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sábado, 25 de maio de 2024

Ameixas de queijo

É cozida na calda de açúcar e cravo.
INGREDIENTES
. 500 gramas de queijo de Minas não muito duro, ralado fino
. 4 gemas peneiradas
. 500 gramas de açúcar refinado
. 500 ml de água
. 4 cravos-da-índia

MODO DE PREPARO
- Coloque o queijo ralado numa vasilha e coloque as gemas, misture e vá amassando até que fique uma mistura bem homogênea
- Pegue com as mãos uma porção da massa e faça, bolinhas. Reserve.
- Em um tacho, coloque a água e o açúcar e deixe no fogo médio, mexendo até dissolverem bem.
- Acrescente os cravos e coloque as bolinhas de queijo e deixe no fogo por 5 ou 6 minutos, virando as bolinhas de vez em quando.
- Espere esfriar, coloque as bolinhas numa travessa ou em potes e sirva.
Feito pela Lúcia Barcelos de Morrinhos GO

Pão de Queijo é eleito o segundo melhor pão do mundo

(Por Arnaldo Silva) Presente na gastronomia mineira desde o século XVIII, o tradicional Pão de Queijo dos mineiros começou a se popularizar a partir da década de 1950, quando Juscelino Kubitschek assumiu a presidência, ajudando com isso a se tornar popular entre brasileiros, a principal iguaria dos mineiros.
          Hoje, todo o país aprecia o pão de queijo e não só isso, cada vez mais o mundo também, já que o pão dos mineiros saiu das divisas de Minas Gerais, e caiu no gosto e admiração dos brasileiros, atravessou fronteiras e mares, estando presente hoje em vários países e em todos os continentes.
          Prova disso foi a recente eleição, divulgada no final de maio de 2024, promovida pelo portal europeu, TasteAtlas, plataforma gastronômica com sede em Zagreb, que elegeu recentemente o Pão de Queijo como o segundo melhor pão do mundo.
          A TasteAltas é um dos maiores guias de viagens e gastronomia do mundo, que reúne receitas autênticas, críticas de alimentos, artigos de pesquisas culinárias, etc. A plataforma conta com milhões de seguidos em vários países
          Na eleição, o Pão de Queijo os mineiros ficou atrás apenas o Pandebono, um pão feito com farinha de mandioca, queijo, ovos e em algumas regiões, acompanhado com goiabada, da nossa vizinha Colômbia. Em terceiro, ficou a Marraqueta, uma versão criada no Chile do pão francês brasileiro.
Veja o ranking dos 10 melhores pães do mundo
1- Pandebono, da Colômbia
2- Pão de queijo, de Minas Gerais, Brasil
3- Marraqueta, do Chile e da Bolívia
4- Pampushka, da Ucrânia
5- Pan de Yuca, da Colômbia e do Equador
6- Almojábana, da Colômbia e de Porto Rico
7- New Yor City Bagels, de Nova York, nos EUA
8- Pan de Queso, da Colômbia
9- Bolo Lêvedo, da Ilha de São Miguel, de Portugal
10- Padesal, das Filipinas
Fonte: TasteAtlas
Fotografia: Lourdinha Vieira de Bom Despacho MG

