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quinta-feira, 11 de junho de 2020

A arte das ceramistas de Coqueiro Campo

(Por Arnaldo Silva) Coqueiro Campo e Campo do Buriti, são dois distritos unidos, mas separados por uma rua. De um lado, Campo do Buriti, distrito de Turmalina. Do outro lado da rua, Coqueiro Campo, distrito de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha. O que une os dois distritos é o talento das mulheres artesãs, que transformam o barro do Valer do Jequitinhonha em arte. 
São cerca de mil moradores nos dois distritos que levam uma vida pacata, calma e tranquila, pelas calmas ruas do charmoso lugar. Povo bom, trabalhador, atenciosos e muito hospitaleiros. De Campo Alegre, distrito e Turmalina MG, vieram também algumas mulheres para trabalharem na arte da cerâmica, somando à comunidade. 
 A economia das famílias gira em torno de pequenos comércios, atividades agrícolas e do artesanato, praticamente executado por mulheres, enquanto os homens trabalham nas atividades agrárias ou outros serviços nas cidades sedes ou mesmo, indo para outras cidades para trabalhos diversos e temporários. 
São 44 mulheres ceramistas, que se organizam na AACC – Associação dos Artesãos de Coqueiro Campo, fundada em 1994, com sede em Campo do Buriti. Nas dependências da Associação, são expostos os trabalhos em cerâmica das artesãs. A união das artesãs em uma associação fortaleceu o trabalho na comunidade, valorizou a arte e ampliou o mercado para a comercialização das peças, que antes eram vendidas basicamente na região, hoje, em todo o Brasil. 
Os trabalhos das ceramistas são expostos constantemente em exposições e feiras pelo Brasil como na UFMG, Feneart em Olinda, em espaços culturais de Belo Horizonte, dentre outras exposições no Estado e no país. 
Um trabalho dignificante, que impressiona pelos detalhes e criatividade das artesãs que herdaram a arte de transformar o barro em arte de suas mães, que herdaram de suas avós, bisavós, trisavós. Arte passada de geração a geração e continua com as mulheres ensinando suas filhas a arte em cerâmica. As técnicas usadas pelas ceramistas são as mesmas usadas por seus antepassados, tudo da mesma forma como antigamente. 
Além do talento e criatividade, o preparo do barro requer dedicação e vontade de trabalhar, o que não falta ao povo do Vale do Jequitinhonha. A terra é buscada no barreiro, é socada e peneirada, por fim, umedecida. As peças são moldadas, passadas a óleo e por fim queimadas. Esse é o trabalho mais pesado, geralmente, feito com a ajuda dos homens. 
Por fim, entra o trabalho das mulheres, onde trabalham as peças, pintam e fazem os desenhos artísticos, totalmente manuais. São peças únicas, de acordo com a tonalidade do barro, pode variar do branco ao marrom avermelhado. Do barro saem moringas, bonecas, pratos, pires, galinhas, farinheiros, vasos para flores, travessas, potes, figuras de animais, etc.
A arte das ceramistas de Coqueiro Campo é a identidade local. É o testemunho da luta e coragem de mulheres que buscaram no barro a expressão de suas vidas, seus sentimentos, sua alma. Em cada peça, as artesãs colocam sua história. Uma história que vem de gerações, em sua maioria contada com muita dor, dificuldades e sofrimentos, mas também, uma história de superação, de força de vontade, de expressão de suas vidas, seus sentimentos, seus sonhos e de seus talentos. 
As ceramistas de Coqueiro Branco mostram que a arte e a herança cultural secular podem se tornar propulsores do desenvolvimento de uma comunidade, mas também delas próprias, por sustentarem suas famílias com seu trabalho e serem felizes preservando a tradição familiar de gerações, fazendo o que mais gostam. 
O trabalho das ceramistas de Coqueiro Campo é acima de tudo, um ato de amor à arte, à cultura e preservação dos saberes de seu povo e de sua valorização como cidadãs, mulheres e trabalhadoras. 
