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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Fogão a lenha móvel: simples e fácil de fazer

(Arnaldo Silva) A ideia é desenvolver um fogão a lenha que possa ser levado para vários lugares, como por exemplo, camping. Nesse modelo criado pelo Marlon Arantes de Aiuruoca MG, no Sul de Minas, usamos um pé de máquina de costura antiga, mas pode usar como base pés de mesa de ferro ou outra base que tiver. Sendo de ferro melhor porque é mais resistente. É uma ótima opção para quem gosta de viajar com a família e amigos já que pode ser levado aonde for, ainda mais agora com a chegada do inverno, imagina você podendo levar o fogão para um acampamento. Além de uma boa comida que fará, vai esquentar o ambiente.
Materiais que precisará:
Tijolos de barro
Barro
Água
Açúcar (sim, açúcar, ela evita que o barro rache. Use uma mão cheia)
Chapa de fogão (você encontra em lojas de produtos rurais)
Uma manilha - que será a chaminé
Placas de muro (aqueles muros pré fabricados)
(ferramentas de pedreiro como colher, carrinho de mão, régua)
Agora mãos à obra. Vamos fazer o fogão!
Faça a massa misturando o barro e o açúcar com água.
Veja as fotos ao lado e abaixo e siga os passos
1 - Coloque sobre os pés da máquina a placa de muro.
2 - Pegue os tijolões e faça da forma que vê nas imagens. 
Coloque a massa sobre a placa, onde colocará os tijolões. 
Na parte mais estreita do fogão e 2 tijolões nas partes laterais.
Isso porque usamos uma chapa com apenas duas bocas. 
Se preferir um chapa maior, use de três bocas, dá para colocar mais panelas né? 
3 - Coloque sobre os tijolos a chapa e uma pequena placa de muro com um furo no centro para encaixar a manilha (chaminé)
4 - Coloque refratários (ou cerâmica) na base da placa para evitar que pegue muito calor e para cozinhar melhor.
5 - Coloque a manilha, bem encaixada e em seguida, com uma esponja umedecida, passe na parte com barro para que fique bem lisa. (se quiser, pode usar também vermelhão ou amarelão em pó, dá um visual mais bonito)
          Prontinho o fogão. Você pode até assar o saudoso bolo de fubá assado na brasa. Só colocar uma chapa por cima da panela com brasa e assar. Fica delicioso!
          Fácil de fazer não é? Então, mãos à obra. Se alguém tiver alguma dúvida, pode ligar para o Marlon Arantes, pelo watsapp: 35 999831601

quinta-feira, 5 de abril de 2018

A tronqueira, o mata-burro e o passador

(Por Arnaldo Silva) Quando eu era menino, vinha muito pra roça. Era minha diversão. Chegava as férias, ficava lá o tempo todo. Da cidade pra roça tinha um ônibus, bem velho, uma jardineira. Levavam de tudo lá. Roupas, comida, cachorro, até porco, mas era divertido.
          A gente apeava na beira da estrada e seguia caminho a pé. Os caminhos eram pequenas trilhas e a gente passava em várias propriedades, divididas por cercas e tinha sempre um passador para passar de um pasto para outro.
          Passador era uma pequena passagem, de 50 uns centímetros de largura mais ou menos, em curva. Isso impedia o gado de passar para outro pasto, tinha que ser estreito assim, porque bezerro podia passar com facilidade. O passador era feito com troncos de madeira e arame farpado. Já rasguei roupa demais nesses passadores. Só podia passar um de cada vez. Meu avô brincava dizendo que é "passa um", se passar dois, não vai, entala todo mundo.
          Quando a gente pegava a estrada sempre tinha mata-burros. Tinha uma mata-burro e de um lado uma porteira. A porteira era para passagem de charretes e o mata-burro dos caminhões de leite e outros carros. Foram feitos exatamente para evitar o tempo gasto do motorista do caminhão de sair, abrir a porteira, passar com o caminhão e voltar para fechar. Com o mata burro isso não era necessário.
          Faziam um buraco no chão e colocavam a armação em concreto ou ferro, com várias fendas. Boi, vaca e cavalos são muito medrosos, tem medo de buracos e não se atreviam a passar para o outro lado. Nunca fazem isso. Se por um acidente caírem no mata-burro, machucariam muito, as patas ficariam presas e se não tiverem socorro rápido, morrem. Mas porque o nome mata-burro?