sexta-feira, 24 de maio de 2024

A ligação de Minas Gerais com a Ordem dos Cavaleiros Templários

Pela primeira vez em 906 anos, a Ordem dos Cavaleiros Templários tem um Grão-Mestre brasileiro
          Membro do Gran Priorato Templário do Brasil, Cavalaria Espiritual São João Batista, com sede em Carangola, Minas Gerais, o Prior do Sul do Brasil Magnus Officialis Sidení Moratelli trouxe para nós um pouco da história da Ordem dos Cavaleiros Templários. (na foto acima, templo da Ordem Templária em Carangola MG)
          A história da Ordem se divide em três fases: 1ª Fase – 1095 a 1314 – Do nascimento a supressão; a 2ª Fase – 1315 a 1803 – A fase oculta da Ordem e a 3ª Fase – 1804 aos dias de hoje – O neotemplarismo – Ordo Supremus Militaris Hierosolmilitane – Magnum Magisterium (OSMTH-MM).
O nascimento da Ordem dos Cavaleiros Templários
As cruzadas - No ano de 1095, por todos os lados da Europa, se divulgou a mensagem do Papa Urbano II convocando os cristãos para uma cruzada a Terra Santa. No ano seguinte, reuniram-se em Constantinopla vários nobres. Depois de três anos de investidas militares, Jerusalém foi conquistada pelos cruzados em 15/07/1099, sob o comando Godofredo de Bulhões, que se estabeleceu no local que fora atribuído ao “Santo Sepulcro”. Godofredo de Bulhão, foi sucedido por seu irmão, que tomou o título de Rei de Jerusalém – Balduíno I e foi sucedido pelo seu filho Balduíno II. Após a tomada de Jerusalém e a consolidação do Reino Cristão, os nobres europeus que empreenderam na conquista militar, retornaram à Europa, permanecendo em Jerusalém apenas um grupo de 300 cavaleiros. (na imagem acima, festa de São João Batista em Carangola MG)
Nove cavaleiros fundam a Ordem Templária
          Em 1118, um grupo de cavaleiros liderados por Hugo de Payens e Geoffroy de Saint Omer, fundaram uma nova Ordem Religiosa, destinada a Proteção dos Peregrinos. Originalmente conhecida por “Pobres Cavaleiros de Cristo”. Apesar da história assegurar que eles eram nove, só se conhece o nome de oito deles. Hugo de Payens, Godofredo de Saint-Omer, Arcambaldo de Saint-Aignan, Payan de Montdidier, Godofredo Bissot, Hugo Rigaldo e dois registrados apenas pelos nomes de Rossal ou Ronaldo e Gondemaro. O nome do nono Cavaleiro permanece desconhecido. No entanto, existe uma vertente espiritual da Ordem que acredita que o nono cavaleiro era o Mestre Espiritual Oculto. (na foto, Prior do Sul  Sideni Moratelli (com a espada) com Irmãos do Sul)
Obediência a Igreja e ao Papa
          Com a Bula “Omni datum optimum”, de 29 de março de 1139, o Papa Inocêncio II, sujeitou os Templários à autoridade direta do Papa e concedeu-lhes isenções e privilégios que fizeram da Ordem uma estrutura autônoma, com concreta possibilidade de se assegurar uma base econômica forte, de forma a financiar as atividades militares na Terra Santa e na Península Ibérica. (Prioresa de Minas Gerais Maria Aparecida Santana e membros do Priorado de Minas)
          Sucessivamente a Bula “Milites Templi” de 1144, o Papa Celestino II concedeu novos privilégios à Ordem, solicitando doações a favor da causa da Ordem. Dessa forma, os Templários podiam recolher doações diretamente a seus fundos.
O comércio Internacional
          Os Templários foram os primeiros banqueiros da Europa. Desde o princípio, os Templários eram uma organização internacional, embora seus objetivos estivessem na Terra Santa, seu sustento vinha da Europa, onde possuíam terras, recolhiam impostos (dízimos) e recebiam doações. Organizavam feiras e mercados, onde comercializavam sua produção, e com isso construíram uma formidável frota mercante, capaz de transportar peregrinos, soldados e suprimentos, entre a Espanha, França, Itália, Grécia e Alémar. A maioria dos produtos que os templários importavam, tais como, cavalos, ferro e trigo, vinha pelo mar. (na foto, desfile Templário em Portugal)
Declínio e subpressão da Ordem dos Cavaleiros Templários
A queda de Jerusalém - No ano de 1187, mais precisamente, no dia 04 de julho, Saladino avançou pelas terras da Galileia e, nos Cornos de Hattin, travou uma das batalhas mais importantes da idade média, contra o exército cristão, formado pelas tropas do francês Guy de Lusignan, o rei consorte de Jerusalém, o príncipe da Galileia Raimundo de Trípoli e Geraldo de Rideford à frente dos Templários. Estima-se que havia cerca de 60 mil homens – entre cavaleiros, soldados desmontados e mercenários muçulmanos – no exército Cristão; já as forças de Saladino, possuíam cerca de 70 mil guerreiros.
           A estratégia adotada por Guy de Lusignan, contrariando o sugerido por Raimundo, era a de lançar um ataque imediato e pontual, contanto com o apoio dos Templários. O resultado não poderia ser diferente, dada a arrogância de Guy de Lusignan, a derrota foi violenta tendo como consequência: o Rei feito prisioneiro, Raimundo fugitivo, Reinaldo de Chântillon, que combatera em campo, decapitado por Saladino. 
          Após esta batalha, os muçulmanos seguiram para Jerusalém e, depois de um cerco de duas semanas, conquistaram a cidade. Já de posse de Jerusalém (tomada em outubro de 1187), Saladino poupou a vida de Guy, enquanto Raimundo escapou da batalha com sucesso. O pior aconteceu aos Templários, sendo todos mortos em campo, exceto o Mestre, que pouco após foi colocado em liberdade, sob suspeita de que este tivesse se convertido à religião muçulmana para sobreviver.
A inveja de um rei endividado
          Em 1305, o rei da França Filipe IV, “O Belo” resolveu obter o controle dos templários para impedir a ascensão da ordem no poder da Igreja Católica. O rei era primo de Jacques de Molay, Grão-Mestre que ele acabaria mandando para a fogueira em 1.314, o delfim Carlos, era afilhado de Jacques. Mesmo sendo seu amigo, o rei de França tentou juntar a ordem dos Templários e a dos Hospitalários, pois sentiu que as duas formavam uma grande potência econômica e sabia que a Ordem dos Templários possuía várias propriedades e outros tipos de riqueza. Ambicionando a riqueza templária, o rei Filipe IV tentou se filiar à ordem sem obter o esperado sucesso. Com isso, decidiu instaurar uma abnegada perseguição religiosa acusando os integrantes dessa Ordem de praticarem rituais e difundirem crenças afastadas dos dogmas previstos pela Santa Sé. Pressionando o papa Clemente V, o rei da França conseguiu materializar um processo jurídico em que os templários seriam julgados pelos crimes que supostamente cometiam. (na porta do templo em Carangola MG)
O pergaminhos de Chinon
          O chamado Pergaminho de Chinon é um documento histórico, originalmente publicado no século XVII, na obra "A Vida dos Papas de Avignon". Este documento obteve destaque em nossos dias, graças à descoberta pela Dr.ª Barbara Frale. Sabe-se agora que o Papa Clemente V absolvera secretamente o último Grão-mestre, Jacques de Molay, e os demais líderes dos Templários, em 1308, das acusações feitas pela Santa Inquisição. A tradução do texto original feita pelo Comendador Templário, Grã-Cruz, Coadjutor Magistral da OSMTH Magnum Magisterium, Padre Manuel Lopes Botelho, sacerdote da Diocese de Évora, em seu contexto contempla a absolvição dos julgados no ano de 1308, nos dias 17, 19 e 20 do mês de agosto: Frei Jacques de Molay – Grão-Mestre universal de toda a ordem militar do templo, os frades Raybaud de Caron, preceptor das terras ultramarinas; Hugo de Paraud, da França, Geoffroy de Gonneville, de Pictávia e Aqutânia, e Geoffroy de Charney da Normandia. (n foto, o Gran Prior Fernando Bacellar com o Cardeal do Rio de Janeiro Dom Orani, o Capelão da OSMTH Magnum Mafisterium Padre Geraldo e um membro da Ordem de Cristo)
O neotemplarismo
          Carta de Transmissão “Larmenius” - A "Carta de Transmissão" é um manuscrito latino codificado supostamente criado por Fr. Jean-Marc Larmenius em fevereiro de 1324, detalhando a transferência da liderança dos Cavaleiros Templários para Larmenius após a morte de Jacques de Molay. A ela também foi anexada uma lista de 22 grão-mestres sucessivos dos Cavaleiros Templários depois de Molay, terminando em 1804, o nome de Bernard-Raymond FabréPalaprat aparecendo em último lugar na lista, que revelou a existência da Carta em 1804. O documento está escrito em um suposto antigo Codex dos Cavaleiros Templários. (na foto, Dom Albino Neves com o Mestre Robert na Church Templi - Londres)
Ressurgimento da Ordem - Em 4 de novembro de 1804, Fabré Palaprat refundou a Ordem do Templo e revelou a existência da Carta Larmenius ou "Carta de Transmissão". Dentre os feitos do Fabré Palaprat, destaca-se a fundação de uma Igreja Joanita, moldada pelo evangélho de João. Tal fato o levou a prisão. A Regência da Ordem do Templo foi em um estágio seguinte passado para Joséphin Péladan, posteriormente se fundindo com outros grupos ocultistas liderados por Papus, finalmente sendo legalmente incorporado por um grupo belga conhecido como “Ordre Souverain et Militaire du Temple de Jérusalem, OSMTJ”. Atualmente reconhecida como “Ordo Supremus Militaris Templi Hierosolymitani” (OSMTH)
          “Association Belge des Chevaliers de I´Ordre Souverain et Militaire du Temple de Jerusalém – (OSMTH). Em 1933, em Lovaina, o Grande Priorado da Bélgica restaurou o Magistério da Ordem, entregando a regência nas mãos de Théodore Covias, e no ano seguinte (1934) Covias transmite os seus poderes para Émile-Isaac Clément Vanderberg, na qualidade de Regente e Guardião da Ordem.
Sucessão Portuguesa - Em novembro de 1942, durante a ocupação da Bélgica por parte dos alemães, Vanderberg (de origem judaica) considerou oportuno transferir os arquivos do Templo para a cidade do Porto, em Portugal, país neutro em relação a guerra, confiando ao Conde António Campelo Pinto de Sousa Fontes, então regente do Grão Priorado de Portugal, que tomando para si o mandato como Grão-Mestre de todos os Templários. Em 1947, António Campelo Pinto de Sousa Fontes, designou seu sucessor, Fernando Campelo Pinto Pereira de Sousa Fontes, seu filho. E com a morte do pai, Fernando tomou para si o título de Principe Regente. (reunião em Portugal e abaixo reunião na Itália)
          Nesse ambiente controverso, muitos dos Grãos Priorados Internacionais, se auto proclamaram independentes, gerando assim, diversas ramas neotemplárias. Em 2001, a Ordem foi credenciada pelo Conselho Econômico Social das Nações Unidas como uma Organização Não Governamental. Tal reconhecimento, colocou um fim nas pretensões de outras ramas neotemplárias de reivindicarem o título de OSMTJ ou OSMTH.
52º Grão Mestre Templário - Em cerimônia realizada no dia 18 de agosto de 2018, na capela de Fradelos, na cidade do Porto em Portugal, foi aberta a Carta Testamento da OSMTH Magnum Magisterium, onde o então falecido Grão-Mestre Don Fernando de Sousa Fontes, fundamentado no Artigo 11 do Estatuto nomeou como seu sucessor Dom Albino Neves (na foto acima) e outros seis membros da Ordem para formar o Alto escalão. O Grão-Mestre Don Fernando de Sousa Fontes deixou as seguintes nomeações:
• Grão-Mestre: Dom Albino Neves (Brasil)
• Princesa Regente: Maria Suzana Pinto de Fontes (Espanha/Portugal)
• Coadjutor Magistral Geral: Padre Manuel Lópes Botelho (Portugal)
• Legado Magistral Geral: Alexey Andreyev (Rússia)
• Conselheiro Magistral Geral: Nenad Davidovic (Sérvia)
• Inspetor Magistral Geral: Patrick Jouve (França)
• Maria da Glória: Mestre de Cerimônias Magistral Geral (Portugal)
          Em 21 de Agosto de 2022, na Cidade de Castelo de Vide em Portugal, o 52º Grão Mestre – Dom Albino Neves, por decreto magistral cria oito cargos de auxiliares do Grão-mestre denominados de “Audiutor Magnus Magister Scriptor”, escolhidos pela relevância de serviços prestados a OSMTH Magnum Magistérium. Os nomeados para o cargos de “Audiutor Magnus Magister Scriptor”, terão a prerrogativa aconselhar o Grão-Mestre de escolher o novo Grão-Mestre em até 60 dias da vacância do cargo. Nesse período de 60 dias de vacância, assumirá temporariamente o cargo de GrãoMestre o “Audiutor Magnus Magister Scriptor” mais velho. Nesse mesmo evento em Castelo de Vide, foram nomeados: Victor Manuel Chacopino – Grão Prior da Espanha; Nenad Davidovic – Grande Conselheiro General Magistral; Marco Pirillo - Grande Chanceler General Magistral (Itália); Fernando Alves Bacellar – Grão Prior do Brasil; Pe. Manuel Lopes Botelho – Coadjutor General Magistral; Franz Charles – Grão Prior da Bélgica.
          Nesse mesmo evento em Castelo de Vide, Franz Charles – Grão Prior da Bélgica, entregou ao Grão-Mestre Dom Albino Neves, a caneta que pertenceu Émile-Isaac Clément Vanderberg, ratificando assim, da sucessão Belga para a sucessão Portuguesa e por fim, reconhecendo o atual 52º Grão Mestre.
          Em sua visita à Itália em 2019, Dom Albino Neves nomeou como Grande Chanceler Geral Magistral o Cavaleiro Gran Cruz Marco Pirillo que tem conduzido de forma exemplar a tarefa a ele confiada, seja firmando acordos ou na fundação da “International Templar Academy Foundation”, reconhecida pelo Governo de Washington, EUA, tendo o Grão-Mestre sido nomeado como seu presidente honorário.
          Dom Albino Neves já assinou dezenas de acordos entre a OSMTH Magnum Magisterium e Ordem similares, inclusive com a Ordem de São Jorge, acordo que havia sido rompido há 707 anos. Também inaugurou em Portugal o Museu Templário e solicitou a digitalização de mais de 450 mil fichas de filiação da Ordem, presentes em 77 Países do mundo. (na foto acima, o complexo dos templários em Carangola MG visto de cima)
Conheça melhor o Gran Priorato Templário do Brasil visitando o site www.granprioratotemplario.com.br
Contato com a Ordem Templária no Brasil: granprior.brasil@gmail.com

