(Por Arnaldo Silva) Os dias de intenso frio do inverno mineiro, são aquecidos por festivais de inverno e gastronômicos, aventuras em meio a temperaturas abaixo de zero grau em lugares paradisíacos, românticos e acolhedores. Seja no turismo rural, pelas cidades históricas, pelas estâncias climáticas e hidrominerais mineiras ou pelas montanhas, paisagens de matas nativas e a beleza dos nossos rios e cachoeiras.
Pelos 853 municípios e 1712 distritos de Minas Gerais e milhares de pequenos povoados, os visitantes são bem acolhidos, bem vindos e bem recebidos, características marcantes do povo mineiro. (foto acima de Mateus C. Ribeiro, geada em Delfim Moreira MG, Sul de Minas)
Faça suas malas, escolha se destino e venha para Minas, vivenciar o inverno mineiro nos tradicionais festivais de inverno. Começando pelo charme e beleza das cidades históricas mineiras. São eventos tradicionais com shows musicais, oficinas de arte, culinária típica, com destaque paras os pratos e bebidas quentes de inverno, exposições de arte. (na foto acima do Jair Antônio Oliveira, dia de geada em Marmelópolis MG, Sul de Minas)
Na vizinha cidade do Serro (na foto acima do Thiago Geisler), uma bucólica e charmosa histórica é outro atrativo nos dias frios de inverno, com sua gastronomia típica, sua arquitetura colonial esplendorosa e seu famoso queijo do Serro.
Os festivais de inverno estão presentes em boa parte de Minas Gerais, com destaque para as cidades históricas, como Tiradentes (na foto acima de César Reis, a Estação Ferroviária da cidade), São João Del Rei, Diamantina, Serro, Sabará, Ouro Preto e Mariana.
Além de participar e curtir os festivais, o turista tem a oportunidade de conhecer uma parte da história do Brasil, que passa por Minas Gerais, já que a maior parte do patrimônio histórico brasileiro, estão no Estado de Minas Gerais como por exemplo, na cidade acima, Ouro Preto (foto do Thiago Perilo/@thiagop.photo).
E claro, na cidade da música, da seresta, da Vesperata, dos vinhos finos, do azeite, da festa do Divino e Folia de Reis, dos tapetes arraiolos, dos diamantes e do frio. Estamos falando de Diamantina, cidade Patrimônio da Humanidade desde 1999. No inverno, os termômetros chegam próximos ao zero grau. O município está a 1280 metros de altitude. Para esquentar o frio, as festas juninas que acontece na cidade atraem turistas e anima todos nas frias noites noites diamantinenses. (foto acima de Giselle Oliveira). Na vizinha cidade do Serro (na foto acima do Thiago Geisler), uma bucólica e charmosa histórica é outro atrativo nos dias frios de inverno, com sua gastronomia típica, sua arquitetura colonial esplendorosa e seu famoso queijo do Serro.
Pra quem gosta de muita animação e calor humano, a dica são as Festas Juninas, realizadas em junho e julho. Além de aquecer a economia das cidades, já que são tradicionais e atraem turistas, esquentam os festeiros, com muita animação. Uma das maiores festas de São João do Brasil é realizada na pequena Ingaí, no Campo das Vertentes, cidade com menos de 3 mil habitantes. É a maior fogueira de São João de Minas, com cerca de 40 metros e atrai turistas de toda Minas Gerais para curtirem uma das melhores festas juninas de Minas, com muita comida típica, alegria e frio.
Grupos de quadrilhas, música, danças e brincadeiras como como o pau de sebo, além das comidas e bebidas típicas da festa, como quentão, caldo de feijão, paçoca, amendoim torrado, pamonha, pé de moleque, canjica, mingau de milho verde, pipoca, as tradicionais quitandas mineiras.
