(Por Arnaldo Silva) No Estado da Cachaça e com a cerveja artesanal em expansão rápida, tem também vinhos, produzidos por várias vinícolas em todas as regiões mineiras. E não são vinhos qualquer não. São vinhos finos, de qualidade e excelência, com reconhecimento e premiações nacionais e internacionais.
Os mineiros apreciam sua cachaça, seus licores, suas cervejas artesanais e também, bons vinhos. Do final dos anos 1990 para cá, novas vinícolas vem surgindo no Estado, com antigas fazendas de gado e lavouras, como de café, que passaram a cultivar uvas das espécies Vitis Viníferas,originária da Europa, para vinhos finos e Vitis labrusca, originária dos Estados Unidos e por isso chamadas de uvas americanas, própria para vinhos suaves de mesa e consumo em sucos e in natura. (acima, imagem fornecida pela Vinícola Vale do Gongo de Grão Mogol e a segunda, do Campo Experimental da Epamig em Caldas MG, em foto do Erasmo Pereira)
Além disso, os vitivinicultores mineiros vem buscando conhecimento, aprimoramento com base nas melhores técnicas e equipamentos enólogos de ponta no mundo, além de usarem a técnica da Dupla Poda. Com isso, a qualidade dos vinhos finos com uvas europeias, como cabernet sauvignon, merlot, pinot noir, chardonnay, sauvignon blanc, tempranillo, malbec, tannat, carmenère e syrah, vem crescendo a cada ano. Os vinhos de mesa, feitos de uvas americanas, como exemplo as uvas Isabel, Bordot, Niágara e Condord, vem também crescendo em produção em Minas. Por serem uvas populares, o consumo vem aumentando, além dos vinhos suaves de mesa, por serem mais baratos, em relação aos vinhos processados com uvas finas.
Na vinícola, são produzidos vinhos de mesa e finos de qualidade como Tinto Seco, Tinto Meio Seco, Rosé Seco e Rosé Meio Seco de Mesa, além de Vinho Tinto Seco e Branco Seco, finos,
Além disso, na vinícola são produzidos espumantes Démi-sec Rosé, utilizando os métodos tradicionais na espumantização da bebida.
Os visitantes podem conhecer a vinícola através de agendamento prévio. Na vinícola, conhecerá o processo tradicional da produção, participará de palestras, andará pelos parreirais e por fim, será servido um café sertanejo, com as quitandas típicas de Minas e à noite, é oferecido aos visitantes um jantar completo na Casas Velha, no Centro da cidade, com música ao vivo. Contato pode ser feitos via Instagram: @valedogongo ou pelo WhatsApp: 38 9106-3436 com Alexandre Damasceno.
Maria Maria - Boa Esperança
Além disso, os vitivinicultores mineiros vem buscando conhecimento, aprimoramento com base nas melhores técnicas e equipamentos enólogos de ponta no mundo, além de usarem a técnica da Dupla Poda. Com isso, a qualidade dos vinhos finos com uvas europeias, como cabernet sauvignon, merlot, pinot noir, chardonnay, sauvignon blanc, tempranillo, malbec, tannat, carmenère e syrah, vem crescendo a cada ano. Os vinhos de mesa, feitos de uvas americanas, como exemplo as uvas Isabel, Bordot, Niágara e Condord, vem também crescendo em produção em Minas. Por serem uvas populares, o consumo vem aumentando, além dos vinhos suaves de mesa, por serem mais baratos, em relação aos vinhos processados com uvas finas.
São as uvas europeias e americanas que definem se um vinho será tinto, branco, rosé, espumante, frisante, de mesa, suave, seco, demi-sec, encorpado e brut que é o espumante seco.
A importância da EPAMIG para o setor
A importância da EPAMIG para o setor
A produção de vinhos em Minas se limitava ao Sul de Minas, até o final do século XX. A partir do ano 2000, graças a pesquisas e investimentos dos produtores e pesquisadores na viticultura e vinicultura (viticultura estuda as uvas e a vinicultura estuda os vinhos), como por exemplo, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), através de seu campo experimental em Caldas no Sul de Minas (nas fotos acima do Eramos Pereira). Foi a estatal mineira que desenvolveu a técnica da dupla,dando início assim a ampliação do cultivo uvas, ampliação e surgimento de novas vinícolas em todas as regiões do Estado.
