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quinta-feira, 13 de junho de 2019

Serra dos Alves: a vila colonial de Itabira

(Por Arnaldo Silva) Um pequeno vilarejo colonial, formado a partir de 1850 e situado no limite do Parque Nacional da Serra do Cipó, a leste da Serra do Espinhaço, vem atraindo a atenção por sua beleza, simplicidade e natureza exuberante. É a Serra dos Alves, distrito de Itabira, na Região Central de Minas, apenas 110 km de Belo Horizonte. O acesso fica é próximo ao trevo de Ipoema, outro charmoso distrito Itabirano.
          A pequena vila é de um charme e beleza impressionante. Sua arquitetura é simples e ao mesmo tempo elegante, principalmente a Capela de São José.(fotografia acima de Nacip Gomêz)
          A vida social e religiosa dos moradores da vila gira em torno dos eventos culturais e religiosos em torno da charmosa capela de São José, como por exemplo a Festa de Nossa Senhor do Rosário e a  do Divino Espírito Santo. (Vista parcial do distrito, na fotografia acima de Paulo Zaca)
A capela de São José
          Como a maioria das vilas no interior de Minas, Serra dos Alves também tem seu conjunto arquitetônico com os traços característicos da arquitetura e vilarejos mineiros com pequena capela e casario em estilo colonial. A capela de São José é o destaque da Serra dos Alves e a simplicidade de seu casario, bem simples, elegante e bem preservado, bem como a capela. (na foto acima e abaixo de Nacip Gomêz)
          Construída por volta de 1860, no século XIX, a capela carrega traços coloniais, com suas bases construídas em madeira maciça a pequena capela abriga diversos eventos festivos na cidade, como a festa de Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Rosário, Divino Espírito Santo entre outras.
Os cânions
          Os cânions da Serra dos Alves são atrativos naturais da vila, como o Cânion Boca da Serra, formado por paredões de 100 metros de altura, pequenas quedas d´água, sendo uma com 15 metros de altura, formando em sua base um ótimo poço para banhos. Ao longo do cânions, pode se encontrar várias outras piscinas naturais formadas por pequenas quedas d´água. (na foto acima do Arnaldo Quintão, a cachoeira e o Cânion dos Marques)
Cachoeiras
          Além dos cânions, ao redor do distrito o visitante encontrará várias cachoeiras, como a Cachoeira da Lucy, que é espetacular. A cachoeira do Bongue, com cerca de 50 metros de queda, cujas águas escorrem de um paredão. (na foto acima do Anderson Sá, a Cachoeira do Bongue)
          A Cachoeira dos Cristais ou da Esmeralda, cujas águas cristalinas e geladas despencam formando grandes poços ótimo para banhos, é um dos atrativos a mais para quem ama cachoeiras. (na foto acima do Tom Alves/@tomalvesfotografia)
          Outra cachoeira, conhecida é a dos Marques, formada pelo Rio Tanque e afluentes. Ao longo do percurso do Rio Tanque, pequenas quedas d´água, com poços de águas cristalinas, surgem pelo caminho, ideal para um relaxante banho 
Lugar propício para esportes radicais
          A região é muito procurada também para práticas de esportes radicais como rapel, canyoning, escalada, rafting, trekking, moutain bike e passeios a cavalo. Por ser bem montanhosa, na Serra dos Alves o visitante encontrará mirantes com vistas espetaculares. (na foto acima do Arnaldo Quintão, a Cachoeira dos Marques)
          Para chegar a esses locais, recomenda-se contratar um Guia de Turismo, pois o acesso a determinados lugares é bem difícil. Em Itabira o turista encontrará bons hotéis e aconchegantes pousadas.
Como chegar a Serra dos Alves
          De Belo Horizonte a Itabira são 110 km. De Itabira até a Serra dos Alves, 45 km. Para quem vem de carro, o acesso ao distrito é pela BR-381, sentido Vitória (ES) até o trevo de Bom Jesus do Amparo, seguindo por 15 km até o distrito de Ipoema. Por fim, basta seguir a sinalização das placas no caminho até a Serra dos Alves. (fotografia acima de Robson Gondin)
          Da rodoviária de Belo Horizonte sai ônibus de hora em hora, pela Viação Saritur. Da rodoviária de sai ônibus para a Serra dos Alves. O visitante pode optar por contratar serviços de guias que geralmente tem veículos próprios. 