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Rota das Artes é o novo roteiro turístico de Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) Belo Horizonte, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Brumadinho, Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana formam a nova rota turística mineira, a Rota das Artes. O roteiro turístico visa impulsionar o turismo, a geração de empregos e renda no Estado além de incrementar o desenvolvimento econômico nessas oito cidades.
          A nova rota foi apresentada pelo Governo de Minas no dia 27 de abril de 2024, durante a feira Minas Travel Market (MTM), no Minascentro, em Belo Horizonte. (nas fotos acima, com autorias de Leandro Leal, Praça da Liberdade em BH, Santuário de Congonhas MG e Ouro Preto MG)
          As 8 cidades que fazem parte da Rota das Artes foram divididas em três destinos que são:
- Circuito Liberdade: Palácio da Liberdade e MM Gerdau; Museu das Minas e do Metal.
- Destino Veredas: Inhotim (Brumadinho), Arte, Cerâmica e Brunch no Ateliê (Brumadinho), Arte em Cerâmica no Mirante (Brumadinho), Brunch na Vila Lavanda (Brumadinho), Coração em Branco (Brumadinho), Alquimia dos Quintais (Brumadinho), 4 Estações com o Chef (São Joaquim de Bicas), Da Cozinha ao Quintal da Mestra (São Joaquim de Bicas),Arte em Madeira (Igarapé).
- Circuito do Ouro: Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (Congonhas), Museu de Congonhas (Congonhas), Cerâmica Saramenha (Ouro Branco), Ateliê Edney do Carmo (Mariana) e Restaurante Sebastião (Ouro Preto).
          Ao todo são 16 incríveis experiências pelos caminhos da cultura e arte mineira, oferecidas aos turistas nas oito cidades da Rota das Artes.

