(Por Arnaldo Silva) A partir do início do século XX, a Alemanha já era um dos países mais industrializados do mundo. Os alemães detinham conhecimentos de ponta e mãos de obra especializada em metalurgia, siderurgia, fundição, hidrelétricas, ferrovias, engenharia, dentre outros segmentos industriais, além de práticas modernas de agricultura. Nesta mesma época, Minas Gerais, bem como o Brasil estava começando a engatinhar na industrialização. Sem domínio no conhecimento e sem mão de obra qualificada, os empresários e produtores rurais da época buscavam atrair europeus, principalmente ingleses e alemães para o Brasil, em parceria com os governos estaduais. Na foto acima, colonos em dia de festa na Colônia Davi Campista. Imagem cedida pelo William Araújo/Bar do Tonhão e tratada e colorizada por Rogério Salgado)
Com esse objetivo, o país abriu suas portas para os imigrantes alemães, principalmente nos anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial, após a guerra e nos anos que antecederam a Segunda Guerra.
Diante da queda do poder aquisitivo causado pelos conflitos que assolava a Europa, centenas de milhares de famílias de praticamente, principalmente da Alemanha, não viram outra opção senão deixarem sua terra natal. Vieram para as Américas e o Brasil foi um dos principais destinos, principalmente de italianos e alemães.
Para onde iam?
Minas Gerais começou a receber um grande número de imigrantes alemães, a partir de 1900. Chegavam de navios no Porto de Santos ou no porto de Ilha das Flores no Rio de Janeiro, passavam por uma quarentena e em seguida, eram encaminhados às colônias já existentes, de acordo com os critérios de cada estado. No caso de Minas Gerais, para a capital, recém-fundada, a Zona da Mata, Sul de Minas e Vale do Mucuri. Os imigrantes não escolhiam seus destinos, até porque não conheciam praticamente nada do Brasil. Eram escolhidos de acordo com suas qualificações profissionais e necessidades de cada estado. A imagem acima fornecida pelo William Araújo/Bar do Tonhão e tratada por Rogério Salgado, mostra as filhas filhas de colonos alemães de Bom Despacho.
Por que para Bom Despacho?
Artur Bernardes, na época presidente do Estado de Minas (governador de 1918 a 1922), percebeu a necessidade de expandir a indústria para outras o Centro-Oeste Mineiro e também implantar o sistema de desenvolvimento das pequenas propriedades na Europa, implantado com sucesso no Sul do país. Com esse objetivo, foram criadas duas colônias agrícolas na cidade de Bom Despacho, no Centro-Oeste de Minas, em 1921 e 1922. Embora a maioria dos imigrantes que vieram para Bom Despacho trabalhassem no setor industrial, tinham origem agrária e conhecimentos em técnicas agrícolas passados por seus antepassados. Isso bastava para o Governo.
A partir de 1910 começou a ser construída a Estrada de Ferro Paracatu, entrando em operação em 1922. Bom Despacho contava na época com uma grande oficina ferroviária, vila operária e escritório. Acredita-se que nessa época, existia cerca de 5 mil pessoas trabalhando em Bom Despacho na ferrovia.
Nesta mesma época, projetos para a instalação de uma companhia têxtil, usina hidrelétrica e siderúrgica começou a se desenvolver na cidade. Foi nesse cenário que a imigração alemã se fez necessária.
Eram os alemães os detentores de conhecimentos e tecnologias nessas áreas, por isso a opção de Artur Bernardes em criar colônias de imigrantes alemães na cidade.
Na imagem acima, que fiz em Lagoa da Prata a 50 km de Bom Despacho, mostra uma ponte da linha férrea sobre o Rio São Francisco. Construída para ligar Lagoa da Prata a Luz, foi feita sob medida e para isso, um engenheiro alemão veio à cidade apenas para fazer as medidas. Foi toda feita na Alemanha e trazida de navio até o porto do Rio de Janeiro, de lá de trem até Lagoa da Prata e seguiu em carros de bois até esse local, para ser montada. Tem 75 metros de extensão e 3,5 metros de largura. A obra contou com mão de obra local e também de colonos alemães que viviam em Bom Despacho, tinham experiência nessa área. Foi inaugurada em 1925.