Além disso, as festas juninas proporcionam um resgate da cultura e tradição da originalidade da festa, muito presente e marcante nas vilas e povoados do interior mineiro. (na foto acima de Elvira Nascimento, a tradicional Festa Junina de Mesquita MG, Vale do Rio Doce)
Além disso, as festas juninas proporcionam um resgate da cultura e tradição da originalidade da festa, muito presente e marcante nas vilas e povoados do interior mineiro. (na foto acima de Elvira Nascimento, a tradicional Festa Junina de Mesquita MG, Vale do Rio Doce)
Em Minas Gerais se destacam as festas Juninas em Pavão e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri e em Mesquita, no Vale do Rio Doce. Outra festa junina de grande importância cultural é a Bueno Brandão, no Sul de Minas, com destaque para os chocolates, vinhos, cachaças de frutas e whisky mineiro, feitos na cidade. (na foto acima enviada pelo Douglas Coltri, chocolate caseiro da Chocolates Andréia, de Bueno Brandão/Divulgação)
A Festa do Pé de Moleque em Piranguinho, no Sul de Minas, é outra atração, já que a cidade é a Capital Nacional do Pé de Moleque estudo na cidade gira em torno desse doce, presente em várias barracas, de cores diferentes, pela cidade, inclusive em monumentos públicos que enaltece e valoriza a famosa guloseima, (como na foto acima do André Uchôas, de uma praça da cidade). A Festa Junina da cidade é um dos eventos mais esperados do ano, já que, além de tudo que tem numa festa junina, em Piranguinho, é apresentado o maior pé de moleque do Brasil e distribuído à população presente. O evento em Piranguinho acontece todos os anos, em junho.
O forró de Curvelo, na Região Central Mineira (na foto acima do Marcelo Melo) é outro importante evento de inverno em Minas. A festa é famosa e atrai milhares de turistas à cidade, vindos de todo o país. A festa conta com mega shows e barracas com comidas típicas, além da dança da quadrilha e outras atividades. Outra festa de grande importância para Minas é a Julifest, em julho, realizada em Itabirito, cidade a 60 km de Belo Horizonte, além claro, do Arraial de Belô, uma das maiores festas do gênero do Brasil.
Quem prefere o frio intenso, mas em momentos mais românticos e tranquilos, com culinária e paisagens típicas do clima frio, com temperaturas abaixo de zero grau e geadas constantes, venha para Minas, aqui o frio é de congelar, literalmente, (como podem ver na foto acima do Mateus Ribeiro, em Delfim Moreira MG).
São lugares que além de muito frio, tem de vinhos, chocolates e bebidas quentes, em meio a beleza das montanhas e o charme das cidades. Começando pelo Sul de Minas, em cidades como Marmelópolis (na foto acima do Jair Oliveira), Delfim Moreira, Marmelópolis, Aiuruoca, Alagoa, Carvalhos, Bom Jardim de Minas, Maria da Fé e Monte Verde, distrito de Camanducaia.
Um dos destaques naturais da região, é o Pico dos Marins, na divisa de Marmelópolis/MG com acesso pela Estrada do Saíqui e Piquete/SP. O Pico dos Marins tem seu cume em São Paulo, estando na divisa entre os dois estados. São 2.422 metros de altitude com uma vista deslumbrante em seu redor (como podem ver na foto acima do John Brandão/@fotografo_aventureiro), com vistas para cidades paulistas e mineiras, como Delfim Moreira e Marmelópolis, podendo ver ainda, a cúpula da Basílica de Aparecida/SP.
A beleza dos campos, cobertos por uma camada de gelo e as frias noites, são convites para momentos a dois. São bares, chocalaterias, cervejarias, como a Cervejaria Kraemerfass em Delfim Moreira, na foto acima do Mateus C. Ribeiro, restaurantes típicos e quartos de pousadas, aquecidos por lareiras, que permitem momentos inesquecíveis. A suavidade do frio, o calor aconchegante desses lugares, dão ares de romantismo, intenso encanto e desperta paixões intensas.
Considerada a cidade dos namorados, Monte Verde é uma charmosa estância climática, com traços europeus em sua arquitetura, paisagens e história. A região atraiu imigrantes letões no início do século passado, que viram semelhanças das paisagens do lugar, com as de seu país, a Letônia, um dos países Bálticos, no Leste Europeu. Por isso se estabeleceram na região, dando origem a uma das mais belas e charmosas vilas mineiras, conhecida como “Letônia Mineira”.
