(Por Arnaldo Silva) No coração do Sul de Minas, a 1300 metros de altitude, entre as montanhas da Mantiqueira, está a cidade de Caldas. Com origens no século XVIII, foi elevada a distrito em 16 de março de 1839, no século XIX, data em que em que se comemora sua fundação.
Fazendo divisa com Andradas, Poços de Caldas, Ibitiúra de Minas, Santa Rita de Caldas, Campestre e Bandeira do Sul, Caldas está a 434 km distante de Belo Horizonte, 260 k da capital de São Paulo e conta com cerca de 15 mil habitantes.
O município se destaca por suas tradições seculares, como por exemplo, a culinária, seu rico artesanato, tradições religiosas e pelo ecoturismo, graças as suas belezas naturais como rios, cachoeiras, nascentes, picos e matas nativas de Mata Atlântica.
Além disso, Caldas é uma estância hidromineral e climática, com destaque para o distrito de Pocinhos do Rio Verde, onde se concentra águas medicinais, minerais e sulfurosas com propriedades curativas em seu principal balneário.
Fazendo divisa com Andradas, Poços de Caldas, Ibitiúra de Minas, Santa Rita de Caldas, Campestre e Bandeira do Sul, Caldas está a 434 km distante de Belo Horizonte, 260 k da capital de São Paulo e conta com cerca de 15 mil habitantes.
O município se destaca por suas tradições seculares, como por exemplo, a culinária, seu rico artesanato, tradições religiosas e pelo ecoturismo, graças as suas belezas naturais como rios, cachoeiras, nascentes, picos e matas nativas de Mata Atlântica.
Além disso, Caldas é uma estância hidromineral e climática, com destaque para o distrito de Pocinhos do Rio Verde, onde se concentra águas medicinais, minerais e sulfurosas com propriedades curativas em seu principal balneário.
Todos os anos, Caldas realiza a Festa da Uva e a Festa do Biscoito, em todo o mês de julho, já que a cidade é um dos destaques em Minas na produção de doces e principalmente quitandas, em especial, biscoitos. (na imagem acima, colheita de uvas na Vinícola Estrada Real/Divulgação)
Além disso, Caldas é um dos maiores produtores de cenoura, mandioquinha, tomate, batata-inglesa e o segundo maior produtor de uvas de Minas Gerais.
Em Caldas está sediada o Núcleo Tecnológico Epamig Uva e Vinho. Da Epamig de Caldas, são desenvolvidas técnicas para plantio de vinhas, além de pesquisas que favorecem a melhora da qualidade dos vinhos e desenvolvimento das vinícolas, não só da região da Mantiqueira, mas de todo o Estado de Minas Gerais.
Além disso, Caldas é um dos maiores produtores de cenoura, mandioquinha, tomate, batata-inglesa e o segundo maior produtor de uvas de Minas Gerais.
Em Caldas está sediada o Núcleo Tecnológico Epamig Uva e Vinho. Da Epamig de Caldas, são desenvolvidas técnicas para plantio de vinhas, além de pesquisas que favorecem a melhora da qualidade dos vinhos e desenvolvimento das vinícolas, não só da região da Mantiqueira, mas de todo o Estado de Minas Gerais.
A cidade tem tradição na produção de vinhos finos, de alta qualidade e competitividade, que saem das adegas das várias vinícolas caldense, como a Vinícola Estrada Real, que produz vinhos com o rótulo Primeira Estrada. (na foto acima vinhos Primeira Estrada da Vinícola Estrada Real/Divulgação)
Fundador
Fundada por Murillo de Albuquerque Regina, ex pesquisador e Coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Vitivinicultura da Epamig da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). Murilo de Albuquerque foi o criador da técnica da dupla poda, quando era funcionário da estatal mineira.
Na vinícola Estrada Real, Murilo Regina tem ainda como sócios Marcos Arruda, Patrick Arsicaud e Thibaud Salettes.
Como seu fundador foi o criador da técnica da dupla poda, a vinícola Estrada Real foi a pioneira ao aplicar essa técnica.
A vinícola e a origem do nome
Fundador
Fundada por Murillo de Albuquerque Regina, ex pesquisador e Coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Vitivinicultura da Epamig da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). Murilo de Albuquerque foi o criador da técnica da dupla poda, quando era funcionário da estatal mineira.
Na vinícola Estrada Real, Murilo Regina tem ainda como sócios Marcos Arruda, Patrick Arsicaud e Thibaud Salettes.
Como seu fundador foi o criador da técnica da dupla poda, a vinícola Estrada Real foi a pioneira ao aplicar essa técnica.
