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sexta-feira, 14 de abril de 2017

As cidades da Região Central Mineira

(Por Arnaldo Silva) Contando atualmente com cerca de 450 mil habitantes, a Região Central Mineira, é formada por 30 cidades, divididas em 3 Microrregiões com sede nas cidades de Bom Despacho, Curvelo e Três Marias. 
          Região com foco na agricultura, pecuária de corte e leiteira, no turismo ecológico e religioso, além de contar com indústrias de pequeno, médio e grande portes, em segmentos industriais diversos, além de artesanato, comércio variado com lojas de todos os segmentos, de pequeno, médio e grande porte em suas cidades. (na foto acima do Edson Borges, a cidade de Sete Lagoas)
As microrregiões da Região Central Mineira 
01 - A microrregião de Bom Despacho
          Com cerca de 52 mil habitantes, à margem da BR-262, com acesso para a MG-164 e BR-040 e distante 150 km de Belo Horizonte, está a cidade de Bom Despacho, (foto acima de Hugo César Pizelli)) Com origens no século XVIII, preserva desse tempo a tradicional Festa de Nossa Senhora do Rosário, presente na cidade desde o século XIX. Bom Despacho foi emancipada em 1º de junho de 1912. A cidade é acolhedora, charmosa e atraente. 
          Conta com ótima estrutura urbana, com boa rede hoteleira e gastronômica, rede educacional com ensino fundamental, médio e superior de qualidade, além de um comércio variado, um setor de serviços de boa qualidade, além de ser uma cidade relativamente tranquila, sendo sede do 7º Batalhão da Polícia Militar, da 50ª Companhia da PMMG, uma guarnição de Corpo de Bombeiros e uma delegacia regional da Polícia Civil. (foto acima e abaixo de Arnaldo Silva)
          A base da economia é a agricultura, a pecuária de corte e leiteira, bem como os derivados do leite, produzidos nos laticínios da cidade. Conta ainda com indústria siderúrgica, de plástico, extração vegetal de eucalipto, monocultura de cana-de-açúcar e soja, fábricas de calçados, tinta, móveis, pedras preciosas, indústrias de ração animal, e outras empresas, familiares, de ramos diversos.
          Além de Bom Despacho, a microrregião é formada pelos municípios de Araújos, Bom Despacho, Dores do Indaiá, Estrela do Indaiá, Japaraíba, Lagoa da Prata, Leandro Ferreira, Luz, Martinho Campos, Moema, Quartel Geral e Serra da Saudade.
A cidade de Dores do Indaiá
          Dores do Indaiá (na foto acima de Sueli Santos, no dia da Festa do Reinado) conta cerca de 14 mil habitantes e está distante 255 km de Belo Horizonte e a 90 km de Bom Despacho. Dores do Indaiá tem origem num pequeno arraial, fundado no final do século XVIII, que passou a freguesia, vila e por fim, emancipada em 8 de outubro de 1885. A cidade é pacata, tranquila, seu povo muito atencioso e acolhedor e ainda guarda em seu casario, prédios públicos, praças e igrejas, detalhes da arquitetura do período colonial e também do estilo eclético do século XIX e XX. Seus moradores preservam com muita fé suas tradições religiosas, como o Reinado de Nossa Senhora do Rosário, a Festa de Nossa Senhora das Dores, São Benedito e Santa Efigênia.
A cidade de Lagoa da Prata
          Com cerca de 53 mil habitantes, Lagoa da Prata (na foto acima do Arnaldo Silva, na Matriz de São Borromeu), está a 200 km distante de Belo Horizonte. Cidade bonita, acolhedora, com ótima estrutura urbana, turística e desenvolvida. Conta com vários segmentos comerciais e industriais, atividades agropecuárias, bons hotéis e restaurantes, belas praças e sua lagoa com sua praia, um dos atrativos da cidade. (na foto abaixo do André Laine)
          Além de sua bela praia e lagoa, a Vila Colonial de Martins Guimarães é um atrativo imperdível, além do Rio São Francisco, lugares para caminhada, prática de rapel, canoagem, cavalgadas e aeromodelismo.
A cidade de Moema
          Moema, (na foto acima do Arnaldo Silva) conta atualmente com cerca de 8 mil habitantes e está a 170 km de Belo Horizonte. A cidade é charmosa, atraente e seu povo hospitaleiro e muito acolhedor. Destaque para a Matriz de São Pedro e o Santuário de São Sebastião, seu casario colonial e eclético, suas belas praças, sua culinária típica, seus queijos e quitandas. O comércio é variado, com destaque para a Pioneira, um dos mais tradicionais laticínios da região, produzindo queijos de qualidade. 
            Outro destaque na cidade é a sua tradicional Festa de Nossa Senhora do Rosário e a Festa do Cavalo. Festas que mobilizam toda a cidade e atraem centenas de visitantes para participarem da festa, bem como o Parque Doce Vida, no centro da cidade (na foto acima do Arnaldo Silva), o Rio São Francisco que corta o município, e ainda com várias lagoas como a Lagoa Grande, Lagoa Mariana, Lagoa das Piranhas, Lagoa dos Peixes, Lagoa Criminosa, Lagoa Mariana e a Lagoa Comprida.