O interessado em adquirir as peças, pode ir ao distrito ou mesmo, encomendar pelas redes sociais Facebook (artesaoscoqueirocampo), Instagram (@artesascoqueirocampo) ou pelo Whatsapp: (33)991258188. 
Texto produzido por Arnaldo Silva, com informações e fotos enviadas pela Valdirene da AACC

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Conheça a cidade de Delfim Moreira

(Por Arnaldo Silva) Aos poucos, as cidades da Serra da Mantiqueira, vem se revelando para os mineiros e brasileiros. Com a “descoberta” de charmosas, pacatas e atraentes cidades na região, bem típicas do interior mineiro, turistas de todo o Brasil vêm à Minas conhecer vivenciar a vida no nosso interior, com simplicidade, hospitalidade, culinária , belezas arquitetônicas e naturais mineiras. (foto acima e abaixo de Geraldo Gomes)
          São cidades pequenas, emolduradas por belas paisagens, montanhas, cachoeiras, trilhas, mirantes, fazendas centenárias, culinária típica, tradições culturais e religiosas preservadas, igreja matriz, uma singela praça com coreto, um casario charmoso em redor, bares rústicos e até as antigas vendas onde se encontra de tudo, principalmente os nossos queijos e a famosa cachaça mineira, produzida em todas as cidades do Estado.
          Uma dessas cidades é Delfim Moreira, pequena cidade a 1200 metros de altitude, com cerca de 8 mil habitantes, na divisa com os municípios de Maria da Fé, Marmelópolis, Wenceslau Braz, Itajubá e também com os municípios paulistas de Campos do Jordão, Cruzeiro e Piquete. (foto acima de Geraldo Gomes)
          Sua arquitetura é diversificada por ser eclética e atraente, com construções coloniais, outras com traços do ecletismo do início do século 20. Chama atenção para construções no estilo tirolês, que é um estilo que mescla traços da arquitetura alemã com traços arquitetônicos austríacos, como se pode ver na foto acima do Geraldo Gomes, uma construção em estilo tirolês, com telhado 3 águas, e abaixo, casarão em estilo colonial, com telhado 4 águas. Na cidade há ainda construções modernas. Essa mescla de estilos arquitetônicos diversos, faz da pacata e charmosa Delfim Moreira, uma das mais belas cidades de Minas Gerais. (na foto abaixo, de Geraldo Gomes, ao fundo se vê a Fundação ROGE e a Escola Agropecuária)
           O nome da cidade é em homenagem ao advogado e político Delfim Moreira da Costa Ribeiro, (Cristina, 7/11/1868 – Santa Rita do Sapucaí, 1/07/1920), que foi deputado, secretário de Estado, Governador de Minas Gerais, vice-presidente da República, assumindo a presidência em 15 de novembro de 1918, com a morte do presidente Rodrigues Alves, vítima da Gripe Espanhola. Ficou no cargo até 28 de julho de 1919. 
          O município de Delfim Moreira está a 485 km de Belo Horizonte, com acesso pela BR-381 e MG-350. De São Paulo são 261 km, com acesso pela Via Dutra até o km 188, entrando na BR-459 entre Lorena e Itajubá e por fim, pegando a MG 350. (foto acima de Geraldo Gomes) 
          A história de Delfim Moreira tem início em meados do século 18 com a chegada de bandeirantes paulistas à região, em busca de ouro. Foi distrito de Itajubá, tendo sido emancipada em 17 de dezembro de 1938. Delfim Moreira guarda relíquias e história dos tempos antigos. (foto acima de Geraldo Gomes) O município foi um dos marcos da produção agrícola mineira como a produção de batata, leite e em especial, de marmelo, um dos destaques do município entre 1940 a 1970, tendo inclusive a cidade sediada uma das fábricas da Cica, para a produção da marmelada
            Atualmente, a cidade mostra ter um enorme potencial turísticos, graças ao frio, às suas belezas naturais como cachoeiras, rios e matas nativas, bem como charmosas, sua culinária, em destaque a famosa sopa de marmelo (na foto acima enviada pela Edméia Alkmin), patrimônio imaterial do município. A cidade possui ainda aconchegantes pousadas e hotéis, que atendem a todos os gostos e bolsos.