          Meu avô dizia que um burro caiu num desses e morreu. O mata-burro era sobre um córrego e como não tinha socorro, as casas de roça eram distantes uma da outra, o animal acabou morrendo. Dai o nome. Se tivesse caído um boi, seria mata-boi. Se fosse uma vaca, mata-vaca. Um cavalo, mata-cavalo. Mas quem morreu primeiro por causa dessa ideia foi um burro e ficou então, mata-burro.
          É raro um animal cair num mata-burro, justamente pelo medo deles de buracos. Mas já vi também muito motorista ruim mesmo cair no mata-burro, não foi pouco não. Mas a gente seguia o caminho. Chegando na fazenda, tinha uma porteira enorme, de madeira bruta, mas entre uma pasto e outro, tronqueiras.
          Ô trem ruim é tronqueira viu. Só quem já tentou abriu ou fechar esse troço, sabe o quanto é ruim. Trata-se de troncos com arame farpado pregados e presos a um tronco maior. Eram bem esticados e ficavam apertados. Tinha que prender em baixo e em cima e dava trabalho e machucava às vezes. Já prendi dedo, já cortei a mão com o arame. Para tirar a argola que prendia o tronco era difícil, pra fechar mais ainda.
          Por que tronqueira? Era uma economia. Fazer porteira, toda em madeira, era trabalhoso e caro, as tronqueiras são mais em conta. Tinha também os colchetes, que é o mesmo que tronqueira mas menor, para passagem de pessoas apenas, entrada em hortas, no cercado em volta das casas. 

          Gostando ou não, as tronqueiras e colchetes são realidades na roça, justamente por serem baratas, em relação a porteiras. Mas ô trem danado de ruim para abrir e fechar viu!  Quando eu ando a pé na roça, prefiro pular a cerca que abrir tronqueiras.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

A Matriz de Formiga e o Órgão de Tubos

(Por Geisiane Cristina e Tadeu Alencar) A Igreja Matriz de São Vicente Férrer é uma obra do séc. XVIII que encanta todos que passam pelo município de Formiga MG. Sua construção teve início no ano de 1749, e foi a Primeira Capela do município de Formiga, sendo um marco para o desenvolvimento do arraial que ali se localizava. Em 1765, foi concluída a primeira fase de sua construção. A até então Capela de São Vicente Férrer só se tornou igreja em 1839, porém foi inaugurada 34 anos mais tarde, no ano de 1873,quando foi feita uma ampliação, construindo o altar-mor, onde está localizada a imagem do padroeiro São Vicente Férrer. 
            Sua construção é de adobe, toras de aroeira e o alicerce em grandes blocos de pedra. O seu estilo arquitetônico sofreu influências dos períodos Barroco e Rococó. A sua construção foi na transição destes períodos. 
          Entalhes e pinturas originais de seus altares foram trabalhos do artista veneziano Ângelo Pagnaco, que foi auxiliado por artistas e artesãos do município na década de 1920. 
          Além dos traços, contornos e afrescos, marcantes do estilo barroco, a Igreja Matriz São Vicente Férrer guarda outro tesouro cultural. A raridade é um órgão que possuí 952 tubos e é o um dos maiores do Brasil. 
          Através da Lei Municipal 3327, de 2002, o órgão foi instituído patrimônio histórico de Formiga e em abril de 2004 foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha). 
O Órgão de Tubos
          O órgão da Matriz foi inaugurado em 1937 pelo Vigário, Padre Remaclo Foxius, juntamente com o Professor Franz Stangelberger, austríaco radicado em Formiga, e sabidamente sobrinho do grande Franz Schubert, que também foram seus primeiros “tangedores”.
          Os construtores foram os alemães Carlos Moehrle e Gustav Weissenrider, da prestigiada fábrica de órgãos Walker, na Alemanha que, no Brasil fixaram-se em Jundiaí/SP e construíram órgãos para São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis e mais.