A Dupla Poda – O Ciclo Invertido da EPAMIG
A Dupla Poda – O Ciclo Invertido da EPAMIG
Em algumas cidades mineiras, a produção de vinhos vem se destacando, rompendo as divisas regionais, agradando paladares de todo o Brasil e até mesmo, paladares internacionais. Isso por que as vinícolas mineiras vem se destacando no cenário nacional e internacional, principalmente as vinícolas que tem assistência da Epamig, de Caldas MG, que utilizam a técnica da dupla poda na produção de vinhos finos. (foto acima de Eramos Pereira/Epamig - Caldas MG)
A técnica da EPAMIG foi desenvolvida por Murillo Albuquerque Regina, responsável pelo projeto que revolucionou, profissionalizou, viabilizou e permitiu significativa melhora na produção de vinhos de qualidade no Sudeste.
A técnica da dupla poda possibilita o deslocamento do período de colheita das uvas, que acontece tradicionalmente entre dezembro e janeiro, no verão, época de chuvas intensas no sudeste, para o inverno, época da estiagem e maior amplitude térmica em Minas Gerais. Ou seja, são feitas duas podas por ano, visando uma única colheita, no fim do inverno, em agosto e não em janeiro, no verão, como ocorre tradicionalmente no Sul do país. Minas produz vinhos finos de inverno e o Sul do país, vinhos finos de verão.
Produção crescente
Hoje em Minas, o número de Vitivinicultores (profissionais que se dedicam ao cultivo de vinhas e à produção de vinho), vem crescendo, sendo hoje cerca de 122 vinícolas presentes em várias cidades de todas as 12 regiões mineiras em especial do Sul de Minas, região com tradição secular no plantio de uvas e produção de vinhos.
A técnica da dupla poda possibilita o deslocamento do período de colheita das uvas, que acontece tradicionalmente entre dezembro e janeiro, no verão, época de chuvas intensas no sudeste, para o inverno, época da estiagem e maior amplitude térmica em Minas Gerais. Ou seja, são feitas duas podas por ano, visando uma única colheita, no fim do inverno, em agosto e não em janeiro, no verão, como ocorre tradicionalmente no Sul do país. Minas produz vinhos finos de inverno e o Sul do país, vinhos finos de verão.
Produção crescente
Hoje em Minas, o número de Vitivinicultores (profissionais que se dedicam ao cultivo de vinhas e à produção de vinho), vem crescendo, sendo hoje cerca de 122 vinícolas presentes em várias cidades de todas as 12 regiões mineiras em especial do Sul de Minas, região com tradição secular no plantio de uvas e produção de vinhos.
Tour por vinícolas mineiras
Você vai fazer agora uma viagem por algumas vinícolas mineiras com vários rótulos de vinhos tintos finos ou suaves de mesa que você pode combinar, não apenas com nossos queijos, mas com outras delícias de Minas Gerais. A maioria das vinícolas mineiras promovem o enoturismo, abrindo suas portas para visitas às suas vinícolas, mediante agendamentos prévios. Com isso, o visitante tem a oportunidade de conhecer todo o processo de produção e processamento de vinhos, além de degustar vinhos de qualidade, com jantares, almoços e cafés harmonizados.
Vamos conhecer um pouco de algumas cidades e vinícolas de Minas Gerais:
Você vai fazer agora uma viagem por algumas vinícolas mineiras com vários rótulos de vinhos tintos finos ou suaves de mesa que você pode combinar, não apenas com nossos queijos, mas com outras delícias de Minas Gerais. A maioria das vinícolas mineiras promovem o enoturismo, abrindo suas portas para visitas às suas vinícolas, mediante agendamentos prévios. Com isso, o visitante tem a oportunidade de conhecer todo o processo de produção e processamento de vinhos, além de degustar vinhos de qualidade, com jantares, almoços e cafés harmonizados.