02 - A microrregião de Curvelo
Curvelo (na foto acima de Sérgio Mourão, em destaque para a Basílica de São Geraldo) conta atualmente com cerca de 81 mil habitantes e está a 168 km de Belo Horizonte. Foi fundada em 16 de março de 1720 e emancipada em 13 de outubro de 1831. 
          Conta com um comércio muito diversificado, com bons hotéis, pousadas e restaurante, uma excelente estrutura urbana, com atividades econômicas variadas, com destaque para o setor de serviços, lojas de pequeno, médio e grande porte, pequenas e médias indústrias, bem como o turismo, já que Curvelo é um centro de peregrinação religiosa, estando na cidade a única basílica no mundo, dedicada a São Geraldo. Conta ainda conta com belas praças, monumentos, Centro Cultural, dentre outros atrativos. 
          A microrregião de Curvelo é formada ainda pelos municípios de Augusto de Lima, Buenópolis, Corinto, Felixlândia, Inimutaba, Joaquim Felício, Monjolos, Morro da Garça, Presidente Juscelino e Santo Hipólito. 
A cidade de Presidente Juscelino
          A 40 km distante de Curvelo e a 211 de Belo Horizonte, está Presidente Juscelino (na foto acima de Giselle Oliveira, a Paróquia de São Sebastião). Cidade com pouco mais de 4.600 habitantes, com sua economia voltada para a agricultura e pecuária, além de comércio e pequenas empresas familiares. Presidente Juscelino é uma cidade tranquila, pacata, charmosa, atraente e seu povo muito acolhedor. Não é a mesma cidade de Presidente Kubitschek. São cidades diferentes, distantes 80 km uma da outra.A Cidade de Felixlândia
          Distante 180 km de Belo Horizonte, Felixlândia (na foto acima da Lee Camargo), conta atualmente com cerca de 16 mil habitantes, com sua economia tendo como base a agricultura, pecuária, extração de pedra ardósia, monocultura da cana de açúcar e eucalipto, além de um comércio variado. A cidade é muito bem cuidada e turística, com destaque para o turismo religioso, com a Festa de Pietá de Michelangelo e Jubileu de Nossa Senhora da Piedade e pela beleza do Lago de Três Marias, que banha a cidade, com destaque para o distrito de São José do Buriti, o balneário Lago dos Cisnes, além da beleza proporcionada pelo lago da Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo. Conta com uma boa rede de hotéis, pousadas e restaurantes, charmosos, pitorescos e aconchegantes.
03 - A microrregião de Três Marias
          Três Marias, conhecida como o "Doce Mar de Minas", conta com cerca de 32 mil habitantes e tem como destaque o Lago da Usina de Três Marias e suas belas praias e paisagens naturais e proporcionadas pelo lago. (na foto acima do Raul Moura). Está a 270 km distante de Belo Horizonte. A cidade tem boa estrutura urbana, principalmente para receber turistas, com ótimos hotéis, pousadas, bares, churrascarias, sorveterias, pizzarias e restaurantes com destaque para os pratos preparados com peixes de água doce.
          Três Marias tem como uma de suas vizinhas, a arborizada, acolhedora, charmosa e atraente Morada Nova de Minas, município com pouco mais de 9 mil habitantes, banhado pelo Rio São Francisco e sendo também banhado pela Represa de Três Marias, com acesso para a duas cidades por estrada e por balsa, sobre as águas da represa. (na foto acima de Stela Dayrell Moura)
          Além de Três Marias, a microrregião é formada pelos municípios de Abaeté, Biquinhas, Cedro do Abaeté, Morada Nova de Minas, Paineiras e Pompéu. 
A cidade de Abaeté
          Abaete (na foto acima do Wilson Fortunato) conta cerca de 23 mil moradores e está a 220 km da Capital. Conta com belas praças, um charmoso casario, com boa estrutura urbana, além de ser uma cidade acolhedora. É cortada pelo Rio Marmelada e ainda, banhada pela Represa de Três Marias, um dos atrativos turísticos da cidade. Sua economia tem como base a fruticultura, pecuária leiteira e de corte, indústrias frigoríficas, confecções, laticínios e outros segmentos industriais, bem como um variado comércio e setor de serviços eficientes. A cidade se destaca no cenário nacional por organizar um dos melhores carnavais do Brasil, que atrai turistas de todo o país, com a cidade oferecendo boas condições para receber os visitantes com uma boa rede hoteleira e gastronômica. 