          Seguramente era o maior instrumento de Minas Gerais, ao tempo em que foi construído, e dos maiores do País. Até hoje impressiona pela qualidade da sua sonoridade e da construção; e não faz mal se deixou de se incluir dentre os maiores do país, o órgão da Matriz tem uma beleza e um som que é só dele. 

A Praça da Matriz
          Além do órgão o complexo da Igreja Matriz de São Vicente Férrer conta com uma praça com área de 5.019 m2, projetada pelos arquitetos Alexandre Brasil, Carlos Alberto Maciel, com a colaboração de André Luiz Prado e que já recebeu prêmios como o 1o lugar-concurso nacional Prêmio ex-aequo 4a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo – 1999. 
          O desenho Praça São Vicente Férrer toma como ponto de partida os principais elementos pré-existentes – a generosa arborização perimetral de paus-ferros, a Igreja e a linearidade das duas pequenas praças atrás dela – para definir as principais intervenções que estruturam o lugar: O eixo que recupera a importância do átrio da Igreja; a esplanada circular para eventos na área central da praça; os patamares sob a sombra das árvores, ampliando o uso e a presença humana cotidiana através do redesenho de sua topografia.
Autores: Geisiane Cristina/ Thadeu Alencar
Fotos enviadas por Thadeu Alencar
Fontes: ARQUITETOS ASSOCIADOS. PARÓQUIA SÃO VICENTE FÉRRER, PREFEITURA MUNICIPAL DE FORMIGA.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Um relato sobre Minas e os mineiros

(Por Arnaldo Silva) Paisagens europeias, do Oriente Médio, dos Estados Unidos e Canadá sempre encantam e criam sonhos de uma viagem inesquecível. Mas se olharmos no mapa e apontarmos o dedo para Minas Gerais, perceberá que temos belezas similares e outras tantas belezas que só existem em Minas.
          Minas Gerais é um mini Brasil e um mini mundo. Tudo que tem no Brasil tem aqui em Minas, devido as divisas geográficas do Estado com estados com características diferentes e por ter recebido um diferenciado contingente de imigrantes, sejam latinos, árabes, judeus, europeus e orientais. É estado mais montanhoso do país, de maior altitude. É o que tem mais cidades no país. São 853 municípios. (moradores de Catas Altas MG, Região Central em registro de Elvira Nascimento)
          Grand Cânyon dos Estados Unidos? Temos vários cânions em Minas também. (na foto acima, os cânions de Furnas em Capitólio MG, de autoria do Pedro Beraldo)
          Cidades ricas e desenvolvidas, temos também. Vilas e cidades com características europeias? Claro que temos. Cidades históricas? Nossa, como temos! (na foto acima do César Reis, bichinho, distrito de Prados MG)
          Paisagens deslumbrantes, serras, montanhas, calor e frio, temos muito mais belas até.
          Antigas vendas e vilas interioranas típicas? Temos e nem imagina quanto. (na foto acima Alexa silva, a Venda do Zeca na Serra do Cipó, na ativa desde 1911)
          Ah, você gosta de cordilheira? Mas aqui tem também. Aliás, é a única cordilheira que existe no Brasil. Estou falando da Cordilheira do Espinhaço. São 1000 km de extensão sequente, iniciando na parte Central de Minas, se estendendo até o Sul da Bahia. Imagina só percorrer mil quilômetros na nossa cordilheira. (foto acima de Tom Alves/@tomalvesfotografia da Cordilheira do Espinhaço na Região Central)
          Além disso, Minas Gerais tem diferenciais. São características que são somente encontradas em Minas e com os mineiros. Nossos queijos e nossa rica culinária são únicas no mundo. Não tem igual. Nossa hospitalidade, simplicidade, tradições, cultura, folclore e música também. O mineiro é singular, não tem igual. (na foto acima de Eduardo Guimarães, terno de Congada em Dores do Indaiá MG)
          Minas Gerais é o estado que tem mais cavernas e grutas no país. São 8854 cavernas catalogadas. O segundo estado é o Pará, com 2.630 e o terceiro, a Bahia, com 1.692 cavernas. (na foto acima do Thelmo Lins, a Gruta Rei do Mato em Sete Lagoas)
          Aqui em Minas temos os biomas Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga. Cada bioma com suas características diferentes. Que luxo isso! Pra quê então ficar sonhando com Dubai, França, Londres, Canadá? Sonhe com Minas, em conhecer Minas.
