Maringá de Minas é distrito de Bocaina de Minas, no Sul do Estado, na divisa com o Rio de Janeiro (foto acima do Fabrício Cândido). A pequena vila, com traços italianos em sua arquitetura, é separada por uma ponte sobre o Rio Preto, da Maringá do Rio, distrito de Visconde de Mauá.
Maringá de Minas é uma vila sofisticada e ao mesmo tempo simples, pacata, romântica, lugar ideal para saborear uma deliciosa comida mineira e também, italiana.
Rica em artesanato, as lojas oferecem uma infinidade de produtos feitos pelos artesãos locais, bem como é famosa a produção de chocolates quentes.
Para os românticos, nas frias noites de inverno, vinhos finos e especiais, podem ser encontrados nos bares e pousadas da Vila, aquecido pelo fogo das lareiras ou aconchego dos charmosos quartos das várias pousadas encontradas em Maringá de Minas.
03 – Morro Vermelho
Morro Vermelho é distrito de Caeté MG, cidade histórica mineira, distante 55 km de Belo Horizonte. (Foto acima do Jad Vilela). O distrito é rico em belezas naturais, bem como história. Foi em Morro Vermelho que aconteceu a primeira guerra civil do país, a Guerra dos Emboabas. Seus moradores conhecem bem a história do lugar, através da tradição oral, passada de gerações para gerações.
São histórias, tradições, hábitos peculiares, religiosas, folclóricas, bem como as receitas de nossa culinária, passadas por gerações como o queijãozinho caseiro, doces diversos e o artesanato, em especial a arte de bordar, o principal produto do artesanato local. São tradições preservadas e valorizadas pelos pouco mais de mil moradores do distrito.
04 – Curimataí Entre a Serra de Minas e a Serra do Cabral, está Curimataí (foto acima de Marcelo Santos) é um distrito do município de Buenópolis MG, na Região Central de Minas. O nome é indígena, que traduzindo significa "rio dos curumatãs" um peixe de escamas e carne saborosa encontrado na região.
São cerca de 2 mil moradores que vivem no charmoso, atraente e pacato distrito. Sua origem é antiga, foi fundado em 14 de julho de 1832 e ainda guarda relíquias e história desse tempo, além de suas belezas naturais, do Rio Curimataí, um dos maiores afluentes do Rio das Velhas, várias cachoeiras e águas termais.
Por Curimataí tem acesso a uma das portarias do Parque Nacional das Sempre Vivas
05 – São Gonçalo do Rio das Pedras
São Gonçalo do Rio das Pedras é um dos mais belos distritos de Serro, no Vale do Jequitinhonha, rodeado por belas paisagens, cachoeiras e beleza da Serra do Espinhaço. Lugar paradisíaco, com um casario colonial preservadíssimo. É tão pitoresco e tranquilo que lembra um presépio. O acesso é por estradas de terra, com várias opções de hospedagem na região, além de charmosos botecos. (na foto acima de Guido Berkholz)
06 – Jacarandira
Jacarandira é um pacato, charmoso, aconchegante e atraente distrito de Resende Costa MG. O distrito tem sua origem no início do século XX e está localizado entre a Serra da Galga e a Serra do Segredo, a 40 km da sede. (acima, na foto de Saulo Guglielmelli) Tem como tradição e atrativos principais as festas dos Três Santos (Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora do Rosário e o padroeiro São Sebastião) e a Festa da Colheita do Milho, com desfiles de carros de bois e os frutos da terra colhidos pelas ruas da vila, além de outras atrações.
Essas duas festas atraem visitantes de toda a região. Além disso, em Jacarandira tem ainda como atrativos a Banda Lira São Sebastião, a Cachoeira de Jacarandira, a Fazenda Salva Terra, a Igrejas de São Sebastião e a Capela de Nossa Senhora do Rosário.
07 – Santo Hilário
Situada às margens do lago de Furnas, Santo Hilário é distrito de Pimenta, cidade turística. A beleza de suas paisagens, realçada pelas águas do Lago de Furnas, faz do distrito um ponto turístico obrigatório para quem visita a região. O acesso é feito por uma ponte, que é um dos cartões postais do Oeste Mineiro. (fotografia acima de Pedro Beraldo)
08 – Pocinhos do Rio Verde Pocinhos do Rio Verde pertence a cidade de Caldas, no Sul de Minas. A economia é voltada para a agropecuária e para o turismo, já que em Pocinhos encontra fontes de águas minerais medicinais Rio Verde, São José e Samaritana, muito procuradas para quem busca cura para várias enfermidades como por exemplo, digestivas. (foto acima de Rogério Santos Pereira)
Estão concentradas num charmoso balneário, construído na década de 1940 e conta ainda com o Grande Hotel de Pocinho, um dos mais antigos em funcionamento na região, tendo construído no final do século XIX.
