(Por Arnaldo Silva) A coleta e comercialização de Sempre-vivas em Diamantina-Minas Gerais iniciaram-se por volta de 1930. Desde o início, esta atividade esteve associada à subsistência dos moradores de pequenos distritos e povoados da região, que tinham no garimpo sua principal fonte de renda.
O artesanato com sempre-vivas e capim dourado é de alta qualidade, belíssimos e atrativos e dificilmente alguém resiste a não compra-los. Por isso esse apoio foi importante e a forma organizada como passou a ser feito a colheita, a arte e as vendas. Melhorou significativamente a qualidade vida dos artesãos, com maior valorização de seus produtos e aumento significativo das vendas e de suas rendas. (foto abaixo de Giselle Oliveira)
Desde a colheita até a arte em si é um processo que requer paciência, amor às flores e talento para a arte. As plantas são colhidas, secadas, classificadas de acordo com a espécie e qualidade. Para torna-las mais atraentes, algumas espécies são tingidas com cores diversas com o uso de corantes artificiais, como a anilina.
Depois de prontos, são embalados ou vão para as lojas da cidade e feiras. Não tem quem não pare nas ruas ou lojas para apreciar a beleza desse artesanato. Encanto ao primeiro olhar.
Das flores são feitos objetos religiosos , decorativos como abajur, buquê, enfeites de natal e arranjos diversos. Essa arte e incentivo aos cuidados com a sempre-viva são desenvolvidos pela Associação de Artesãos Sempre Viva, de Galheiros, distritos de Diamantina. A entidade é composta em sua maioria por mulheres. (fotografia acima de Giselle Oliveira)
Nos anos 1990 os artesãos perceberam que a forma de manuseio e coletas das flores não era o correto e buscaram formas de melhor o manejo e expansão da arte local. O objetivo era aumentar a renda dos artesãos e coletores de flores, bem como preservar as várias espécies de sempre-vivas da exploração predatória e da maneira errada como era feita colheita, o que poderia levar as espécies à extinção.
O projeto deslanchou a partir de 1998, com o apoio de uma Organização Não Governamental (Ong) de Belo Horizonte, que colaborou na orientação da colheita de forma sustentável, com manejo correto e mostrando aos coletores de flores e artesãos que com consciência e conhecimento sobre manejo e preservação, evita-se a destruição das espécies e consequentemente, preserva as sempre-vivas, mantendo assim a matéria prima para seus trabalhos artesanais. (fotografia acima e abaixo de Elvira Nascimento)
O projeto deslanchou a partir de 1998, com o apoio de uma Organização Não Governamental (Ong) de Belo Horizonte, que colaborou na orientação da colheita de forma sustentável, com manejo correto e mostrando aos coletores de flores e artesãos que com consciência e conhecimento sobre manejo e preservação, evita-se a destruição das espécies e consequentemente, preserva as sempre-vivas, mantendo assim a matéria prima para seus trabalhos artesanais. (fotografia acima e abaixo de Elvira Nascimento)
A utilização das Sempre-vivas com fins ornamentais é antiga, porém o aumento na sua comercialização e exportação ocorreu a partir dos anos 70 devido à diminuição de recursos econômicos como pedras preciosas e semipreciosas, que levou o extrativismo vegetal a se tornar a principal fonte de renda em muitas comunidades.
Quem vem à Diamantina fica fascinado com a beleza do artesanato feito com as flores sempre-viva, uma planta de nosso Cerrado, abundante na região do Jequitinhonha.
O artesanato com sempre-vivas é uma das atividades mais antigas da região, desde 1930, como alternativa à diminuição da extração das pedras preciosas. O ouro hoje de Diamantina é a sempre viva. A atividade é responsável pela subsistência de centenas de famílias da região. (na foto acima de Giselle Oliveira, uma das mais de 600 espécies diferentes de Sempre-vivas, existentes no Brasil)
No Brasil são 630 espécies diferentes de sempre-vivas. Em Minas Gerais, boa parte das espécies está concentrada na região de Diamantina, na Serra do Espinhaço. A planta é tão importante para Minas que foi criado na região o Parque Nacional das Sempre Vivas, com objetivo de preservar e proteger as espécies. Os coletores de sempre-vivas tem trabalho o ano todo. Isso porque são várias espécies de sempre-viva e cada espécie tem sua florada em épocas diferentes do ano. Assim são coletadas flores todos os meses do ano. (na foto abaixo de Elvira Nascimento, artesã trabalhando o capim-dourado)
No Brasil são 630 espécies diferentes de sempre-vivas. Em Minas Gerais, boa parte das espécies está concentrada na região de Diamantina, na Serra do Espinhaço. A planta é tão importante para Minas que foi criado na região o Parque Nacional das Sempre Vivas, com objetivo de preservar e proteger as espécies. Os coletores de sempre-vivas tem trabalho o ano todo. Isso porque são várias espécies de sempre-viva e cada espécie tem sua florada em épocas diferentes do ano. Assim são coletadas flores todos os meses do ano. (na foto abaixo de Elvira Nascimento, artesã trabalhando o capim-dourado)
O apoio da Ong, do Sebrae e da Emater MG foram o divisor de águas para os artesãos locais. Com o apoio das entidades, houve um estímulo para a venda e expansão dos produtores feitos com sempre-vivas, fazendo com que os trabalhos dos artesãos fossem comercializados também em outros estados.
Desde a colheita até a arte em si é um processo que requer paciência, amor às flores e talento para a arte. As plantas são colhidas, secadas, classificadas de acordo com a espécie e qualidade. Para torna-las mais atraentes, algumas espécies são tingidas com cores diversas com o uso de corantes artificiais, como a anilina.
Depois de prontos, são embalados ou vão para as lojas da cidade e feiras. Não tem quem não pare nas ruas ou lojas para apreciar a beleza desse artesanato. Encanto ao primeiro olhar.
Outra planta que gera um artesanato maravilhoso é o capim dourado. Na verdade não se trata de um capim. É uma das espécies de Sempre-vivas, a Comanthera nitens.
A diferença nesse artesanato é que se usa apenas o talo da planta e não sua flor, como nas outras espécies de sempre-viva. Este talo é enrolado em espiral e dependendo da criatividade e talento do artesão, são criadas diversas e impressionantes obras de arte. (fotografia abaixo de Giselle Oliveira)
Em Diamantina, o turista tem à sua disposição nas feiras , lojas e praças públicas, o artesanato com sempre-vivas expostos.
A diferença nesse artesanato é que se usa apenas o talo da planta e não sua flor, como nas outras espécies de sempre-viva. Este talo é enrolado em espiral e dependendo da criatividade e talento do artesão, são criadas diversas e impressionantes obras de arte. (fotografia abaixo de Giselle Oliveira)