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sábado, 11 de fevereiro de 2023

Receita do Pão de Queijo da Tia Rosa

(Por Arnaldo Silva) Dona Rosa, mais conhecida por Tia Rosa, é uma simpática moradora de São Roque de Minas, no Oeste de Minas, cidade que faz parte da Região Queijeira Serra da Canastra.
          Suas quitandas, principalmente o pão de queijo, são famosas na cidade. Quando ajudava na Mercearia Empório, na vizinha Piumhi MG, fazendo suas quitandas, a freguesia estava sempre mercearia para comprar suas quitandas e outras coisas também.
          Se tem um pão de queijo perfeito, o da Tia Rosa é, como podem ver na foto acima. Sem dúvida, é maravilhoso, saboroso e inigualável. Só de ver pelas fotos, a gente percebe isso.
          O bom disso tudo é que Tia Rosa, na foto abaixo com seu famoso pão de queijo, não guarda seus segredos culinários e mandou pra nós a receita do seu famoso pão de queijo.
          Veja a receita do jeito que Tia Rosa nos ensinou:
          "Uso dois quilos de polvilho: 1 kg de polvilho azedo e 1 kg de polvilho doce, um pouco de sal, dois copos, aquele americano, de água quente, copo americano de banha de porco e mais dois copos, americano também, de leite quente, uns 8 ou 10 ovos da roça, de galinheiro mesmo e queijo curado sem muita miséria, mais de meio quilo pelo menos. Bom mesmo para fazer pão de queijo é o Queijo Canastra.  
           Ai fervo a água, o leite com a banha, tudo junto, enquanto ferve, eu misturo os dois polvilhos com o sal a meu gosto, começo a escaldar o polvilho, despejando a mistura quente devagar, mexendo com uma colher para não queimar a mão. 
          Quando termino de despejar a mistura quente, vou mexendo com a colher até esfriar. Depois disso, coloco o queijo, misturo e vou colocando os ovos, um de cada vez e amassando com as mãos.
          Tem que sovar bem, a massa tem que ficar lisinha. Tem que ter braço forte para sovar senão o pão de queijo não vai ficar bom não. Quanto mais sovar melhor. 
        Quando a massa não estiver grudando nas mãos, está no ponto. Ai você passa gordura nas mãos, pega um punhado da massa e enrola. Eu gosto de fazer em tamanho grande. Mas não esqueça de passar a gordura nas mãos toda vez que for enrolar.
          Coloca o pão de queijo na forma e leve para assar em forno já aquecido a 180° por uns 40 minutos. Quando começar a ficar douradinho por cima já está bom. 
           Enquanto está assando, faço café".
          Ai está a receita do famoso pão de queijo da Tia Rosa. Imagina com um café bem fresquinho, colado num coador de pano! Agora é só fazer. 
As fotos foram enviadas pela Nilza Leonel de Vargem Bonita MG

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Receita do biscoito Ginete do Norte de Minas

(Por Arnaldo Silva) A região Norte de Minas é formada por 89 municípios. No Norte mineiro predomina o bioma Cerrado e em menor parte, a Caatinga. Uma região diversificada, rica em cultura, artesanato, folclore, belezas naturais, riquezas minerais e uma tradição tricentenária na gastronomia.
          A culinária do Norte de Minas tem forte influência portuguesa, indígena, africana e nordestina. Essa influência enriqueceu e solidificou a culinária regional, destacando pratos a base de frutos do Cerrado, como o pequi, além do bolo puba, o cascarrão, pratos com peixes de água doce, a cachaça e o popular biscoito Ginete.
          Sempre presente nas mesas do povo do Norte de Minas, o biscoito Ginete é uma deliciosa tradição norte mineira, além de nordestina, principalmente no estado de divisa, a Bahia.
          O biscoito Ginete faz parte dos saberes e sabores norte mineiro, inclusive em parlendas. Pra quem não sabe, parlendas são pequenos versos cantados ou entoados, em poucas sílabas. Vesinhos tipo “Bam ba la lão. Senhor Capitão. Espada na cinta. Ginete na mão”, ou ainda “Um, dois, feijão com arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, chegou minha vez. Sete, oito, comer biscoito. Nove, dez, comer pastéis!!!” Lembram? As parlendas ajudavam muito no aprendizado das crianças.
          Mas vamos ao que interessa, a receita do Biscoito Ginete.
INGREDIENTES
. 1 quilo de polvilho doce
. 1 ½ xícara (chá) de açúcar
. 500 gramas de manteiga em temperatura ambiente
. 6 a 8 ovos batidos
. 1 colher (café) de bicarbonato
. 1 pitada de sal
. 1 pacote de coco ralado
MODO DE PREPARO
- Em uma gamela, despeje todo o polvilho, acrescente o bicarbonato, o sal, o coco ralado, o açúcar e misture tudo.
- Acrescente a manteiga e misture bem.
- Mexa, até todos os ingredientes estarem bem homogêneos.
- Vá acrescentando aos poucos os ovos batidos e mexendo. A massa não pode ficar muito dura e nem muito mole, mas homogênea e lisa.
- Unte uma fôrma com manteiga.
- Coloque a massa em um saco de confeiteiro e vá espremendo e fazendo os moldes, espalhando a massa na fôrma, em forma anelar ou palito. (nas fotos, dois modelos de moldes)
- Leve para assar em forno preaquecido a 200°C graus e deixe assando por 15 minutos, tomando cuidado para não dourar por cima porque queima rápido.
- Se preferir, espalhe coco ralado por cima ou açúcar refinado e sirva com café.
Fotografias de Edson Borges em Felício dos Santos MG, Vale do Jequitinhonha

