(Por Arnaldo Silva) Uma técnica de artesanato de origem Europeia, vem ganhando adeptos e se popularizando em Minas Gerais. É a Decoupage (découpage, uma derivação do verbo découper), que significa, recortar. Embora a escrita e pronúncia sejam francesas, a arte Decouipage surgiu entre os artesãos de Florença, na Itália, no século XVIII.
Devido à falta de recursos para decorarem suas casas ou reformarem seus móveis, surgiu a ideia entre os moradores florentinos, de cobrir as mobílias e objetos de suas casas, com desenhos em papel, com o objetivo de dar mais vida ao ambiente em que viviam.
A partir dessa ideia, artistas e artesãos de Florença, começaram a aprimorar a técnica de recortes e colagens. Assim surgiu a arte denominada de “Estilo Florentino”, posteriormente chamada de Decoupage.
A técnica foi largamente usada pelos artesãos locais que usavam reproduções de obras de arte famosas, reproduzindo obras com cenas bíblicas, inicialmente e posteriormente, já no século XX, obras diversas da arte italiana. Reproduziam as famosas obras de arte em móveis em madeira e ferro, utensílios domésticos como pratos, objetos em vidros e talheres, ferramentas e utensílios de uso dos trabalhadores do campo e da cidade, sendo essa a essência da arte, que prevalece até os dias de hoje.
Diferente da arte de origem austríaca, Bauernmalerei, que usa a pintura à mão, diretamente nos objetos, a Decoupage usa recortes de revistas, tecidos e outros tipos de papel colados. Os recortes cobrem as superfícies dos objetos, onde a arte será aplicada, recebendo pintura, feita com pincéis e tintas comuns ou já próprias hoje para a arte, disponíveis em papelarias e lojas de produtos para artesanatos.
Diferente da arte de origem austríaca, Bauernmalerei, que usa a pintura à mão, diretamente nos objetos, a Decoupage usa recortes de revistas, tecidos e outros tipos de papel colados. Os recortes cobrem as superfícies dos objetos, onde a arte será aplicada, recebendo pintura, feita com pincéis e tintas comuns ou já próprias hoje para a arte, disponíveis em papelarias e lojas de produtos para artesanatos.
A técnica requer um gasto mínimo. Precisa-se de cola, pincel, stencil ou guardanapos, tinta, recortes de gravuras de jornais e revistas. Nas papelarias e lojas de produtos para artesanato podem ser encontrados materiais próprios para executar essa arte como papéis o papel Decoupage, colas, pincéis, tintas, guardanapos, etc.
Consiste em lixar a peça que será decorada; pintar com tinta a peça na cor de fundo desejada e após secagem, outra camada de tinta; passar cola sobre o local que receberá a figura, recortar o papel Decoupage; passar cola sobre o local que receberá o papel ou as letras; fixar bem para evitar bolhas e por fim, após secagem, passar verniz sobre a camada. Outros detalhes em palavras e pinturas vai de acordo com a criatividade e talento do artista.
Como citei no início, essa arte vem ganhando adeptos e se popularizando em Minas, com vários artesãos se destacando nessa arte. Entre esses artesãos, está Beatriz do Lino Mar, a Bia do Lino ou Beatriz do Lino, da cidade de Bocaiuva, no Norte de Minas, na foto acima.
Vocês vão entender melhor sobre a arte Decoupage, com quem entende. Segundo a artesã, é uma arte que pode ser feita em vidros, madeiras, plásticos, tecidos e ferragens.
A artesã diz que prefere de fazer sua arte em ferragens e objetos rurais, domésticos e móveis em MDF. “Comecei por um acaso, em um latão antigo de leite que encontrei no meio das sucatas do meu falecido pai que trabalhava como ferreiro. Depois fiz um curso rápido em uma caixa de MDF, em uma loja de matérias para artesanato. Passei a usar a técnica em ferragens, e daí tomei gosto e prazer nesta técnica, já que não pinto a mão livre”, conta a artesã.
Bia do Lino diz ainda que a Decoupage “é uma técnica muito usada também em sabonetes, ótima opção para ofertar como lembrancinhas”, mas diz que o trabalho que mais tem pedidos sãos os feitos em ferragens e instrumentos e utensílios de uso rural, embora considere a arte nesses instrumentos mais difícil, porque são materiais pesados, maiores e o trabalho, é mais demorado.
Bia do Lino diz ainda que a Decoupage “é uma técnica muito usada também em sabonetes, ótima opção para ofertar como lembrancinhas”, mas diz que o trabalho que mais tem pedidos sãos os feitos em ferragens e instrumentos e utensílios de uso rural, embora considere a arte nesses instrumentos mais difícil, porque são materiais pesados, maiores e o trabalho, é mais demorado.