terça-feira, 11 de junho de 2019

Conheça Bocaina de Minas

(Por Arnaldo Silva) Com pouco mais de 5 mil habitantes, Bocaina de Minas, no Sul do Estado, é uma das mais belas cidades mineiras. (foto acima de Jerez Costa) Seu povoamento começou por volta de 1790, tendo sido emancipada em 12 de dezembro de 1953.  
          O município faz divisa com Aiuruoca, Alagoa, Carvalho, Itamonte, Liberdade, Passa Vinte em Minas Gerais e Itatiaia e Resende, no Rio de Janeiro. 
          Suas belas naturais atraem cada vez mais turistas em busca de um contato maior com a natureza.  O município é rodeado por montanhas, matas nativas e com várias cachoeiras como a de Santa Clara, Barra das Antas, da Prata, Toca da Raposa, Parque ecológico Cachoeiras do Santuário, Alcantilado, Paiol (na foto ao lado de Jerez Costa), Rio Grande. Conta ainda com várias nascentes, entre elas, as que formam o Rio Grande, um dos formadores da bacia do Rio Paraná e do Rio Preto, que divide Minas Gerais do Rio de Janeiro. 
          Além de suas belas cachoeiras, um dos maiores atrativos de Bocaina de Minas é o Parque Nacional do Itatiaia (foto acima de Paulo Santos). 60% do Parque estão em território Mineiro, em Itamonte e Bocaina de Minas, os outros 40% em Resende e Itatiaia, no Rio de Janeiro. Do lado mineiro está o Pico das Agulhas Negras, com sede em Bocaina de Minas, na divisa com Resende RJ e parte da Pedra do Sino de Itatiaia, já na divisa com Itamonte MG.
          A Matriz de Nossa Senhora do Rosário, datada de 1862, possui traços arquitetônicos interessantes. (foto acima de Jerez Costa) Suas torres lembram as torres de um castelo medieval, diferente da torres das igrejas construídas no século 19, normalmente em estilo barroco. 
          Além do turismo ecológico, Bocaina de Minas se destaca por sua gastronomia e artesanato, presente principalmente no distrito de  Maringá de Minas (na foto acima do Fabrício Cândido), um dos mais charmosos, românticos e pitorescos distritos mineiros, com o charme das pequenas vilas italianas. 

domingo, 9 de junho de 2019

Conheça a cidade de Ingaí

(Por Arnaldo Silva) Seu nome origina-se do Ingá, uma árvore frutífera, comum na região, encontrada atualmente próximas a rios e riachos. Ingaí é uma pequena e charmosa cidade do Sul de Minas, distante 230 km de de Belo Horizonte, fazendo divisa com Lavras, Itumirim, Carmo da Cachoeira, Luminárias e Itutinga.
          Sua origem data da formação de um pequeno arraial em 1775, tendo sido elevado a freguesia, a distrito subordinado a Lavras em 1846 e por fim, emancipada em 1962. Ingaí hoje conta com menos de 3 mil habitantes e oferece uma ótima qualidade de vida a seus moradores, bem como boa estrutura para receber turistas e visitantes. 
          O município é dotado de natureza exuberante com belas paisagens, serras, cânions, grutas, poços, lagos, trilhas, cachoeiras paradisíacas como a da foto acima, a Cachoeira do Engenho e fazendas centenárias e belíssimas.
          Pelo município passam três rios. O mais importante é o Rio Ingaí (foto acima) que nasce em Aiuruoca, Sul de Minas. Em Ingaí este rio divide o município e deságua no Rio Capivari, outro importante rio na cidade, delimitando a divisa de Ingaí com Itumirim e Itutinga. O Rio Cervo é outro importante rio nas terras de Ingaí, delimitando o município com Carmo da Cachoeira. 
          A tranquilidade, as belezas naturais e o aconchego da cidade, proporcionam ao seus moradores descanso e um dia dia tranquilo, bem como agrada aos turistas, que vem à cidade desfrutar de suas belezas naturais e praticar esportes  como rapel, rafting, trekking, pesca, entre outros.
          Seus moradores vivem de pequenos comércios, na produção de produtos artesanais como queijos, doces e quitandas e da agropecuária, em destaque para as plantações de soja e trigo.
          Além das belezas naturais, do charme de seu casario e da hospitalidade de seu povo, Ingai se destaca por sua Festa de São João. É uma das mais tradicionais festa junina do Brasil e como atração maior a fogueira de São João que tem cerca de 11 andares e 35 metros de altura. Desde 2009, a fogueira passou a ser bem cultural no Patrimônio Municipal de Ingai MG. Durante a queima, acontece missas, procissões, atrações musicais e até show pirotécnico, além das tradicionais comidas típicas das festas juninas.
          Um espetáculo para o turista! Vale a pena conhecer a festa! Vale a pena conhecer Ingaí!
As fotografias desta edição são de autoria de Gilson Nogueira

