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quarta-feira, 5 de abril de 2017

7 cidades mineiras indicadas para casais apaixonados

(Por Arnaldo Silva) O charme de nossa arquitetura, o clima ameno, a cultura, a gastronomia, as aconchegantes pousadas aos pés das montanhas, amor regado a vinhos, chocolates, em momentos  românticos a dois, vivendo emoções inesquecíveis, respirando o ar puro de nossas montanhas, se deliciando em nossas águas medicinais, passeando pelas ruas de nossas cidades, cheias de histórias, cultura e arte por toda parte. (na foto acima de Wellington Diniz, Monte Verde MG no Sul de Minas) 
          Começando pela nossa culinária. Imagina um jantar a luz de velas com frango, quiabo e angu? Combinação romântica, perfeita, como vê na foto acima do Sérgio Mourão. Além das velas, jantar regado a vinhos finos, de Diamantina, a cidade da música, torna o momento mais agradável ainda. 
          Vamos passear por algumas cidades mineiras, indicadas para casais apaixonados. São cidades que afloram o mais puro romantismo.
01 - O aconchego da "Cidade dos Namorados"
          Para quem quer momentos a sós, como brindar uma noite com vinhos especiais, como o vinho de Três Pontas MG? As pousadas de Monte Verde, na foto acima de Ricardo Cozzo, propiciam esse momento especial. Monte Verde é a cidade dos Namorados. Distrito de Camanducaia, no Sul de Minas, é um dos destinos mais procurados por turistas, principalmente casais em todo o Brasil. 
          Além do vinho, sob o calor da lareira, que tal uma banheira de espuma, regado a espumantes finos de Andradas MG? Momento único na vida de um casal, como podem ver, na foto acima, do Ricardo Cozzo, em uma das dezenas de aconchegantes e charmosas pousadas de Monte Verde.  
          Monte Verde também é a terra do chocolate. São vários sabores preparados nas chocolaterias locais, como a Montanhês, acima.
          Indo a Monte Verde, tem que gostar de frio. As temperaturas no inverno são baixíssimas, literalmente. Abaixo de zero grau com geadas constantes, como foi registrado pelo fotografo Ricardo Cozzo. 
          Sem contar que Monte Verde é um charme. Sua arquitetura europeia é um encanto, tanto é que é conhecida como "Letônia Mineira".
02 - O romantismo da tradição das fazendas
          Tem casais que optam por momentos mais tradicionais, entre os cômodos dos centenários casarões mineiros, com suas decorações de época, nos levando aos tempos do romantismo de época. Minas tem vários lugares sim. Mas um é especial. Imponentes fazendas coloniais, com alambiques e produção de cervejas artesanais e vinhos finos, comida típica, história, passeios a cavalo, trilhas, cachoeiras. (foto acima de Sônia Fraga) 
          Esse lugar é Santana dos Montes (foto acima do Barbosa) localiza-se a cerca de 130 km da capital Belo Horizonte. A cidade é pacata, histórica, tranquila, sossegada e seus hotéis, pousadas e restaurantes são destaques na região pela qualidade, sossego e ambientes aconchegantes, o que favorece o descanso e momentos românticos a dois.
03 - Música e tradição
          Diamantina (na foto acima de Elvira Nascimento) uma das mais importantes cidades históricas do Brasil, famosa pelas serestas, por ser terra de JK,  pelo amor de Chica da Silva e seu Contratador, João Fernandes, é também a terra da música. Por todos os cantos da cidade tem música, o que atrai amantes do mais puro e genuíno som brasileiro, cantado e tocado nas esquinas das ruas de pedras diamantinense, por artistas populares. Um dos eventos mais emocionantes de Diamantina é a Vesperata onde o erudito e o popular se encontram em obras autênticas da musicalidade mineira e brasileira. (fotografia acima da Elvira Nascimento)
          Durante a Vesperata, os casais e público em geral ficam nas mesas postas na rua e bandas de música tocam músicas de qualidade, nas sacadas dos casarões. O evento acontece durante o ano, atraindo milhares de casais enamorados e apaixonados à cidade. 
          Além da música, os casais podem passear pela cidade, visitar igrejas históricas, museus, a casa de Chica da Silva e de JK, bem como conhecer a rica gastronomia local, uma das mais tradicionais de Minas Gerais, além de poder conhecer as vinícolas da cidade, Pra quem não sabe, Diamantina produz vinhos finos de alta qualidade desde o século 18.