O SÍTIO SERRA DOURADA
          No bairro do Rosário, distante 9 km do Centro de Delfim Moreira, está o Sítio Serra Dourada. Emoldurado pela beleza das paisagens e montanhas da Serra da Mantiqueira. No sítio são produzidos desde 2010, mais de 40 espécies de hortaliças, azeitonas e frutas como morangos, maçãs, pêssegos, dentre outras espécies. A produção é destinada aos mercados Rio de Janeiro, São Paulo e com entregas de Cestas Orgânicas para consumidores na Região do Sul de Minas e no Vale do Paraíba, em São Paulo. Detalhe que a produção do Sítio é toda orgânica, destacando o Azeite ExtraVirgem Rosarium, atualmente um dos dois azeites no Brasil com certificado orgânico.
          Com o grande fluxo de visitantes, desde 2017 o sítio passou a oferecer café na roça. Ao mesmo tempo que conhecem as dependências do local, o visitante pode saborear as quitandas típicas da culinária mineira, num ambiente agradável, com construção em estilo tirolês. 
          Agora em 2019, o visitante tem a opção de hospedagem. Um chalé que comporta dois casais ou pequeno grupo de visitantes, está a disposição. Um motivo a mais para visitar o lugar e contemplar a beleza do pôr do sol, as estrelas e vislumbrar com o amanhecer na Serra da Mantiqueira. Mais informações, agendamentos de visitas e hospedagens podem ser obtidas pelo whatsapp: 35 9 9945477. (Fotos do Sítio Serra Dourada enviadas pelas Edméia Alkmin)
A TRUTA DA MANTIQUEIRA        
          Em Delfim Moreira e também nas cidades da Mantiqueira, existem diversos criatórios de trutas, peixe que se adaptou muito bem à região devida sua condição climática, altitude e topografia, sendo uma das principais fontes de rendas de famílias da região da Mantiqueira. Além de proporcionar belos pratos (na foto acima de Tonebide Maciel Silvério, enviada pela Edméia Alkmin), atrai visitantes para conhecer os criatórios e experimentar os pratos com a truta da Mantiqueira. 
O AZEITE E A FAZENDA VERDE OLIVA
          No município se destaca também a produção de azeite extra virgem, reconhecido e premiado no Brasil por sua altíssima qualidade, baixa acidez e por ser orgânico, tendo sido o primeiro azeite orgânico do país e agora com o selo Demeter, que é o selo biodinâmico. (foto acima de Mateus Ribeiro) É o primeiro azeite extra virgem biodinâmico do Brasil. Além de oliveiras, na fazenda são cultivadas outras frutas orgânicas. A fazenda recebe visitantes de segunda a sexta-feira, que poderão conhecer as dependências da fazenda e o processo de produção do azeite. As visitas são agendadas com antecedência. Mais informações no site: fazendaverdeoliva.com.br 
A CERVEJARIA ARTESANAL KRAEMERFASS
          Outro destaque em Delfim Moreira é a micro cervejaria Kraemerfass. Foi fundada pelo empreendedor Newton Litwinsky, cuja família é, de Santa Maria/RS e União da Vitória/SC, no Sul do país. O empresário instalou em Delfim Moreira sua fábrica de cerveja artesanal, unindo a tradição cervejeira da família, numa construção em estilo Tirolês que mescla a arquitetura alemã com a austríaca. (foto acima e abaixo de Geraldo Gomes)
          A construção inclui a fábrica de cervejas, um bar e restaurante, além de adega para as cervejas, produzida de acordo com a Reinheitsgebot de 1516, a Lei de Pureza da Baviera, sob supervisão do mestre cervejeiro, Evandro Zanini, de Treze Tílias/SC. 
PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS
FRIO: Cachoeiras, trilhas, rios, montanhas, matas nativas, arquitetura, manifestações populares e festas religiosas e folclóricas são atrativos de Delfim Moreira, além do frio, que atrai amantes do inverno para a cidade. As temperaturas ficam bem abaixo de zero, principalmente na zona rural onde oscila entre zero a – 8 graus, como pode ver na foto acima do Matheus Ribeiro, um dia de geada em maio de 2020, quanto os termômetros marcaram -7,2 graus. (foto acima de Mateus C. Ribeiro) 
FAZENDA DA BARRA: Construída no período da Escravidão em estilo português, é a mais antiga do município e uma das mais antigas da região. (foto acima de Geraldo Gomes)
NINHO DA ÁGUIA: É um dos principais atrativos turísticos do município por possuir várias quedas d´água formadas ao longo do trecho do Rio Santo Antônio, ilhas naturais, mirantes, piscinas formadas pelas águas do rio, além do acesso ser mais fácil e por trilhas, ótima para os amantes de uma boa trilha. No local tem estacionamento, bar, restaurante e área de lazer. (foto acima de Tonebide Maciel Silvério, enviada pela Edméia Alkmin)
MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SERRA CLARA: 
          Rodeado por belíssimas paisagens, com pomares, capela, jardins encontra uma belíssima construção, em estilo europeu. O lugar é calmo, tranquilo e transmite uma sensação de paz incrível. Construído para ser um mosteiro, abrigou a congregação dos Monges Beneditinos, tendo sido desativado e posteriormente, restaurado e adaptado para ser um hotel. Todas as características  originais do Mosteiro foram preservadas. Hoje é um dos mais aconchegantes e charmosos hotéis de Minas Gerais. (Foto acima e abaixo enviada pela Samanta Saran)
          Com o nome de Hotel Histórico AMSC, recebe grupos de interesse comum e promove eventos próprios. Cercado de belas paisagens da Serra da Mantiqueira, com vista para o vale da Água Limpa, oferece infraestrutura para atividades ao ar livre, salão multifuncional, capela memorial, 40 leitos, refeitório, 3 fontes, jardins internos e externos, cachoeiras privativas seguras, próprias para banho. (foto abaixo enviada pela Samanta Saran)
          Lagos, florestas, trilhas e cavalgadas para os mais aventureiros e um Spa para promoção do bem estar integral.
A FAZENDA BOA ESPERANÇA
          São 211 hectares com trilhas para Trekking, 7 cachoeiras em meio a Mata Atlântica nativa preservada. Lugar ideal para relaxar e descansar da vida agitada dos grandes centros. 
          Essa é a fazenda Boa Esperança, hoje um hotel fazenda que oferece conforto e o romantismo das serras mineiras. Além das belezas naturais, confortáveis, sauna e charmosos chalés, com vista para montanhas, piscina de água quente, com vista para na beira do rio, garantem inesquecíveis e românticos momentos. Lugar ótimo para casais apaixonados, em lua de mel, para quem gosta de estar em convívio pleno com a natureza ou mesmo para  comemorações de aniversário, casamento, etc. 
          A beira da Cachoeira Boa Esperança está o restaurante da Fazenda, servindo a comida típica mineira, valorizando o uso de alimentos orgânicos e também a deliciosa truta espalmada servida com batatas rústicas, uma das especialidades da Fazenda.
          Como bons mineiros, as riquezas produzidas no município são valorizados e prestigiadas,  podendo ser encontrados na Fazenda as trutas, azeites, pães, queijos, doces, geleias, frutas e verduras, laticínios, e toda a produção artesanal da região.  