domingo, 5 de fevereiro de 2023

O Morro Redondo em Ipoema

(Por Arnaldo Silva) A 1180 metros de altitude, está o Morro Redondo, em Ipoema distrito de Itabira, na Região Central, distante 110 km de Belo Horizonte. Ipoema é uma charmosa e tradicional vila mineira. Lugar agradável, pacato, encantador, histórico, riquíssimo em belezas naturais, com cachoeiras espetaculares.
          Sua origem é do início do século XIX e guarda tesouros de nossa história, principalmente do tempo que as tropas cortavam o sertão mineiro. Em Ipoema, está o Museu do Tropeiro, com cerca de 700 peças, que nos levam a conhecer a vida e rotina dos tropeiros e viajantes. (fotografia acima e abaixo de Arnaldo Quintão)
            O mirante do Morro Redondo, nos seus 1180 metros de altitude, é o principal ponto turístico de Ipoema. A vista é impactante e impressionante, além do charme da graciosa Capela do Senhor do Bonfim, palco de celebrações religiosas e folclóricas de seus moradores, como a Festa de Santa Cruz, em maio. 
          Além do Morro Redondo, em Ipoema, destaca-se fazendas centenárias, áreas de proteção ambiental, como o Morro da Pedreira e Bacia Hidrográfica Ribeirão Aliança, a Igreja de São José do Macuco, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, construída entre 1915 e 1934 (na foto acima do Arnaldo Quintão), a Cachoeira Alta com seus 110 metros de queda, uma das mais belas de Minas Gerais e outras cachoeiras paradisíacas, como a Cachoeira Boa Vista, Cachoeira do Patrocínio Amaro, Cachoeira do Morro Redondo e a Cachoeira do Meio.

A Lapinha de Belém da Serra do Cipó

(Por Arnaldo Silva) No sopé do Pico da Lapinha, segundo ponto mais alto da Serra do Cipó, a 1687 metros de altitude acima do nível do mar, está Lapinha de Belém, para os antigos, e Lapinha da Serra, como é mais conhecido popularmente.
          Inserido na Área de Preservação Ambiental Morro da Pedreira, Lapinha da Serra é distrito de Santana do Riacho, cidade turística mineira, considerada a “porta de entrada” para a Serra do Cipó. Santana do Riacho fica a 110 km de Belo Horizonte, com acesso pela MG-050. Lapinha da Serra fica a 33 km da sede. (fotografia acima de Marcelo Santos)
          A pequena vila conta com cerca de 400 moradores, que vivem da agricultura familiar, do artesanato e turismo. É um dos pontos turísticos mais conhecidos e visitados em Minas Gerais. Seu povo é gentil, acolhedor e hospitaleiro. Preservam a vila em que vivem, bem como suas raízes e tradições religiosas, como o a Festa de São Sebastião, padroeiro da Vila, a Festa de Nossa Senhora Aparecida, além do tradicional Batuque, manifestação folclórica, com origem em Cabo Verde, na África, preservada e valorizada no vilarejo. (foto acima de Giseli Jorge, Lapinha da Serra vista do Pico)
          
A charmosa e turística vila é atraente, seu casario colonial bem no estilo mineiro, é charmoso e muito bem cuidado. No entorno de Lapinha da Serra, belezas naturais são convites para descanso e sossego. São impressionantes e magníficos lagos, cachoeiras, grutas, picos, sítios arqueológicos, além da beleza do Rio Cipó. (fotografia acima de Giseli Jorge)
          O vilarejo é o lugar ideal para quem quer maior convívio com a natureza e também para quem gosta de esportes radicais, ao ar livre.
   