terça-feira, 30 de abril de 2024

Requeijão Moreno é reconhecido como queijo artesanal mineiro

(Por Arnaldo Silva) O tradicional Requeijão Moreno foi reconhecido pelo Governo de Minas com um dos queijos artesanais do Estado de Minas Gerais, através de resolução publicada no Diário Oficial do Estado no dia 27 de abril de 2024.
          
Segundo o Governo, o objetivo com o reconhecimento é valorizar e promover um dos mais tradicionais produtos originais de Minas Gerais, além de proteger o seu modo secular e original de preparo e sua produção sustentável. (na foto/divulgação acima, o premiado requeijão moreno feito na Queijaria Requeijão Toko, de Porteirinha MG, Norte de Minas)
          Além disso, o reconhecimento favorecerá o aumento da produção de requeijão moreno nas cidades produtoras, a geração de emprego e maior renda para centenas de famílias, além de promover esse tipo de queijo mineiro para outras regiões do estado do país.
Há séculos na mesa mineira
          O requeijão moreno faz parte da cultura mineira desde o século XVIII, com a prática e o modo de fazer, passados de geração para geração, feito da mesma forma como há 300 anos. É um das principais fontes de alimento e renda das cidades e famílias produtoras de requeijão moreno. (na foto acima, requeijão moreno de Felício dos Santos MG, Vale do Jequitinhonha, registrado pelo Edson Borges)
Onde é produzido o requeijão moreno?
          Iguaria tradicional produzida no Norte de Minas, com destaque para a cidade de Porteirinha e principalmente no Vale do Mucuri, sua região de origem, onde produção do requeijão moreno é bastante expressiva, principalmente nas cidades de Ataleia, Catuji, Franciscópolis, Frei Gaspar, Itaipé, Ladainha, Malacacheta, Novo Oriente de Minas, Ouro Verde de Minas, Pavão, Poté, Setubinha e Teófilo Otoni.
O fazer tradicional do requeijão moreno
          A iguaria mineira é feita com leite cru coagulado naturalmente, que é obtido pela mistura da nata do leite cozido com a massa de coalhada dessorada e lavada. Dependendo do tempo do cozimento, sua cor pode ser amarelo clara, amarelo e até marrom, dependendo do tempo de cozimento. (na foto/divulgação acima, o premiado requeijão moreno feito na Queijaria Requeijão Toko, de Porteirinha MG, Norte de Minas)
          O requeijão moreno tem consistência firme, sem olhaduras (furinhos), textura bem firme, casa fina, sabor levemente defumado e é prensado no formato retangular ou esférico, de acordo com o produtor. (na foto acima, requeijão moreno de Felício dos Santos MG, Vale do Jequitinhonha, registrado pelo Edson Borges)
Região queijeira
          Segundo dados da Empresa Mineira de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), exitem 54 produtores desse tipo de queijo no Vale do Mucuri e Norte de Minas, além de existirem famílias que produzem a iguaria no Vale do Jequitinhonha.
          A Emater-MG está preparando estudos para caracterização da iguaria nessas regiões, visando o reconhecimento da região como produtora de Queijo Minas Artesanal, que é uma prerrogativa única do Governo do Estado.
          Somente o Governo do Estado pode oficializar uma região queijeira que é feita através de estudos e análises realiza pelos órgãos competentes como a Emater-MG, responsável pelo levantamento histórico da região produtora, Epamig, responsável pelas pesquisas sobre a segurança do consumo do produto e o IMA, responsável pela fiscalização, instruções normativas e regulamentos sobre a produção e comercialização do produto em queijarias e entrepostos, além de publicar as portarias que garante ao produtor ter um mercado formal para seu produto.
          Cabe a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Seapa-MG, controlar e coordenar todo o processo, além de elaborar políticas públicas de valorização e promoção do queijo artesanal, nas cidades das regiões definidas como Região Produtora de Queijo Minas Artesanal.