O que fazer em Ouro Preto em dois dias?

(Por Arnaldo Silva) A cidade fica a 100 km de Belo Horizonte, com fácil acesso e estrada em bola qualidade. Por sua importância histórica e arquitetônica, é Patrimônio Cultural da Humanidade, reconhecido pela UNESCO, desde 1980. Fundada em 1711, Ouro Preto foi a cidade mais populosa de toda América no século XVIII, no auge da extração do ouro em Minas, chegando a 80 mil habitantes, superior a Nova York, na mesma época.
          Quem vem a Ouro Preto sente algo diferente, uma sensação de volta ao passado. Não é por menos. Cada canto, cada esquina, cada ladeira, cada pedra em suas ruas, tem uma história para contar. É um museu a céu aberto. São mais de 300 anos de história, arte e cultura pura. Os primórdios da extração de minério, da identidade da arquitetura barroca mineira, em especial as obras de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho e do Mestre Ataíde, presentes principalmente nas igrejas barrocas ouro-pretanas e guardadas também nos museus da cidade, podem ser vistas e contempladas por todos.
O que visitar em Ouro Preto?
          Chegando a Ouro Preto, de carro ou de ônibus, a primeira vista que terá será a Igreja de São Francisco de Paula, descendo mais um pouco, tem a Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia. Ambas proporcionam linda vista de todo o casario histórico ouro-pretano.
          O ouro-pretano valoriza a sua culinária. Em todos os restaurantes da cidade você encontra a autêntica e genuína cozinha mineira, feita em panela de pedra sabão e em alguns restaurantes, no fogão a lenha. As dezenas de pousadas da cidade, seja a mais simples a mais requintada, oferecem aos hóspedes um café tipicamente mineiro. 
          Aproveite a noite ouro-pretana. Os bares centrais oferecem cardápios variados como tira gostos, pizzas e claro, a deliciosa culinária mineira. Não falta também, cervejas, licores e diversos drinks preparados no capricho. As cervejas artesanais mineiras são de alta qualidade e as de Ouro Preto não fogem à regra. Experimente as cervejas artesanais de Ouro Preto. 
                O Museu da Inconfidência é uma verdadeira aula de história. Pertinho do Museu tem a Casa do Inconfidente Tomaz Gonzaga, em frente à Igreja de São Francisco de Assis. Em frente a essa igreja tem a feira de artesanato em pedra sabão. São milhares de obras de arte mostrando o mais genuíno artesanato mineiro. 
          As igrejas são pontos de visita obrigatórios, pela história e beleza arquitetônica. São espetaculares! As igrejas de Nossa Senhora da Conceição, São Francisco de Assis e Nossa Senhora das Mercês e Perdões, que tem obras do Mestre Aleijadinho, são as mais procuradas pelos visitantes. Essas três igrejas compõem o Museu Aleijadinho, criado em 1968. As três igrejas guardam 250 peças da arte sacra e documentos gráficos, com história do período colonial e imperial Brasileiro. A Matriz de Nossa Senhora da Conceição guarda os restos mortais do Mestre Aleijadinho. 
          Se você gosta de uma boa caminhada, uma boa dica é subir a ladeira para a Igreja de Santa Efigênia. A vista de Ouro Preto do alto é impressionante.
          Ao lado do Museu da Inconfidência está à belíssima Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Descendo a escadaria, numa pequena ruela, encontra-se a Casa da Ópera de Ouro Preto. Foi o primeiro teatro das Américas. Nos palcos da Casa da Ópera, nos 300 anos de sua existência, artistas famosos de todas as épocas se apresentaram. Diferente da arquitetura barroca, o teatrinho, como é chamado, tem em sua arquitetura a influência italiana. É um espetáculo! 
          O casarão da Casa dos Contos é um dos mais importantes monumentos do barro mineiro. Impressiona pela construção imponente e por sua importância histórica para Minas Gerais. Quem quer conhecer a história do ciclo do ouro em Minas, as moedas de cada período brasileiro, bem como uma senzala e os instrumentos usados para castigos dos escravos, esse é o lugar. Estar na Casa dos Contos é estar em uma verdadeira sala de aula de história. 