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Festival Gastronômico Sabores da Montanha

(Por Arnaldo Silva) A da Serra da Mantiqueira é uma cadeia montanhosa formada por cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Inicia-se em Barbacena MG, inclina-se para o Rio de Janeiro, seguindo para a divisa deste estado com São Paulo, entrando em Minas Gerais, completando a cadeia montanhosa, onde está a maior porcentagem da Serra da Mantiqueira.
          Sessenta por cento (60%) dos municípios que formam a Serra da Mantiqueira encontra-se no Estado de Minas Gerais, 30% em São Paulo e 10% no Rio de Janeiro. (na foto acima de Ricardo Cozzo, Monte Verde, distrito de Camanducaia MG)
          A região concentra as localidades de maior altitude do Brasil, como exemplo as 10 primeiras: Campos do Jordão: 1628 m SP, Monte Verde, distrito de Camanducaia MG: 1555 m, Morangal, distrito de Virgínia MG: 1515 m, Senador Amaral MG: 1498 m, Gonçalves MG: 1350 m, Augusto Pestana, distrito de Liberdade MG: 1320 m, Marmelópolis MG: 1277 m, Maria da Fé MG: 1258 m, Bom Jardim de Minas MG: 1250 m, Bocaina de Minas MG: 1210 m. Apenas Campos do Jordão não está em Minas, entre as maiores altitudes da região da Mantiqueira. (na foto acima do Rildo Silveira, a cidade paulista de Campos do Jordão)
          Altitudes elevadas, acima do nível do mar, faz da região uma das mais geladas do Brasil, durante o inverno com geadas e frios intensos nesta temporada, quase sempre abaixo de zero grau. (na foto acima de Geraldo Gomes, a cervejaria Kraemerfass em Delfim Moreira MG)
          Por estar em maior concentração em Minas Gerais, as tradições, cultura, história e gastronomia da Serra da Mantiqueira estão mais presentes nos municípios mineiros, principalmente na gastronomia, um dos maiores atrativos da Mantiqueira. (na foto acima de Jair Antônio Oliveira, o inverno em Marmelópolis MG)
          Pratos a base de truta, pinhão, marmelo, morangos e os tradicionais queijos tipo Parmesão e Prato, agradam o paladar de moradores e turistas que vem à região da Mantiqueira.
Festival Sabores da Mantiqueira
          Aproveitando a tradição culinária da região, foi criado o Festival Gastronômico Sabores da Montanha, com o objetivo de ser o maior festival gastronômico do Brasil. Para se ter ideia da grandeza que desse festival, serão dois meses de duração e reunirá as cidades da Mantiqueira de Minas Gerais e São Paulo.
          Organizado pela Sabores da Montanha, associação de classe que reúne empresários do setor gastronômico da Serra da Mantiqueira. A entidade tem o objetivo organizar os empresários do setor, bem como divulgar a gastronomia regional para a região, todo o estado de Minas Gerais e todo o Brasil. A primeira edição do festival ocorreu nos meses de junho e julho de 2023, como foi também na segunda edição, que ocorreu entre 7 de junho a28 de julho. O festival ocorrerá sempre entre julho e julho.
          Os meses escolhidos coincidem com o inverno, que é estação que atrai mais turistas à região. A temperada de inverno nas cidades da Serra da Mantiqueira, atrai em média cerca de 3,5 milhões de turistas todos os anos à região. 
          Nada melhor que o Festival ocorrer nesta data. Com isso ganha os turistas que terão uma opção cultural e gastronômica a mais. Além disso, com o grande número de turistas nesta temporada, é um fator importante para a promoção e divulgação do evento para todo o país, solidificando e ampliando a participação dos festival futuros, que será anual.
Onde é realizado?
          O Festival Gastronômico Sabores da Serra não será realizado em uma única cidade e sim e várias cidades da região, aproveitando a estrutura dos estabelecimentos participantes do Festival. Em ordem alfabética, as cidades mineiras onde ocorrerá o Festival são: Andradas, Bueno Brandão, Cambuí, Caxambu, Córrego do Bom Jesus, Extrema, Gonçalves, Itajubá, Monte Verde, Pouso Alegre, Poços de Caldas, São Lourenço e São Tomé das Letras. Também em ordem alfabética, as cidades paulistas onde ocorrerão o Festival são: Campos do Jordão, Cunha, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí e São Francisco Xavier.
          O Festival terá o patrocínio da Revista Travel for Life e reunirá os principais restaurantes, cervejarias, cafeterias, gastrobares, sorveterias, bistrôs, padarias, pizzarias, lanchonetes, hamburguerias, doceterias e produtores artesanais similares da Serra da Mantiqueira.
Critérios para participação
          Um dos critérios para as empresas do setor gastronômico da região participarem é a criação de pratos exclusivos ou mesmo um prato famoso, autoral, para divulgar no Festival. Com isso, os turistas que participarão do Festival poderão conhecer e saborear pratos diversos dos restaurantes, lanchonetes, sorveterias, etc., ou mesmo, doces, queijos, cervejas, cafés e produtos artesanais locais, seja da culinária mineira, paulista e Europeia, já que a região da Mantiqueira conta com grande número de dessedentes de imigrantes europeus, que vieram para o Brasil no final do século XIX e início do século XX, deixando na região, um pouco de suas culturas, tradições e claro, gastronomia.
Mais informações:
          Mais informações sobre o Festival Sabores da Montanha podem ser obtidas através de contato com a entidade organizadora pelo Instagram @saboresdamontanha_br ou pelo telefone:(11) 9-5435-3665.