04 - Caminho Novo romântico
          Sua origem é do século XIX. A cidade é pequena, pacata, se destacando seu casario, sua história e seu mais famoso distrito, São José das Três Ilhas (na foto acima de Thelmo Lins), uma das relíquias históricas de Minas. O povoado que originou hoje a cidade de Belmiro Braga, na Zona da Mata Mineira, vizinha a Juiz de Fora, surgiu no auge do café e fazendas centenárias estão presentes, não só em Belmiro Braga, mas nas cidades em sua volta.
          São fazendas charmosas, aconchegantes e ricas em história e relíquias do auge do Ciclo do Café. Boa parte dessas fazendas, hoje são hotéis-fazenda, propiciando a seus hóspede uma experiência única de conhecer e vivenciar o estilo de vida do século XIX, conhecendo sua história, algumas até com senzalas preservadas.
          O bom do passeio será experimentar o café colonial mineiro, divinamente preparado nas cozinhas dessas fazendas e passear e relaxar nos jardins e campos dessas fazendas, muito bem cuidadas e preservadas. (na foto acima, de Thelmo Lins, Fazenda União, uma das centenárias fazendas nos arredores de Belmiro Braga)
          Passeando pelas ruas de São José das Três Ilhas, a beleza singular de seu casario, emociona e torna os momentos a dois, mais emocionantes. 
05 - Amor em ritmo de aventuras
          Para os casais que curtem o romantismo mais radical, a dica é Alto Caparaó. A cidade é pacata, pequena, tranquila. Sua economia gira em torno de pequenos comércios e do café, considerado atualmente o melhor do Brasil. Além disso, possui uma riqueza natural impressionante, com paisagens de tirar o fôlego, principalmente por estar em Minas Gerais, boa parte do Parque Nacional do Caparaó e o Pico da Bandeira, sendo a cidade a porta de entrada para o famoso parque nacional. (na foto acima de Sairo C. Guedes, Guia de Turismo na região) 
          Subir os 2872 metros até o topo do pico, é uma aventura e tanto. Haja fôlego e preparo físico. Pousadas da cidade oferecem guias especializados, como a Pousada do Bezerra, a 500 metros da porta principal do Parque, que levam os visitantes até o alto do Pico da Bandeira. 
          Saem de madrugada, no inverno, pegam temperaturas abaixo de zero, tendo sido registrado em junho de 2016, 14 graus negativos. Congelou tudo. São horas de subida. Para os casais que gostam de emoção e tem bom preparo físico, claro, é o melhor lugar. As paisagens são deslumbrantes, principalmente as do Vale Encantado (na foto acima de Marcelo Santos), com suas piscinas naturais  super convidativas para um bom mergulho. 
06 - O amor ao som das águas
          Os 1196 metros de altitude tornam seu clima super agradável. Suas águas sulfurosas e medicinais, além de sua excelente estrutura turística, atraem todos os dias turistas para Poços de Caldas, no Sul de Minas. (foto acima da entrada da cidade de Luis Leite). 
          Casais em lua de mel procuram a cidade para viverem seus primeiros momentos de casados. Optam por escolher uma cidade bonita, romântica, com ótima opção gastronômica, pousadas e hotéis de nível, conforto, tranquilidade e sossego, sendo Poços de Caldas a preferida. 
          A cidade oferece tudo isso e muita emoção pelas belíssimas paisagens, cachoeiras, passeios de teleféricos, arquitetura eclética, colonial, moderna e Europeia espalhadas pelas ruas da cidade, mirantes, parques e várias praças, bem como cultura e artesanato, presentes na feira semanal que acontece na Praça dos Macacos, todos os domingos. 
          O charme de Poços de Caldas encanta tanto que já foi até cenário de novela da Rede Globo como o folhetim Alto Astral. Foi ainda tema do samba enredo da Beija Flor, no Carnaval Carioca de 2006. Além das praças bem cuidadas, igrejas, arquitetura variada da cidade, o visitante tem como opção vivenciar de perto a Sinfonia das Águas, participar do Festival Música nas Montanhas ou da Festa Uai. Tem ainda o Jazz  & Blues, a Julho Fest e outros eventos para todos os gostos. 