          Seguindo a rua de acesso a Casa dos Contos, passará pela Rua São José onde estão os bancos, restaurantes finos e lojas diversas. A rua é plana e o casario é lindo. É a rua mais fotografada em Ouro Preto. Ao fim da rua, estará próximo das Igrejas do Pilar e de Nossa Senhora do Rosário. 
          A Igreja de Nossa Senhora do Pilar é outra igreja que não pode deixar de ser visitada. Seu altar é ornado com belíssimas obras de arte do período barroco, talhados em ouro. Foram usados 400 quilos de ouro puro.
          No subsolo da igreja tem o Museu de Arte Sacra, com valiosas peças do século XVIII. Um balcão em madeira bruta com gavetas, montado sem usar um prego sequer, chama muita a atenção dos visitantes pela qualidade do trabalho e imponência do móvel.
          Próximo a Igreja do Pilar está a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. O visitante não deve deixar de conhecer esse impressionante templo e vislumbrar o casario em torno da igreja.
          No perímetro urbano de Ouro Preto o visitante tem a oportunidade de entrar dentro de minas de extração de ouro desativadas, que são abertas ao público. Uma oportunidade única de conhecer por dentro como eram as técnicas rudimentares de extração de ouro. As mais visitadas são: Mina do Jeje (foto acima) Mina Chico Rei, Mina Du Veloso, Mina Felipe dos Santos e Mina Santa Rita. É cobrada taxa de entrada.
Passeio de trem
          O trem que faz o percurso de 18 km de Ouro Preto até a vizinha Mariana é um das melhores opções de passeios para turistas e moradores. Até Mariana, são cerca de 30 minutos de viagem passando por belas paisagens. O trem é confortável e circula nas sextas, sábados, domingos e feriados. A passagem pode ser comprada nas bilheterias da Estação. Tem vagão convencional e panorâmico.
Festivais
          Além do privilégio de estar em Ouro Preto, conhecer sua arquitetura, museus, igrejas, seus belos e preservados casarios, Ouro Preto é uma cidade que respira cultura e arte por toda parte. 
          Além dos festejos religiosos, preservados desde os tempos do Brasil Colônia, Ouro Preto oferece a seus moradores e visitantes um diversificado calendário cultural com grandes festivais de música, cinema, eventos artísticos, gastronômicos e culturais, praticamente o ano todo.
          Durante o ano, algumas festividades se destacam na vida ouro-pretana. Uma é sem dúvida o Carnaval, considerado um dos melhores do Brasil. Outra festividade é o Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, que acontece em julho. Outro evento é a Festa do 12, criada para marcar a fundação da Escola de Minas, em 12 de outubro de 1876. A festividade se caracteriza pela presença de ex-alunos da universidade às suas repúblicas de origem. Nesse período a cidade fica repleta de turistas num clima quase que carnavalesco. 
Outra festividade é a Mostra de Cinema de Ouro Preto que atrai milhares de amantes da bela arte, no mês de junho. 
          Pra quem gosta de música de qualidade quem vier à Ouro Preto em setembro poderá conhecer o Festival Ouro-pretano de Bandas. Para quem gosta de jazz, no fim do ano acontece o Festival Tudo é Jazz.
Dicas importantes
          Um passeio pelo Centro Histórico de Ouro Preto, para ser completo leva no mínimo dois dias. 
          A melhor forma de conhecer Ouro Preto é andando a pé pela cidade e claro, ter em mãos um mapa ou com acompanhamento de um guia credenciado pela Prefeitura. 
          Todas as igrejas do período barroco em Ouro Preto são verdadeiros museus, sendo abertas à visitação. As igrejas e museus em Ouro Preto não abrem às segundas-feiras. Também não é permitido fotografias no interior das principais igrejas e museus, além de ser cobrada uma taxa de manutenção por visitante. 
          Ouro Preto tem muita ladeira. Poucas ruas da cidade são retas. Tem ainda o calçamento em pedra. Mulheres devem evitar salto alto e usar calçados confortáveis. Tanto para homens, quanto para mulheres, o mais indicado são sapatos ou tênis com solado antiderrapante. 