A receita do Feijão Ferrado de Congonhas do Norte

(Por Arnaldo Silva) Prato de origem tropeira, surgiu nas primeiras décadas do século XVIII, antes do tradicional feijão-tropeiro, em Congonhas do Norte, cidade histórica mineira, surgida entre 1711 e 1715, localizada na Região Central de Minas Gerais.
Receita tradicional do Feijão Ferrado
          Segundo a tradição, a farinha, o toucinho e o tempero não é colocada com o feijão, durante o preparo. Vai separado para ser misturado ao feijão já no prato na mesa. Veja a receita e as fotos do prato sendo feito e já pronto, feitas pelo Edson Borges de Felício dos Santos MG.
INGREDIENTES
. 500 gramas de feijão roxinho
. Tempero feito apenas com alho amassado e sal
. 200 gramas de toucinho de barriga carnudo picado, de preferência que esteja armazenado na lata, na banha do porco, como antigamente. Caso não encontre na lata, use o toucinho normal mesmo.
. Farinha a gosto
MODO DE PREPARO
- Cozinhe do fogão na água com um pouco de gordura apenas, sem tempero, até que esteja cozido, mas não deixe cozinhando até desmanchar, tem que estar levemente rígido.
- Seguindo a tradição original, escorra a água e coloque o feijão em pratos.
- No lado dos pratos, coloque o tempero e a farinha, separados com os talheres.
- Feito isso, frite o toucinho e coloque nos pratos e misture.
- Misture com a colher e tempere na quantidade de seu gosto e em seguida coloque a farinha.
          Agora é só servir, acompanhado por uma dose de cachaça mineira e se tiver, cebolinha.
          Caso não queira fazer no modo tradicional, misturando os ingredientes no prato, pode fazer cozinhe o feijão, escorra. Em uma panela, coloque o toucinho, o alho e o sal e frite. Escorra, acrescente o feijão, misture, coloque a farinha e misture mais. Prontinho!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

A Pelinha de Angu frita de Pedra Dourada

(Por Arnaldo Silva) Essa receita é tradicional em Pedra Dourada MG, Zona da Mata, feita pela Dona Ercilene Zan Fava, moradora da zona rural da cidade. É bem simples e a iguaria é uma das mais procuradas pelos moradores da região e para quem faz o Caminho da Luz, rota de peregrinação entre Tombos e Alto Caparaó. Dona Ercilene conta que aprendeu a preparar a pelinha de angu com sua mãe, desde quando era menina. 
          Não é a raspa do angu não gente, é a pele que é formada por cima do angu. Fazer é bem simples e os melhores dias para fazer a iguaria são os dias de sol forte e calor. (na foto abaixo do Brunno Estevão, a Dona Ercilene Fava, sorridente com o tabuleiro com as suas pelinhas de angu já prontas)
Você vai precisar de:
. 500 gramas de fubá
. 2 litros de água
. Sal a gosto
. Banha de porco ou se preferir, óleo vegetal para fritar
Modo de preparo
- Pegue a metade da água e dissolva o fubá.
- Num tacho ou panela bem grande, coloque a outra metade para ferver, acrescente o fubá dissolvido, o sal e mexa bem até engrossar, como pode ver na foto acima da dona Ercilene.
- Quando estiver grosso, retire do fogo e espalhe o angu em travessas ou pratos, como pode ver na foto acima da dona Ercilene e deixe esfriar bem. Irá formar uma pele por cima.
- Com as mãos, do jeito que a dona Ercilene mostra acima, retire devagar essa pele, que está por cima do angu, começando pelas pontas, como a dona Ercilene mostra abaixo.
- Pendure num varal, sobre o fogão a lenha e deixe secando de um dia para o outro, como pode ver na foto abaixo da dona Ercilene.
- Quando as peles, estiverem secas, retire-as inteiras do varal e frite-as em quente quente, até dourar um pouquinho.
- Escorra bem, como a dona Ercilene está fazendo acima e coloque as pelinhas um tabuleiro como pode ver na foto abaixo do Brunno Estevão, o tabuleiro cheio de pelinhas de angu prontinhas.
- Espere esfriar e sirva em seguida. Não demore muito a comê-las porque com o tempo, podem murchar. Fica crocante, deliciosa e é um excelente aperitivo. (todas as fotos são de autoria do Brunno Estevão)