Recebiam tudo de graça?
Saindo de uma Europa arrasada pela Primeira Guerra Mundial e mergulhada numa crise econômica sem precedentes, os imigrantes chegavam com poucos pertences ou até mesmo, somente com a roupa do corpo.
O governo sabia disso e tudo era planejado. Sabiam quantas famílias viriam, o número de pessoas de cada família e se preparavam para recebê-los, construindo nas futuras colônias, toda estrutura básica necessária. Cada família recebia uma gleba com uma casa com mobiliário básico, ferramentas, vasilhames domésticos e até roupas e alimentos.
No caso de Bom Despacho, nas duas colônias criadas, o Governo construiu casas no estilo colonial mineiro, não no estilo enxaimel alemão ou mesmo, reformando casas que já existiam na propriedade e construindo outras para abrigar as famílias. Acima, uma foto de casa de colono alemão na Colônia Davi Campista, nova e atrás, outra casa, já antiga, colorizada por Rogério Salgado.
A Colônia contava com um casarão sede onde residia a família responsável pelo contato direto com o Governo e comunidade local, além de ficarem responsáveis por recolher uma parte do que era produzido na colônia para o Governo.
Isso porque tudo o que recebiam não era de graça, tinham que pagar. Cada família assinava um termo se comprometendo a dar 20% de toda sua produção agrícola para o Governo, para pagar a gleba que recebiam. Quando a colônia concluísse o pagamento, era emancipada e os colonos se tornavam donos definitivos dos terrenos.
Além disso, os colonos construíam igrejas ou pelo menos um espaço reservado para celebrações dos cultos luteranos e um cemitério para enterrar seus mortos. Em cada colônia tinha uma escola mista, criadas na época pelo próprio Governo, através do decreto n°5.652 de 24 de maio de 1921.
As reuniões e confraternizações da colônia era no terreiro do casarão sede. Era comum as famílias da colônia se reunirem. Levarem em cestos pratos típicos alemães e colocavam tudo em mesas improvisadas. Todos comiam, dançavam, cantava músicas típicas da Alemanha.
Era o café colonial, uma criação alemã para encontros da comunidade e matarem saudades das tradições e culinária alemã. Por isso o nome, café colonial, por ter origem nos colonos.
Visita de pastores luteranos
Entre 1920 a 1946, as duas colônias bom-despachenses recebiam visitas de vários pastores luteranos de Belo Horizonte e Juiz de Fora MG. Não havia pastores nas colônias de Bom Despacho, mas os alemães conservavam sua religiosidade fazendo cultos semanais nos casarões sede das colônias
A Igreja Luterana tem origem na Reforma Protestante, movimento religioso liderado pelo ex monge alemão, Martinho Lutero no século XVI. Em suas 95 teses, fixadas na porta de uma igreja Católica na Alemanha, Lutero protestava contra os abusos do clero católico, principalmente na venda de indulgências e controle total da sociedade. O luteranismo defende a salvação pela fé e seus seguidores são chamados de protestantes ou luteranos.
Despedida de Artur Bernardes
Em 1922, Artur Bernardes foi eleito presidente da República. Em seu discurso de despedida como governador, em 14/6/1922, citou as colônias criadas em seu governo, deixando essa mensagem: "Deixo assim fundadas mais quatro grandes colônias, Álvaro da Silveira, David Campista, Bueno Brandão e Francisco Sá, situadas em pontos perfeitamente salubres e favorecidas pela proximidade de estradas de ferro (...) As casas, em todas essas colônias, são construídas de tijolos, assoalhadas e dotadas de instalações sanitárias, de conformidade com o plano adotado pela Diretoria de Higiene e Profilaxia, que, além disso, mantém em Álvaro da Silveira um posto médico para combater as verminoses e o impaludismo"
A Colônia Álvaro da Silveira
A primeira colônia criada por Artur Bernardes foi a Colônia Álvaro da Silveira. O nome é em homenagem a Álvaro Astolfo da Silveira, engenheiro, professor, um dos fundadores da Escola de Engenharia de Belo Horizonte em 1912, membro da Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e da Academia Mineira de Letras.