A cidade de Pompéu
          Pompéu (na foto acima do Arnaldo Silva, a Praça da Matriz de Nossa Senhora da Conceição), conta com cerca de 32 mil habitantes e está a 168 km de Belo Horizonte. Cidade muito bem estruturada, com uma economia forte, com base na agropecuária, sendo a cidade uma das maiores bacias leiteiras da região, além da indústria de álcool combustível, moveleira, mineração de ardósia, monocultura de eucalipto e cana-de-açúcar, um comércio muito variado e um bom setor de serviços. 
          A cidade tem história, desde o século XVIII, em destaque para a matriarca Dona Joaquina do Pompéu. A história da matriarca, bem como da cidade, são contadas no Museu e Centro Cultural, sediado num casarão colonial, além do Rio São Francisco, Rio Pará, Rio Peixe, Rio Pardo, Rio Paraopeba, Lagoa das Represas de Três Marias e da Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo. Esses recursos hídricos permitem a pesca esportivas e proporcionam pratos deliciosos a base de peixes de água doce.  
          Além disso, no município tem belas fazendas rurais e seu carnaval, um dos melhores e mais bem conceituados do país, que atrai todos os anos para a cidade que tem boa estrutura em hotéis, pousadas e restaurantes para receber os turistas. 

O cenário paradisíaco da Cachoeira do Telésforo

(Por Arnaldo Silva) A Cachoeira do Telésforo fica em Conselheiro Mata, distrito de Diamantina. Entre Diamantina e Conselheiro Mata, são 49 km de distância. Do centro de Conselheiro Mata até a cachoeira, são 17 km por terra. (foto acima de Marcelo Santos)
          Paisagem cênica e cinematográfica, é uma das mais lindas cachoeiras de Minas. Sua beleza é tanta que foi cenário de algumas cenas da novela Global "A Padroeira". (foto acima de César Rocha)
          As águas da Cachoeira do Telésforo vem do Rio Pardo Grande. Tanto a cachoeira, como sua paisagem no entorno, são de tirar completamente o fôlego. (foto acima do Igor Messias)
          Além da cachoeira, a praia formada pelas belas areias branquíssimas do rio Pardo Grande é outro atrativo. A areia é branquinha e bem fina, resultante da ação natural.
          Em torno da cachoeira, em meio as praias de areia, existem poços e pequenas lagoas, separados por camadas de areia, como podem ver na foto acima do Igor Messias. Parecem piscinas naturais, mas não são.
          É o resultado deixado pelo garimpo desenfreado no século XIX e XX na região. Esses poços formados pela garimpagem, que hoje cessou no local, acabou sendo incorporados à paisagem cênica da Cachoeira do Telésforo.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

10 distritos mineiros que vão fazer você se apaixonar - Parte IV

(Por Arnaldo Silva) Minas Gerais possui 1.816 distritos, 853 cidades e centenas vilas e vilarejos. Cada um mais encantador, charmoso, pitoresco e lindo que outro. Essa é a quarta parte da série de 8 reportagens com 10 distritos mineiros em cada uma. Vocês vão conhecer nessa quarta parte, 10 pitorescos distritos que vão fazer você se encantar mais com Minas Gerais.
01 - Glaura
          Glaura, também chamado de Casa Branca, é um dos mais antigos, charmosos e atraentes distritos de Ouro Preto, tendo sua origem no auge do Ciclo do Ouro, no século XVIII. Seu casario preserva os traços originais dos tempos do Brasil Colônia, com destaque para a Igreja Matriz de Santo Antônio datada de 1751 e o chafariz de Dom Rodrigo de 1782. (fotografia acima e abaixo de Thelmo Lins)
          Seus moradores, são simples, gentis, hospitaleiros e preservam com carinho suas tradições, principalmente religiosas, representadas na Festa de Santo Antônio e de Nossa Senhora do Rosário, com destaque para a dança das fitas, procissão, retretas e apresentação de bandas de músicas dos distritos vizinhos. Seus moradores vivem de pequenos comércios e da agricultura familiar, produção de doces e vinho de jabuticaba. 
02 - Sobradinho
          Distante 15 km de São Tomé das Letras, no Sul de Minas, Sobradinho é uma vila pacata com cerca de 150 moradores. Lugar atraente, com natureza exuberante, ideal para descansar, relaxar e renovar as energias. É parada obrigatória para quem vem à mística cidade das pedras. Bem no centro, na Praça da Matriz, é possível encontrar guias de turismo. Ter os serviços de um guia é recomendado, já que Sobradinho é rodeada por cascatas, cachoeiras, grutas, paisagens incríveis e poços com águas cristalinas. Com a orientação de um guia, pode-se aproveitar melhor e conhecer bem as belezas de Sobradinho. Destaque para a Gruta do Sobradinho, a Gruta do Labirinto, o Poço das Esmeraldas e o Poço Azul, as cachoeiras da Lua, da Chuva e do Sobradinho, dentre outras belezas naturais. (fotografia acima de Felipe Brazão - @fbimangensaerea)
03 - São José do Mato Dentro
          São José do Mato Dentro é um atraente e aconchegante distrito de Ouro Fino, no Sul de Minas. (foto acima de Guilherme Augusto - In Memoriam). O local é agradável, bem cuidado, envolto a paisagens exuberantes e com um casario charmoso e bem cuidado. Seus moradores vivem das atividades agropecuárias, de pequenos comércios, artesanato e produtos caseiros. A religiosidade está presente entre seus moradores, destacando a tradicional Festa de São José, que mobiliza a comunidade e atrai visitantes de toda a região para participarem da festa religiosa.  