07 - Mistura de cores e sabores
          As cores vivas de seu casario impressiona. As cores e sabores de sua gastronomia nos faz deliciar com os mais saborosos pratos de nossa culinária. A cidade está praticamente intacta, conservada e preservada em sua origem. Ruas calçadas com "pés-de-moleque" nos leva ao tempo do Brasil Colônia. (foto acima de César Reis)
          Sua matriz, de Santo Antônio, é toda ornada em seu interior com cerca de meia tonelada de ouro em pura arte.(na foto acima de César Reis) A fachada da Matriz foi esculpida pelo Mestre Aleijadinho. Museus, chafarizes, bosques, cachoeiras, a Serra de São José, trilhas e uma das melhores gastronomias do Brasil. 
          Mostras de cinema, hotéis e pousadas com arquitetura e mobiliário dos tempos coloniais, artesanato em madeira. Essa é Tiradentes (na foto acima de César Reis), uma das mais importantes cidades históricas brasileira. Tanto é que constantemente a cidade é cenário de filmes, minisséries e novelas.
          Com todos esses atributos, com certeza Tiradentes é um destino certo para casais que buscam tradição, cultura, originalidade, arte, bem estar, o sossego das montanhas mineiras e claro, um romântico passeio na charmosa Maria Fumaça (na foto acima de César Reis), ativa desde 1881, fazendo atualmente o percurso entre  São João Del Rei a Tiradentes. São 50 minutos de passeio que encanta e emociona.
          Tiradentes é uma emoção em cada canto e durante o ano, acontecem eventos diversos na cidade. Tem o carnaval de rua, para quem gosta de folia. Em janeiro acontece o tradicional Festival de Cinema, atraindo para a cidade amantes da Sétima Arte e artistas de todo o Brasil.
          A Semana Santa (na foto acima de César Reis) é um dos momentos mais marcantes da cidade, cuja encenação, pelas ruas da cidade, revive de forma autêntica e tradicional, a morte e ressurreição de Cristo da mesma forma de 300 anos atrás. 
          Em julho acontece o Encontro dos Apreciadores da Harley Davidson. Já em agosto, um dos mais importantes eventos gastronômicos do Brasil, o Festival Gastronômico de Tiradentes que reúne chef´s de cozinha de Minas, do Brasil e de vários países do mundo. Para quem aprecia uma ótima culinária, esse evento é imperdível.
          Além disso, fazer trilhas, fazer passeios pela ruas da cidade, visitar o Bosque Mãe D´Água, na foto acima,  visitar os ateliês e conhecer de perto os trabalhos dos artesão são ótimas opções para casais e visitantes.

sexta-feira, 31 de março de 2017

As 12 menores cidades do Sul de Minas

(Por Arnaldo Silva) O estado de Minas Gerais tem 853 municípios e cerca de 60 cidades com menos de três mil habitantes. Uma parte dessas pequenas cidades estão concentradas no Sul de Minas.
          São cidades pacatas, charmosas, tranquilas, casario estilo colonial bem cuidado, ruas calçadas, com ótima qualidade de vida, sem o estresse e agitação do dia a dia, como a cidade acima, Marmelópolis com 3.200 habitantes, fotografada pelo Jair Antônio Oliveira, a terra do marmelo e do frio.
          O bom também dessas cidades é que quase todos os moradores se conhecem. Os moradores dessas cidades em sua maioria, tem na agricultura familiar e em pequenos comércios, suas maiores fontes de renda. (Na foto acima do Átila Vilela, uma rua com árvores Resedá (Lagerstroemia indica, na pacata Seritinga MG)
           Outra fonte de renda para os moradores e municípios é o turismo que vem crescendo muito nas cidades do interior mineiro, principalmente no Sul de Minas. Isso porque que são municípios privilegiados por exuberantes paisagens da Serra da Mantiqueira, cachoeiras e rios, bem como festas religiosas, culturais, rurais e eventos gastronômicos ao longo do ano, o que atrai turistas sempre.
          Você vai conhecer 12 cidades do Sul de Minas, de acordo com o Censo Demográfico doo IBGE divulgado em 2022.
           São cidades que com certeza, irão de encantar encantar pela beleza simplicidade de cada um deles. 
1° - Consolação - 1.563 habitantes
          Com 1.563 habitantes, em 2022, segundo o IBGE, Consolação (na foto acima de Fernando Campanella) é uma pacata e charmosa cidade com uma ótima qualidade de vida, tendo a atividade econômica principal de seus moradores, a agropecuária e pequenos comércios. 
          Os consolenses vivem num ambiente calmo e tranquilo, vivenciando um estilo de vida tipicamente do interior mineiro. A cidade tem uma ótima gastronomia, bem como belezas naturais encantadoras como a cachoeira do Urubu, a Gruta do Zé Teixeira, a Pedra da Independência e a belíssima serra do bairro Cascavel.