Vamos conhecer um pouco de algumas cidades e vinícolas de Minas Gerais:
Bárbara Eliodora - São Gonçalo do Sapucaí
A vinícola Bárbara Eliodora, fundada em 2015 em São Gonçalo do Sapucaí a 330 km distante de BH, no Sul de Minas é uma empresa familiar como origem em um sonho da família em produzir vinhos finos de qualidade e sabor. (foto: reprodução Instagram: @vinicola.barbaraeliodora)
A inspiração do nome é em homenagem à Bárbara Eliodora Guilhermina da Silveira, uma das figuras femininas mais emblemáticas de Minas Gerais. Além de fazer parte da Inconfidência Mineira (1789), participou ativamente na luta pela Independência do Brasil. Além disso, a heroína mineira mantinha fortes laços com São Gonçalo da Campanha do Rio Verde, atual São Gonçalo do Sapucaí, Bárbara Eliodora era poetisa, tendo sido a primeira mulher a fazer poesia no Brasil, atuava ainda no ramo da mineração e agricultura em São Gonçalo do Sapucaí.
Nascida de uma família aristocrata em São João Del-Rei em 1758, morreu aos 61 anos em 1819 e sepultada na Igreja Matriz de São Gonçalo do Sapucaí. A heroína mineira deixou um grande legado para nossa história. Por sua importância para São Gonçalo do Sapucaí e região, seu nome foi inspiração para criação dos vinhos que exprimem poesia, personalidade e delicadeza, com um toque de robustez, tal como a homenageada.
Em pouco tempo de existência, a vinícola já é uma das referências nacionais pela sua excelência na produção de vinhos finos, de qualidade e sabores inigualáveis. Além disso, é a pioneira no plantio das variedades Vitis Vinífera, no município.
A Vinícola recebe com alegria visitantes, mediante agendamento prévio. O visitante tem a oportunidade de conhecer todo o processamento de vinhos, desde o plantio, até o engarrafamento, degustação e almoço harmonizado. O ambiente e o atendimento são de primeira, levando o visitante a uma experiência gastronômica e enóloga inesquecível! O contato pode ser feito pelo Instagram: @vinicola.barbaraeliodora
Vale do Gongo - Grão Mogol
A inspiração do nome é em homenagem à Bárbara Eliodora Guilhermina da Silveira, uma das figuras femininas mais emblemáticas de Minas Gerais. Além de fazer parte da Inconfidência Mineira (1789), participou ativamente na luta pela Independência do Brasil. Além disso, a heroína mineira mantinha fortes laços com São Gonçalo da Campanha do Rio Verde, atual São Gonçalo do Sapucaí, Bárbara Eliodora era poetisa, tendo sido a primeira mulher a fazer poesia no Brasil, atuava ainda no ramo da mineração e agricultura em São Gonçalo do Sapucaí.
Nascida de uma família aristocrata em São João Del-Rei em 1758, morreu aos 61 anos em 1819 e sepultada na Igreja Matriz de São Gonçalo do Sapucaí. A heroína mineira deixou um grande legado para nossa história. Por sua importância para São Gonçalo do Sapucaí e região, seu nome foi inspiração para criação dos vinhos que exprimem poesia, personalidade e delicadeza, com um toque de robustez, tal como a homenageada.
Em pouco tempo de existência, a vinícola já é uma das referências nacionais pela sua excelência na produção de vinhos finos, de qualidade e sabores inigualáveis. Além disso, é a pioneira no plantio das variedades Vitis Vinífera, no município.