A vinícola e a origem do nome
Contando com uma estrutura industrial moderna e sempre em atualização com as novas tecnologias e tendências mundiais na produção de vinhos finos de alta qualidade, a Vinícola Estrada Real, está instalada na cidade de Caldas, com o rótulo Primeira Estrada. Conta ainda com um eficiente e qualificado corpo de colaboradores, desde a poda, colheita, passando pela parte industrial, bem como enólogo e profissionais altamente qualificados. (foto acima Vinícola Estrada Real/Divulgação)
A região Sul de Minas, faz parte do Caminho Velho da Estrada Real, por isso o nome escolhido, já que Caldas, está no Sul de Minas. (na imagem acima, vinhedos de uva Syrah em Três Corações, no sul de Minas, da Vinícola Estrada Real em Caldas MG/Divulgação)
Os rótulos dos vinhos da Vinícola Estrada Real, tem o nome Primeira Estrada devido seu fundador ter sido o criador da técnica da dupla poda e sua vinícola, Estrada Real, ter sido a pioneira a aplicar essa técnica. Com isso, abriu-se a estrada para que outros produtores, produzem vinhos finos de qualidade, com essa técnica. Foi a primeira estrada aberta, por isso o nome do rótulo, Primeira Estrada. (na foto acima, vinho fino branco seco Primeira Estrada da Vinícola Estrada Real/Divulgação)
A dupla poda
Tradicionalmente, a poda nos vinhedos é feita uma vez por ano, na primavera, com a colheita das uvas feitas no verão, em janeiro. Por ser uma época de calor e sol forte, além de chuvas intensas, a proliferação de pragas e perda da qualidade das uvas é constante. Para evitar esses efeitos, o produtor investe alto no controle das videiras, o que acarreta aumento dos custos de produção e do produto final, consequentemente.
A dupla poda
Tradicionalmente, a poda nos vinhedos é feita uma vez por ano, na primavera, com a colheita das uvas feitas no verão, em janeiro. Por ser uma época de calor e sol forte, além de chuvas intensas, a proliferação de pragas e perda da qualidade das uvas é constante. Para evitar esses efeitos, o produtor investe alto no controle das videiras, o que acarreta aumento dos custos de produção e do produto final, consequentemente.
A dupla poda surgiu para evitar esses problemas. Trata-se da inversão do ciclo produtivo da fruta, fazendo a poda no início do inverno e não na primavera, como de costume. Com a poda feita na primavera, a colheita já pode ser feita em agosto. (na imagem acima parreirais de uva Syrah em Três Corações/Vinícola Estrada Real/Divulgação)
Em Minas Gerais, as uvas da colheita de inverno, são usadas na produção de vinhos finos. Graças a essa técnica inovadora e pioneira em Minas Gerais, as uvas são mais sadias, com mais concentração de cor, aroma e sabor, além de propiciar uma excelente maturação.
Com os vinhedos produzindo uvas no inverno, faz-se novamente a poda tradicional, na primavera, garantindo assim nova colheita no verão, em janeiro.
O resultado final foi um significativo aumento da qualidade dos vinhos mineiros, tornando-os competitivos no cenário nacional e mundial. Prova disso são os inúmeros prêmios, em concursos mundiais de vinhos finos, conquistados pelos mineiros e vinícolas que utilizam a técnica da dupla poda em Minas Gerais e na Serra da Mantiqueira.
Primeira Estrada
Em Minas Gerais, as uvas da colheita de inverno, são usadas na produção de vinhos finos. Graças a essa técnica inovadora e pioneira em Minas Gerais, as uvas são mais sadias, com mais concentração de cor, aroma e sabor, além de propiciar uma excelente maturação.
Com os vinhedos produzindo uvas no inverno, faz-se novamente a poda tradicional, na primavera, garantindo assim nova colheita no verão, em janeiro.
O resultado final foi um significativo aumento da qualidade dos vinhos mineiros, tornando-os competitivos no cenário nacional e mundial. Prova disso são os inúmeros prêmios, em concursos mundiais de vinhos finos, conquistados pelos mineiros e vinícolas que utilizam a técnica da dupla poda em Minas Gerais e na Serra da Mantiqueira.
Primeira Estrada
Entre os rótulos premiados, graças ao desenvolvimento e melhora da qualidade dos vinhos mineiros, feitos com a técnica da dupla poda, está a o rótulo Primeira Estrada Syrah Gran Reserva 2018 da Vinícola Estrada Real. (na foto acima/Divulgação)
O Primeira Estrada recebeu, em 2020, o prêmio de melhor syrah brasileiro durante o evento da Wines of Brazil Awards. Além desse prêmio, outros rótulos Primeira Estrada, receberam diversas outras premiações nacionais por seus vinhos de qualidade.
Uvas viníferas
O Primeira Estrada recebeu, em 2020, o prêmio de melhor syrah brasileiro durante o evento da Wines of Brazil Awards. Além desse prêmio, outros rótulos Primeira Estrada, receberam diversas outras premiações nacionais por seus vinhos de qualidade.