          A cidade oferece, como atrações, a Festa da Padroeira, com uma semana de quermesse, a encenação da Semana Santa, a Festa Junina e o Aniversário da cidade, com desfile de cavaleiros, gincanas e competições esportivas. No aniversário da cidade, 1º de março, acontece desfiles de cavaleiros, gincanas e competições esportivas. Duas festas são destaque na cidade: Festas Juninas e a tradicional Festa da Padroeira. A Semana Santa na cidade é marcada por muita religiosidade, fé e tradição.
2° - Seritinga: 1.819 habitantes
          Com 1.819 habitantes, segundo o IBGE em 2020, a cidade de Seritinga surgiu com a chegada da Estrada de Ferro na região, que ligava Aiuruoca a Liberdade. (foto acima de Rildo Silveira) Da lembrança dos tempos do trem de ferro, desativo em 1977, restou a antiga estação, um dos pontos turísticos do município. A economia da cidade é basicamente de pequenos comércios e na produção de queijos, inclusive, sendo famosa pela qualidade de seus queijos. Essa fama originou-se do Laticínios Skandia, de propriedade das família do Sr. Godfredson, de origem dinamarquesa. 
          Começaram a produzir queijos em Seritinga da mesma forma que sua  família produzia na Dinamarca. Um queijo muita qualidade.   
          Este laticínio foi desativado, mas a tradição do queijo dinamarquês foi preservada pelos produtores locais, mantendo a mesma qualidade do queijo produzido pela família dinamarquesa. É um queijo único e muito procurado pelos amantes de queijos de qualidade. 
          Seritinga é uma das mais atraentes cidades mineiras, chamando a atenção suas ruas tranquilas, limpas e arborizadas, bem como a Igreja de São Pedro (na foto acima de Dalton Maciel, a Igreja de São Pedro em Seritinga)com arquitetura em formato de navio. 
          Além disso tem a antiga estação, a Praça Sete de Setembro, um dos pontos mais frequentados por seus moradores, bem como seu casario, com influência da arquitetura dinamarquesa e colonial portuguesa.
          Pra quem gosta de apreciar a natureza, no município tem as praias fluviais dos rios Aiuruoca e dos Franceses, bem com a Cachoeira do Galvão.
3° -  Serranos: 1.990 habitantes
          Serranos tem 1990 moradores, segundo Censo do IBGE de 2022. Rodeada por montanhas, clima ameno, ar puro, a cidade é pacata, tranquila, onde a vida passa devagar. (fotografia acima de Dalton Maciel)
          Seus moradores são muito hospitaleiros. Sua economia gira em torno de pequenos comércio, da agropecuária e turismo, já que no município, a natureza é um dos seus maiores atrativos, com belíssimas cachoeiras como a do Dantas, do Juarez e do Ademarzinho. 
          Pra quem gosta de sossego e descanso, o município conta com pousadas muito atrativas, entre elas a do Rancho do Macota (na foto abaixo do Marlon Arantes).
          As festividades religiosas, em torno da Matriz são as maiores atrações do município, como por exemplo a Festa do Jubileu em setembro de cada ano, que atrai visitantes de toda a região e mobiliza toda a cidade em torno do evento. A paróquia de Serranos fica lotada a cada ano, quando chega setembro e com ele o dia do jubileu. 
          Trata-se de uma imensa massa de fiéis, que a cada ano aumenta, que vão à paróquia para se beneficiar das Indulgências. À noite, no Desfile processional, na Praça da Matriz, são entoados hinos de aclamações à Maria. 
          Destaque também para a Cachoeira dos Dantas, do Juarez e do Ademarzinho, pela beleza natural típica da região.
4° -  Senador José Bento -  2.068 habitantes
          O município faz limite com Borda da Mata, Ipiúna e Congonhal. Fica a 420 km de Belo Horizonte e conta com 2.068 habitantes, segundo o IBGE em 2022.
          A história do município inicia-se a partir de 1922, com a criação da Colônia Agrícola Padre José Bento em homenagem ao sacerdote católico, jornalista, deputado e senador do Império entre 1834 a 1844, José Bento Leite Ferreira de Melo (São Gonçalo do Sapucaí, 6 de janeiro de 1785 — Pouso Alegre, 8 de fevereiro de 1844). 