A colônia foi criada através do decreto n°5297 de 14 de fevereiro de 1920, emancipada também através de decreto sob o n° 10.148 de 5 de dezembro de 1931. 14 de fevereiro de 1920 é o marco histórico do início da presença alemã em Bom Despacho MG.
A colônia ficava em terras da fazenda Capão a 13 km de Bom Despacho, entre as duas margens do Rio Lambari, entre Bom Despacho e Leandro Ferreira, na época, distrito de Pitangui MG.
Nessa época, estava em contrição a estação Álvaro da Silveira, concluída em 1921, com a linha de trem seguindo até a estação da sede, Bom Despacho. Alguns km após a estação, uma ponte férrea sobre o Rio Lambari, ligava os municípios de Bom Despacho a Leandro Ferreira, bem como os imigrantes que viviam na outra margem do Rio Lambari, no outro lado da ponte. Na foto acima podem ver a ponte férrea sobre o Rio Lambari. Fotografei do lado de Bom Despacho, onde ficava a maior parte da colônia. Atravessando a ponte, já é Leandro Ferreira, onde ficava algumas famílias de colonos.
A área da colônia era de 4.289 hectares divididos em 179 glebas, sendo 102 ocupadas de imediato pelas famílias e 72 reservadas para futuras famílias que poderiam chegar. 328 hectares eram usados para a agricultura. Plantavam milho, arroz, feijão, mandioca, cana-de-açúcar, café, algodão e hortaliças. 72 hectares eram destinados para a pecuária leiteira e de corte. Outra parte de matas nativas, área de estradas de rodagem.
Na colônia foram construídas 182 casas definitivas e mais 15 provisórias, para abrigar os imigrantes, o que daria 197 casas. Mas nem todas foram ocupadas de imediato, já que algumas famílias foram chegando ao longo dos anos, principalmente a partir da década de 1930, com o iminente início da Segunda Guerra Mundial.
Com muito trabalho, os alemães foram melhoraram a infraestrutura da colônia, construindo engenhos, olarias, adquirindo veículos, animais de tração, melhorando as casas e o mobiliário. Como plantavam algodão, faziam também suas próprias roupas. Andavam sempre bem vestidos e elegantes como podem ver na imagem acima restaurada e colorizada pelo Rogério Salgado, o casal Erhardt Hanke e Eva Müller, em 1928, se preparando para irem a um casamento em Bom Despacho de cavalo. Foto do acervo pessoal do filho do casal, Fred Hanke.
Quantos colonos vieram para Álvaro da Silveira?
Não há registros exato de todas as famílias de colonos de Álvaro da Silveira e nem de quantos membros cada família continha. Quando chegaram, foram entregues 102 glebas às famílias, mas não isso não significa que tenha sido uma gleba para cada uma das famílias, já que famílias maiores ou com mais condições, adquiriram mais glebas.
Em 1929, foram contados 75 famílias na colônia, com 444 pessoas. Com o passar dos anos, imigrantes foram falecendo, outros formando novas famílias, tendo filhos.
Como se chamavam?