          Quem gosta de frio e arquitetura em estilo europeu? Sabia que Minas tem tanto lugares gelados com geadas e temperaturas abaixo de zero grau, como exemplo Monte Verde, Delfim Moreira, São Lourenço, Maria da Fé, a mística São Tomé das Letras e Marmelópolis no Sul de Minas. (na foto acima da Mônica Milev, Monte Verde e abaixo de Sérgio Mourão/@encantosdeminas, Lavras Novas)
          Tem ainda Lavras Novas, distrito de Ouro Preto, Conceição do Ibitipoca, distrito de Lima Duarte, Diamantina, Barbacena e Tiradentes, cidades bem frias como outras tantas.
          Quer conhecer castelos em estilo medievais, suntuosos palacetes? Em Minas Gerais tem e muitos. (na foto acima de Thiago Perilo, o Palácio da Liberdade em Belo Horizonte)
          E o que comer? Em Minas tem de tudo e mais um pouco. Seja a cozinha alemã, italiana, oriental, judaica, árabe, latina, francesa. Aqui tem sim e claro, a cozinha barroca e tricentenária de Minas Gerais. (na foto acima do Fabrício Cândido, a vila italiana de Maringá de Minas, distrito de Bocaina de Minas, no Sul de Minas. O lugar é repleto de restaurantes com comida mineira e italiana)
          Em Minas o turista experimenta a cozinha mineira de verdade: pão de queijo, pastel de angu, biscoitos, roscas, geleias, broas, doce de leite, goiabada cascão, tropeiro, vaca atolada, tutu e tantos outros. Ah, feito no fogão a lenha e na panela em pedra sabão. (na foto acima do Carlos Oliveira, a cozinha de Igarapé MG, feita para o projeto Igarape Bem Temperado)
          Outra coisa, a culinária mineira não se resume a 10, 15 ou 20 pratos. Desde o século XVIII, até os dias de hoje, são mais de 650 pratos variados da cozinha mineira. Uma variedade enorme de doces, quitandas, licores, e cachaças e tantos outros pratos salgados da nossa cozinha.
          Tem os mais populares, mas tem outras centenas de pratos que você sequer sabia que existia. Só vindo em Minas para saber e experimentar. Sem contar os nossos queijos, premiados no mundo inteiro. São mais de 50 tipos de queijos Minas diferentes, presentes em todas as regiões mineiras. (na foto acima da Carla Costa/@carlajgcosta, o Festival das Quitandas de Congonhas MG)
          Gosta de curtir e apreciar lagos? Sabia que o Lago de Furnas possui Com 1.406,26 km² e 3.500 km de perímetro. É o maior lago em extensão do Estado e um dos maiores lagos artificiais do mundo. (parte do lago de Furnas em Guapé MG com registro do Carias Frascoli)
          E praia? Aqui tem também, não do mar, mas com tantos rios, praias fluviais, formadas ao longo do leito dos nossos rios, são encontradas por toda Minas Gerais. (na foto acima de Igor Messias, a praia formada pela Cachoeira do Telésforo, em Conselheiro Mata, distrito de Diamantina)
          Sem contar cachoeiras, com seus poços de águas limpas e cristalinas. Segundo a Secretaria de Turismo de Minas, o Estado de Minas possui milhares de cachoeiras, sendo 1175 cachoeiras cadastradas na setor. (na foto acima do Luís Leite, a Cachoeira da Maria Augusta em São João Batista do Glória MG)

quarta-feira, 21 de março de 2018

15 encantadoras cidades turísticas mineiras

(Por Arnaldo Silva) O turismo em Minas Gerais não se resume apenas às cidades históricas e estâncias hidrominerais. São 853 municípios mineiros e os mais famosos estão no Sul de Minas, no Circuito das Águas e na Região do Ciclo do Ouro, onde estão as cidades históricas. Mas por todo o Estado, temos cidades encantadoras, de grande potencial turísticos, muitas delas pacatas, singelas e charmosas cidades que encantam os visitantes, seja pela sua gastronomia, pela arquitetura ou pelas suas belas paisagens.