          O objetivo da Colônia era o de abrigar imigrantes de várias nacionalidades que chegavam em grande número ao Brasil, após a primeira Guerra Mundial. 
          Com o passar do tempo, agricultores da região foram se juntando à Colônia, dando origem a um povoado que hoje, que se transformou em cidade, emancipada em 30 de dezembro de 1962, adotando o mesmo nome da Colônia, Senador José Bento.        
          O A cidade é simples, muito acolhedora com belezas naturais como a Cachoeira das Tronqueiras e o Pico da Bela Vista. Sua economia gira em torno das atividades agropecuárias, pequenos comércios e artesanato. Na cidade existe a Casa do Artesão, com mostras dos trabalhos dos artistas locais. Um dos grandes eventos religiosos da cidade são as Festas de São Sebastião e São Benedito, que atraem grande número de turistas e devotos à cidade. 
5° Passa-Vinte: 2.233 habitantes
          Passa Vinte  com 2.233 habitantes, segundo o IBGE em 2022, é uma pacata, tranquila, calma e típica cidade do interior mineiro. Seus moradores vivem da agropecuária em destaque para produção de leite e milho. (fotografia acima de Rildo Silveira)
          O município é montanhoso e um de seus grandes atrativos são corredeiras e a cachoeira do povoado de Carlos Euler, no distrito homônimo. Um dos destaques também é tradicional Festa de Santo Antônio, que acontece todos anos no dia dedicado ao Santo, 13 de junho. Após a semana da Páscoa, é realizado o Torneio Leiteiro atraindo grande número de turistas à cidade. Em novembro, a grande atração da cidade é o Festival do Shop, que atrai grande número de visitantes das cidades vizinhas e até de outros estados.
6° São Sebastião Rio Verde: 2.300          
          Localizada nas divisas dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, nas Terras Altas da Mantiqueira, São Sebastião do Rio Verde, contava em 2022, segundo o IBGE, com 2.300 habitantes. (fotografia acima de Sérgio Mourão/@encantosdeminas) 
          É considerada uma das melhores cidades da região Sul de Minas para se viver. O Rio Verde é um dos grandes atrativos do município, ótimo para pescaria, prática de canoagem e para pegar um sol, nos dias de verão, já que o Rio Verde forma algumas praias fluviais em seu percurso. 
          O inverno é rigoroso na cidade, a natureza em seu redor, esplendorosa. Seus moradores guardam com carinho a mais pura tradição mineira, principalmente a nossa os sabores diversos de nossa culinária como doces, queijos e os pratos típicos de Minas.
          O artesanato é um dos destaques do município. São bordados, crochês, arte em barbante, palha e confecção de bonecas de pano. Outro destaque cidade é seu casario em estilo colonial. São casarões e fazendas ainda da época da Escravidão. Em algumas fazendas do município são fabricados carros de bois.
7° Wenceslau Braz - 2.356 habitantes
          Wenceslau Braz contava em 2022, segundo o IBGE, com 2.356 habitantes. Seu nome de origem era Vila de Bicas do Meio, quando era distrito de Itajubá. Foi emancipada em 1962, adotando o atual nome em 1964 em homenagem a Wenceslau Braz, ex presidente da República, natural de Brasópolis MG, que governou o Brasil entre 1914 e 1918.
          A cidade é pitoresca, tranquila, hospitaleira, rodeada por belíssimas paisagens com matas nativas de araucárias e jacarandás, além de serras como a do Quilombo, Paiol, Alto da Onça e Alto do Alambique. (fotografia acima de André Uchôas)
8° Olímpio Noronha: 2.555
          O município de Olímpio Noronha contava em 2022 com 2809 habitantes, segundo o IBGE. (na foto acima de Rildo Silveira) Sua origem é do século XX, com a chegada da estrada de ferro e construção de uma estação ferroviária, denominada Santa Catarina, em uma das propriedades de Olímpio Noronha, que pertencia ao município de Cristina MG. Com o passar do tempo, começou a surgir um povoado em torno da estação, popularmente chamado de Parada Santa Catarina. Seus moradores viviam da agropecuária, principalmente gado leiteiro e devotavam São Sebastião, santo católico protetor do gado. 
          Com o crescimento do povoado e devoção a São Sebastião, o povoado foi elevado a distrito de Cristina MG em 1948, passando a se chamar São Sebastião dos Campos, sendo emancipado em 1962 e por fim, passando a se chamar Olímpio Noronha, homenageando uma das pessoas mais influentes e importantes na região no século passado.
