(Por Geisiane Cristina e Tadeu Alencar) A Igreja Matriz de São Vicente Férrer é uma obra do séc. XVIII que encanta todos que passam pelo município de Formiga MG. Sua construção teve início no ano de 1749, e foi a Primeira Capela do município de Formiga, sendo um marco para o desenvolvimento do arraial que ali se localizava. Em 1765, foi concluída a primeira fase de sua construção. A até então Capela de São Vicente Férrer só se tornou igreja em 1839, porém foi inaugurada 34 anos mais tarde, no ano de 1873,quando foi feita uma ampliação, construindo o altar-mor, onde está localizada a imagem do padroeiro São Vicente Férrer.
Sua construção é de adobe, toras de aroeira e o alicerce em grandes blocos de pedra. O seu estilo arquitetônico sofreu influências dos períodos Barroco e Rococó. A sua construção foi na transição destes períodos.
Entalhes e pinturas originais de seus altares foram trabalhos do artista veneziano Ângelo Pagnaco, que foi auxiliado por artistas e artesãos do município na década de 1920.
Além dos traços, contornos e afrescos, marcantes do estilo barroco, a Igreja Matriz São Vicente Férrer guarda outro tesouro cultural. A raridade é um órgão que possuí 952 tubos e é o um dos maiores do Brasil.
Através da Lei Municipal 3327, de 2002, o órgão foi instituído patrimônio histórico de Formiga e em abril de 2004 foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha).
O Órgão de Tubos
O órgão da Matriz foi inaugurado em 1937 pelo Vigário, Padre Remaclo Foxius, juntamente com o Professor Franz Stangelberger, austríaco radicado em Formiga, e sabidamente sobrinho do grande Franz Schubert, que também foram seus primeiros “tangedores”.
Os construtores foram os alemães Carlos Moehrle e Gustav Weissenrider, da prestigiada fábrica de órgãos Walker, na Alemanha que, no Brasil fixaram-se em Jundiaí/SP e construíram órgãos para São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis e mais.
Seguramente era o maior instrumento de Minas Gerais, ao tempo em que foi construído, e dos maiores do País. Até hoje impressiona pela qualidade da sua sonoridade e da construção; e não faz mal se deixou de se incluir dentre os maiores do país, o órgão da Matriz tem uma beleza e um som que é só dele.
A Praça da Matriz
Além do órgão o complexo da Igreja Matriz de São Vicente Férrer conta com uma praça com área de 5.019 m2, projetada pelos arquitetos Alexandre Brasil, Carlos Alberto Maciel, com a colaboração de André Luiz Prado e que já recebeu prêmios como o 1o lugar-concurso nacional Prêmio ex-aequo 4a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo – 1999.
O desenho Praça São Vicente Férrer toma como ponto de partida os principais elementos pré-existentes – a generosa arborização perimetral de paus-ferros, a Igreja e a linearidade das duas pequenas praças atrás dela – para definir as principais intervenções que estruturam o lugar: O eixo que recupera a importância do átrio da Igreja; a esplanada circular para eventos na área central da praça; os patamares sob a sombra das árvores, ampliando o uso e a presença humana cotidiana através do redesenho de sua topografia.
Autores: Geisiane Cristina/ Thadeu Alencar
Fotos enviadas por Thadeu Alencar
Fontes: ARQUITETOS ASSOCIADOS. PARÓQUIA SÃO VICENTE FÉRRER, PREFEITURA MUNICIPAL DE FORMIGA.
Sua construção é de adobe, toras de aroeira e o alicerce em grandes blocos de pedra. O seu estilo arquitetônico sofreu influências dos períodos Barroco e Rococó. A sua construção foi na transição destes períodos.
Entalhes e pinturas originais de seus altares foram trabalhos do artista veneziano Ângelo Pagnaco, que foi auxiliado por artistas e artesãos do município na década de 1920.
Além dos traços, contornos e afrescos, marcantes do estilo barroco, a Igreja Matriz São Vicente Férrer guarda outro tesouro cultural. A raridade é um órgão que possuí 952 tubos e é o um dos maiores do Brasil.
Através da Lei Municipal 3327, de 2002, o órgão foi instituído patrimônio histórico de Formiga e em abril de 2004 foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha).
O Órgão de Tubos
O órgão da Matriz foi inaugurado em 1937 pelo Vigário, Padre Remaclo Foxius, juntamente com o Professor Franz Stangelberger, austríaco radicado em Formiga, e sabidamente sobrinho do grande Franz Schubert, que também foram seus primeiros “tangedores”.
Os construtores foram os alemães Carlos Moehrle e Gustav Weissenrider, da prestigiada fábrica de órgãos Walker, na Alemanha que, no Brasil fixaram-se em Jundiaí/SP e construíram órgãos para São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis e mais.
Seguramente era o maior instrumento de Minas Gerais, ao tempo em que foi construído, e dos maiores do País. Até hoje impressiona pela qualidade da sua sonoridade e da construção; e não faz mal se deixou de se incluir dentre os maiores do país, o órgão da Matriz tem uma beleza e um som que é só dele.
A Praça da Matriz
O desenho Praça São Vicente Férrer toma como ponto de partida os principais elementos pré-existentes – a generosa arborização perimetral de paus-ferros, a Igreja e a linearidade das duas pequenas praças atrás dela – para definir as principais intervenções que estruturam o lugar: O eixo que recupera a importância do átrio da Igreja; a esplanada circular para eventos na área central da praça; os patamares sob a sombra das árvores, ampliando o uso e a presença humana cotidiana através do redesenho de sua topografia.
Autores: Geisiane Cristina/ Thadeu Alencar
Fotos enviadas por Thadeu Alencar
Fontes: ARQUITETOS ASSOCIADOS. PARÓQUIA SÃO VICENTE FÉRRER, PREFEITURA MUNICIPAL DE FORMIGA.