sábado, 27 de abril de 2024

Cidade mineira é eleita a melhor do país para ter filhos

(Por Arnaldo Silva) A cidade de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, atualmente com 111.697 habitantes, é a melhor cidade para ter filhos em Minas e no Brasil. Nova Lima figura ainda no Mapa da Riqueza do Brasil, que apontou as cidades mais ricas do país, e mais uma vez, a cidade mineira ficou em primeiro lugar no ranking nacional com uma renda média de R$5.791,00 por habitante, seguido por Santana do Parnaíba, município de São Paulo.
          Além de Nova Lima, em Minas Gerais, Capitólio é a segunda, Belo Horizonte, a terceira, Extrema, a quarta e Santana do Paraíso a quinta como as 5 melhores cidades para ter filhos no Estado. No ranking total dos estados, Nova Lima MG lidera com o ranking, figurando em primeiríssimo lugar geral. (na foto acima da Norma Suely Bittencourt, o centro de Nova Lima MG)
          É o que aponta pesquisa feita pela Mapfry, uma startup de dados com foco na geolocalização. Para fazer suas pesquisas, a startup utiliza como fonte principal, os dados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). (na foto acima do Gustavo Simões/@gustavosimoes.art, a Torre Alta Vila no bairro Vila da Serra em Nova Lima, na divisa com BH)

          Para desenvolver a pesquisa das melhores cidades brasileiras para ter filhos, a Mapfry teve como parâmetro, o nascimento de crianças, alto e baixo desenvolvimento das cidades, quantidade de crianças, educação local, infraestrutura e dinamismo urbano, coleta de lixo, qualidade e acesso aos serviços públicos, esgoto e água tratada, número de cômodos nas residências, enfim, a base da pesquisa foi a qualidade de vida que as cidades oferecem aos seus cidadãos. Foram analisados os dados de todos os 5.570 municípios brasileiros.
          A pesquisa foi feita por estado e no somatório geral das análises, foi feito o ranking das melhores cidades do país para ter filhos. As cidades próximas as capitais e grandes metrópoles brasileiras são que estão no topo da lista, tanto em nível estadual, quanto nacional.
Veja a lista das 10 primeiras colocadas no ranking geral
          São 4 em São Paulo, 3 em Santa Catarina, 2 em Goiás e 1 em Minas Gerais.
1° - Nova Lima, em Minas Gerais
2° - Bady Bassitt, em São Paulo
3° - Santana do Parnaíba, em São Paulo
4° - Abadia de Goiás, em Goiás
5° - Barra Velha, em Santa Catarina
6° - Goiânia, em Goiás
7° - Itapoá, em Santa Catarina
8° - Cedral, em São Paulo
9° - São Caetano do Sul, em São Paulo
10°- Itapema, em Santa Catarina.
Metodologia da pesquisa
O estudo avaliou as cidades com base em cinco dimensões:
1. Baixo desenvolvimento: identifica regiões carentes, onde serviços públicos são ausentes, bem como o desempenho escolar é baixo.
2. Volume de crianças: a população de crianças em cada cidade.
3. Desenvolvimento: reflete a qualidade da infraestrutura urbana, assim como bons indicadores de educação e saúde.
4. Dinamismo: reflete a intensidade da atividade econômica.
5. Alto desenvolvimento: alta cobertura de serviços públicos e qualidade das moradias.
Fonte das Informações: site da startup Murfpy. 
Os dados completos da pesquisa, por cidade, estado e país, podem ser conferidos neste link: https://lookerstudio.google.com/u/0/reporting/97063b37-8d42-4477-965d-d4a8abdafa24/page/33hvD?s=vC7b62mOtuM (Seleciona, copia e cola)

sexta-feira, 19 de abril de 2024

A receita tradicional do Frango do Bico Atrás de Sabinópolis MG

(Por Arnaldo Silva) Tradição em Sabinópolis MG desde o início do século XX. O modo de preparo do Frango do Bico pra trás é patrimônio Imaterial da cidade de Sabinópolis MG no Vale do Rio Doce. É uma típica cidade interiorana mineira, com origens no início do século XIX. Pacata, charmosa, acolhedora, povo bom, trabalhador e caloroso na hospitalidade onde vivem 14 240 habitantes, segundo Censo 2022 do IBGE.
          A cidade faz parte da Região Queijeira Serro, tradicional região queijeira formada por Sabinópolis, Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas e Serro.
Vamos então a receita tradicional do Frango do Bico Atrás
O frango é preparado inteiro