Receita de rosca caseira mineira

Rosca mineira bem simples, saborosa, macia e fácil de fazer.
INGREDIENTES
. 4 ovos
. 700 gramas de farinha de trigo + ou -
. 2 colheres (sopa) fermento biológico
. 1 copo (americano) de leite morno
. 1 copo (americano) de açúcar
. 1 copo (americano) de óleo morno
. 1 pitada de sal
. Coco ralado a gosto
. Açúcar caramelizado para pincelar

MODO DE PREPARO
- Coloque numa gamela os ovos, o leite, o açúcar, o sal e o fermento, misture bem os ingredientes.
- Tampe e deixe descansar por 15 minutos
- Após esse tempo, vá acrescentando a farinha de trigo aos poucos, alternando com o óleo morno e amassando.
- Sove bem até ficar uma massa lisa e desgrudando das mãos.
- Pegue um punhado de massa, faça tiras, pegue duas tiras, junte as pontas e transe.
- Coloque as roscas em uma fôrma untada com manteiga e enfarinhada lado a lado.
- Cubra a massa e deixe descansando por 1 hora.
- Após esse tempo, leve para assar em forno preaquecido a 180°C graus e deixe assando até dourar.
- Enquanto assa, faça uma calda rala de açúcar e reserve.
- Quando as roscas estiverem prontas, espalhe com um pincel a calda de açúcar sobre as roscas e pulverize o coco ralado por cima.
Na segunda foto não tem calda e nem coco por cima, é opção. Ou com a calda ou sem, fica ótima do mesmo jeito. Sirva com um bom café!
Primeira fotografia da rosca feita pela Luciana Albano de Ibiá com calda e coco ralado por cima. Já a segunda foi feita pela Marluce Ferreira de Ipatinga que não usou calda e nem coco por cima.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Receita de broinha aerosa de fubá

A broa fica ôca e aerosa por dentro. É feita com massa de angu de fubá, polvilho e trigo. Use uma medida de 250 gramas.
INGREDIENTES
. 1 medida de 250 gramas de água
. 1 medida de leite
. 1 medida de fubá mimoso
. 1 medida de farinha de trigo
. Meia medida de polvilho doce
. Meia medida de óleo
. Meia medida de açúcar
. 1 pitada de sal
. 7 a 10 ovos
MODO DE PREPARO
- Coloque em uma panela o leite, a água, a farinha de trigo, o polvilho, o fubá e dissolva bem.
- Em seguida, ligue o fogo e mexa até ficar na consistência de angu.
- Enquanto mexe, vá colocando o sal, o açúcar e o óleo aos poucos.
- Deixe no fogo até ficar na consistência de angu.
- Deligue e deixe esfriando.
- Já fria, vá colocando aos poucos os ovos, um a um, sovando, até ficar no ponto de enrolar mas não irá fazer os moldes com as mãos
- O segredo para a broinha ficar leve e aerosa é você colocar um pouco de fubá numa xícara e com uma colher colocar um pouco da massa.
- Amasse com a colher a parte superior e mexa a xícara para a massa encorpar no formato da xícara. Faça isso com toda a massa.
- Coloque as broinhas numa forma untada com óleo e fubá e leve para assar em forno preaquecido a 180°C até dourar.
- Por fim, sirva com café!
Fotografias e receita fornecidas pela Luciana Albano de Ibiá MG

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

28 nomes curiosos de cidades mineiras

(Por Arnaldo Silva) Minas Gerais tem 853 municípios e alguns desses municípios tem nomes bastante curiosos e intrigantes. Desde a origem de Minas Gerais, a partir de 1654, os colonizadores preservaram os nomes de rios, montanhas, acidentes geográficos, cachoeiras e localidades de nomes indígenas, já que foram os índios os primeiros habitantes desta terra.
          Ao longo dos séculos, novas cidades foram surgindo e nomes foram dados em homenagem a seus fundadores como Vespasiano, Pedro Leopoldo, Felício dos Santos ou fatos ou personagens históricos como as cidades Tiradentes nas Vertentes de Minas, Inconfidentes e Liberdade, no Sul do Estado. (na foto acima de Elpídio Justino de Andrade, a entrada da cidade de Jampruca no Vale do Rio Doce)
          Além claro, nomes de cidades em homenagens a santos católicos, paisagens naturais, suas riquezas mineiras como Diamantina, Ouro Preto, Ouro Branco e Ouro Fino ou mesmo, preservando os nomes indígenas como Guaxupé, Aiuruoca, Paracatu, Itapanhoacanga, Uberaba, Araçaí, Araçuaí, etc e africanos como Caxambu, no Sul de Minas, que significa "atabaque". (na foto acima do Rafael Siqueira, vista parcial de Caxambu)
          Alguns nomes de cidades mineiras requer tradução por ter origem no tupi-guarani, em dialetos africanos e também em termos híbridos como a mistura de palavras indígenas com africanas e portuguesas com africanas e indígenas. (na foto acima do Fabinho Augusto, paisagem rural de Sem Peixe MG)
          Outras fazem homenagens a personalidades ilustres como músicos, políticos, fazendeiros, padres, benfeitores locais ou mesmo a alguma fruta, árvore, rio ou acidente geográfico.
         
