(Por Arnaldo Silva) Serra da Canastra e Serra do Cipó. Suas águas matam a sede, unem cidades, pessoas e geram vidas.
Essa foi a constatação do paisagista Roberto Burle Marx, por ser a Serra do Cipó um santuário onde existem 1700 espécies da nossa flora, sendo uma das maiores diversidades de flora no mundo. (na foto acima de Tom Alves/@tomalvesfotografia)
Essa é a nossa Serra do Cipó. As flores da Serra e o sorriso simpático do Juquinha (na foto acima da Alexa Silva/@alexa.r.silva), eremita imortalizado em estátuas no coração da Serra do Cipó e na Vila Serra do Cipó, às margens da MG-010, te dão boas-vindas.
José Patrício, nome do Juquinha, era um senhor simples, bondoso, que vivia pela região distribuindo flores e sorrisos, se tornando uma das figuras mais carismáticas e populares de Minas. Faleceu em 1983. As estátuas do Juquinha são atrações no parque. Todos que visitam a Serra do Cipó fazem questão de visitar as estátuas e fazerem selfies.
Essa é a nossa Serra do Cipó. As flores da Serra e o sorriso simpático do Juquinha (na foto acima da Alexa Silva/@alexa.r.silva), eremita imortalizado em estátuas no coração da Serra do Cipó e na Vila Serra do Cipó, às margens da MG-010, te dão boas-vindas.
José Patrício, nome do Juquinha, era um senhor simples, bondoso, que vivia pela região distribuindo flores e sorrisos, se tornando uma das figuras mais carismáticas e populares de Minas. Faleceu em 1983. As estátuas do Juquinha são atrações no parque. Todos que visitam a Serra do Cipó fazem questão de visitar as estátuas e fazerem selfies.
Além do Juquinha, outro lendário personagem da Serra do Cipó, Domingos Albino Ferreira, o popular Dominguinhos da Pedra, foi homenageado com uma estátua, em Itambé do Mato Dentro, um dos municípios da Serra do Cipó.
Natural de Dom Joaquim MG, Dominguinhos era um eremita que viveu isolado em uma caverna, por cerca de 42 anos, na Serra do Cipó, nas imediações de Itambé do Mato Dentro MG.
Magro, com barba longa, roupas surradas, o homem que vivia em caverna e as lendas surgidas em torno de si, atraíram diversos veículos de comunicação, como revistas, jornais e até cineastas. Dominguinhos ficou conhecido no mundo inteiro. (na foto acima do Vinícius Barnabé/@viniciusbarnabe, a estátua em homenagem ao ermitão Dominguinhos da Pedra)
A vida e obra do ermitão, foi registrada no documentário: "A Alma do Osso", produzido por Cao Guimarães. Dominguinhos da Pedra faleceu em 28 de janeiro de 2011. Sua estátua, é um dos pontos mais visitados em Itambé do Mato Dentro.
Natural de Dom Joaquim MG, Dominguinhos era um eremita que viveu isolado em uma caverna, por cerca de 42 anos, na Serra do Cipó, nas imediações de Itambé do Mato Dentro MG.
Magro, com barba longa, roupas surradas, o homem que vivia em caverna e as lendas surgidas em torno de si, atraíram diversos veículos de comunicação, como revistas, jornais e até cineastas. Dominguinhos ficou conhecido no mundo inteiro. (na foto acima do Vinícius Barnabé/@viniciusbarnabe, a estátua em homenagem ao ermitão Dominguinhos da Pedra)
A vida e obra do ermitão, foi registrada no documentário: "A Alma do Osso", produzido por Cao Guimarães. Dominguinhos da Pedra faleceu em 28 de janeiro de 2011. Sua estátua, é um dos pontos mais visitados em Itambé do Mato Dentro.
Na Serra do Cipó você não pode deixar de conhecer os sítios arqueológicos, com pinturas rupestres da nossa pré-história, o cânion das bandeirinhas, o mirante, a cachoeira Véu da Noiva, a Cachoeira Grande (na foto acima de Vinícius Barnabé/@viniciusbarnabe) o povoado de Fechados e a Lapinha da Serra, um pacato distrito de Santana do Riacho a mais de mil metros de altitude.
O parque Nacional da Serra do Cipó fica apenas 100 km de Belo Horizonte entre as cidades de Jaboticatubas, Morro do Pilar, Santana do Riacho e Itambé do Mato Dentro. (fotografia acima e abaixo de autoria de Tom Alves/@tomalvesfotografia)
É um santuário que guarda cerca de 1700 Além de paisagens maravilhosas, cachoeiras fabulosas, o visitante pode apreciar a típica comida mineira, as nossas mais diversas quitandas, doces, queijos, cafés especiais, queijos, artesanato mineiro e vinhos e cervejas artesanais.
A Serra da Canastra
Com uma área de 200 mil hectares, o Parque Nacional da Serra da Canastra foi criado em três de abril de 1972, com o objetivo de proteger as nascentes que formam o que nasce de um simples filete d’água no alto de uma serra em São Roque de Minas, na Região Oeste do estado. (na foto acima de Raul Moura) Um cenário de belezas espetaculares, com paredões e cachoeiras fenomenais, como a Cascadanta, com seus 186 metros de queda livre. Estamos falando do mais famoso rio brasileiro, o Rio São Francisco, que de sua nascente até sua foz, percorre 521 municípios, em cinco estados brasileiros.
O paredão da Canastra, que deu nome a serra, é um das mais belas formações rochosas de Minas. É visível de longe. Tem a forma de uma canastra, por isso o nome. No entorno do Parque, além de São Roque de Minas, temos Vargem Bonita, São João Batista do Glória, Medeiros, Piumhi, Sacramento, Capitólio e Delfinópolis, municípios com belezas naturais que atraem amantes do ecoturismo de todo o Brasil. Você pode conhecer a região numa 4x4, de bike ou pelo alto com passeios de balão, que duram cerca de uma hora.(na foto de John Brandão/@fotografoaventureiro a Cachoeira da Cascadanta)
Além da aventura e passeios pelas trilhas e cachoeira da Canastra, o visitante tem à disposição a típica culinária mineira, preservada há séculos.
A iguaria mais famosa da região é sem dúvida o queijo Canastra, feito de leite cru, da mesma forma que 200 anos atrás. O queijo Canastra tem sabor forte, denso, um pouco picante e encorpado. Isso porque a altitude, o clima, as pastagens nativas e as águas cristalinas que brotam da serra são os ingredientes especiais que dão sabor ao queijo Canastra.
Não irá encontrar outro queijo igual no mundo. O queijo feito na Serra da Canastra tem origem, historia e sabor único. Por isso, recebeu em 2008, o título de Patrimônio Imaterial do Brasil, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). (na foto acima, queijos Canastra feitos pelo Mestre Queijeiro Roberto Soares de São Roque de Minas)