INGREDIENTES
. 1,5 kg de frango caipira
. 1 colher de sopa rasa de sal com alho
. 0,5 L de Gordura / óleo para fritar o frango
. Cheiro verde a gosto
. Cebola à gosto
. Pimenta do reino à gosto
. Sal a gosto
FAROFA
. 300g farinha de mandioca
. Miúdos do frango ( moela, fígado, sangue e coração)
.Temperos a gosto ( cebola, salsa, pimenta, alho)
PROCESSO TRADICIONAL DE PREPARAÇÃO
- Antes do abate, o frango caipira deve estar por 2 horas sem se alimentar, para que o papo esteja vazio e facilite a limpeza.
- Após o abate, depene o frango, faça uma pequena incisão abaixo do bico para remover a língua e a garganta, tomando cuidado para não arrebentar a pele do pescoço e mantendo a parte de baixo do bico.

- Em seguida, remova os olhos e abra o frango na ponta do peito com uma pequena incisão para retirar as vísceras fazendo, a limpeza por trás.
- A glândula que fica acima da sambiquira deve ser retirada e o pescoço deve ser esticado para a parte posterior do frango, de modo que o bico se encaixe na sambiquira (que é um corte de frango feito a partir da ponta do rabo da galinha).
- Nesse momento, o frango deve ser ferventado por aproximadamente 10 minutos para que a carne fique firme.- Após esse processo, ele deverá ser temperado com alho, sal, pimenta, cheiro verde, limão ou vinagre e aguarda-se mais ou menos 2 h para o tempero entrar.
- Enquanto isso, os miúdos do frango (moela, fígado, sangue e coração) são cozidos, picados e refogado com banha de porco e temperos para preparar a farofa.
- Essa farofa deve ser mais úmida e por isso se coloca pouca farinha de mandioca.
Após cozinhar o frango, essa farofa será inserida dentro dele pela incisão que foi feita anteriormente e será feita a fritura por imersão em gordura quente.
- Para finalizar, o frango será colocado em um tabuleiro acompanhado de salada, batatas, ovo cozido ou o que preferir. (a foto acima é foi feita pela Ascom/Prefeitura Municipal

Fotografias e receitas fornecidas pelo Lindomar Santana da Queijaria Queijos Maturado Santana de Sabinópolis MG.