04 - Santa Cruz de Monte Alverne
          Rodeado por serras e belíssimas paisagens naturais de Mata Atlântica, está Santa Cruz de Monte Alverne ou simplesmente Monte Alverne, distrito de Miradouro, cidade da Zona da Mata Mineira. Monte Alverne fica a 28 km de Miradouro. Um povoado simples, de gente humilde, hospitaleira, que vive da agricultura, pequenos comércios e um variado artesanato com destaque para terços feitos à mão, santos de barro, lenços, etc. 
          Seu casario é simples, alguns com traços coloniais e outros tradicionais, com destaque para sua igreja Matriz, dedicada a São Francisco, bem aos pés da Serra do Brigadeiro. 
          A vida social na vila, como é comum no interior mineiro, gira em torno das festividades religiosas. A Folia de Reis é uma das mais tradicionais festas mineiras, presente no distrito. Outro evento religioso de grande importância é a festa de São Francisco de Monte Alverne, um evento religioso de grande destaque na região. 
          Além de orações, missa, procissão e reza do terço, o evento conta ainda com barraquinhas, comidas típicas mineiras, exposição do artesanato local, shows com artistas locais e regionais
05 - Pedra da Cruz
          Andradas, no Sul de Minas, é uma das mais tradicionais e importantes cidades de Minas Gerais. Rodeada por belas montanhas e paisagens deslumbrantes, de suas terras saem um dos melhores cafés do Brasil, além de plantação de uvas das vinícolas locais, já que Andradas é também conhecida como a Terra do Vinho em Minas e agora, plantação de oliveiras, se destacando em nível nacional e internacional na produção de azeite de qualidade. 
          Seus povoados e distritos rurais são charmosos, pitorescos, aconchegantes e lindos, como o da foto acima, do Guilherme Augusto - In Memoriam, o povoado de Pedra da Cruz. Além deste, conta ainda com dezenas de povoados, vilas e distritos espalhados pelas montanhas do município, com belezas de encantar os olhos.
06 - Bichinho
          Vitoriano Veloso, também conhecido como Bichinho (na foto acima de Kiko Neto), é distrito da cidade histórica de Prados MG, Campo das Vertentes, sendo parte da Estrada Real. Fica a 9 km distante da sede. Sua origem é do século 18 e o distrito guarda relíquias da história colonial brasileira como casarões e igrejas, preservadas, como a Igreja de Nossa Senhora da Penha, de 1771. Destaque também em Bichinho é o artesanato de móveis, telas, bordados, crochês, tapetes, esculturas e adornos famosos e presentes nas principais lojas de artesanato do Brasil .
07 - Franceses e Cafundó
          São dois distritos da pacata cidade de Carvalhos, no Sul de Minas. Franceses (foto acima Mônica Rodrigues) é um pitoresco e charmoso distrito, típico de nosso interior, com coreto, igreja, praça, casario simples, em estilo colonial e uma rica tradição culinária. Sua origem data do século XVIII, com a chegada de franceses à região em busca de ouro. Os franceses se foram, ficou a origem a história de suas presenças na região.
          Já Cafundó (foto acima), se destaca pelas belas cachoeiras e lindas paisagens.  No Cafundó, é produzida a famosa Cachaça Cafundó, a base de frutas como amora, abacaxi, laranja, maracujá, jabuticaba, mel, etc. Se alguém te mandar tomar no Cafundó, pode ir. A cachaça é boa, a comida é ótima e tem ainda no local uma pitoresca pousada, com pesque pague. 
08 - Amarantina
          Amarantina é um distrito de Ouro Preto, tendo sua origem no início do século XVIII.Fica situado na rodovia dos Inconfidentes, entre a sede do município (23 km) e Belo Horizonte (67 km). (foto acima da Igreja de São Gonçalo, de autoria de Vinícius Barnabé) Um dos mais tradicionais distritos ouro-pretanos, Amarantina guarda relíquias da história e barroco mineiro bem como preservas as tradições folclóricas mineiras como a Festa de São Gonçalo e as Cavalhadas, que atraem visitantes de toda a região.
09 - Roças Novas
          O pacato distrito de Roças Novas (na foto acima do Leonardo Távora), pertencente a Caeté na Região Metropolitana de Belo Horizonte, se destaca pela beleza do seu casario colonial, pelas paisagens impressionantes em seu redor e hospitalidade de seu povo. Roças Novas é uma viagem no tempo. Fazendas centenárias, casarões e sobrados bem preservados que contam um pouco da historia do período Colonial da região, sua rica culinária mineira típica, além de seu povo simples, tipicamente mineiros e muito hospitaleiros. 