As fotos do Hotel Fazenda Boa Esperança foram enviadas pela Samara Pineche. Informações e contatos da Fazenda pelos WhatsApp : +55 35 99720 8659 ou pelo pelo e-mail contato @fazendaboa.com
OUTROS ATRATIVOS DE DELFIM MOREIRA
          Além desses atrativos, o turista tem como opção conhecer o Hotel Fazenda Pousada do Barão: Túnel do Barreirinho; Parque da Cachoeira do Itagybá: Parque Cruz das Almas; Cruzeiro do Salto Mirante da Pedra Malhada; Mirante Cruzeiro do São Bernardo e Igreja Matriz de Nossa Senhora da Soledade. (mais informações sobre a cidade podem ser obtidas na Secretaria de Turismo e Cultura: 35 3624-1679)

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Caldas: a Festa do Biscoito, turismo e vinho

(Por Arnaldo Silva) A tradição de fazer biscoitos de polvilho saiu das senzalas do século 18 em Minas Gerais para a nossa mesa. Os escravos preparavam os biscoitos, assando-os em fornos de barros para comerem.
          O cheiro e sabor do biscoito agradaram aos senhores, se popularizando, se transformando em tradição, ao longo de 300 anos. O biscoito de polvilho é hoje uma das principais quitandas mineiras. Só perde em preferência para o pão de queijo. (na foto acima a biscoiteira Cidinha/foto arquivo Prefeitura Municipal/Divulgação e abaixo, a biscoiteira Nair/foto Portal Descubra Minas)
          A tradição de fazer biscoitos em forno de barro, da mesma forma que há 300 anos, sobrevive em várias cidades mineiras, entre elas, Caldas, uma das mais antigas cidades mineiras, fundada em 27 de março de 1813.
          Com cerca de 15 mil moradores, Caldas é também uma das mais charmosas cidades de Minas Gerais. 
          Em Caldas, os segredos da culinária mineira, principalmente da arte de fazer biscoitos são transmitidos e preservados de geração em geração. (fotografia acima: Prefeitura Municipal/Divulgação - Festa do Biscoito)
          A tradição doceira e queijeira também são preservadas na cidade. Os doces e os queijos são divinos, bem como os vinhos finos produzidos na cidade vem se destacando a cada ano pela qualidade.
          Há mais de duas décadas, Caldas realiza a tradicional Festa do Biscoito, que acontece nos quatro fins de semana (sexta, sábado e domingo) do mês de julho. O evento é realizado em Pocinhos do Rio Verde, charmoso distrito e estância hidromineral, apenas quatro quilômetros do centro de Caldas. (na foto acima e abaixo, biscoitos feitos durante a Festa do Biscoito de Caldas. Foto arquivo/Prefeitura Municipal)
          A Festa do Biscoito é um dos mais importantes eventos gastronômicos e culturais de Minas Gerais, atraindo gente do Brasil inteiro para conhecer o modo tradicional de se fazer biscoitos, que são feitos durante a festa em fornos de barro instalados nas barracas, na presença dos visitantes. 
          Durante os dias de festa, são feitos mais de quatro mil biscoitos. Além da receita do tradicional biscoito de polvilho, alguns biscoitos são feitos com recheios como de pernil, calabresa, queijo, frango, etc. Uma novidade que agrada em muito os visitantes. 
Uva e vinho
          Durante a festa o visitante pode conhecer, além dos biscoitos, queijos artesanais, bem como licores, doces, compotas e, vinhos produzidos nas vinícolas da cidade e na Estação da Epamig (na foto acima Erasmo Pereira/Epamig), poderá conhecer o artesanato local que é riquíssimo. 
          A festa ainda é abrilhantada com vários shows, apresentações artísticas, espetáculos de dança, oficinas culinárias e outras atividades culturais. Tanto na cidade, no distrito de Pocinhos ou nas cidades vizinhas, o visitante encontrará ótimas pousadas e hotéis, bem como restaurantes de cozinha típica. (fotografia acima do Portal Descubra Minas)
          A Festa do Biscoito é tão importante para o município e região que foi tombada em 2013 como Patrimônio Imaterial de Caldas.
A Festa da Uva
          Além da Festa do Biscoito, Caldas ainda promove a Festa da Uva, em janeiro, com baile com eleição e coroação da Rainha da Uva com desfile em carros alegóricos pela cidade, exposição de uvas e produtos agroindustriais, comidas típicas, vendas de uvas, shows musicais e outras atividades culturais durantes os dias de evento.