terça-feira, 16 de abril de 2024

A cidade que mudou de nome por causa de Santa Catarina SC

(Por Arnaldo Silva) Natércia, no Sul de Minas, conta atualmente com 4.691 habitantes, segundo Censo do IBGE. Cidade pequena, pacata, charmosa e acolhedora, está a 387 km da capital, fazendo limites territoriais com Heliodora, Lambari, Jesuânia, Conceição das Pedras, Pedralva, Santa Rita do Sapucaí e Careaçu.
          Seu relevo é montanhoso, com belíssimas paisagens naturais nativas, rios e cachoeiras como a cachoeira da Usina, com 45 metros de queda, ótimos atrativos para um convívio maior com a natureza prática de caminhadas e esportes radicais como rapel. (fotografia acima de José Valmei)
Origens
          O que é hoje a cidade de Natércia, tem origens no arraial de Descoberto da Pedra Branca, seu primeiro nome, em 1741. Dois anos depois, em 28/02/1743, passa a se chamar Arraial de Santa Catarina da Pedra Branca, tendo como padroeira, Santa Catarina de Alexandria. Elevado a freguesia em 11/07/1822 por Alvará de 09/05/1822 e a vila/distrito em 14/09/1891, por Lei Estadual n° 2 de 14/09/1891, subordinado a Santa Rita de Sapucaí MG.
          Na data de elevação à freguesia, 11/07/1822, a Igreja de Santa Catarina foi elevada a Paróquia e a partir desta data, a freguesia/vila, passou a se chamar Santa Catarina, posteriormente, elevada à cidade emancipada pela Lei Estadual nº 843, de 07-09-1923.
          Tanto a freguesia, vila e cidade se desenvolveram a 3 km do primitivo Arraial de Santa Catarina da Pedra Branca. A elevação de sua igreja a Paróquia em 11/07/1822 e sua elevação a vila, em 7/09/1923, são datas comemorativas da cidade.
De Santa Catarina MG para Natércia MG
          No século passado, encomendas e cartas levavam semanas e até meses para chegar aos destinatários. O envio era basicamente feito por trens, já que até o anos 1970, o transporte por terra e em trens, era predominante. As longas distâncias e o tempo para chegar ao destinatário, ocasionava extravios ou desvios de correspondências. (fotografia de Éder Paulo Dias)
          É o caso de Santa Catarina MG. Muitas correspondências enviadas a destinatários na cidade, acabavam indo parar no estado de Santa Catarina, o que gerava enormes transtornos. Para por fim a essa questão, os vereadores de Santa Catarina MG se mobilizaram junto ao poder municipal, Assembleia Legislativa e Governo do Estado de Minas Gerais para mudar o nome da cidade, que foi feito através da Lei nº 1039, de 12-12-1953.
          Com a aprovação dessa lei, Santa Catarina MG teve o nome alterado para Natércia MG, nome escolhido pelos políticos locais, com a alteração do nome aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores.
Por que Natércia?
          Natércia é um anagrama de Caterina, em alusão aos versos de Luís Vaz de Camões (1524 – 1580), português e Renascentista, é considerado um dos maiores escritores da língua portuguesa de todos os tempos, tido inclusive como o “pai da língua portuguesa”. Camões nutria um forte amor por Caterina de Ataíde, uma linda jovem de olhos azuis, filha de um nobre português e membro da administração da corte real.
          Sua beleza impressionava tanto Camões que Caterina de Ataíde foi imortalizada em diversos de seus sonetos. Um desses sonetos, tem o nome de Natércia. Sua amada havia morrido ainda jovem, vítima de uma grave e fulminante doença. O poeta nunca escondera as saudades e o amor ardente que nutria por sua amada Caterina.
          Camões à época era um jovem irrequieto, aventureiro e demonstrava muita valentia. Por esses motivos, sempre se metia em confusões por onde passava e por várias vezes, foi parar em prisões.
Em uma de suas viagens, se envolveu em problemas na Índia, tendo sido capturado na China e enviado à Índia de navio para ser julgado. Foi nessa viagem de volta à Índia que escreveu o soneto Natércia.
          Para não identificarem o nome da amada, Camões misturou as sílabas de CATERINA, dando nome ao poema de NA-TER-CIA. 
          Na escolha do novo nome para a cidade, foi feita a sugestão de Natércia, com explicações do seu significado. Autoridades da cidade, à época, optaram pela troca do nome Santa Catarina MG para Natércia MG, com a alteração aprovada por projeto de lei, embora o nome escolhido não tenha tido total apoio dos moradores da cidade.
          O anagrama é uma linda poesia de amor, além de fazer alusão à padroeira da cidade, Santa Catarina de Alexandria.
Atrativos de Natércia
          Além da Paróquia de Santa Catarina de Alexandria, Natércia tem como outros atrativos a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, construída no século XIX, com belíssimas obras de arte em seu interior e outras belas igrejas. (na foto acima do Leonardo Souza/jleonardo_souza_srs, a Paróquia de Santa Catarina de Alexandria)
          Além disso, tem o Mirante do Cruzeiro, com uma vista panorâmica espetacular da cidade, as cachoeiras do Salto e sua impressionante queda, trilhas como a Trilha da Pedra do Cruzeiro e estradas rurais que levam a outras cachoeiras como a Cachoeira da Usina na vizinha Conceição das Pedras. Sem contar a possibilidade de praticar esportes aquáticos no Rio Sapucaí, como a canoagem ou mesmo, relaxar às margens do rio e praticar pesca esportiva em seus rios e represas. (foto acima de José Valmei)
          Pra quem prefere um programa familiar, tem o Parque Municipal, um lugar com boa estrutura para diversão, ideal para o dia com a família e fazer piqueniques.
          Para os amantes da cultura que queiram conhecer mais a fundo a história da cidade, Natércia conta com Museu Histórico e a Casa da Cultura, além de preservar suas festas tradicionais como a de Nossa Senhora da Conceição e de Santa Catarina de Alexandria, a padroeira, em 25 de novembro, dentre outras festividades. Tem ainda a oportunidade de visitar fazendas históricas, com construções do período colonial, já que algumas são abertas a visitação.
          E como toda tradicional cidade mineira, a culinária de Natércia é bastante tipicamente mineira e rica em sabores, com destaque para o feijão-tropeiro, o frango com quiabo e a tradicional broa de milho. (na foto acima de José Valmei, a Paróquia de Santa Catarina de Alexandria)
          Natércia conta ainda com uma boa estrutura urbana, um variado comércio, bares, restaurantes, padarias e lanchonetes, além pequenos hotéis e pousadas aconchegantes, ruas e praça arborizadas, um charmoso e atraente casario. (foto acima de Fernando Campanella)
          Além disso, a calma e tranquilidade de Natércia, é por si só um convite ao sossego, bem como a hospitalidade de seu povo, muito gentil e acolhedor. Inclua Natércia em seu roteiro de cidades para conhecer. Irá se encantar com sua história, cultura, turismo, tradições e belezas naturais e rurais.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Pesquisa aponta interesse dos brasileiros por morar em Minas

(Por Arnaldo Silva) Santa Catarina ficou em primeiro lugar com 18,3% na preferência da população adulta brasileira como estado preferido para se mudar. Em segundo lugar ficou São Paulo, com 11,8% e Minas Gerais, com 8,9%, entre as melhores opções de estados para se morar no Brasil.
          Isso é o que afirma a pesquisa Tendências de Moradia no Brasil realizada pela Loft em parceria com a Offerwise, sobre a preferência da população adulta em se mudar de estado, caso decidam um dia sair de seu estado de origem. (fotografia acima de Cássia Almeida, do Parque das Águas de São Lourenço MG, Sul de Minas)
          A pesquisa aponta ainda uma preferência maior dos moradores dos estados do Sudeste de permanecerem na região, mas manifestam uma tendência maior de morar em Minas Gerais. Ao todo, 11% dos entrevistados dos demais estados do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e Espirito Santo), afirmaram que se mudariam para Minas Gerais, caso optem em deixar seus estados de origem. Em ordem, nas demais preferências dos entrevistados em morar, aparecem as regiões Norte (7,9%), Nordeste (7,7%), Centro-Oeste (6,3%) e o Sul do Brasil (5,3%).
Abaixo, a lista dos estados de preferência dos brasileiros para se mudar
Santa Catarina                                18.3%
São Paulo                                        11.8%
Minas Gerais                                   8.9%
Rio de Janeiro                                 8.7%
Rio Grande do Sul                          7.5%
Bahia                                               6.5%
Paraná                                              6.0%
Ceará                                               3.8%
Goiás                                               3.4%
Pernambuco                                    3.1%
Distrito Federal                               2.9%
Espírito Santo                                 2.6%
Alagoas                                           2.5%
Paraíba                                            2.5%
Mato Grosso                                   1.9%
Rio Grande do Norte                      1.7%
Mato Grosso do Sul                       1.4%
Maranhão                                       1.1%
Tocantins                                        1.1%
Sergipe                                           0.9%
Amazonas                                      0.8%
Pará                                                0.7%
Piauí                                               0.5%
Rondônia                                       0.5%
Acre                                               0.5%
Amapá                                           0.2%
Roraima                                         0.2%
Fonte: Loft e Offerwise