A Vinícola recebe com alegria visitantes, mediante agendamento prévio. O visitante tem a oportunidade de conhecer todo o processamento de vinhos, desde o plantio, até o engarrafamento, degustação e almoço harmonizado. O ambiente e o atendimento são de primeira, levando o visitante a uma experiência gastronômica e enóloga inesquecível! O contato pode ser feito pelo Instagram: @vinicola.barbaraeliodora
Vale do Gongo - Grão Mogol
Na cidade histórica de Grão Mogol, no Norte de Minas na Cordilheira do Espinhaço, se destaca a Vinícola Vale do Congo. A Vinícola começou, com apenas uma parreira de uva, plantada pelos avós dos atuais proprietários que levaram adiante a ideia de uma vinícola na cidade. A origem da vinícola era um casarão colonial do século XVIII com no nome de Casa Velha, hoje um espaço preparado para receber os turistas e visitantes para jantares e degustação dos vinhos produzidos pela vinícola. (fotos acima de Ernani Calazans)
A Casa Velha é um casarão colonial, construído no estilo da cidade, em pedras. Um espaço agradável, confortável, com ares medievais e romântico. Ideal para casais que buscam o romantismo tradicional, regado a bons vinhos, jantares a luz de velas, em um ambiente rústico, acolhedor, charmoso e elegante. (fotos: reprodução do Instagram: @valedogongo)
A produção e processamento de vinhos, é feito na Fazenda Vale do Gongo, localizada no Km 17 da Comunidade Taquaral, Zona Rural de Grão Mogol, onde estão os parreirais das uvas Merlot, Syrah, Lorena e Sauvignon Blanc.Na vinícola, são produzidos vinhos de mesa e finos de qualidade como Tinto Seco, Tinto Meio Seco, Rosé Seco e Rosé Meio Seco de Mesa, além de Vinho Tinto Seco e Branco Seco, finos,
Além disso, na vinícola são produzidos espumantes Démi-sec Rosé, utilizando os métodos tradicionais na espumantização da bebida.
Os visitantes podem conhecer a vinícola através de agendamento prévio. Na vinícola, conhecerá o processo tradicional da produção, participará de palestras, andará pelos parreirais e por fim, será servido um café sertanejo, com as quitandas típicas de Minas e à noite, é oferecido aos visitantes um jantar completo na Casas Velha, no Centro da cidade, com música ao vivo. Contato pode ser feitos via Instagram: @valedogongo ou pelo WhatsApp: 38 9106-3436 com Alexandre Damasceno.
Maria Maria - Boa Esperança
A Vinícola Maria Maria surgiu a partir de 2006, na Fazenda Capetinga, em Boa Esperança MG, a 275 km distante de BH, localizada na região cafeeira do Sul de Minas. A propriedade de Eduardo Junquyeira Júnior, já está na quinta geração na produção de grãos e agora vem se destacando no plantio de uvas (europeia) como Syrah, Cabernet Sauvignon e Sauvignon Blanc, plantadas na fazenda, desde 2009, além das uvas chardonnay, para a produção de espumantes. (fotos:reprodução Instagram: @vinhosmariamaria)
Além disso, na fazenda é feito o processamento e produção de vinhos finos de alta qualidade, teor e sabor, além de vinhos branc, rosés e espumantes. São vinhos de excelência. A Fazenda Capetinga preserva a tradição e a qualidade dos grãos de café, além da busca incessante pela excelência e qualidade na produções de seus vinhos. Como resultado, reconhecimento e diversas premiações nacionais e internacionais.
O nome da vinícola, foi inspirado na música Maria Maria de Mílton Nascimento, bem como também seu mais famoso rótulo, Maria Maria. Com nomes femininos homenageando familiares do proprietário da vinícola, foram sendo criados novos rótulos como Agda (syrah 2013), sua bisavó; Ada (branco 2013), sua tia-avó e Anne (rosé 2013), sua cunhada, dentre outros rótulos com nomes de mulheres.
A vinícola Maria Maria é aberta à visitação mediante agendamento prévio, onde o visitante pode degustar os vinhos produzidos pela vinícola, além almoçarem na próxima vinícola, que conta com restaurante. O contato pode ser feito pelo Instagram: @vinhosmariamaria
Mil vidas - Ritápolis
O nome da vinícola, foi inspirado na música Maria Maria de Mílton Nascimento, bem como também seu mais famoso rótulo, Maria Maria. Com nomes femininos homenageando familiares do proprietário da vinícola, foram sendo criados novos rótulos como Agda (syrah 2013), sua bisavó; Ada (branco 2013), sua tia-avó e Anne (rosé 2013), sua cunhada, dentre outros rótulos com nomes de mulheres.