É requintado, arquitetura atraente, luxuoso, muito confortável e com infraestrutura necessária para o conforto dos visitantes. No bucólico distrito, outro destaque é a produção de doces caseiros e quitandas diversas e suas belas e montanhosas paisagens, com muitas cachoeiras em seu redor.
09 - Ipaneminha
Ipaneminha é um pacato distrito de Ipatinga, no Vale do Aço, uma das maiores e mais ricas cidades industrias de Minas Gerais (foto acima de Elvira Nascimento) A charmosa vila conta com cerca de 800 moradores que vivem de pequenos comércios de produtos artesanais e atividades agropecuárias.
O local foi parada de tropeiros no começo do século XX, se desenvolvendo a partir dessa época. Tem como destaque a Igreja de Vicente, construída em madeira em 1959, em estilo colonial, tendo sido tombada como patrimônio cultural de Ipatinga em 1996.
Na charmosa Vila, acontece a Festa do Reinado de Nossa Senhora do Rosário, onde os membros dos cortes realizam a Dança das fitas, uma dança folclórica portuguesa e espanhola, introduzida no país pelos portugueses e acrescentadas às festas de Nossa Senhora do Rosário e Folia de Reis durante os tempos do Brasil Colônia. Consiste numa dança dos cortes em forma de ciranda, com um pau ou um cruzeiro de madeira fincado no chão, com fitas coloridas presas à ponta. Cada folião segura uma das fitas, e andam em círculos, entoando cânticos religiosos. As fitas vão sendo trançadas e na medida que vão encurtando, faz-se o movimento em contrário e assim por várias vezes. 10 - Angustura
Angustura é o único distrito de Além Paraíba, na Zona da Mata. Está localizado no km 800 da Rio-Bahia (BR-116), a 380 km de Belo Horizonte. É terra natal de Nelson Hungria, renomado jurista com reconhecimento nacional e internacional
Tem origem no final do século XVIII, na época que tropeiros cortavam o sertão mineiro, formando pequenos ranchos de paradas. Um desses ranchos tropeiros deu origem, em 1827, a um pequeno arraial com o nome de Madre de Dios do Rio Angu. Esse arraial é hoje, Angustura. (vista aérea de Angustura. Fotografia de autoria de Ramakrishna Rezende)
No século XIX, Angustura cresceu durante o Ciclo do Café, graças à qualidade de suas terras, ideais para o plantio de café e outros grãos. Com isso, foram surgindo fazendas com imensos cafezais e casarões imponentes, gerando crescimento e prosperidade na vila.Por que o nome? Angostura é um nome de um forte militar no Paraguai. O Forte de Angostura, localizado à margem direito do rio Piquissinri, afluente do rio Paraguai, próximo a Assunção, capital do Paraguai.Era uma das várias fortificações construídas no Paraguai no século XIX, para defender a Assunção, durante a Guerra do Paraguai, (1865-1870). Essa guerra foi o maior conflito armado ocorrido na América do Sul, com a união entre Argentina, Uruguai e Império do Brasil, chamada de Tríplice Aliança, contra um único país, o Paraguai. Nesse período de guerra, o distrito de Madre de Dios do Rio Angu era subordinado a Leopoldina MG. 29 combatentes do distrito, entre homens livres e escravos em troca de alforria, se juntaram ao Exército Brasileiro travando combates com as tropas paraguaias, no Forte Angostura. Em dezembro de 1868, os paraguaios entrincheirados no Forte de Angustura se renderam. Esse fato passou a ser chamado de “A rendição de Angostura” e também de “Dezembrada”. Em homenagem à rendição e aos 29 combatentes do distrito de Madre de Dios do Rio Angu, reconhecidos como heróis, a partir de 1870, o nome do distrito foi alterado para Angustura, que é pronuncia de Angostura em português. Angustura significa uma passagem estreita entre ribanceiras e desfiladeiros.Angustura hoje A agricultura de Angustura hoje é bastante diversificada com produção de café, grãos diversos, criação de gado de leite e a agricultura familiar. Uma vila colonial, com casas e casarões imponentes, típicos dos áureos tempos Ciclo do Café, bem preservados e charmosos. Seu povo é simples, bem acolhedor e hospitaleiro. A pacata e tranquila vila conta com uma boa estrutura para atender seus moradores. Um lugar de belas e montanhosas paisagens com matas nativas e nascentes e uma rica flora e fauna nativa. (na imagem acima fornecida pela Maressa Lamim, paisagem de Angustura) A matriz de Madre de Deus é a história viva das origens de Angustura. A vida social de seus moradores e a história do próprio distrito, sempre foi em torno da igreja, da praça e dos casarões coloniais em seu entorno. A igreja inaugurada ainda inacabada em 1876, no final da segunda metade do século XIX. Ao longo do século XIX, foi ampliada.