Muito bem estruturada e organizada, a Vila, com cerca de 6 mil habitantes, conta com paisagens naturais incríveis e um clima típico europeu, graças a sua altitude. Monte Verde está a 1550 metros, acima do nível do mar. (foto acima de Agência Move/Divulgação)
É um cantinho da Europa em Minas. Lugar para casais em lua de mel ou enamorados. Conta com uma excelente rede hoteleira e gastronômica, com restaurantes servindo comidas típicas de Minas e também, europeias, como fondues, raclettes, apfelstrudels, além das famosas chocolaterias, cachaçarias, cervejarias e casas de chás, presentes na Vila. (fotografia acima de Ricardo Cozzo)
Tem ainda o rico artesanato local, produtos naturais, como queijos, doces, licores, além de produção própria de cervejas, cachaças e chocolates (na foto acima da Mônica Milev, a Chocolate Montanhês, tradicional chocolataria em Monte Verde). Sem contar, a hospitalidade dos moradores de Monte Verde, já que a charmosa cidade foi eleita um dos destinos mais acolhedores do mundo, eleita pela plataforma de turismo Booking.com.
Já Maria da Fé, a cidade mais fria de Minas, segundo o INMET, recebe turistas o ano inteiro. (foto acima de Rinaldo Almeida)
Não é apenas o frio intenso que atrai turistas à Maria da Fé, é também o charme da cidade, seu casario, suas belezas naturais. Sem contar as fazendas de azeite extra virgem de oliva (na foto acima de Rinaldo Almeida) Isso porque a cidade é pioneira na produção e extração de azeites no Sudeste, graças a Estação Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), instalada na cidade, desde as primeiras décadas do século passado. Os azeites produzidos em Maria da Fé, com assistência da Epamig, são de altíssima qualidade, comparados aos famosos azeites espanhóis, italianos, noruegueses e portugueses.
Em Maria da Fé, o visitante encontra uma diversidade de riquezas naturais como matas nativas de araucárias, montanhas, vales, a beleza da florada das cerejeiras, com florada entre no final de junho e primeira quinzena de julho (na foto acima da Cássia Almeida) e o Pico da Bandeira, homônimo ao famoso pico do Parque do Nacional do Caparaó, mas um pouco menor, com 1.683 metros de altitude.
Do pico, tem-se uma bela vista da cidade e região. Tem ainda o artesanato em fibra, exposto nesse local ai da foto do Rinaldo Almeida, juntamente com outras obras de arte feitas pelos artesão locais, a beleza da Matriz de Lourdes, uma ótima culinária e o Festival da Viola, tradicional, que movimenta toda a cidade e região, no mês de agosto.
Já que falamos do Pico da Bandeira em Maria da Fé MG, vamos falar agora do Pico da Bandeira, em Alto Caparaó, na Zona da Mata. (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade) São 2892 metros de altitude e fica no Parque Nacional do Caparaó, entre Minas Gerais e Espírito Santo, sendo o terceiro ponto mais alto do país. A subida é longa e para contemplar a beleza do alto do pico, a saída é de madrugada. Tem que ter preparo físico muito bom e estar muito bem agasalhado, evidentemente, acompanhado por guias. Mas compensa.
É um destino certo para quem gosta de aventuras, escalada e muito frio. Em dias de intenso inverno, os termômetros estão abaixo de zero e as vezes muito excessivos, chegando a -14 graus, registrado na foto acima do Sairo C. Guedes, quando tudo congelou no alto do Pico da Bandeira, há 3 anos.
É uma beleza de emocionar e extasiar, fazendo o turista se sentir no céu, acima das nuvens. Na volta, pode se conhecer outros picos, cachoeiras e paisagens incríveis, como as do Vale Encantado, (na foto acima do @shakalcarlos).
Além disso, a cidade de Alto Caparaó com cerca de 6 mil habitantes (na foto acima do Elpídio Justino de Andrade) é tipicamente mineira, pacata, atraente e acolhedora. Tem na sua formação, mineiros, brasileiros vindos de outras regiões do país e de imigrantes alemães, que chegaram à cidade no início do século passado. Conta com uma boa rede hoteleira, com pousadas excelentes e muito bem estruturadas, bons restaurantes, com comidas típicas, além da região produzir cachaças, cervejas e cafés finos. Os cafés da região do Caparaó, são considerados um dos melhores do mundo, com diversas premiações no Brasil e no exterior.