A vinícola Maria Maria é aberta à visitação mediante agendamento prévio, onde o visitante pode degustar os vinhos produzidos pela vinícola, além almoçarem na próxima vinícola, que conta com restaurante. O contato pode ser feito pelo Instagram: @vinhosmariamaria
Mil vidas - Ritápolis
Ritápolis, cidade com apenas 5 mil habitantes, situada na região do Campo das Vertentes, distante 223 km de Belo Horizonte e apenas e apenas 37 km distante de Tiradentes e a 28 km de São João Del-Rei, vem se destacando no turismo não apenas por ser a terra onde nasceu Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, mas também na produção de vinhos. (fotos: Reprodução Instagram: @vinicolamilvidas)
Na terra do Mártir da Inconfidência Mineira, foi criada pelos empresários Wander Oliveira e Berenice Figueiredo, a Vinícola Mil Vidas, em alusão à frase atribuída a Tiradentes, antes de sua execução: “Mil vidas eu tivesse, mil vidas eu daria”. O vinho Mil Vidas, homenageia o mais ilustre personagem de Ritápolis e um dos personagens mais icônicos e fundamentais para a história de Minas Gerais e do Brasil.
A vinícola e o vinhedo, ocupam uma área de 21 hectares com cultivo de variedades de uvas finas como Syrah e Sauvignon Blanc. Promove o enoturismo, numa experiência incrível por entre seus parreirais, degustação e harmonização de seus vinhos harmonizados com as delicias mineiras, no restaurante da vinícola. O lugar é um ambiente requintado, muito bem planejado, acolhedor, confortável e com o melhor sabor da cozinha mineira e francesa, com vista para as videiras e serras da região.
A vinificação do vinho Mil Vidas é realizada em Caldas MG, no Sul de Minas, na sede da Vitácea Brasil. A vinícola tem ainda nesta cidade um vinhedo em sociedade com outros vitivinicultores no cultivo de uvas Chardonnay e Pinot Noir, para a produção de espumantes. No vinhedo de Ritápolis, as uvas são colhidas, carregadas em caminhão refrigerado até Caldas MG para a vinificação. Contato com a vinícola pode ser feito pelo WhatsApp: 32 9851-7726
O Vinho de Rosas de Macaúbas - Santa Luzia
Na terra do Mártir da Inconfidência Mineira, foi criada pelos empresários Wander Oliveira e Berenice Figueiredo, a Vinícola Mil Vidas, em alusão à frase atribuída a Tiradentes, antes de sua execução: “Mil vidas eu tivesse, mil vidas eu daria”. O vinho Mil Vidas, homenageia o mais ilustre personagem de Ritápolis e um dos personagens mais icônicos e fundamentais para a história de Minas Gerais e do Brasil.
A vinícola e o vinhedo, ocupam uma área de 21 hectares com cultivo de variedades de uvas finas como Syrah e Sauvignon Blanc. Promove o enoturismo, numa experiência incrível por entre seus parreirais, degustação e harmonização de seus vinhos harmonizados com as delicias mineiras, no restaurante da vinícola. O lugar é um ambiente requintado, muito bem planejado, acolhedor, confortável e com o melhor sabor da cozinha mineira e francesa, com vista para as videiras e serras da região.
A vinificação do vinho Mil Vidas é realizada em Caldas MG, no Sul de Minas, na sede da Vitácea Brasil. A vinícola tem ainda nesta cidade um vinhedo em sociedade com outros vitivinicultores no cultivo de uvas Chardonnay e Pinot Noir, para a produção de espumantes. No vinhedo de Ritápolis, as uvas são colhidas, carregadas em caminhão refrigerado até Caldas MG para a vinificação. Contato com a vinícola pode ser feito pelo WhatsApp: 32 9851-7726
O Vinho de Rosas de Macaúbas - Santa Luzia
Um vinho que usa como base, não a uva e sim, pétalas de rosas vermelhas. É uma das bebidas fermentadas mais antigas do Brasil. A bebida é feita no Mosteiro de Macaúbas, em Santa Luzia MG, Grande BH e remonta o início da construção do mosteiro, em 1714, no século XVIII. Era uma das bebidas mais procuradas da época. Isso porque, o fermentado de rosas era recomendado pelos médicos da época para curar doenças pulmonares. (fotos acima de Rodrigo Martins)
As freiras guardam a sete chaves há mais de 300 anos, as receitas tradicionais da cozinha mineira colonial. Entre as quitandas, doces e licores, o Vinho de Rosas de Macaúbas é o mais procurado e receita única, das freiras.