No trabalho em latão ou em enxadas, o fundamental é lixar bem a superfície e em seguida, passar primer, um produto encontrado em casas de materiais para artesanato. A artesã usa a tinta PVA e a Suvinil branca, porque segundo ensina, é necessária uma primeira mão de tinta branca e uma segunda mão, de tinta de outra cor, combinando com a imagem a ser desenhada.
Hoje, encontrar os materiais básicos para fazer a arte é mais fácil, já que estão disponíveis em papelarias, como o guardanapo e o papel decoupage. “As imagens, ou desenhos, ou estampas, uso guardanapos, como se vê nas enxadas, que é realmente um guardanapo”, mostra a artesã na foto acima. A artista usa ainda o stencil, uma lâmina vazada, encontrada em papelarias e lojas de produtos para artesanato em vários modelos, em alguns de seus trabalhos.
Segundo Bia, ao usar o guardanapo, “deve-se retirar as duas películas brancas e descarta-las e usar apenas a terceira, já que são três películas. Usa-se a que tem a estampa, ou imagem."
Já o papel Decoupage, a artesã prefere usá-lo nos latões, porque, segundo ela, é melhor por ser “mais grosso que o guardanapo, e em folha única. Pode se usar também o papel scrapbook, que é mais grosso. Para colar, Bia do Lino diz preferir a cola branca, própria para Decoupage, vendida em papelarias e lojas de produtos para artesanato.
Já o papel Decoupage, a artesã prefere usá-lo nos latões, porque, segundo ela, é melhor por ser “mais grosso que o guardanapo, e em folha única. Pode se usar também o papel scrapbook, que é mais grosso. Para colar, Bia do Lino diz preferir a cola branca, própria para Decoupage, vendida em papelarias e lojas de produtos para artesanato.
Detalhando mais a técnica, Beatriz dá a dica: logo após colar qualquer um destes papéis, sobre o objeto trabalhado, antes que a cola venha secar, deve se colocar um plástico sobre o papel e alisar suavemente por cima, de dentro para fora, para retirada de possíveis bolhas e o papel ficar esticado e bem colado. Pode usar uma bucha de pano por exemplo, para alisar o plástico, recomenda a artesã.
Após a secagem, aplica-se a Goma Laca, produto encontrado em casa de materiais para artesanato, em toda a extensão do papel, aplicando em seguida, após a goma estiver seca, verniz fosco ou o que dá brilho. Todos encontrados em casas de materiais para artesanato e em papelarias.
A artesã trabalha em sua própria residência, em Bocaiuva MG. “Não tenho ateliê, trabalho no quintal de casa, ou dentro de espaço de uma construção que há anos venho tentando terminar. Neste período de isolamento, dediquei mais a esta tarefa."
Antes de se dedicar à arte Decoupage, Beatriz do Lino era comerciária. Hoje, apaixonada por sua arte, se dedica por completo ao artesanato e cuidados com a família. “Amo o que faço, faço com amor. É tanto que procuro meus trabalhos de arte, nos momentos de paz de espírito.” Em momentos de paz e harmonia espiritual, o resultado é outro, garante a artesã.
Antes de se dedicar à arte Decoupage, Beatriz do Lino era comerciária. Hoje, apaixonada por sua arte, se dedica por completo ao artesanato e cuidados com a família. “Amo o que faço, faço com amor. É tanto que procuro meus trabalhos de arte, nos momentos de paz de espírito.” Em momentos de paz e harmonia espiritual, o resultado é outro, garante a artesã.
Além disso, Bia do Lino exalta sua cidade: “Moro em Bocaiúva MG, terra do Senhor do Bonfim, dos catopés, ou como muitos conhecem por congadas, e a poucos anos, venho desenvolvendo, aperfeiçoando e aprendendo cada dia um pouco desta técnica de decoupage.”
Encerrando a matéria, Beatriz do Lino Mar se diz agradecida a Deus e a todos que apreciam e valorizam seus trabalhos, que não são poucos, são muitos e a cada dia, o trabalho da artesã mineira vem sendo requisitado em todo o país. O contato com a artesã pode ser feito telefone (38) 997269546.
Encerrando a matéria, Beatriz do Lino Mar se diz agradecida a Deus e a todos que apreciam e valorizam seus trabalhos, que não são poucos, são muitos e a cada dia, o trabalho da artesã mineira vem sendo requisitado em todo o país. O contato com a artesã pode ser feito telefone (38) 997269546.