Com base nos registros de nascimentos, casamentos e óbitos nos cartórios de Bom Despacho e Leandro Ferreira, os sobrenomes de famílias de colonos que viviam em Álvaro da Silveira eram: Anuth, Bartels, Bergerhoff, Bergmann, Berkert, Bobbia, Bokermann, Darge, Darmstädter, Denecke, Egen, Ehlert, Engemann, Escher, Fahner, Falkenburg, Frei Fronzeck, Fröseler, Gendorf, Gimpel, Gölz, Gottschalg, Gurgel, Guy, Hammerich, Hanke, Henrig, Honeker, HungerIsliker, Patria, Jensen, Jung, Kargl, Kling, Klitske, Knischewski, Kohnert, Korell, Koslowski, Köster, Krawzyk, Kresse, Kunert, Kunzler, Ledandeck, Ludgen, Ludwig, Lütkenhaus, Mangels, Mossler, Motskus, Müler, Müllerchen, Niegetrat, Nowasyk, Overlander, Paniz, Primus, Rabe, Reiferscheid, Richter, Roedel, Schierm, Schmidt, Steinbreche,r Tegeler, Tentz, Wagner, Walder, Weiser, Weller, Widmer, Winterink e Zuber.
Essas famílias eram de predominância alemã, mas na Colônia Álvaro da Silveira havia famílias vindas da Holanda, Áustria e Suíça.
O fim da colônia
Quando quitavam seus débitos com o Governo algumas famílias que viviam nesta colônia começaram a vender suas glebas e deixaram a colônia, indo para Bom Despacho ou mesmo outras cidades do Brasil. Após a Segunda Guerra, uma boa parte retornou para a Alemanha.
Em suas casas passaram a viver trabalhadores de fazendas ou mesmo, os que compravam as glebas dos alemães. A sede da fazenda foi demolida, restando hoje apenas os alicerces no meio do mato. A última família alemã a deixar a colônia foi a família Primus. Ou seja, onde era a antiga colônia, não existe mais nenhuma família de colonos.
O cemitério dos alemães já não tem mais cerca e foi tomado pelo mato, se misturando ao pasto para o gado. A estação e o armazém ainda estão de pé, mas em ruínas, como podem ver na foto acima, devido a depredação, já que é um local onde tem muitos pescadores e muita gente frequenta para passeios ou descanso na praia fluvial do Rio Lambari. Os trilhos não existem, apenas a ponte que passava o trem. A história dos imigrantes alemães em Álvaro da Silveira se encerrou assim de forma melancólica. Na imagem acima podemos ver onde era a colônia. A história dos colonos foi coberta pelo mato e praticamente esquecida com o passar dos anos.
Antes cheio de vida e de gente que trabalhava muito, deu lugar ao nada, ao vazio, ao silêncio, ao abandono. Restou apenas as sepulturas dos alemães para contar história e as ruínas do antigo armazém. Uma história desconhecida, até mesmo para quem é de Bom Despacho.
A Colônia Davi Campista
A segunda colônia de alemães criada em Bom Despacho foi a Colônia Davi Campista. Eram inicialmente 274 imigrantes, em sua maioria, alemães. Na colônia foram construídas 50 moradias, recebê-los, além do casarão sede, uma construção do século XIX, que já existia na propriedade.
O casarão sede As paredes eram calhadas em branco e portas e janelas pintadas em verde. Toda sua estrutura, vigas, escadarias, pisos, portas e janelas são em madeira maciça. Ao longo do XX passou por reformas no telhado e troca das paredes. A parte superior em pau-a-pique deu lugar a tijolos de cerâmica e na inferior, a parede em pau-a-pique foi substituída por concreto, como podem ver na fotografia abaixo, de como está hoje. Na foto acima, a mesma foto nas cores originais, colorizada pelo Rogério Salgado. O casarão foi construído no início do século XIX. É um dos patrimônios da cidade. Construção típica mineira, com cômodos enormes, possui dois andares, em pau-a-pique. Na parte superior ficava os quartos, banheiros e sala de circulação. Na parte inferior, cozinha ampla e uma salão enorme. Em redor do casarão, pomar, as ruínas da usina geradora de energia elétrica para o casarão, na foto acima, curral, um barracão de dispensa com forno de barro e uma tulha, como podem ver na foto abaixo. Qual o nome dos colonos?