Uvas viníferas
Nos parreirais da vinícola Estrada Real em Três Corações MG são colhidas uvas Syrah (sirrá) e Sauvignon Blanc (sôvinhom blam). Já em Caldas MG, são colhidas uvas Chardonnay (chardoné), cultivadas no sistema normal de colheita de verão. (foto acima uva Syrah e abaixo, Chardonay/Vinícola Estrada Real/Divulgação)
As primeiras mudas de Syrah foram plantadas em 2001, com o primeiro vinho elaborado em 2003.
O processo de produção dos vinhos Estrada Real
Produzir vinho fino é bem longo. Inicia-se com a colheita manual das uvas que são colocadas em caixas de 13 kg, cada.
O processo de produção dos vinhos Estrada Real
Produzir vinho fino é bem longo. Inicia-se com a colheita manual das uvas que são colocadas em caixas de 13 kg, cada.
As caixas são levadas para a vinícola, onde as uvas são desengaçadas e encubadas em tanques de aço inoxidável por 4 dias a 8ºC, iniciando assim a fase pré-fermentativa. (na foto abaixo/Vinícola Estrada Real/Divulgação)
Após os quatros dias, começa o processo 8 dias de fermentação alcoólica a 24ºC feito com leveduras selecionadas, ficando o vinho, por mais 12 dias em contato com a casca das uvas. A fermentação ocorre naturalmente, respeitando o tempo descrito acima, sem nenhum tipo de aditivos químicos.
Após todo esse processo é que são separados o sólido e o liquido para obtenção do vinho, que segue para os barris, onde permanecerão “descansando” por 10 meses. (foto acima e abaixo de Vinícola Estrada Real/Divulgação)
Após esse tempo, o vinho é filtrado e engarrafado, permanecendo em caves (cômodo abaixo do subsolo) por mais 8 meses, em temperatura controlada.
Estação enológica e mudas
Em 2003, é criada, pela Vinícola Estrada Real, a Vitácea Brasil para produção e comercialização de mudas de uvas de mesa, uva para suco, vinho comum e vinho fino. São mudas com alta pureza genética e sanitária.
A empresa atende todas as regiões brasileiras. É hoje líder nacional no segmento de viveiros vitícolas, além de possuir licença para fazer multiplicação e clonagens de obtentores e selecionadores mundiais como Grappa (USA), SNFL (Espanha), ENTAV (França), Sun World (USA) e Embrapa (Brasil)
Estação enológica e mudas
Em 2003, é criada, pela Vinícola Estrada Real, a Vitácea Brasil para produção e comercialização de mudas de uvas de mesa, uva para suco, vinho comum e vinho fino. São mudas com alta pureza genética e sanitária.
A empresa atende todas as regiões brasileiras. É hoje líder nacional no segmento de viveiros vitícolas, além de possuir licença para fazer multiplicação e clonagens de obtentores e selecionadores mundiais como Grappa (USA), SNFL (Espanha), ENTAV (França), Sun World (USA) e Embrapa (Brasil)
Além disso, a Vinícola Estrada Real tem parceria com a vinícola Maria Maria de Três Corações, na Estação Vitácea Enológica. (foto acima Vinícola Estrada Real/Divulgação)
Vitácea é a ciência que estuda o desenvolvimento de produção de vinhos finos, além de estudos sobre tecnologias de conservação. Uma estação enológica é um local onde são elaborados espumantes e vinhos finos tintos, brancos e rosés.
A Estação Vitácea Enológica das Vinícolas Maria Maria e Estrada Real, prestam ainda serviços de vinificação e análises físico-químicas de vinhos para terceiros.
Primeira Estrada: primeiro vinho fino feito a partir da técnica dupla poda
Vitácea é a ciência que estuda o desenvolvimento de produção de vinhos finos, além de estudos sobre tecnologias de conservação. Uma estação enológica é um local onde são elaborados espumantes e vinhos finos tintos, brancos e rosés.
A Estação Vitácea Enológica das Vinícolas Maria Maria e Estrada Real, prestam ainda serviços de vinificação e análises físico-químicas de vinhos para terceiros.
Primeira Estrada: primeiro vinho fino feito a partir da técnica dupla poda
Em cada taça dos vinhos Primeira Estrada, da Vinícola Estrada Real, seja espumante, vinhos brancos, tintos frutados ou complexos, sente-se o expressivo e o predominante sabor da fruta. São vinhos finos, produzidos com tecnologia de ponta, ao mesmo tempo, com sabor, textura e qualidade dos melhores vinhos mundiais e ainda sem nenhuma adição de químicos. (foto acima Vinícola Estrada Real/Divulgação)
São vinhos tintos frutados e tintos complexos, com passagem em barrica, bem como vinhos brancos e espumantes, igualmente, de qualidade.
(mais informações podem ser obtidas com Pedro Olavo pelo telefone 35-99932-3376)
São vinhos tintos frutados e tintos complexos, com passagem em barrica, bem como vinhos brancos e espumantes, igualmente, de qualidade.
(mais informações podem ser obtidas com Pedro Olavo pelo telefone 35-99932-3376)