          O visitante poderá ainda conhecer o Campo Experimental da Epamig em Caldas, podendo visitar ainda os parreirais, a vinícola e a adega. (na foto acima de Erasmo Pereira/Epamig)
Festas religiosas
          Durante o ano acontece em Caldas tradicionais festas religiosas como Folia de Reis, Reinado de Nossa Senhora do Rosário e da Padroeira, Nossa Senhora do Patrocínio.
          Outra festa tradicional em Caldas é a Festa do Arraial que acontece no feriado de Corpus Christi. É um evento que mostra todo o artesanato e gastronomia da cidade, tendo ainda concurso de dança de quadrilha, show musicais, apresentação de grupos de teatro. (foto acima: Portal Descubra Caldas)
          Em Caldas, o turista, além de poder apreciar vinhos de excelente qualidade, como o da foto acima, feita pela Ascom/Epamig e de outras vinícolas da cidade, além de aproveitar para conhecer as belezas naturais e arquitetônicas da cidade.
Principais pontos turísticos de Caldas
-  Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio e o quadro da Anunciação, pintado pelo artista plástico sueco Frederick Westin (Estocolmo 1782-1862). (fotografia acima: Portal Descubra Caldas)
- A Casa da Cultura (na foto acima/Portal Descubra Caldas)
-Igreja de Nossa Senhora do Rosário (na foto acima/Portal Descubra Caldas)
- A Fazenda da Epamig 
- A Pedra do Coração e Capela de Santa Bárbara (na foto acima de Johny Mazzilli/Portal Descubra Caldas)
-  Pedra Branca, Pedra do Tripui, Morro Grande e a Pedra do Frade (na foto acima/Portal Descubra Minas)
-  Morro do Galo e Igreja de Santa Terezinha (na foto acima/Portal Descubra Caldas).
- O distrito de São Pedro de Caldas (na foto acima/Portal Descubra Caldas)
- O Balneário de águas medicinais de Pocinhos do Rio Verde, onde estão concentradas as principais fontes de água do município. (na foto acima/Portal Descubra Minas)
- Córregos, nascentes, rios e várias cachoeiras paradisíacas (como a Cachoeira da Saudade, acima. Foto: Portal Descubra Minas).
- O charmoso distrito de Pocinhos do Rio Verde (na foto acima: arquivo: Prefeitura Municipal)
Descubra Caldas
          Caldas é um convite especial para os amantes gastronomia mineira, da natureza, esportes radicais e do romantismo, regado a um bom vinho e ao calor de lareiras. É um convite à saúde, proporcionada por suas águas medicinais. (na foto acima a cidade de Caldas/Portal Descubra Caldas)
          Uma cidade tradicional, com cenários idílicos em sua arquitetura e natureza, além de oferecer uma boa qualidade de vida a seus moradores, bem como possuir uma boa estrutura urbana para receber os visitantes. 
          O povo de Caldas é hospitaleiro e acolhedor. Descubra Caldas!
Pontos de referências
           Caldas foi fundada em 23 de março de 1839, é uma das mais antigas cidades do Sul de Minas. Está a 1300 metros de altitude acima o nível do mar e faz divisa com os municípios de Andradas, Poços de Caldas, Ibitiúra, Santa Rita de Caldas, Campestre e Bandeira do Sul.
Distância de Caldas das capitais:
- Belo Horizonte/MG – 464 km
- Rio de Janeiro/RJ – 460 km
- São Paulo/SP – 266 km
- Brasília/DF – 910 km
- Vitória/ES – 888 km
- Curitiba/PR – 637 km
Distância de Caldas para as cidades-polos regionais
- Poços de Caldas – 32 km
- Pouso Alegre – 75 km
- Uberaba – 400 km
- Juiz de Fora – 412 km
- Viçosa – 524 km
- Campinas – 172 km
- Ribeirão Preto – 232 km

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