Os apaixonados pela natureza, tem em Minas as águas medicinais, minerais, gasosas, radioativas e sulfurosas. São águas que brotam das profundezas do solo mineiro, curam, rejuvenescem e aliviam o estresse. (na foto acima do Luiz Carlos - Billscar´s, a estância hidromineral de Lambari, no Sul de Minas)
Com destaque as estâncias hidrominerais de São Lourenço, Poços de Caldas, Caxambu, Lambari, de Pocinhos do Rio Verde e os aconchegantes e românticos espaços do seu balneário e do Gran Hotel de Pocinhos (na foto acima de:Summit Concept Pocinhos/Divulgação), no Sul de Minas, bem como as águas quentes e medicinais de Felício dos Santos MG, Vale do Jequitinhonha e das águas termais de Montezuma, no Norte de Minas.
Para os apaixonados pela natureza, arquitetura singular, história e requinte, as cidades de Coronel Xavier Chaves (na foto acima do Fabrício Cândido), onde pode-se encontrar engenhos de cana e alambiques originais, do século XVIII, ainda em atividade, bem como sua bela e singela arquitetura urbana e fazendas centenárias e seus suntuosos casarões. Ainda no Campo das Vertentes, temos Barbacena (na foto acima do Wagner Rocha), a "Cidade das Rosas" e seu gelado inverno. Barbacena tem uma extensão territorial imensa e vale a pena conhecer as belezas, atrações e as delícias do inverno de suas cidades com qual faz divisa: Antônio Carlos, Ressaquinha, Barroso, Carandaí, Ibertioga, Desterro de Melo, Santa Bárbara do Tugúrio, Oliveira Fortes, São João Del Rei, Prados e ainda, Santos Dumont, já na Zona da Mata, cidade do Pai da Aviação, que deu nome à cidade e do famoso e valioso, Queijo do Reino, tradição em Santos Dumont desde o século XIX.
Além do frio, do aconchego das pousadas e restaurantes típicos, tem a beleza das montanhas e paisagens de Mata Atlântica, preservadas, principalmente em Carrancas, considerada uma das mais belas cidades mineiras, por suas cachoeiras, história e paisagens deslumbrantes, (como podem ver na foto acima do John Brandão/@fotografo_aventureiro)
Juntando tudo isso acima, acrescentando as cores, temperos e sabores da riqueza de nossa culinária, seu passeio à Minas ficará completo. A sala de visita de Minas Gerais é a cozinha e também lugar de uma boa prosa, acompanhado de café, queijo, biscoitos, licor, torresmo e uma cachacinha. (A charmosa e aconchegante cozinha, fotografada pelo Fabinho Augusto, fica na próximo a Ponte Nova MG)
Tudo isso claro, num ambiente rústico, gostoso, à beira do fogão a lenha, aquecidos pelas chamas do fogo e pelo calor da hospitalidade do povo mineiro. (na foto acima, a cozinha da charmosa e aconchegante Pousada dos Anjos em São Tomé das Letras, da Vânia Pereira).
Do fogão a lenha, sai o calor que aquece as frias noites de inverno e claro, os doces sabores de nossa cozinha. (na foto acima, a Cozinha da Fazendinha da Regina/@reginasfarm) São caldos, broas, pamonha, batata assada na brasa, bolos, pastel de angu, doces, biscoitos, pratos bem quentes e os tradicionais tropeiro, tutu, carne de sol, rapadura, galinhada, frango com quiabo e angu. Esses e outros tantos não faltam nunca faltam em nossa mesa, sem contar o cafezinho coado na hora e nossos inconfundíveis queijos caseiros. Assim, os dias e noites frias de inverno, ficam inesquecíveis!
Isso sem contar os licores e cachaças finas, já que Minas Gerais produz a melhor cachaça do Brasil, em especial, as cachaças de Salinas, consideradas as melhores do mundo. (na foto acima do Rinaldo Almeida, alguns rótulos de nossas cachaças em Gonçalves, no Sul de Minas) Mas temos vinhos também. Tanto de mesa, quanto os finos, com os merecidos festivais.