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Terra de Gigantes de Uberaba é reconhecido pela Unesco

(Por Arnaldo Silva) No dia 27/03/2024, em Paris, na França, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco) concedeu o título de Geoparque a Uberaba MG, no Triângulo Mineiro. Com o reconhecimento internacional, o Geoparque Uberaba, com o nome de “Terra de Gigantes”, se torna o primeiro patrimônio geológico de Minas Gerais, reconhecido pela Unesco e o primeiro da Região Sudeste.
Geoparques no mundo e no Brasil
          São 195 geoparques, em 48 países, reconhecidos até o momento pela Unesco. No Brasil, agora com o Geoparque Uberaba – Terra de Gigantes, são 6. O primeiro geoparque reconhecido no Brasil foi o Geoparque Araripe (CE), em 2006; seguido pelo Geoparque Seridó (RN), e Caminhos dos Cânions do Sul, do litoral de Torres (RS) até a Serra Catarinense, em 2022; e, em 2023, Caçapava do Sul e Quarta Colônia, ambos no Rio Grande do Sul.
As Minas Gerais patrimônio do mundo
          O Geoparque Uberaba – Terra de Gigantes, integra agora a lista dos sítios de Minas Gerais reconhecidos como Patrimônios da Humanidade, juntando-se a Ouro Preto, na Região Central, que recebeu o título de Patrimônio Mundial da Unesco em 1980; o conjunto da Basílica Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas MG, Região Central, reconhecido em 1985; o Centro Histórico de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, reconhecido em 1999; a Serra do Espinhaço, reconhecido pela Unesco como Reserva da Biosfera em 2005 e o Conjunto Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte, em 2016. (nas fotos acima de Luís Leite, o Parque dos Dinossauros em Peirópolis, distrito de Uberaba)
Que são geoparques?
          Geoparques são áreas geográficas, sem igual em outros lugares e unificadas, com grande relevância geológica internacional. Com o reconhecimento da Unesco, essas áreas denominas geoparques passam a ser gerenciadas com um conceito holístico de proteção, preservação, educação e desenvolvimento de forma sustentável, uma região e toda sua identidade.
Projeto iniciado em 2010
          Para fazer o inventário, uma equipe formada por pelos pesquisadores e cientistas Luiz Carlos Borges Ribeiro, Gyzah Amui Barros, Paula Cusinato, Gustavo Vaz Silva, Laís Lima Brandespim Gomes, Marcius Marques Mendes, Fabrício Aníbal Corradini, Josenilson Bernardo da Silva, Stela Mariana de Morais, Lúcia Cruvinel Lacerda e Maria Aparecida Basílio, que prepararam todo o dossiê para ser entregue a Unesco.
          O projeto foi idealizado e liderado pelo geólogo Luiz Carlos, foram 14 anos de trabalho, com muita dedicação e empenho, desde 2010. A partir de 2017, o estudo contou com a parceria da Prefeitura de Uberaba, a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), o Sebrae e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro.
          O Geoparque Uberaba – Terra de Gigantes possui 4.540,51 km² de área, de acordo com inventário apresentado à Unesco. São 30 sítios paleontológicos, com achados de fósseis da era dos dinossauros, de grandes valores históricos e culturais, incluindo o Museu dos Dinossauros em Peirópolis, distrito de Uberaba MG, onde encontra-se fósseis do “Uberabatitan Ribeiroi” e várias coleções cientificas. (na foto acima do Duva Brunelli, o interior do Museu dos Dinossauros de Peirópolis)
Uberaba MG
          Conhecida internacionalmente como a Capital Mundial do Gado Zebu e a cidade que revelou ao mundo o médium espírita Chico Xavier (1910-2002), Uberaba se torna agora conhecida no mundo como a terra dos dinossauros, atraindo com isso turistas e estudiosos à cidade mineira.
          Uberaba é uma cidade que prioriza o seu crescimento econômico e científico, preservando sua história, seu patrimônio cultural e natural. Por esse motivo, projeta-se na cidade, a construção de 3 rotas turísticas referentes a “terra de gigantes”, com foco no patrimônio geológico, histórico e cultural de Uberaba, como exemplo, construções do século XIX e início do século XX, como antigas fábricas, igrejas e casarões coloniais, além de suas belezas naturais. (nas fotos acima de Luís Leite, algumas igrejas de Uberaba MG: Igreja de Santa Rita, Igreja das Dores, Igreja de São Domingos e a Catedral)
Orgulho para Minas
          Com o reconhecimento de Uberaba, como geoparque, pela Unesco, tornará Minas Gerais mais conhecida no mundo, atraindo com isso o aumento do turismo nacional e internacional, como consequência, maiores investimentos públicos na cidade e aquecimento da economia do município.

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