          Conheça Minas mostra pra você 15 dessas cidades. Uma delas é essa ai da foto acima, a charmosa cidade de Santa Maria do Salto, no Vale do Jequitinhonha, enviada por Márcia Porto. Conheça lindas, importantes e charmosas cidades mineiras que talvez você nem imaginava que são turísticas.
01 - Santa Maria do Salto
          Santa Maria do Salto é uma bela e pacata cidade do Vale do Jequitinhonha, com pouco mais de 4.755 mil habitantes, segundo o IBGE em 2022.  Faz divisa com os municípios de Jacinto, Salto da Divisa, Santo Antônio do Jacinto e Itagimirim (BA). Está distante 827 km de Belo Horizonte. Córregos, pequenos riachos, cachoeiras, belas paisagens com enormes afloramentos rochosos, fazem o diferencial da paisagem. Aos pés de um imenso afloramento rochoso está a área central da cidade com sua bela praça e sua singela matriz de Nossa Senhora da Conceição e sua bela e bem cuidada praça. (imagem acima de Davi Porto, enviada por Márcia Porto)
02 - Itapecerica
          Fundada em 1789, é uma cidade histórica mineira com cerca de 25 mil habitantes. Fica na Região Centro Oeste de Minas, distante 180 km de Belo Horizonte. (foto acima de Thelmo Lins) Faz divisa com os municípios de Camacho, Carmo da Mata, Cláudio, Formiga, Pedra do Indaiá, São Francisco de Paula, São Sebastião do Oeste. Dos tempos do Brasil Colônia, Itapecerica casarões e igrejas, destacando-se: Igreja de São Francisco da Ordem Terceira de Santo Antônio (1801), Igreja de Nossa Senhora do Rosário (1819), Igreja de Nossa Senhora das Mercês (1862), Casarão da Cooperativa (1905), Igreja Matriz de São Bento (1912), Casarão da Mita (1910-1915), Praça Melo Vianna (1936).
          A cidade apresenta ainda importantes manifestações culturais, como o Festival de Inverno que ocorre no final de julho tendo como palco a Igreja da Matriz, reunindo apresentações de dança, teatro, arte e música de artistas locais e renomados, mobilizando a cidade e atraindo turistas da região e o Festival Gastronômico Rural que ocorre geralmente no feriado de Corpus Christi, reunindo o melhor do cardápio local, destacando a simplicidade da comida mineira do interior.
          Duas fazendas no município atraem atenção de turistas. A fazenda Capetinga e a fazenda Palestina.
03 - Estrela do Sul
          Localizado a 520 km de Belo Horizonte, Estrela do Sul é única cidade histórica do Triângulo Mineiro. São cerca 8 mil habitantes atualmente no município. (foto acima de Thelmo Lins)  Faz divisa com os municípios de Monte Carmelo, Grupiara, Cascalho Rico, Araguari, Indianópolis, Nova Ponte e Romaria.habitantes.Fundada em 1854 em 1854 com a denominação de Diamantino da Bagagem e subordinado ao município de Patrocínio, tornou-se vila com a denominação de Bagagem em 1856 e recebeu status de cidade em 1861. A partir de 1901 recebeu a sua denominação atual em homenagem ao diamante Estrela do Sul encontrado nessa região. 
          A descoberta de diamantes na região no século XIX, atraiu para a pequena cidade na época, centenas de pessoas, entre elas Ana Jacinta de São José, a Dona Beja, que na meia idade, mudou-se de Araxá para Estrela do Sul, onde fixou moradia e viveu até sua morte, aos 74 anos, deixando sua vasta história de vida e descendentes.
04 - Datas
         Pequena e aconchegante, Datas é uma cidade que resguarda lindas e deliciosas cachoeiras de águas geladas e cristalinas. Localizado a aproximadamente 272 km da capital mineira, no Vale do Jequitinhonha e sua população é aproximadamente de 7 mil habitantes. Faz divisa com os municípios de Diamantina, Serro, Presidente Kubitschek, Conceição do Mato Dentro e Gouveia.
          A cidade possui belas construções históricas como a majestosa Igreja do Divino, que é datada em 1870. A Lapa Pintada é um grande ponto turístico da cidade, por abrigar pinturas em pedras que ficam próximas a pequenos poços de água. A Praça do Divino Espírito Santo (na foto acima de Anderson Sá) é em homenagem ao santo padroeiro da cidade, que recebe todos os anos uma animada festa em seu tributo, a qual pode ser considerada uma das mais fortes manifestações culturais da cidade.