          A cidade é bem tranquila, pacata e muito charmosa. Quem visita a Olímpio Noronha encontra um povo é simples e hospitaleiro, além de poder conhecer os dois mais importantes pontos turísticos da cidade: a Cachoeira da Usina e a antiga Estação Ferroviária, que deu origem ao município.
9° Fama -  2.578 habitantes
          Fama, banhada pelo Lagoa de Furnas é um dos mais atrativos municípios mineiros, justamente pelas águas do "Mar de Minas. Em 2022, eram 2.578 moradores, segundo o IBGE.
          Como boa parte de seu território foi inundado pelas águas da Represa de Furnas em 1962, impactando sua atividade agropecuária, o turismo surgiu como grande fonte de recuperação do município. (fotografia acima de Leonardo Bueno)
          Fama é um dos exemplos de preservação ambiental, com incentivos ao turismo rural sustentável, protegendo seus recursos naturais, já que suas terras e águas, abriga uma grande bio diversidade.
          A cidade é bonita, bem cuidada, com ótima gastronomia, pousadas e hotéis aconchegantes. O maior atrativo da cidade é o Lago de Furnas, que espelha Fama, onde o visitante tem a opção de fazer passeios de barcos pelo "Mar de Minas" ou mesmo, passar pelas águas em pedalinhos.
10° Ingaí: 2.580 habitantes
          Ingaí está a 230 km de Belo Horizonte e faz limite com Lavras, Itumirim, Carmo da Cachoeira, Luminárias e Itutinga. Segundo o IBGE, 2.580 pessoas vivem na cidade.
          Seu nome tem origem no Ingá, uma árvore frutífera muito comum no município. (fotografia acima de Gilson Nogueira - In Memoriam)
          Ingaí conta com uma boa estrutura urbana e oferece uma ótima qualidade de vida a seus moradores. 
          A cidade é famosa por sua festa de São João e sua fogueira, uma das maiores do Brasil chegando a ter mais de 40 metros. (na foto acima do Gilson Nogueira - In Memoriam)
          Cidade rica em belezas naturais e paisagens nativas deslumbrantes como cachoeiras, serras, picos, cânions e a beleza do Rio Grande, que banha o município.
          Além disso, Ingaí é um dos maiores produtores de trigo de Minas Gerais. São campos e mais campos cobertas pela beleza ouro do trigo maduro, pronto para colheita. É um espetáculo deslumbrante! (fotografia acima de Gilson Nogueira - In Memoriam)
11ª - Alagoa - 2749 habitantes
          Conhecida nacionalmente como a Terra do Queijo, desde o início do século XX, Alagoa é uma charmosa cidade nas Terras Altas da Mantiqueira.(foto acima de Rildo Silveira) 
          Seu clima, terras de qualidade e a altitude, favorece a criação de gado, consequentemente produzindo um leite de alta qualidade, originando um queijo único. 
          Tanto é que tanto o modo artesanal de fazer o queijo de Alagoa MG, foi reconhecido pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) com o Selo Arte, bem como também, Alagoa, foi reconhecida pelo Governo de Minas, como região produtora de queijos artesanais, estando o município, atualmente, uma das regiões queijeiras mineiras.
          Seu queijo é de altíssima qualidade, reconhecido tanto em nível estadual, nacional e internacional, com diversas premiações recentes, em destaque para as medalhas conquistadas pelo queijo da Fazenda Bela Vista, do produtor Renato e Queijo D´Alagoa, do produtor Osvaldo Filho, no último Mondial du Fromage, a "Copa do Mundo" dos queijos, que aconteceu na França.  (foto abaixo do Rildo Silveira)
          O município é rico em belezas naturais como cachoeiras, corredeiras, matas nativas e no perímetro urbano, o visitante encontra uma cidade tranquila, pacata, um casario em estilo colonial, com ruas calçadas e um povo muito gentil e hospitaleiro. Alagoa contava com 2665 moradores em 2022, segundo o IBGE.
12ª - Dom Viçoso - 3095 habitantes
          Dom Viçoso está a 420 km de Belo Horizonte e a 961 metros de altitude, acima do nível do mar. Segundo o IBGE, vivem na cidade 3095 pessoas. (foto acima de Rildo Silveira)
Uma cidade bem pitoresca, calma, tranquila e charmosa. Seu povo é muito simpático, alegre, acolhedor e hospitaleiro. Recebem muito bem os visitantes.