A seguir, 28 cidades mineiras com nomes curiosos e suas origens.
01 - Alpercata: 
          A cidade do Vale do Rio Doce tem esse nome devido ao gosto pelo uso do calçado alpargata, também chamado de alpercata, do fundador do arraial que deu origem à cidade, Gabriel Lopes.
02 - Baldim: 
          A cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, conhecida como a “cidade dos doces” tem esse nome desde 1917, em homenagem ao português Ubaldino, mais conhecido como “Baldino”. Como mineiro tem o hábito natural de diminuir o nome, era chamado de “Baldim” e assim, nasceu o nome da cidade.
03 - Barbacena: 
          A tradicional cidade do Campo das Vertentes tem esse nome em homenagem a cidade portuguesa de Barbacena, no Alentejo. A cidade é a terra natal de Luiz Antônio Furtado de Mendonça, o Visconde de Barbacena, então governador da Província de Minas Gerais, no final do século XVIII. O povoado que deu origem à Barbacena portuguesa começou a ser formado na Idade Média, a partir de 1273, por povos bárbaros.
          Por isso o nome da localidade, Barbacena “Bárbaris Sena”, que significa Povoação de Bárbaros, se tornando nome de cidade portuguesa onde habitavam os bárbaros e mineira, em homenagem à cidade natal do Visconde de Barbacena. A cidade mineira, conhecida como a Capital das Rosas, é uma das poucas no Brasil que tem nome medieval.
04 - Brasília de Minas: 
          Localizada no Norte de Minas, a cidade perdeu seu nome para a Capital Federal. Seu nome era Brasília desde 1901, mas teve que ceder seu nome atendendo a “pedido” de Juscelino Kubitschek, para ser o nome da futura Capital Federal, que idealizou.
          Brasília de Minas tem origem no século XIX. Em 1890 o arraial que se formara é elevado a vila com o nome Vila de Contendas. Em 1901, o nome muda para Vila de Brasília e em 1923, passa a se chamar apenas Brasília.
          O nome da cidade recebeu o acréscimo do adjunto “de Minas” para atender o presidente JK, devido a criação Distrito Federal e o desejo do então presidente de nominar a capital federal de Brasília. Para não ter duas cidades com o mesmo nome, a Brasília mineira teve seu nome alterado de Brasília para Brasília de Minas, através da lei estadual n°2764, de 30/12/1962, passando a ser oficialmente, a partir de então, Brasília de Minas.
05 - Bom Despacho: 
          Localizada no Centro-Oeste de Minas a cidade e seu nome tem origem lusitana. Seus primeiros moradores vieram da região do Minho, em Portugal. O nome da cidade é devido a devoção e fé em Nossa Senhora do Bom Despacho, devotada em Portugal desde o século XVII. Segundo o Catolicismo, é Nossa Senhora do Bom Despacho que intercede pelas almas dos falecidos.
06 - Bugre: 
          Cidade do Vale do Rio Doce, tem origem no Arraial de São Sebastião do Bugre, formado no início do século passado, se tornando distrito em 1948, com o nome de Bugre e por fim à cidade emancipada, em 1995.
          A cidade tem esse nome devido a região ser habitada por indígenas até a chegada dos portugueses. Por serem arredios a cristianização europeia e a denominação portuguesa, os indígenas receberam o nome de bugres pelos colonizadores. Bugre não é uma palavra indígena e sim, francesa “bougre”, que vem do latim “búlgarus”, que significa herético, pagão, não cristão. Era o termo que os europeus definiam povos nativos que não se identificavam com suas culturas.
07 - Cabeceira Grande:           
          Município do Noroeste de Minas, é a única cidade de Minas Gerais que faz divisa com o Distrito Federal. Está apenas 117 km de Brasília e a 665 km de Belo Horizonte. É a porta de entrada de Minas para o Distrito Federal. Tanto é que Cabeceira Grande está inserida na Região Metropolitana do Distrito Federal e entorno. Seu nome é em referência à cabeceira do rio que margeia a cidade.
08 - Catas Altas da Noruega: 
          A cidade da Região Central é muitas vezes confundida com a homônima Catas Altas. São cidades diferentes, mas com semelhanças por serem históricas e com origens no Ciclo do Ouro.
          Nos tempos da exploração de ouro, tinha na localidade duas minas. Uma com o nome Catas Altas devido às dificuldades em retirar o ouro por estar em áreas altas da mina. Por isso a mina foi chamada de Catas Altas.
