(Por Arnaldo Silva) O tradicional Requeijão Moreno foi reconhecido pelo Governo de Minas com um dos queijos artesanais do Estado de Minas Gerais, através de resolução publicada no Diário Oficial do Estado no dia 27 de abril de 2024.
Segundo o Governo, o objetivo com o reconhecimento é valorizar e promover um dos mais tradicionais produtos originais de Minas Gerais, além de proteger o seu modo secular e original de preparo e sua produção sustentável. (na foto/divulgação acima, o premiado requeijão moreno feito na Queijaria Requeijão Toko, de Porteirinha MG, Norte de Minas)
Além disso, o reconhecimento favorecerá o aumento da produção de requeijão moreno nas cidades produtoras, a geração de emprego e maior renda para centenas de famílias, além de promover esse tipo de queijo mineiro para outras regiões do estado do país.
Há séculos na mesa mineira
Há séculos na mesa mineira
O requeijão moreno faz parte da cultura mineira desde o século XVIII, com a prática e o modo de fazer, passados de geração para geração, feito da mesma forma como há 300 anos. É um das principais fontes de alimento e renda das cidades e famílias produtoras de requeijão moreno. (na foto acima, requeijão moreno de Felício dos Santos MG, Vale do Jequitinhonha, registrado pelo Edson Borges)
Onde é produzido o requeijão moreno?
Iguaria tradicional produzida no Norte de Minas, com destaque para a cidade de Porteirinha e principalmente no Vale do Mucuri, sua região de origem, onde produção do requeijão moreno é bastante expressiva, principalmente nas cidades de Ataleia, Catuji, Franciscópolis, Frei Gaspar, Itaipé, Ladainha, Malacacheta, Novo Oriente de Minas, Ouro Verde de Minas, Pavão, Poté, Setubinha e Teófilo Otoni.
O fazer tradicional do requeijão moreno
Onde é produzido o requeijão moreno?
Iguaria tradicional produzida no Norte de Minas, com destaque para a cidade de Porteirinha e principalmente no Vale do Mucuri, sua região de origem, onde produção do requeijão moreno é bastante expressiva, principalmente nas cidades de Ataleia, Catuji, Franciscópolis, Frei Gaspar, Itaipé, Ladainha, Malacacheta, Novo Oriente de Minas, Ouro Verde de Minas, Pavão, Poté, Setubinha e Teófilo Otoni.
O fazer tradicional do requeijão moreno
A iguaria mineira é feita com leite cru coagulado naturalmente, que é obtido pela mistura da nata do leite cozido com a massa de coalhada dessorada e lavada. Dependendo do tempo do cozimento, sua cor pode ser amarelo clara, amarelo e até marrom, dependendo do tempo de cozimento. (na foto/divulgação acima, o premiado requeijão moreno feito na Queijaria Requeijão Toko, de Porteirinha MG, Norte de Minas)
O requeijão moreno tem consistência firme, sem olhaduras (furinhos), textura bem firme, casa fina, sabor levemente defumado e é prensado no formato retangular ou esférico, de acordo com o produtor. (na foto acima, requeijão moreno de Felício dos Santos MG, Vale do Jequitinhonha, registrado pelo Edson Borges)
Região queijeira
Segundo dados da Empresa Mineira de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), exitem 54 produtores desse tipo de queijo no Vale do Mucuri e Norte de Minas, além de existirem famílias que produzem a iguaria no Vale do Jequitinhonha.
A Emater-MG está preparando estudos para caracterização da iguaria nessas regiões, visando o reconhecimento da região como produtora de Queijo Minas Artesanal, que é uma prerrogativa única do Governo do Estado.
Somente o Governo do Estado pode oficializar uma região queijeira que é feita através de estudos e análises realiza pelos órgãos competentes como a Emater-MG, responsável pelo levantamento histórico da região produtora, Epamig, responsável pelas pesquisas sobre a segurança do consumo do produto e o IMA, responsável pela fiscalização, instruções normativas e regulamentos sobre a produção e comercialização do produto em queijarias e entrepostos, além de publicar as portarias que garante ao produtor ter um mercado formal para seu produto.
Cabe a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Seapa-MG, controlar e coordenar todo o processo, além de elaborar políticas públicas de valorização e promoção do queijo artesanal, nas cidades das regiões definidas como Região Produtora de Queijo Minas Artesanal.
Região queijeira
Segundo dados da Empresa Mineira de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), exitem 54 produtores desse tipo de queijo no Vale do Mucuri e Norte de Minas, além de existirem famílias que produzem a iguaria no Vale do Jequitinhonha.
A Emater-MG está preparando estudos para caracterização da iguaria nessas regiões, visando o reconhecimento da região como produtora de Queijo Minas Artesanal, que é uma prerrogativa única do Governo do Estado.
Somente o Governo do Estado pode oficializar uma região queijeira que é feita através de estudos e análises realiza pelos órgãos competentes como a Emater-MG, responsável pelo levantamento histórico da região produtora, Epamig, responsável pelas pesquisas sobre a segurança do consumo do produto e o IMA, responsável pela fiscalização, instruções normativas e regulamentos sobre a produção e comercialização do produto em queijarias e entrepostos, além de publicar as portarias que garante ao produtor ter um mercado formal para seu produto.
Cabe a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Seapa-MG, controlar e coordenar todo o processo, além de elaborar políticas públicas de valorização e promoção do queijo artesanal, nas cidades das regiões definidas como Região Produtora de Queijo Minas Artesanal.