O mosteiro foi construído para ser recolhimento religioso, internato e educandário feminino para as filhas da fidalguia da época. As famílias ricas do Brasil Colônia, enviavam suas filhas para o Macaúbas para estudarem ou seguirem a vida religiosa, como exemplo as filhas de Chica da Silva e João Fernandes de Diamantina e Joaquina, filha de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
As freiras que vivem enclausuradas no mosteiro, fazem o vinho de rosas, licores, doces e quitandas para venderem na lojinha do Mosteiro. A pessoa terá que ir ao mosteiro da cidade histórica para adquirir a bebida e as tradicionais quitandas artesanais feitas pelas freiras.
Estrada Real - Três Corações
As freiras guardam a sete chaves há mais de 300 anos, as receitas tradicionais da cozinha mineira colonial. Entre as quitandas, doces e licores, o Vinho de Rosas de Macaúbas é o mais procurado e receita única, das freiras.
O mosteiro foi construído para ser recolhimento religioso, internato e educandário feminino para as filhas da fidalguia da época. As famílias ricas do Brasil Colônia, enviavam suas filhas para o Macaúbas para estudarem ou seguirem a vida religiosa, como exemplo as filhas de Chica da Silva e João Fernandes de Diamantina e Joaquina, filha de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
As freiras que vivem enclausuradas no mosteiro, fazem o vinho de rosas, licores, doces e quitandas para venderem na lojinha do Mosteiro. A pessoa terá que ir ao mosteiro da cidade histórica para adquirir a bebida e as tradicionais quitandas artesanais feitas pelas freiras.
Estrada Real - Três Corações
Três Corações, no Sul de Minas, a 1300 metros de altitude, distante 465 km de Belo Horizonte é, famosa pela qualidade do café, por ser a cidade natal do Pelé e por estar inserida na Estrada Real, vem se destacando ainda na produção de vinhos finos, nobres e de alta qualidade e plantio de uvas europeias como uvas Syrah, Sauvignon Blanc e Chardonnay. É no município que está instalada a Vinícola Estrada Real, uma sociedade entre brasileiros e franceses fundada em 2001, uma das pioneiras na implantação da técnica da dupla poda na região Sul de Minas. (fotos: Reprodução Instagram @vinicolaestradareal)
Os investimentos foram feitos usando as melhores tecnologias existentes e sempre atualizados de acordo com as novas tendências tecnológicas, seguindo os rigorosos processos de qualidade, tanto na produção, quanto na seleção e desenvolvimento das videiras, objetivando qualidade e produção de vinhos finos de excelência. A visita à vinícola é feita por agendamento prévio e o contato pode ser feito via Instagram @vinicolaestradareal
Vinícola dos Montes - Santana dos Montes
Os investimentos foram feitos usando as melhores tecnologias existentes e sempre atualizados de acordo com as novas tendências tecnológicas, seguindo os rigorosos processos de qualidade, tanto na produção, quanto na seleção e desenvolvimento das videiras, objetivando qualidade e produção de vinhos finos de excelência. A visita à vinícola é feita por agendamento prévio e o contato pode ser feito via Instagram @vinicolaestradareal
Vinícola dos Montes - Santana dos Montes
A pequena Santana dos Montes, na Região Central, apenas 130 km de BH, é uma cidade histórica com origens no Ciclo do Ouro. Rodeada por montanhas e matas nativas preservadas de Mata Atlântica, conta com um charmoso e preservado casario colonial e fazendas centenárias bem preservadas. (fotos: Reprodução Instagram @vinhosdosmontes)
Além disso, a cidade é também tradicional na produção de cachaças, cervejas artesanais e também de vinhos finos, como por exemplo os produzidos na vinícola Dos Montes, da Fazenda Guarará, distante apenas 6 km do centro.
As primeiras uvas das variedades Syrah, Cabernet Franc e Sauvigon Branc, foram plantadas na fazenda em 2007 com a primeira colheita feita em 2011. A partir de 2018, a vinícola passou a adotar a técnica da dupla poda na produção de seus vinhos finos, nobres e alto padrão de excelência, reconhecidos com diversas premiações em concursos nacional e internacionais, com a colheita feita em agosto, já no fim do inverno.