Segundo registros de casamentos, óbitos e nascimentos nos cartórios de Bom Despacho, podemos encontrar sobrenomes de algumas das famílias da Colônia Davi Campista: Berger, Bock, Brack, Breitenbaum, Brulhardt, Butschkau, Eckert, Eppenstein, Evers, Feistel, Fischer, Gerards Hahn, Janson, Karst, Kaulich, Katthagen, Kettrup, Klein, Klezewsky, Klimaschevski, Korell, Lotze, Michalski, Peifer, Polatschek, Reimer, Röppe, Schneidereit, Seidler, Westermann, Zellin.
Não são todos, mas a maioria. Entre as famílias que viviam na Colônia Davi Campista, tinha também famílias vindas da Hungria, Polônia, Áustria e Suíça, com predominância de alemães..
A Colônia
O nome da colônia homenageia o diplomata e político brasileiro David Morethson Campista. Foi criada em 5 de fevereiro de 1921, pelo decreto n° 5.560 de 5 de fevereiro de 1921 e emancipada pelo decreto n° 2.264 em 26 de julho de 1946. A colônia foi instalada em terras da fazenda Cachoeira do Picão, a 5 km do perímetro urbano da cidade e ocupava uma área de 1.320 hectares.
Cemitério
Como em Álvaro da Silveira, a Colônia Davi Campista contava com um cemitério, construído pelos próprios alemães. Em igualdade está o abandono e o mato que toma conta do local, esquecido pelo poder público. A única diferença entre o cemitério de Álvaro da Silveira, é que o da Colônia Davi Campista está cercado por muros de placas de concreto e na frente um portão em ferro fundido e um pórtico, onde está escrito: “Imigrantes da Colônia”, como podem ver na foto acima. Nesse cemitério estão sepultados 21 colonos, sendo alguns da Colônia Álvaro da Silveira. Nas sepulturas encontramos cruzes com o nome de cada um e alguns túmulos revestidos com cerâmicas e circulado por tijolos, como podem ver acima e abaixo. Sãos esses os sobrenomes dos colonos sepultados no cemitério da Colônia: Berger, Brack, Kettrup, Klezewsky, Kohnert, Korell, Michalski, Primus, Schneidereit, Seidler, Westermann, Zellin.
Legado para a história
Enquanto na Colônia Álvaro da Silveira, restam apenas para contar a história dos colonos alemães em Bom Despacho um cemitério tomado pelo mato e as ruínas do antigo armazém, na Colônia Davi Campista, boa parte da presença dos imigrantes alemães em Bom Despacho ainda está preservada
Netos e bisnetos diretos dos imigrantes alemães ainda vivem em Bom Despacho e alguns mantém as propriedades de suas famílias, preservando um pouco da história de seus antepassados.
O casarão que foi sede da Colônia Davi Campista está de pé e o proprietário atual está restaurando o imóvel, preservando assim um acervo histórico de Bom Despacho.
As ruínas da pequena usina hidrelétrica do casarão ainda existe, a tulha, o fogão a lenha e o de barro, o pomar com árvores frutíferas centenárias, o terreiro em frente ao casarão onde eram realizados os cafés coloniais e festividades também. As antigas casas dos colonos foram reformadas ou reconstruídas pelos novos proprietários. Mesmos reformados ou reconstruídas, contam um pouco da história dos imigrantes alemães em Bom Despacho.
Não só isso, na cidade, alguns colonos dão nome a ruas e uma praça, que eu mesmo idealizei, chamada de Praça Germânica, situada no bairro São Vicente, mas ainda não urbanizada. Os alemães que vieram para Bom Despacho tem a gratidão do povo bom-despachense pela contribuição que deram para o desenvolvimento da agricultura e indústria da cidade bem como uma enorme contribuição social. Foto acima do Wesley Rodrigues.
Os alemães fazem parte da história de Bom Despacho, cidade com origens no século XVIII, com quase 300 anos de existência.