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Os 10 mais belos pores do sol de Minas Gerais

(Arnaldo Silva) Se o sol nasce para todos, o pôr do sol se põe pra todos também, mas com um detalhe: não existe pores do sol iguais no mundo, nunca são os mesmos, mesmo sendo um sol para todos. Só que em alguns lugares no mundo o crepúsculo é um verdadeiro espetáculo, coisa de deixar qualquer um extasiado. Mas por que em alguns lugares o pôr do sol é mais intenso, mais bonito, mais impressionante que em outros? 
          Um dos motivos é a localização das cidades, por exemplo, em pontos mais altos, o que possibilita uma vista melhor do pôr do sol. Outro motivo, mais importante, são os fenômenos físicos da atmosfera que favorecem os espetáculos do pôr do sol em determinados lugares do mundo, em especial em Minas Gerais, estado montanhoso e com grande concentração de minerais. (na foto acima do @estudioquinas de Varginha MG, acima os campos de lavandas Fazenda Lavandas da Serra em São Bento Abade MG)
          O céu de Minas é mais azul, a noite é mais estrelada e o pôr do sol é mais impactante, emocionante e único no Brasil. Isso é devido aos fenômenos físicos da atmosfera e a formação geológica do nosso Estado, que favorece o beleza de nosso céu, principalmente, do pôr do sol. (na foto acima do Estúdio Quinas de Varginha, o pôr do sol no Lago de Furnas em Capitólio MG)
          Por isso a matéria, para que vocês conheçam a beleza do pôr do sol em Minas Gerais. Não dá para mostrar todos, além das duas primeiras acima, escolhemos mais 10. Vejam que obras primas!
01 - São Tomé das Letras - Sul de Minas
          O pôr do sol na mística cidade das pedras é pra cair o queixo. Um espetáculo divino registrado pelo Jerez Costa nas duas fotos acima.
02 - Manga - Norte de Minas
          A beleza do Cerrado do Norte de Minas, com a magia impactante do Rio São Francisco, formam um cenário perfeito para a beleza do pôr do sol no município, registrado pelo fotógrafo Manoel Freitas.
03 - Belo Horizonte
          A nossa capital não pode estar fora da lista. É magnifico o pôr do sol na nossa querida "beagá". Também né, o nome Belo Horizonte não é por menos. Veja só que esplêndido registro feito pelo Thelmo Lins.
04 - Pirapora - Norte de Minas
          O pôr do sol em Pirapora é de tirar o fôlego, principalmente tendo como plano de frente, o Rio São Francisco o rei sol ao fundo como mostra o fotógrafo Rhomário Magalhães.
05 - Ouro Preto - 100 km de BH
          A cidade Patrimônio da Humanidade, além de sua beleza arquitetônica e histórica, oferece aos moradores e visitantes um pôr do sol impressionante, como podemos ver na imagem de Ane Souz.
06 - Bom Despacho - Centro Oeste de Minas
"A cidade Sorriso" de Minas tem um anoitecer deslumbrante, como mostra o fotógrafo Wilson Fortunato.
07 - Carrancas - Campo das Vertentes
          Incrível, deslumbrante, mágico, magnífico, esplêndido e todos os adjetivos que existem não descrevem toda a beleza rubra da paisagem de Carrancas, registrada pela fotógrafa Marselha Rufino.
08 - Santos Dumont - Zona da Mata           As lentes do fotógrafo Marcos Lamas captam com maestria uma das mais belas paisagens da Zona da Mata, a Represa da Ponte Preta, que fica no belo município do Caminho Novo da Estrada Real, nossa querida Santos Dumont, cidade em que nasceu o pai da aviação. A paisagem já é linda e com a beleza rubra do pôr do sol, a paisagem se torna divina.
09 - Mateus Leme - Região da Grande BH
          Em Mateus Leme tem a Serra do Elefante e avistar o pôr do sol do alto desta serra é simplesmente mágico e encantador. Mateus Leme Recordações mostra isso na imagem. Um show de beleza!
10 - Lagoa Formosa - Alto Paranaíba
          O encontro da cor rubra do pôr do sol, com as águas de Lagoa Formosa é extasiante, como podemos ver na fotografia do Deocleciano Mundim.