          Destaca em Dom Viçoso sua bela Matriz, dedicada à Nossa Senhora Rosário e as festas religiosas de Nossa Senhora do Rosário e de São Sebastião, que movimenta a cidade. 
          Conta ainda com atrativos naturais, como a Cachoeira do Mato Dentro, a Lagoa da Barrinha, a Pedra Riscada e a Gruta do Tadeu, dentre outros atrativos.

terça-feira, 21 de março de 2017

As características dos principais queijos mineiros

(Por Arnaldo Silva) Nos mercados brasileiros encontramos diversos tipos de queijos. Verdadeiras tentações que ninguém resiste. Compra logo o que mais lhe agrada. A maioria opta pelo queijo Minas, é o mais popular, tem a massa massa bolo e a cor bem branca. É um queijo para consumo rápido.
          Quando é para fazer bolos e biscoitos, preferem o queijo curado. Há uma crença errada que queijo para comer é o frescal e para fazer quitandas, o curado. (na foto acima, queijos mineiros, meia-cura, feitos por Marília Marquez Lino)
          O Queijo Minas frescal é mais um tipo de queijo, mais uma receita de queijo, o mais popular e o mais acessível financeiramente, produzido não apenas em Minas, mas em outros Estados. Sua origem é mineira, por isso o nome, mas a receita se popularizou no Brasil inteiro. 
          Já o queijo especial, requer mais preparo e tempo maior de maturação que pode ser de 25 dias, 45, 60, 90, 120 e até 180 dias e não são iguais, nem um pouco. Cada região de Minas produz um queijo com características específicas, com tamanhos, sabores e texturas diferentes. 
          Essas características são influenciadas pelo clima, pastagens, altitudes, manejo do gado leiteiro e as bactérias agentes no processo de produção dos queijo. Por isso que nenhum queijo especial mineiro é igual ao outro. Isso se chama terroir (terruá na pronúncia) termo de origem francesa usado quando os produtos adquirem as características locais. 
          Um exemplo disso é o queijo acima, o Queijo D´Alagoa, da cidade de Alagoa no Sul de Minas. Produzido na Serra da Mantiqueira a 1522 metros de altitude é um dos mais premiados no Brasil e no mundo, medalha de prata e bronze no último Mondial du Fromage, na França. (fotografia acima de Jerez Costa)
          Seu sabor é levemente picante e gosto forte, intenso e persistente na boca. Tem o aroma de ervas frescas e lácteos. Sua casca é lisa, com coloração amarela com mofos brancos. 
          São mais de 2.000 tipos de queijos diferentes no mundo e em Minas são mais de 50 variedades de queijos. Esse é o queijo mofado. São mofos lácteos, não fazem mal à saúde humana e são benéficos. Sua função é proteger o queijo de estragar, protegendo-o de bactérias não lácteas que surgem durante maturação, como contato com mãos humanas, insetos, etc. Mofo em queijos são bem vindos, possuem pilicilina (antibiotico) natural. 
          Na hora de comer basta lavar ou se preferir, retirar a casca. É como uma fruta, que para comê-la tem que descascar. O mofo protege a casa, que conserva o sabor e qualidade do queijo que está dentro da casca. Simples.        
          Você vai conhecer os queijos das principais regiões queijeiras de Minas, queijos premiados e valorizados pela qualidade. Serro, Canastra, Araxá, Serra do Salitre.
Queijo do Serro
          A massa é bem homogênea, com coloração clara, consistente,  macia e sem rachaduras. Possui maior acidez em relação aos outros queijos.Quando curada, ganha uma crosta amarela e dependendo do tempo de cura, uma rígida crosta marrom. (foto acima de Tiago Geisler)
Queijo da Serra da Canastra
          Produzido há mais de duzentos anos, é o melhor queijo do Brasil e um dos mais premiados do mundo. É um tipo de queijo em que se pode dizer claramente, é único. Não tem igual em lugar algum do mundo. Sua massa é densa e encorpada. Tem um sabor forte e meio picante. Sua casca  rígida, lisa, ligeiramente oleosa, com coloração amarelada e alguns mofos brancos. (foto acima de Arnaldo Silva) 
Queijo Araxá
          Sua massa é densa, sem furos e com sabor picante. A casa é lisa e coloração amarelo claro. (foto acima de Luis Leite)
Queijo da Serra do Salitre
          É fácil ser identificado. O queijo é cremoso, com sabor suave. Na Serra do Salitre se produz os queijos fresco, meia-cura e o curado, sendo o mais famoso, o tipo Imperial que é envolto a uma resina preta, amarela ou vermelha para proteger e manter a qualidade e o sabor do queijo. (Na foto, queijo Terroir Mineiro Premium e Meia Cura do Seu João, um dos maiores produtores de queijo da Serra do Salitre/Divulgação)
          Deu para entender um pouco do universo do queijo mineiro? Na hora da compra, lembre desses detalhes e saboreie à vontade. São queijos de primeira, premiados não só no Brasil, como no exterior. 