          Já o nome Noruega não tem nada a ver com o país escandinavo. Isso porque o nome noruega significa “terra úmida e sombria na encosta sul de montanha que recebe pouco sol”. E como havia uma mina de ouro no local com essas características, a mina passou a se chamar Noruega. O lugar passou a ser conhecido por essa duas minas, Catas Altas e Noruega. Juntando os dois nomes das minas, passou a ser Catas Altas da Noruega.
09 - Chapada Gaúcha: 
          Cidade do Norte de Minas, surgiu na década de 1970 com assentamentos do Governo Federal a colonos do Rio Grande do Sul, devido a secas prolongadas neste estado. Os gaúchos povoaram a região, que virou distrito e por fim, cidade em 1995. Na escolha do nome, prevaleceu a a vontade da maioria, Chapada Gaúcha, devido a maioria de seus moradores serem gaúchos e descendentes, por isso nome da cidade.
10 - Durandé: 
          A cidade da Zona Mata tem seu nome ligado ao francês Durand, que chegou à região em meados do século XIX, instalando próximo ao Rio José Pedro, formando em seguida um povoado que se transformou em cidade. Traduzindo do francês para o português, durand significa “permanente, duradouro”. Como os mineiros tem o hábito de adaptar palavras às suas fonéticas próprias, passou a chamar o francês e o lugar de Durandé e não Durand. E assim ficou o nome da cidade.
11 - Espera Feliz: 
          O romântico nome da cidade do Leste de Minas, tem sua origem não tão romântica como o nome insinua. Começou no século XIX com uma caçada a animais silvestres. Uns dizem que foram engenheiros que estavam na região para pesquisas, a mando da Corte Imperial. Outros que foi um fazendeiro de Carangola que comprou terras na região para passear com amigos e família. O certo é que gostavam de caçar. Em uma de suas horas de lazer, aproveitaram para caçar nas matas da região, mais precisamente no que é hoje a cidade. Esperaram um pouco mas tiveram dias felizes na caça. Como diziam, foi uma espera feliz que valeu a pena. Dai o nome se popularizou.
12 - Fruta de Leite: 
          A cidade do Norte de Minas tem esse nome devido a abundância de uma fruta nativa do Brasil, de sabor doce e da cor do leite, conhecida por fruta de leite (Cordia taguahyensis).
13 - Ibiracatu: 
          A cidade do Norte de Minas se chamava anteriormente Gameleira. Foi o padre Joaquim Gangana que sugeriu a alteração do nome por existir outra cidade mineira na mesma região chamada Gameleiras. O padre sugeriu o nome tupi Ibiracatu que significa “árvore boa”.
14 - Inimutaba: 
          A cidade da Região Central tem tradição na indústria de tecelagem desde o século XIX. Por essa tradição, a cidade que se formou em torno das indústrias de tecelagem adotou o nome Inimutaba, que é do tupi e significa “aldeia de tecelão”.
15 - Japonvar: 
          A cidade norte mineira, conhecida como a “Capital do Pequi” não tem nome indígena, nem português e sim é fruto da junção de três palavras. A cidade surgiu no entroncamento entre Januária, São João da Ponte e Varzelândia. Assim, juntaram o Ja de Januária, o Pon de São João da Ponte e o Var de Varzelândia, ficando Japonvar.
16 - Jampruca: 
          O nome da cidade do Vale do Rio Doce tem origem na fazenda São Sebastião da Jampruca, da família Dantas, de Araçuaí MG, no Vale do Jequitinhonha. Migrando para a região em 1935, um dos membros dessa família, Jorge Francisco Agostinho, se encantou com a beleza e fertilidade das terras do lugar e decidiu fixar residência.
          Um povoado começou a se formar e logo recebeu o nome de Jampruca, em homenagem a fazenda de seus familiares. O povoado cresceu, foi elevado a distrito e a cidade em 1992 com o nome de Jampruca. Não se sabe ao certo a tradução ou significado do nome e nem se tem tradução.
17 - Juiz de Fora: 
          A Manchester Mineira, nossa Juiz de Fora, na Zona da Mata, tem esse nome devido a um juiz designado pela coroa portuguesa por não haver juiz de direito na região. O magistrado adquiriu uma sesmaria (pequena fazenda) na localidade em 1713 e nas idas e vindas, acabou ficando e formando uma fazenda produtiva.
          A sesmaria passou a ser conhecida como a Fazenda do Juiz de Fora. Nessa fazenda e proximidades foi se formando um pequeno arraial e povoado, tendo sido elevado a distrito com o nome de Santo Antônio do Paraibuna em 1850 e à Cidade do Paraibuna em 1856. Em 1865, o nome é alterado para Juiz de Fora, devido à popularidade do nome na região.
18 - Lagamar: 
          Cidade do Noroeste Mineiro, cujo nome significa “cova no fundo do mar ou de um rio”. A cidade surgiu onde era uma lagoa de água salobra, por isso nome da cidade.