18 maneiras diferentes de preparar café

(Por Arnaldo Silva) Água na chaleira, 4 colheres de pó de café no coador de pano, sustentado por um mancebo, com o café caindo sobre o bule  à beira do fogão a lenha. Despeje a água fervente sobre o coador, fazendo círculo, mexa com colher e está pronto o melhor café. Simples assim.
          É o típico café do mineiro e do brasileiro em geral, conhecido como café expresso. Mas não é essa a única forma de preparar café. Pelo mundo afora, em bares e cafeterias chiques de shoppings e cidades do mundo, podemos encontrar diversos tipos de cafés, preparados dos mais variados jeitos. É café para todos os gostos. (imagem acima meramente ilustrativa de cafés preparados por baristas durante Semana do Café em Alto Caparaó, com cafés produzidos na cidade e região.)
18 modos de preparos de cafés
          Escolha o tipo que mais lhe agrada, use sua criatividade na montagem da xícara e prepare sua bebida. (na foto acima, um modo de preparo de café, feito com café do Sítio Pé de Breu em Alto Caparaó MG e abaixo, drink com o café preparado para a Semana do Café de Alto Caparaó MG)
          A base é o café e para prepará-lo, basta escolher o que usar no preparo da mistura ao café que lhe agradar. É só misturar ao café ou bater no liquidificador os itens de cada tipo de café, adoçar, aquecer ou gelar, ao seu gosto e pronto. Só servir.
- Café Expresso - Café preto em dose dupla
- Café Americano - Café fraco
- Café Irlandês - Café com whisky e creme batido
- Café Havaiano - Café com leite de coco
- Café Machiatto - Café com chantilly
- Café Expresso Panna - Café com creme batido
- Café Árabe - Café com especiarias
- Café Pingado -
Café com um pouco de leite
- Café com Leite -
Metade com café e metade com leite
- Café Lágrima - Pouco café e muito leite
- Café Caribenho -
Café com rum, açúcar mascavo e baunilha
- Café Capucinno - Café com pouco leite e muito chantilly
- Café Latte - Café com muito leite e pouco chantilly
- Café Breve - Café com leite e creme em partes iguais
- Café Mocha/Vienna - Café com chocolate, leite e chantilly
- Café Submarino - Leite com uma barra de chocolate
- Café Amaretto - Café com licor de amêndoa e creme de leite
- Café Caramelo Machiatto - Café com leite, chantilly e calda de caramelo

          Que tal experimentar fazer e tomar um desses cafés? É só escolher a sua mistura preferida, de acordo com o tipo de café. Se preferir quente, frio ou gelado, com açúcar, adoçante ou leite condensado, é a sua escolha. 

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Entenda as diferentes categorias de queijos