05 - Caldas  
         Caldas é uma das mais antigas cidades de Minas e um dos maiores municípios em extensão. Tem menos de 15 mil habitantes e fica no Sul de Minas. Vizinha às cidades de Poços de Caldas, Ibitiúra de Minas, Santa Rita de Caldas, Campestre e Bandeira do Sul. (na foto acima do Guilherme Augusto/@mikethor, paisagem natural de Caldas)
          Caldas é uma cidade cidade acolhedora, de ótimo clima, com um casario bem conservado e belezas arquitetônicas que chamam a atenção, principalmente de sua igreja Matriz. (na foto abaixo de Fernando Campanella)
         Possui diversas cachoeiras, trilhas e áreas verdes; águas minerais, destacando-se a do Balneário de Pocinhos do Rio Verde.
         As águas minerais de Caldas são indicadas para tratamentos medicinais, concentradas no distrito de Pocinhos do Rio Verde. Tem uma ótima e eficiente rede hoteleira, muito bem equipados e preparados para receber visitantes que muitas vezes, vem de outros estados e do exterior. 
          Em áreas como a Pedra Branca, de altitude de mais de 1.700 metros, pode-se praticar o ecoturismo. No distrito de Pocinhos do Rio Verde, assim como na cidade de Caldas encontramos hotéis, balneários, chalés, pousadas, vinhedos, prédios de antigas vinícolas (alguns transformados em bistrôs) para atender os turistas que além de diversão, procuram as famosas guloseimas mineiras que é uma das tradições do município.
          É uma cidade turística, com vários eventos anuais como a Festa da Uva já que Caldas é um dos maiores produtores da no Estado. Tem o Arraial de Caldas que acontece sempre no feriado de Corpus Christi. A ocasião reúne a tradicional comida mineira, além de doces, biscoitos e vinhos produzidos no local. Em junho julho acontece os festejos Juninos com tudo que a festa tem direito, principalmente com a nossa culinária e a famosa Festa do Biscoito que movimenta a cidade em todo o mês de julho. 
          A Festa do Biscoito acontece todos os fins de semana, durante todo o mês de julho em Pocinhos do Rio Verde Biscoito é um Patrimônio Imaterial do Município e há mais de duas décadas a Festa do Biscoito atrai mineiros, cariocas e paulistas, que vêm saborear as delícias exclusivas do período do evento como biscoitos fritos recheados e outras inovações, além de conhecer o artesanato local, ver os mestres biscoiteiros em ação e participar dos diversos shows musicais durante o evento.            
06 - Pimenta
          Pimenta é uma bela cidade banhada pelo Lago de Furnas. Fica na região Oeste de Minas a 235 km de Belo Horizonte. O município faz divisa com Guapé, Piumhi, Pains e Formiga. Pimenta tem cerca de 9 mil moradores.  Seu ponto de turismo principal é a Estância de Furnas e uma famosa pousada visitada por turistas de todo o Brasil. (foto acima de Aender Mendes)
08 - Lagoa Dourada
          Cidade histórica do Campo das Vertentes, com cerca de 15 mil habitantes é cortada pela Estrada Real em seu perímetro urbano. Faz divisa com os municípios de Carandaí, Casa Grande, Entre Rios de Minas, Resende Costa, Coronel Xavier Chaves e Prados. Está a 1080 metros de altitude e 146 km de Belo Horizonte.(foto acima de Marcelo Melo) Além de seu casario e igrejas históricas, a cidade se destaca no Brasil pelo seu famoso Rocambole encontrado praticamente em todo o canto da cidade. É a melhor especialidade da gastronomia local. Legítimo rocambole, é o de Lagoa Dourada.
08 - Cambuquira
          Cambuquira tem cerca de 15 ml habitantes. (foto acima de Thelmo Lins) O município está no Sul de Minas e  faz divisa com  Três Corações, Campanha, Lambari, Conceição do Rio Verde e Jesuânia Faz parte do Circuito das Águas de Minas Gerais.