Conheça Itabira - a terra natal de Carlos Drumond

(Por Arnaldo Silva) Itabira localiza-se no Quadrilátero Ferrífero, a leste de Belo Horizonte, distante 110 km. Segundo o IBGE, em 2022, a cidade contava com 113.343 mil habitantes. Itabira faz divisa ao norte: Itambé do Mato Dentro; Noroeste: Jaboticatubas; Leste: Nova União; Sudoeste: Bom Jesus do Amparo; Sul: João Monlevade e São Gonçalo do Rio Abaixo; Sudeste: Bela Vista de Minas; Leste: Nova Era; Nordeste: Santa Maria de Itabira.
          Carinhosamente chamada de “Cidade do Ferro” pela exploração do mineral, é uma das mais importantes cidades mineiras. Sua história iniciou-se no início do século XVIII, após descoberta de ouro na região e chegada de bandeirantes e exploradores, formando um povoado de nome de Sant´Ana do Rosário, pela devoção de seus primeiros moradores à santa. Nessa época, foi edificada uma igreja em homenagem a Nossa Senhora do Rosário. (foto acima de Arnaldo Quintão e abaixo de Sérgio Mourão/@encantosdeminas, o Centro Histórico de Itabira MG)
           Com o crescimento do povoado, com construções de casarões, comércios variados, igrejas e surgimento de irmandades, Sant´Ana do Rosário passou a ser Vila, já com a denominação de Itabira do Mato Dentro, por fim, em nove de outubro de 1848, foi emancipada, se tornando cidade com o nome de Itabira. Suas ruas, igrejas e casarões, guardam histórias do tempo do Brasil Colônia. 
          Ao longo de sua existência, além da exploração mineral, desenvolveram-se no município vários segmentos industriais como têxteis, metalúrgicos, artefatos de couro e ferro, dentro outros. (na foto acima do Arnaldo Quintão, vista parcial de Itabira MG)
          Ao longo de sua história, a música, literatura e teatro sempre se destacavam no desenvolvimento da cidade. Celeiro de vários artistas, a cidade orgulha de ser a terra do poeta, contista e cronista brasileiro Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 — Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987), considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. 
          Em várias de suas obras, Itabira foi sua fonte de inspiração. (foto acima de Sérgio Mourão/@encantosdeminas, homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade na sua terra natal e na foto abaixo, de Arnaldo Quintão, Praça do Areão, um dos pontos descritos pelo poema "O maior trem do mundo" de Carlos Drummond de Andrade)
          Além das atividades industriais, arte e cultura, o município tem outros atrativos como o Parque Ecológico Itabiruçu, a Mata do Intelecto, a rampa de voo livre, a Mata do Limoeiro, a Pedra da Igreja, a Serra do Bicudo, o distrito de Ipoema, a Serra dos Alves possui várias cachoeiras propícias para a prática de esportes radicais como rapel e canyoning. (na foto abaixo, de Sérgio Mourão/@encantosdeminas, a Cachoeira Alta em Ipoema)
          A cidade conta ainda com o Parque Natural Municipal da Água Santa, com águas térmicas brotando das profundezas de rochas e segundo a população local, medicinais. O parque tem boa estrutura para lazer dos visitantes como bancos, teatros, equipamentos para lazer, além de estar integrado ao Museu de Território Caminhos Drummondianos.
          No perímetro urbano, suas igrejas históricas, como a de Nossa Senhora do Rosário, casarões, a casa em que viveu o poeta Carlos Drummond de Andrade, o Centro Itabirano de artesanato (foto acima de Sérgio Mourão/@encantosdeminas) onde o visitante pode conhecer os trabalhos em crochês, cerâmicas, madeiras, bordados, barbante, pinturas em telas, cestaria e outros trabalhos do artesão e artistas itabiranos, bem como sua culinária tipicamente mineira são atrativos imperdíveis para os visitantes

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