10 – Monsenhor Horta
          Monsenhor Horta é uma charmosa, pacata e atraente vila colonial do século XVIII, onde vivem cerca de 1800 pessoas. É distrito pertencente à cidade de Mariana, a 120 KM de Belo Horizonte. A vila colonial fica a 16 km da sede, Mariana. Monsenhor Horta é composto ainda pelos subdistritos de Paracatu de Baixo, Paracatu de cima e Ponte do Gama.
Origem do distrito
          Sua origem data do início do século XVIII, na época da descoberta de ouro em Minas Gerais. A descoberta, fez surgir inúmeros povoados e arraiais nas proximidades das minas, rios e ribeirões, recém-descobertos. A maioria desses arraiais são hoje importantes distritos coloniais e boa parte, são cidades históricas formadas entre o fim do século XVII e séculos XVIII e XIX. Entre esses distritos está Monsenhor Horta, formado às margens do Ribeirão do Carmo. (fotos acima de Rodrigo Firmo/@praondevou
          Seu povoador foi Salvador Fernandes e como era normal na época, uma capela foi erguida em honra a Nossa Senhora de Loreto. Com o aumento da presença de tropeiros, mineradores e garimpeiros, o povoado cresceu em torno da capela, recebendo posteriormente o nome de São Caetano do Rio Carmo, a pedido da Irmandade de São Caetano. No ano de 1730, inicia-se a construção de uma nova igreja, dedicada a São Caetano. O novo templo se tornou a matriz do povoado e foi concluída, 12 anos depois de seu início, em 1842.
          Por sua riqueza arquitetônica e artista, a Matriz de São Caetano foi tombada pelo IPHAN em 25 de junho de 1953. Em 2010, o núcleo histórico de Monsenhor Horta foi tombado como Patrimônio de Mariana, devido sua importância histórica como um dos mais importantes arraiais da Rota do Ouro.
          No dia 8 de abril de 1836, o povoado de São Caetano do Rio Carmo é elevado a distrito através da lei provincial nº 50, com o nome de São Caetano. Em 1943, adotou o nome de Monsenhor Horta, oficializado através do decreto-lei estadual nº 1058, de 31 de dezembro de 1943.
Origem do nome
          O nome é em homenagem a José Silvério Horta (Mariana, 20 de junho de 1859 — Mariana, 30 de março de 1933), um padre muito querido e respeitado durante seu sacerdócio. O religioso era visto como um sacerdote de grandes virtudes e modelo de santidade.           Por sua vida em santidade e por lhe ser atribuído vários milagres e curas, no dia e ano de seu falecimento, deu-se início no Vaticano seu processo de beatificação.
Uma das mais antigas bandas em atividade no Brasil
          Além do charme e boa conservação de suas construções seculares, composto por residências coloniais, a Matriz de São Caetano, a estação ferroviária e a antiga Capela de Nosso Senhor dos Passos, em Monsenhor Horta se destaca a Sociedade Musical São Caetano, localizada à rua Santo Antônio, nº 35. (na foto acima da Ane Souz, a Casa da Banda)
          Fundada em 7 de abril de 1836 é a quarta mais antiga do Brasil e a terceira mais antiga de Minas Gerais e a primeira banda a ser fundada na Região dos Inconfidentes.
          A secular Banda de São Caetano é uma das principais atrações da tradicional Festa do Vinho de Monsenhor Horta, que geralmente no mês de julho, o mês mais frio do inverno na região. A festa é uma das mais importantes da região com muito vinho, culinária típica, pratos e bebidas feitas a base da bebida, shows com artistas locais e regionais e muita alegria.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

10 cidades para você curtir o Inverno em Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) É frio pra chuchu! Bem abaixo de zero, com geadas constantes com temperaturas que chegam a 2, 4, 6 graus negativos, como a cidade da foto acima, de autoria de Jair Antônio Oliveira, em Marmelópolis, no Sul de Minas.
          Ainda no Sul de Minas, o charme e o romantismo das estâncias hidrominerais, são convites para momentos a dois, relaxamento e sossego, como nesse lugar da foto acima (arquivo Summit Concept Pocinhos/Divulgação), em um dos salões do Gran Hotel de Pocinhos do Rio Verde, distrito de Caldas MG. Mas é esse frio, a altitude e o charme dessas cidades que atraem os amantes do frio, relaxando em aconchegantes pousadas, aquecida pelas chamas de uma lareira, em momentos de vinhos finos, chocolate quente e muita música, já que no inverno, essas cidades promovem eventos musicais e gastronômicos, nos chamados, festivais de inverno. (na foto abaixo, de Ricardo Cozzo, o conforto de uma lareira nas geladas noites de inverno em Monte Verde, no Sul de Minas)
         O frio em Minas Gerais está mais concentrado no Sul de Minas, já que na região concentra os municípios de maior altitude em Minas, a maioria acima de 1000 metros de altitude, como Delfim Moreira (na foto abaixo do Geraldo Gomes), charmosa cidade com arquitetura colonial e austríaca, a 1200 metros de altitude. As altas altitudes, favorecem o intenso frio. 