(Por Arnaldo Silva) Queijos não são iguais. Um leigo pode pensar que não há diferença entre queijos, mas há e muitas. São mais de 2 mil variedades de queijos pelo mundo. Pra se ter ideia, somente na França, são 400 tipos de queijos diferentes. Em Minas Gerais, mais de 50 tipos. Nenhum é igual o outro. Vários fatores influenciam nas diferenças entre tipos de queijos no mundo. Varia por região e país.
          Dificilmente um queijo é igual a outro, mesmo passando pelo mesmo processo de produção. O clima, as bactérias, os fungos, a qualidade do leite, do ar e das pastagens influem em muito nas diferenças dos queijos.
O que é Queijo Minas?
          No Brasil os queijos mais famosos são os de Minas Gerais. (na foto acima de Sérgio Mourão/@sergio.mourao, tipos diferentes de queijos do Serro MG) Citei no plural porque queijo Minas não é somente o queijo fresco, o popular Queijo Minas Frescal, que é aquele queijo branquinho, de massa mole, geralmente encontrado em supermercados. É o queijo fresco com pouco tempo de cura e ainda em processo de dessoração (perda de liquido) O grande erro é acreditar que o queijo frescal é o queijo Minas artesanal. Não é, são queijos bem diferentes.
          Na verdade Queijo Minas é todo queijo produzido em Minas Gerais, independentemente do processo de cura. (na foto acima de Tiago Geisler, queijo curado mofado do Serro MG) O frescal é o queijo mineiro mais popular em todo o Brasil e no mundo. Foi o primeiro queijo feito em Minas a se popularizar e ser feito em outras regiões. (foto abaixo de Luis Leite em Sacramento MG)
          Existe queijo Minas Frescal feito em São Paulo, no Nordeste, no Sul do pais, Norte, Centro Oeste. É uma receita, um tipo de queijo com o nome queijo Minas, como tem outras receitas de queijos que fazemos no Brasil, como o gorgonzola, o parmesão, o golda, etc. São queijos de outros países, cujas receitas podem ser feitas em qualquer lugar.
Categorias de Queijos Minas
          Como citei acima, são mais de 2 mil  tipos de queijos pelo mundo e Minas Gerais não foge à regra. 
          No Estado, além do popular queijo Minas Frescal, existem outros tipos de queijos. São mais de 50 variedades diferentes de queijos produzidos nas regiões queijeiras mineiras, com estilos, características e identidades próprias.
          Para facilitar melhora a identificação dos queijos de Minas Gerais, podemos classificá-los por categorias, que fica mais fácil de entender. 
          Essas categorias se caracterizam Tempo de maturação (que pode ser de 25, 45, 60, 90, 120 ou até 180 dias); pela Textura; pelos Métodos de produção; Teor de gordura e Tipo de leite. Baseado nessas categorias é que são criados os queijos frescos, mofados, curados, etc. (na foto acima, Canastra Real Roça da Cidade de São Roque de Minas/Divulgação, com maturação de 12 meses).
Os melhores queijos do mundo
          Ainda há a predominância dos queijos europeus, mas essa hegemonia vem sendo quebrada aos poucos com a ascensão dos queijos mineiros, que a cada ano vem conquistando premiações e medalhas em concursos realizados pelo mundo como no recente Mondial du Fromage na França, quando os queijos mineiros foram os maiores  premiados, levando 50 medalhas em categorias diversas.
Os melhores queijos do mundo são atualmente:
- Os franceses Camenber, Brie e Roquefort
- Os ingleses Chedar e Codtage
- Os suíços Emental e Gruyére
- Os holandeses Golda e Edam
- Os italianos Gorgonzola, Muçarela, Mascarpone, Ricota, Provolone e Parmesão
- E os queijos mineiros - seja da Serra da Canastra, da Mantiqueira, Serra do Salitre, do Campo das Vertentes, do Serro, do Caraça, em todas as regiões Mineiras. 
          Os queijos de Minas Gerais comprovadamente estão entre os melhores do mundo destacando-se pelas categorias.
Meia-cura ou curado - é o típico queijo artesanal mineiro. Queijo de consistência seca, com maturação de pelo menos 30 dias, sendo produzido em todas as regiões de Minas, principalmente nas regiões da Canastra, Mantiqueira e Serra do Salitre. O meia cura harmoniza perfeitamente com vinhos tintos leves e frutados.
Minas Frescal - de origem mineira, é um dos mais famosos do mundo. Seu sabor é suave, branco e macio. Sua característica principal é que não passa pelo processo de maturação, por isso o nome queijo fresco. Harmoniza com vinhos brancos e suaves.(na foto acima queijos Canastra do Roberto Soares de São Roque de Minas)
Prato - é um queijo do Sul de Minas, introduzido no Estado por imigrantes dinamarqueses, inspirados nos queijos Danbo e Tybo, famosos queijos da Dinamarca. Queijo firme, amarelo, com sabor suave e salgado. Harmoniza muito bem com vinhos leves.

Temos ainda em Minas Gerais o requeijão e o catupiry, que também são tipos de queijos. 
          Os queijos mais novos são mais ácidos e por isso combinam muito bem com doces. Já os mais maduros, com sabor intenso e textura bem firme, são ótimos para acompanhar vinho.
Aqui em Minas Gerais, a harmonia perfeita é com o nosso café! Também né, somos os maiores produtores de café e queijo do Brasil. 

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