          Cambuquira foi uma das primeiras cidades projetadas do estado, com ruas largas, calçadas amplas e arborização selecionada - na primavera, as flores de centenas de árvores de magnólia perfumam a atmosfera da cidade e são uma atração à parte. As principais atrações da cidade são: o Parque das Águas, com seis fontes de água mineral (ferruginosa, alcalina, magnesiana, sulfurosa, gasosa e com lítio); as fontes do Marimbeiro e do Laranjal (nas cercanias da cidade); e o Pico do Piripau, a 1 300 metros de altitude, de onde decolam pilotos de parapente e asa-delta. Além de 2 cachoeiras na zona rural. 
09 - Vargem Bonita
          A charmosa e atraente cidade de Vargem Bonita, no Oeste de Minas, conta com 3 mil moradores. (foto acima de Luís Leite) Faz divisa com os municípios de São Roque de Minas, São João Batista do Glória, Piumhi e Capitólio.
          É a primeira cidade banhada pelo Rio São Francisco, que nasce na vizinha São Roque de Minas e o principal acesso para a cachoeira da Cascadanta, o local mais visitado do Parque da Serra da Canastra. 
          De Vargem Bonita pode-se observar o enorme maciço de pedra formando uma caixa, que antigamente era chamada de canastra. Essa pedra deu origem ao nome do local, Serra da Canastra. 
          A cidade é calma, tranquila e bem pacata e seu povo muito gentil, hospitaleiro e bastante atenciosos para com os visitantes. Conta com várias opções de hospedagem e tem um artesanato atrativo, exposto numa loja bem no centro da cidade. Seu povo tem o dom da cozinha. Se destacam na produção artesanal, principalmente do Queijo Canastra e doces caseiros. As águas do Rio São Francisco, no município são rasas, calmas e cristalinas. Um convite para o sossego.
10 - Santa Rita do Jacutinga
          Santa Rita de Jacutinga, com cerca de 5 mil moradores  se destaca no turismo rural, havendo diversas pousadas com excelentes condições hospedagem, trilhas, cachoeiras e riachos que possibilitam desde descansos até a prática de esportes radicais, como rapel e rafting. (na foto acima do André Duarte, vista parcial da cidade e abaixo, a rodoviária)
          Ainda há alguns atrativos turísticos de valor cultural ou histórico, como suas fazendas construídas no século XVIII, que remontam ao tempo da escravidão e dos barões do café. Tem ainda na cidade belas praças, casarões, igreja magníficas, restaurantes com culinária típica mineira, produção artesanal de doces, etc, além de um valioso e rico artesanato.
11 - Oliveira          Oliveira, no Oeste de Minas (foto acima do Jad Vilela), tem quase 200 anos de existência. Conta atualmente com cerca de 45 mil habitantes. Distante 150 km de Belo Horizonte, faz divisa com os municípios de Carmo da Mata, Carmópolis de Minas, Passa Tempo, São Tiago, Bom Sucesso, Santo Antônio do Amparo, São Francisco de Paula e Resende Costa. Sua origem data do século XVIII, sendo reconhecida como cidade em 21 de setembro de 1861. É uma cidade com um rico patrimônio histórico como por exemplo a Casa da Cultura Carlos Chagas, as construções do século XIX na parte central da cidade, a  Igreja Matriz antiga no estilo barroco, construída no século XVIII, belas praças com jardins, bons hotéis e restaurantes. Outro ponto turísticos da cidade é estátua do  Cristo Redentor
          Na parte cultural, Oliveira se destaca por ter um dos melhores carnavais de Minas Gerais e preserva há mais de 200 anos as tradições culturais e folclóricas como as festividades da Semana Santa e o Congado,  influenciadas pela formação lusitana, juntamente com a herança indígena e dos povos africanos que vieram para Minas Gerais. 
12 - Morada Nova de Minas
          Banhado pelas águas do lago da barragem de Três Marias, o município de Morada Nova de Minas (na foto acima de Stela Dayrell Moura) fica na Região Central de Minas, distante 280 km de Belo Horizonte, com acesso através das rodovias BR-040 e MG-415. Com cerca de 10 mil habitantes, a cidade chama a atenção por suas paisagens bucólicas.