          Engana-se que frio é somente no Sul de Minas. Na Zona da Mata, Campo das Vertentes e Alto Jequitinhonha, como por exemplo em Diamantina, a 1250 metros de altitude é frio mesmo. Veja as dicas de cidades para você aproveitar o melhor do inverno em Minas.
01 - A delícia do marmelo e o sabor da truta
          É em Marmelópolis (na foto acima do Jair Antônio Oliveira), cidade do Sul de Minas com menos de 3 mil habitantes. A cidade tem o charme das pequenas vilas portuguesas e tradição na gastronomia, além-claro, de muito frio, abaixo de zero no inverno, com geadas que transformam toda a paisagem em redor. A 1277 metros de altitude, rodeada por belas paisagens montanhosas, propício para o cultivo de pêssegos, morangos e marmelo, fruta esta tradicional no município, que deu origem ao nome da cidade. 
          Tem ainda a truta, que vem acompanhada de azeite extra virgem da região e o molho de alcaparras e amêndoas, divinamente muito bem preparados pelo Jair Antônio Oliveira, fotógrafo e proprietário do melhor restaurante da cidade, o Monte Moriá. Além da típica culinária mineira, no restaurante Monte Moriá, é produzido a manteiga Ghee da Terra, uma manteiga de origem indiana, sem lactose, sem colesterol, sem água e sem sal e 100% pura. O doce de marmelo e a truta servidas no restaurante do Jair é de primeira.
          Vale a pena conhecer essa joia de Minas, passear por suas ruas, conhecer seu povo bom e hospitaleiro, bem como seu charmoso casario, igrejas e sentir a delícia do frio, nas aconchegantes pousadas da região. A Festa do Marmelo, geralmente em maio, é uma ótima oportunidade para conhecer a cidade, o seu artesanato e sua gastronomia. Bom mesmo são os dias de inverno rigoroso, em junho e julho.
02 - Romantismo com sabor de morango
         Com 5 mil habitantes, no Sul de Minas e 1092 metros de altitude, está a cidade de Carvalhos. O nome foi em homenagem à família judaico-marroquina que adotou o sobrenome Carvalho ao chegarem no Brasil. Se instalaram numa fazenda, onde hoje está a cidade. O nome original hebraico da família era Nahom. Carvalhos hoje é um das cidades que mais cresce em turismo na região. São mais de 400 trilhas, mas de 70 cachoeiras e fazendas de tomates, pecuária leiteira e morango e suas delícias (foto acima de Mônica Rodrigues). Nas pousadas e vendas da cidade e distritos podemos encontrar cachaça feita com frutas, entre elas, com morango. 
          Tem ainda o clima, bem frio, muito mesmo, mas aquecido pelo calor das charmosas e aconchegantes pousadas da região. Mas quem gosta de encarar o frio, como aventura, bom mesmo é subir os 1800 metros do Pico do Muquém. É uma aventura e tanto, mas que vale a pena. Chega lá em cima congelado, mas a vista é algo espetacular! (Foto acima de Mônica Rodrigues e abaixo, o alto do Pico do Muquém, de Daltom Maciel)
          Na zona rural do município tem distritos cerca de 14 distritos charmosos, mas chamados de bairros rurais. Destaque para Franceses, fundado exatamente por franceses que viveram na região no século XIX e o Cafundó. É gente, o Cafundó existe mesmo. O pessoal vai para o Cafundó tomar aguardente com frutas diversas e esquentar um pouco o frio. 
03 - O requinte da terra de Dona Beja
          Araxá, terra do queijo, das águas sulfurosas, de Dona Beja, da gastronomia de boteco, terra de Minas (na foto acima de Arnaldo Silva as Thermas de Araxá). Um dos destinos mais procurados no Brasil que procuram a cidade para relaxar,  tomar banho de lama medicinal e muitas vezes, se curar de enfermidades, graças as comprovadas propriedades medicinais de suas águas sulfurosas e radioativas. Além do Parque das Águas, das Thermas, dos ótimos hotéis e pousadas, a cidade conta com pontos turísticos como o Parque do Cristo, o Museu Dona Beja, a Igreja de São Domingos, passeios pelas trilhas da região, a Serra da Canastra que fica perto, cachoeiras, além de provar sua gastronomia típica mineira, se destacando na produção de doces artesanais e na gastronomia de boteco, uma das melhores de Minas Gerais. Araxá produz um dos melhores queijos do país, premiado no Brasil e no exterior. O queijo leva o nome da cidade, Queijo Araxá. (na foto abaixo, de Arnaldo Silva, o requinte de um dos salões do Grande Hotel de Araxá)
          Araxá está a 973 metros de altitude, no Alto Páranaíba. Sua temperatura anual é em média 21º C e a mínima e registra foi de 1,6º em 1974. Os dias de inverno em Araxá são rigorosos, com noites bem frias.