19 - Mar de Espanha: o nome charmoso e interessante da cidade da Zona da Mata foi dado por um espanhol que vivia na localidade, saudoso de sue seu país, a Espanha. Num dia de cheia do Rio Paraibuna, notou uma imensidão de água que lembra-lhe o mar da Espanha e como o próprio exclamou “ Parece um mar… um mar de Espanha”, dai ficou assim o nome da cidade.
20 - Moeda: 
          A pequena cidade do Vale do Paraopeba tem esse nome devido a uma antiga fábrica de fundição, clandestina, ativa durante a dominação portuguesa. Faziam e cunhavam as moedas de forma clandestina até serem descobertos e punidos pela coroa portuguesa. O lugar onde a fábrica funcionava passou a ser conhecido por Fazenda da Moeda, depois para São Caetano, em honra ao santo, depois para São Caetano da Moeda e por fim, apenas Moeda.
21 - Oratórios: 
          A cidade da Zona da Mata tem esse nome devido ao rio Oratórios que passa no município, que por sua vez tem esse nome porque os córregos que deságuam neste rio tem nome de santo.
22 - Pai Pedro: 
          Neste município do Norte de Minas, existia um poço de águas cristalinas, na Serra Branca, onde os moradores da cidade iam para se banhar. Era um poço bastante fundo e acidentes, como afogamentos, eram comuns. Uma das vítimas que se afogou neste poço foi um vaqueiro de nome Pedro. Seu filho, passou a frequentar o local com frequência por sentir muitas saudades do pai. Quando perguntavam onde ia, respondia: “Vou visitar meu pai Pedro”. Dai surgiu o nome da cidade.
23 - Passabém:
          A cidade da Região Central Mineira faz parte da Estrada Real, tem o nome ligado à hospitalidade mineira, que recebe os visitantes muito bem e principalmente com fartura de comida. Quem visitava a cidade e amigos, sabiam que passariam bem. O povoado que deu origem à cidade ganhou a fama de "quem lá vai passa bem, por isso o nome.
          Uma outra versão diz que tropeiros e viajantes, quando se aproximavam da cidade, tinham que passar sobre um córrego. Em dias de chuvas as margens ficavam barrentas e atolar era comum, impossibilitando a passagem. Por isso perguntavam antes de ir à cidade se dava para passar bem.
24 - Pintópolis: 
          A cidade do Norte de Minas surgiu do sonho do fazendeiro Germano Pinto em povoar a região. Germano teve 11 filhos que o apoiaram em seu sonho. O fazendeiro cedeu terras de sua propriedade e mesmo sem conhecimento de engenharia, traçou as ruas e avenidas largas, projetou praças, escolas, cadeia, igreja e estabelecimentos comerciais. Doou e vendeu terrenos. Com isso mais e mais pessoas foram chegando ao povoado que foi elevado à cidade em 1995.
          O nome sugerido foi Germanópolis, em homenagem ao seu fundador mas este recusou por não ter sido apenas ele que fundou a cidade. Contou com o apoio da esposa e filhos. Pediu para que o nome homenageasse a família Pinto. Assim ficou Pintópolis: polis do grego (cidade) que seria “Cidade dos Pintos”.
25 - Ressaquinha: 
          O nome da charmosa cidade da Região Central é o diminutivo de ressaca, mas não é no sentido de embriaguez mas sim no fenômeno natural provocado pelo encontro das ondas de dois cursos d´água, provocando a ressaca. No município havia uma pequena ressaca, uma ressaquinha, no encontro de dois rios, por isso o nome, no diminutivo.
26 - Sardoá: 
          A cidade do Vale do Rio Doce tem esse nome devido o “toá” um mineral comum na região, usado antigamente nos alicerces das casas. Por ser um mineral macio, era chamado na linguagem tupi de “sardoá”, que significa “pedra mole”.
27 - Sem Peixe: 
          A cidade da Zona da Mata Mineira tem origem no nome dado por índios nômades que tentavam pescar nos rios e córregos da região mas não encontravam muito peixe. Por ser um lugar sem peixe, deram o nome de “piracuera”, que significa “aqui não tem peixes”, um “lugar sem peixe”, por isso o nome da cidade.
28 - Tocos do Moji: 
          A pequena e pacata cidade do Sul de Minas, na Serra da Mantiqueira, tem um nome muito bonito. Nesta região nasce o Rio Moji Guaçu (no tupi significa água de cobra). O Rio Moji Guaçu nasce no bairro rural de Araújos, em Bom Repouso MG na divisa com Tocos do Moji, a 1650 metros de altitude, seguindo para Tocos do Moji e Jacutinga em Minas Gerais, entrando em São Paulo por Mogi Guaçu, Mogi Mirim e Porto Ferreira. Tocos é uma palavra de origem grega e significa "nascente", surgindo assim o nome da cidade, Tocos do Moji, a primeira cidade banhada pelo rio Moji Guaçu.

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