          Parte integrante do circuito turístico do lago de Três Marias, a cidade atrai visitantes de diferentes localidades por suas festas tradicionais, como a Folia de Reis, as festas juninas, o Festival do Peixe, a Festa do Carro de Boi e os cultos populares - além de ser frequentada por adeptos da pesca esportiva e dos esportes náuticos.
          Outro atrativo de Morada Nova é a culinária tipicamente mineira, destacando os pratos como a costelinha com ora-pro-nobis, frango com quiabo e angu, feijão tropeiro, torresmo com mandioca e a paçoca de carne seca, além dos pratos criados com os peixes do Rio São Francisco. No município ainda tem alambiques, produção artesanal de rapadura, queijos, pamonha, mingau de milho verde e doces diversos. 
13 - Belo Vale
          O município foi criado em 1938 mas o povoamento da região se deu no início do século XVIII, onde ainda estão presentes na arquitetura local casarios históricos, fazendas e construções da época do Brasil Colônia e Imperial. Belo Vale (na foto acima de Evaldo Itor Fernandes) fica a 82 km de Belo Horizonte e tem aproximadamente 10 mil habitantes. Faz divisa com os municípios de divisa Congonhas, Ouro Preto, Moeda, Brumadinho, Bonfim, Piedade dos Gerais, Jeceaba. O município é um dos grandes produtores de Mexerica do Brasil e a Festa da Mexerica, junto com a Festa do Rodeio são as mais importantes atrações anuais da cidade. 
          Belo Vale conta ainda com atrações históricas tanto em seu perímetro urbano quanto rural como a Fazenda Boa Esperança, construída no século XVIII contando com obras do Mestre Ataíde e detalhes arquitetônicos do norte português. Fica a 6 km do centro da cidade e foi nela viveu o Barão de Paraopeba. O Museu do Escravo, (na foto baixo do Evaldo Itor Fernandes) é o mais completo museu do gênero na América Latina 
          Como atrativo histórico, a cidade conta ainda com um trecho da Estrada Real, que ligava Vila Rica(Ouro Preto) à Fazenda Boa Esperança; A Igreja de Santana, fundada em 1735; a Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, fundada e, 1760 ; a Igreja de São Gonçalo, fundada em 1764 ; o Forte das Casas Velhas, antiga alfândega e forte militar da época do ciclo do ouro; o Casarão dos Araújo, (sobrado da praça), datado de 1929; o Conjunto Ferroviário, inaugurado em 1917 em estilo inglês e belíssimas cachoeiras como a Cachoeira da Serra, Cachoeira da Boa Esperança, Cachoeira da Usina, Cachoeira do Moinho, Cachoeira do Zé Pinto, Cachoeira do Geraldão, Cachoeira das Lages.
14 - Mesquita
          Mesquita (foto acima de Elvira Nascimento) fica no Vale do Rio Doce e faz parte do colar metropolitano do Vale do Aço, fazendo divisa com os municípios de Açucena, Belo Oriente, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Joanésia e Santana do Paraíso. Tem cerca de 6 mil habitantes.
          Mesquita é conhecida tradicionalmente pela Festa de Santo Antônio, realizada todo o mês de junho. O evento reúne milhares de participantes, com a queima da tradicional fogueira de 20 metros de altura. (foto acima da fogueira, de autoria de Sérgio Mourão)
Mesquita possui vários pontos turísticos, dentre eles: Lagoa do Budeca, Cachoeira dos Britos, Cachoeira do Tamanduá e a Torre de TV, que é propicia à prática de voo livre. A pracinha da cidade, situada em seu centro, concentra um considerável movimento noturno, especialmente nos finais de semana, quando as pessoas se reúnem para ouvir música, contar causos e namorar.
15 - Matias Cardoso
          Matias Cardoso com cerca de 12 mil moradores (na foto acima de Manoel Freitas) fica no Norte de Minas, banhada pelo Rio São Francisco. O nome do município é uma homenagem ao bandeirante Matias Cardoso de Almeida, desbravador da região. Na cidade está a Matriz de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, apontada como a igreja mais antiga do estado de Minas Gerais, bem como um belo casario bem preservado na área central. Faz divisa com os municípios de Manga, Itacarambi, Jaíba, Gameleiras, São João das Missões, Malhada (BA) e Iuiú (BA). Distante 683 km de BH.

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