04 - Mistura de cores e sabores
          É em Tiradentes cidade linda, casario colonial preservadíssimo, pousadas aconchegantes, estilo colonial em suas arquiteturas bem como no mobiliário, o que nos faz voltar e conhecer como era a vida nos tempos do Brasil Colônia. Tiradentes tem cultura, história, museus, mostras de cinema, festival gastronômico, belezas naturais, culinária de típica mineira, romantismo na estação de trem, artesanato, eventos religiosos tradicionais como a Semana Santa, musica e claro, muito frio. A altitude de Tiradentes é 927 m e está aos pés da belíssima Serra de São José. A temperatura média anual varia de 11ºC a 29ºC. No inverno os termômetros podem ficar entre 5 e 8 graus nos dias mais frios. As noites e manhãs de frio em Tiradentes são charmosas e românticas, com uma densa névoa cobrindo a cidade como vemos na foto acima Thiago Perilo/@thiagop.photo.
05 - A história colonial de Minas Gerais
          Passa por Ouro Preto a história colonial de Minas Gerais. O charme do frio, como pode ver acima na foto da Ane Souz e a riqueza histórica da primeira cidade brasileira e uma das primeiras do mundo a ser declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, é um convite para estar na cidade. Desde 1980 o patrimônio maior dos mineiros passou a ser também, Patrimônio da Humanidade.
          Ouro Preto respira cultura, tradição, música, história, charme e elegância. Sua culinária é riquíssima, com segredos preservados há mais de 300 anos. O inverno ouro-pretano é rigoroso, como dá para perceber na foto acima de Ane Souz, mas aquecido pelas dezenas de pousadas espalhadas pelas cidade. São pousadas confortáveis, requintadas e propiciam sentimento de volta ao passado, além claro, das noites nos bares e restaurantes da cidade, experimentando a cozinha em fogão a lenha, nas panelas de barro, ao sabor das delicias artesanais ouro-pretana como cervejas, doces, queijos e nossa comida típica. Bom também é contemplar das janelas ouro-pretana a magia da névoa que geralmente cobre a cidade toda durantes os dias de inverno, como podemo ver na foto abaixo de Ane Souz
          Em julho, o Festival de Inverno em Ouro Preto é um dos mais importantes de Minas, atraindo turistas de todo o Brasil para curtir o frio, concertos, apresentações teatrais, musicais, exposições, seminários, filmes e outras atrações do festival. Ouro Preto está a 1179 metros de altitude. A menor temperatura registrada no município foi de 0º C em 1925 mas consta também no Diário Oficial da União de 10 de junho de 1893, relato de neve na cidade em 19 de junho de 1843. Por estar em uma região montanhosa, rodeada por matas e muita água, a sensação térmica durantes os dias mais frios contradiz em muito os termômetros oficiais. Faz frio mesmo! 
06 - Requinte nas montanhas
          Quase 1600 metros de altitude. Se fosse cidade, Monte Verde seria a mais alta de Minas Gerais. O charmoso distrito de Camanducaia no Sul de Minas é um dos melhores destinos turísticos do Brasil, eleita recentemente pelo site de turismo Booking.com como um dos 10 destinos mais acolhedores do mundo. (foto acima e abaixo de Ricardo Cozzo)
          Merecido. Monte Verde é um encanto. Sua arquitetura de origem Européia, embora todos dizem ser alemã, não é. Os fundadores do distritos vieram da Letônia, país da antiga União Soviética, no Leste Europeu. Portanto sua arquitetura é letã e muito bela. Além de pousadas paradisíacas, tem chocolate, cervejas artesanais, vinhos, uma infinidade de artesanatos e muita comida boa, tipicamente mineira. O inverno é daqueles de doer os ossos. Geada rigorosa, com temperaturas entre chegando a 2, 3, 4 graus negativos. Para os amantes do frio, chocolate, lareira, vinho e amor, não tem lugar melhor. É um dos lugares preferidos dos casais em lua de mel. Paisagens deslumbrantes, esportes radicais, picos com belos mirantes, também são opções para o turista. 
07 - A cidade das rosas
          Desde a década de 1960 que o "título" de "Cidades das Rosas" é a referência nacional de Barbacena, a 169 km de Belo Horizonte, no Campo das Vertentes. (foto abaixo de Wagner Rocha)
          É uma das mais belas cidades mineiras, com história e tradição em Minas Gerais. A Serra da Mantiqueira emoldura a paisagem barbacenense, muito fria durante o inverno e temperatura amena no verão. A média anual está entre 14ºC e máxima de 24ºC. Nos dias mais frios do inverno, a temperatura aproxima do 0 grau e geralmente a cidade amanhece coberta por nevoeiros. 