Os vinhos mineiros estão presentes no Sul de Minas, com destaque paras os premiados vinhos de Três Pontas e Andradas, cidade considerada a Capital do Vinho no Brasil, com realização da Festa do Vinho, no mês de julho. (foto acima de Arnaldo Silva)
Em Andradas, existem várias vinícolas, fundadas por imigrantes italianos, no início do século XX, se destacando a Vinícola Casa Geraldo, uma das mais antigas do Brasil, produzindo vinhos e espumantes de qualidade. (na foto acima de Giseli Jorge, a sede da Casa Geraldo em Andradas MG)
Além disso, tem os vinhos de Caldas, produzidos no Campo Experimental da Epamig, instalado na cidade (na foto acima do Erasmo Pereira). Os vinhos de Caldas MG vêm conquistando espaço no mercado, pela sua qualidade e reconhecimentos, através de premiações nacionais e internacionais.
Uma época boa para degustar os vinhos e espumantes de Caldas é em julho, em pleno inverno, quando acontece a tradicional Festa do Biscoito, um dos mais importantes eventos gastronômicos de Minas Gerais. Realizada na Estância Hidromineral de Pocinhos do Rio Verde, distrito de Caldas, a festa dura o mês todo, sempre nos fins de semana, do mês de julho e conta com dezenas de tipos de biscoitos diferentes, vinhos, doces, queijos e atrações culturais e musicais. (foto acima Erasmo Pereira, do espumante produzido pela Epamig em Caldas MG)
Além dos tradicionais vinhos de uva, em Catas Altas, Região Central de Minas Gerais, temos em destaque uma das mais antigas e tradicionais bebidas genuinamente mineira, feita a base da fermentação da jabuticaba, usando o mesmo processo da produção do vinho de uva, mas com a jabuticaba. (na foto acima de Karla Jardim/@tripcatasaltas, vinhos de uva bordô, licores, geleia e fermentados de jabuticabas, da Adega Aluar, da produtora Jesuína Pereira de Souza)
Em Catas Altas, se produz vinhos desde 1868, introduzido na cidade pelo Monsenhor Mendes, padre português que conhecia a técnica de produção de vinhos. Foi o Monsenhor que ensinou o cultivo de videiras, bem como o preparo dos vinhos. Como a jabuticaba é abundante na região, se produz, desde há mais de 150 anos, geleias, licores e fermentados de jabuticaba. Hoje, a bebida fermentada de jabuticaba é um dos patrimônios da cidade e uma das mais valiosas bebidas mineiras. Além de ser uma das identidades da gastronomia de Catas Altas.
Para divulgar e valorizar a produção de vinho de uva e do fermentado de jabuticaba, a cidade organiza todos os anos, a Festa do Vinho, na Praça Monsenhor Mendes (na foto acima do John Brandão/@fotografo_aventureiro), sempre no mês de maio. É um dos maiores eventos gastronômicos de Minas Gerais, com a presença de artistas renomados, em shows públicos, eleição da rainha e princesas do vinho, além de barracas de comidas típicas e diversos rótulos de vinhos e principalmente, dos fermentados de jabuticaba Além disso, em Catas Altas existem várias cervejarias artesanais, que também estão presentes na Festa do Vinho, bem como uma rica culinária típica, também presente nos dias de festa.
Outra dica é passar o inverno na Serra do Espinhaço (na foto acima de Tom Alves/tomalves.com.br) e nas cidades Serra do Cipó, distante 100 km de BH, com acesso pela MG-010. Além da beleza das paisagens da Serra, o inverno na região é um charme que só mesmo estando lá para sentir, conhecer e saborear. Isso porque a culinária da região é um de seus destaques, principalmente em sua carta de vinhos.
É de dar água na boca. São vendas tradicionais (como a da foto acima do Tom Alves/tomalves.com.br), botecos, bares e restaurantes, dos mais simples, aos mais sofisticados, presentes em charmosas cidades como Jaboticatubas, Conceição do Mato Dentro, Santana do Riacho e Itabira. As quatro cidades citadas, realizam nos fins de semana dos meses de maio e junho, o Festival de Vinhos da Serra do Cipó. Um evento gastronômico, com comidas típicas, muito vinho, frio, calor humano, música, arte e cultura para os presentes.
Festivais de invernos, bem como festivais gastronômicos e culturais, acontecem por toda Minas Gerais. (na foto acima do Luís Leite, a entrada da estância hidromineral de Poços de Caldas, no Sul de Minas) São ótimas oportunidades para os turistas conhecerem melhor a cultura, culinária, folclore, paisagens, arquitetura, história, artesanato, música, tradições e religiosidade mineiras, já que são eventos que reúnem tudo que Minas Gerais tem, em um só lugar.