tem dúvidas, tem que ser a de Três Marias.
Com certeza, bom mesmo, são os pescados e frutos do Cerrado do Noroeste e Norte de Minas, principalmente os das cidades ribeirinhas ao Rio São Francisco. Ai é bom demais!
A farinha de mandioca, tem que ser de Montes Claros.
O fubá de canjica, de moinho e a farinha de milho, bom mesmo, é o de Bom Despacho.
Se for comer moqueca, não tem dúvidas, tem que ser a de Três Marias.
Com certeza, bom mesmo, são os pescados e frutos do Cerrado do Noroeste e Norte de Minas, principalmente os das cidades ribeirinhas ao Rio São Francisco. Ai é bom demais!
A farinha de mandioca, tem que ser de Montes Claros.
O fubá de canjica, de moinho e a farinha de milho, bom mesmo, é o de Bom Despacho.
A Carne de Sol, se não for de Mirabela, não é Carne de Sol.
Se vai comer pastel, tem que ser de angu de Itabirito ou o pastel de fubá de Machado e melhor ainda, o pastel com marmelada e queijo de Delfim Moreira, ai acima na foto do Mateus Ribeiro.
O café, mineiro não dispensa nunca. Se for de Alto Caparaó, Caparaó ou de Espera Feliz, melhor ainda.
Da Carne na Lata, mineiro não abre mão. Tem que ser de São João Batista do Glória ou de Piacaba.
Se quer provar pé-de-Moleque, tem que ser o de Piranguinho, o morango do Sul de Minas e a mexerica, de Belo Vale.
A melhor pamonha, seja doce ou salgada, é a de Patos de Minas. O mundo inteiro sabe disso.
O café, mineiro não dispensa nunca. Se for de Alto Caparaó, Caparaó ou de Espera Feliz, melhor ainda.
Da Carne na Lata, mineiro não abre mão. Tem que ser de São João Batista do Glória ou de Piacaba.
Se quer provar pé-de-Moleque, tem que ser o de Piranguinho, o morango do Sul de Minas e a mexerica, de Belo Vale.
A melhor pamonha, seja doce ou salgada, é a de Patos de Minas. O mundo inteiro sabe disso.
Bolo de Fubá bom mesmo é o assado na brasa e tem que ser o feito em Congonhas do Campo. Mas o João-deitado de primeira, esse bolo ai acima, fotografado pela Luci Silva. Ele é enrolado na folha de bananeira e assado no forno de barro. O Desterro de Entre Rios, é imperdível.
Se o mineiro quer comer aqueles pratos dos mais saborosos com carne de porco, como por exemplo, o lombo com tutu, não resiste e vai para Tiradentes ou Congonhas do Campo.
Para adoçar a vida, o mel tem que ser de Itamarandiba.
Já o pequi tem que ser de Montes Claros ou de Japonvar e o feijão-de-corda também.
O frango com quiabo e angu, se for de Diamantina, melhor ainda.
Para adoçar a vida, o mel tem que ser de Itamarandiba.
Já o pequi tem que ser de Montes Claros ou de Japonvar e o feijão-de-corda também.
O frango com quiabo e angu, se for de Diamantina, melhor ainda.
De sobremesa, o doce de abóbora de Desterro de Entre Rios, esse acima, feito pela Luci Silva. Além da ambrosia do Serro, do doce de mamão de Malacacheta, do doce de figo de Araxá e da marmelada de São João do Paraíso, de Marmelópolis ou Delfim Moreira.
Por falar em Delfim Moreira, nessa cidade do Sul de Minas, tem uma relíquia culinária, que é patrimônio imaterial da cidade, que poucos mineiros conhecem. A sopa de marmelo. Quem experimentou, garante, é divina!
Se vai para o Vale do Jequitinhonha, não resiste em saborear o famoso arroz com pequi, a farofa de andu, a carne de sol com mandioca, a paçoca de carne, a canjiquinha e o frango caipira. E ainda traz, como lembrança, o artesanato em barro do Jequitinhonha. (esse prato com pequi acima foi preparado pela Márcia Rodrigues, de Felício dos Santos MG)
Se vai para Zona da Mata, em qualquer cidade, não resistirá ao Frango com palmito brejeúba e a moqueca de cascudo.
A água mineral tem que ser de Lambari, São Lourenço, Araxá, de Cambuquira ou de Caxambu.
Se vai para Zona da Mata, em qualquer cidade, não resistirá ao Frango com palmito brejeúba e a moqueca de cascudo.
A água mineral tem que ser de Lambari, São Lourenço, Araxá, de Cambuquira ou de Caxambu.
E mesmo assim, esteja onde estiver, o mineiro vai querer saber se na cozinha tem fogão à lenha e se a comida foi feita em panela de pedra sabão de Ouro Preto. Com certeza vai. Igualzinho na foto acima do Chico do Vale.
Ah, a panela tem que ser curada. Se não for, a comida não presta.
Ah, a panela tem que ser curada. Se não for, a comida não presta.
A cozinha mineira não é apenas famosa no Brasil, é uma referência mundial. É mais popular no exterior, que a própria culinária brasileira, em geral. (na foto acima, a deliciosa cozinha do Restaurante Jeitinho Mineiro/@restaurantejeitinhomineirosrj, em Santa Rita de Jacutinga MG)
Em qualquer país, se perguntar quais os pratos conhecidos da culinária brasileira, com certeza, o queijo, a cachaça, o pão de queijo, os biscoitos, o tutu de feijão, o feijão tropeiro, o frango com quiabo, o doce de leite, dentre outros, com certeza, serão lembrados.
Em qualquer país, se perguntar quais os pratos conhecidos da culinária brasileira, com certeza, o queijo, a cachaça, o pão de queijo, os biscoitos, o tutu de feijão, o feijão tropeiro, o frango com quiabo, o doce de leite, dentre outros, com certeza, serão lembrados.