(Por Arnaldo Silva) No século XVII, chegam ao território mineiro, bandeirantes paulistas e sertanistas, vindo da Bahia, em busca de ouro, diamantes e esmeraldas. Traziam consigo a força e a coragem para desbravar essas terras e sua fé.
Por onde se instalavam, traziam sempre uma pequena imagem dos santos que devotavam, erguiam uma pequena capela e faziam suas orações. Desses gestos de fé, em meio à vida bruta do sertão, com todos os seus perigos e caminhos para desbravarem, em torno dessas capelas, surgiram pequenos povoados, que viraram vilas e por fim cidades.
Ainda no século XVII, três dessas capelas podem ser consideradas o marco da fé dos desbravadores por terem sido as primeiras edificações religiosas de Minas Gerais. São construções bem simples, diante das dificuldades da época, que hoje são joias da nossa história, patrimônios de Minas e dos mineiros.
A primeira igreja a ser construída em Minas Gerais foi a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Matias Cardoso, no Norte de Minas, erguida em 1670. Datada de 1688, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Brejo do Amparo, distrito de Januária, no Norte de Minas foi a segunda igreja a ser construída no Estado.
O terceiro templo religioso edificado em Minas Gerais foi capela de Nossa Senhora do Rosário, em Fidalgo, na Quinta do Sumidouro, distrito de Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, erguida pelo bandeirante Fernão Dias no final do século XVII, por volta de 1694.
1ª - A trisavó de Minas
Igreja de Nossa Senhora da Imaculada Conceição em Matias Cardoso no Norte de Minas
Foi erguida entre 1670 e 1673 é a construção mais antiga do Estado que ainda se encontra de pé, com pedra fundamental datando da época da chegada dos bandeirantes no atual território mineiro, anterior ao ciclo do ouro e da criação da Capitania de São Paulo e Minas D’Ouro. (foto acima de Manoel Freitas)
1ª - A trisavó de Minas
Igreja de Nossa Senhora da Imaculada Conceição em Matias Cardoso no Norte de Minas
Foi erguida entre 1670 e 1673 é a construção mais antiga do Estado que ainda se encontra de pé, com pedra fundamental datando da época da chegada dos bandeirantes no atual território mineiro, anterior ao ciclo do ouro e da criação da Capitania de São Paulo e Minas D’Ouro. (foto acima de Manoel Freitas)
Com 33 metros de comprimento, 20 metros de largura e com duas torres de 20 metros de altura, a matriz está situada na Praça Cônego Maurício, no centro da cidade, a 300 metros da margem direita do Rio São Francisco.
2ª - A bisavó de Minas
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos em Brejo do Amparo, distrito de Januária MG, Norte de Minas
Datada de 1688, a Igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário, em Brejo do Amparo, distrito de Januária, no Norte de Minas. Em tons brancos, sua fachada é composta de uma única torre e singelos detalhes arquitetônicos. Em seu interior constam escritas em letras romanas. (foto acima de Pingo Sales)
2ª - A bisavó de Minas
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos em Brejo do Amparo, distrito de Januária MG, Norte de Minas
Datada de 1688, a Igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário, em Brejo do Amparo, distrito de Januária, no Norte de Minas. Em tons brancos, sua fachada é composta de uma única torre e singelos detalhes arquitetônicos. Em seu interior constam escritas em letras romanas. (foto acima de Pingo Sales)
O piso é em placas de madeira, com pinturas em sua abóboda. A capela, altar e guarda-corpo com detalhes retorcidos. Ao longo dos anos, já na primeira fase do Barroco Mineiro, a igreja passou a receber elementos ornamentais do estilo nacional-português, com pinturas em estilo rococó.
3ª - A avó de Minas
Capela de Nossa Senhora do Rosário na Quinta do Sumidouro, distrito de Pedro Leopoldo MG
Sua construção iniciou-se no final do século XVII, por volta de 1694, quando vivia na região o bandeirante Fernão Dias. De proporções modestas, possui ornamentação interna de grande valor artístico como a imagem de Nossa Senhora do Rosário, atribuída ao Mestre Aleijadinho e o retábulo-Mor, a peça de maior representatividade do conjunto, confeccionado em meados do século XVIII, no estilo Joanino, já na segunda fase do nosso barroco mineiro.
Já no período Ciclo do Ouro, o povoamento do então território mineiro se expandiu rapidamente, dando origem a várias vilas e cidades, bem como o surgimento de centenas de templos religiosos, que são verdadeiras obras de arte, espalhados por todas as regiões de Minas como em Diamantina, Pitangui, Mariana, Ouro Preto, Catas Altas, Santa Bárbara, Serro, Caeté, Ouro Branco, Belo Vale, Barbacena, Itapecerica, Conceição do Mato Dentro, Paracatu, Estrela do Sul, Itabirito, Datas, etc.
3ª - A avó de Minas
Sua construção iniciou-se no final do século XVII, por volta de 1694, quando vivia na região o bandeirante Fernão Dias. De proporções modestas, possui ornamentação interna de grande valor artístico como a imagem de Nossa Senhora do Rosário, atribuída ao Mestre Aleijadinho e o retábulo-Mor, a peça de maior representatividade do conjunto, confeccionado em meados do século XVIII, no estilo Joanino, já na segunda fase do nosso barroco mineiro.
Já no período Ciclo do Ouro, o povoamento do então território mineiro se expandiu rapidamente, dando origem a várias vilas e cidades, bem como o surgimento de centenas de templos religiosos, que são verdadeiras obras de arte, espalhados por todas as regiões de Minas como em Diamantina, Pitangui, Mariana, Ouro Preto, Catas Altas, Santa Bárbara, Serro, Caeté, Ouro Branco, Belo Vale, Barbacena, Itapecerica, Conceição do Mato Dentro, Paracatu, Estrela do Sul, Itabirito, Datas, etc.