          A menor temperatura registrada na cidade foi em 1º de junho de 1979, quando os termômetros marcaram 0,3ºC, mas seus moradores garantem que a sensação térmica é bem abaixo do que marcam os termômetros oficiais. 
          Faz frio mesmo e este frio é um convite para os turistas curtirem as belezas da cidade, seus monumentos, belas praças, arquitetura que preservas traços dos séculos XVIII, XIX e XX, além de ter restaurantes, hotéis e pousadas excelentes. Barbacena além da "Cidade das Rosas" produz queijo de qualidade, principalmente feito com leite de cabra, além de doces caseiros, morangos e um excelente artesanato.
          A Festa das Rosas, que geralmente acontece no início de outubro é um dos principais eventos da cidade e de Minas Gerais com eleição e desfile da rainha, princesas, brotos e brotinhos das rosas, show musicais, estandes com flores, artesanato e comidas típicas.
08 - A cidade da música
          Diamantina, a "capital" do Jequitinhonha, é a cidade da música em Minas Gerais. (fotografia acima de Giselle Oliveira) Um vocação que vem desde o século XIX, onde os músicos tocavam instrumentos nas sacadas dos casarões, ampliando no século XX com as serestas. A partir de reconhecimento da cidade como Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1998, a vocação musical diamantinense se consolidou com a Vesperata, reeditando a tradição das Vésperas religiosas do século 19, mas sem o sentido religioso inicial, e sim popular. (foto abaixo do Sérgio Mourão)
          É um dos maiores eventos musicais do Brasil e esquenta o público presente nas noites frias diamantinenses. A menor temperatura registrada em Diamantina foi em 31 de julho de 1972, que chegou a 2,8ºC. O inverno é rigoroso e os moradores da cidade garantem que a sensação térmica é bem abaixo do que os termômetros registram.
          Na terra de Chica da Silva e JK, faz frio e como faz! Diamantina está a 1280 metros e além da história, música e cultura, produz vinhos finos de qualidade desde o século 18. A cidade respira música. Por todos os cantos, esquinas e becos do Centro Histórico, encontrará grupos musicais tocando e cantando músicas diversas como pode ver na foto acima de Giselle Oliveira. 
09 - Queijo ao som da bolerata
          Serro, no Jequitinhonha, é uma das mais charmosas e aconchegantes cidades históricas mineiras. E também uma das mais frias do estado. Durante o inverno, os termômetros variam entre 0º a 10ºC. A sensação térmica é bem abaixo de zero. Haja agasalho, é frio mesmo. (foto abaixo de Tiago Geisler, vista parcial do Serro)
          Muito procurada por turistas graças a sua arquitetura barroca, seus charmosos distritos como Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras, suas belezas naturais e claro, por seu queijo, famoso no Brasil e premiadíssimo no exterior. Tem ainda outro atrativo. Vizinha à terra da Vesperata, Diamantina, no Serro, tem a bolerata.
          Das sacadas dos casarões do Centro Histórico serrano (na foto acima de Sônia Fraga), os toques da Banda Santíssimo Sacramento ecoam pelos becos, ruas e ruelas da histórica cidade, fazendo o público reviver a boa música, principalmente boleros e se estasiar com a beleza dos toques e vivenciando um estilo de vida, preservado por mais de 300 anos. Essa é a bolerata, música, nostalgia, beleza, encantos e história que aquece as noites frias serranas. 
10 - A terra do azeite, das cerejeiras e do frio
          Por fim Maria da Fé (foto acima de Leonardo Bueno) a cidade mais fria de Minas Gerais, com um povo hospitaleiro, cheiro de calor humano para com todos. Maria da Fé fica na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas, é famosa no país inteiro por seu azeite de altíssima qualidade. As belezas naturais como o Pico da Bandeira que não é o mesmo do Caparaó, com 1683 metros de altitude, é um espetáculo à parte, bem como a  encantadora simplicidade da cidade, o artesanato local, muito rico e variado, além da beleza das cerejeiras floridas no inverno, como podem ver na foto abaixo de Cássia Almeida. Sem contar o frio, que é intenso mesmo. 
          A menor temperatura registrada na cidade foi em 1981, quando os termômetros registraram -8,2ºC. Imagine, 8 graus abaixo de zero. De lá pra cá a temperatura continua bem baixa, com geadas constantes. Em 2016, como pode ver na foto abaixo de Cássia Almeida, os termômetros marcaram -6,3ºC.
          Para aquecer e suportar o frio intenso, a cidade oferece boas pousadas e hotéis, bem como restaurantes com excelente gastronomia, oferecendo desde a típica cozinha mineira, até pratos quentes para ajudar a suportar o inverno rigoroso. 
          A cultura está presente na vida da cidade, com eventos importantes durante o ano como Folia de Reis, Festa do Peão Boiadeiro, Festival da Viola e grupos de Catira. Vale a pena conhecer Maria da Fé, do frio, do azeite, do artesanato, das cerejeiras, de Minas Gerais! 

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