A vinícola recebe visitantes, mediante agendamento prévio. O visitante conhecerá os parreirais, pode ainda degustar os rótulos e as deliciosas uvas cultivadas na fazenda, como as variedades merlot, syrah, cabernet franc e tempranillo, além de conhecer a adega, os tradicionais barris e as criativas garrafas decorativas da vinícola. Além disso, a Fazenda Guarará é também, um hotel fazenda, podendo hospedar-se em acomodações charmosas e acolhedores de uma fazenda dos tempos do Brasil Colônia, além de ter a oportunidade de conhecer a fábrica de Cerveja Loba, Cachaçaria e Hotel Fazenda da Chácara, que pertencem ao mesmo proprietário. Informações sobre visitas e hospedagens podem ser obtidas pelo telefone (31) 98340-6673 ou via Instagram: @vinhodosmontes
Além disso, a cidade é também tradicional na produção de cachaças, cervejas artesanais e também de vinhos finos, como por exemplo os produzidos na vinícola Dos Montes, da Fazenda Guarará, distante apenas 6 km do centro.
As primeiras uvas das variedades Syrah, Cabernet Franc e Sauvigon Branc, foram plantadas na fazenda em 2007 com a primeira colheita feita em 2011. A partir de 2018, a vinícola passou a adotar a técnica da dupla poda na produção de seus vinhos finos, nobres e alto padrão de excelência, reconhecidos com diversas premiações em concursos nacional e internacionais, com a colheita feita em agosto, já no fim do inverno.
A vinícola recebe visitantes, mediante agendamento prévio. O visitante conhecerá os parreirais, pode ainda degustar os rótulos e as deliciosas uvas cultivadas na fazenda, como as variedades merlot, syrah, cabernet franc e tempranillo, além de conhecer a adega, os tradicionais barris e as criativas garrafas decorativas da vinícola. Além disso, a Fazenda Guarará é também, um hotel fazenda, podendo hospedar-se em acomodações charmosas e acolhedores de uma fazenda dos tempos do Brasil Colônia, além de ter a oportunidade de conhecer a fábrica de Cerveja Loba, Cachaçaria e Hotel Fazenda da Chácara, que pertencem ao mesmo proprietário. Informações sobre visitas e hospedagens podem ser obtidas pelo telefone (31) 98340-6673 ou via Instagram: @vinhodosmontes
A tradição vinícola de Diamantina
Diamantina, uma das mais tradicionais e belas cidades históricas do Brasil, Patrimônio da Humanidade, Terra de Chica da Silva e JK é uma das mais tradicionais produtoras de vinhos do Brasil. (nas fotos alguns rótulos de vinhos de Diamantina/Avodaj/Divulgação e vista parcial da cidade, em foto da Giselle Oliveira)
Na cidade do Vale do Jequitinhonha, distante 290 km de Belo Horizonte, a produção de vinhos data do século XVIII. Isso mesmo. Bem antes dos imigrantes italianos e alemães virem para o Brasil, no século XIX, vinhos já eram produzidos na colônia e em Minas Gerais, em Diamantina, introduzida pelos portugueses que vieram para a cidade à época. Cidade de clima ameno, média de 18 ºC e inverno com temperaturas entre 0 e 5 graus e a 1280 metros de altitude, acima do nível do mar, propício para cultivo de vinhas.
Com a decadência da mineração, a produção vinícola foi reduzindo e as velhas vinícolas foram sendo desativadas, se resumindo a poucas vinícolas, apenas para produção caseira e artesanal de vinhos. A partir do ano 2000, a tradição vinícola da cidade foi retomada, novas vinícolas foram sendo fundadas, seguindo os padrões, tecnologias e técnicas de ponta no cultivo de uvas e processamento de vinhos tintos finos e suaves de mesa. Os vinhos de Diamantina podem ser adquiridos nos mercados, bares e restaurantes da cidade e região.
Os vinhos de Andradas
A cidade de Andradas, no Sul de Minas, a 480 km distante de Belo Horizonte, de 41 mil habitantes, é uma das mais tradicionais produtoras de vinhos do Brasil.
Na cidade do Vale do Jequitinhonha, distante 290 km de Belo Horizonte, a produção de vinhos data do século XVIII. Isso mesmo. Bem antes dos imigrantes italianos e alemães virem para o Brasil, no século XIX, vinhos já eram produzidos na colônia e em Minas Gerais, em Diamantina, introduzida pelos portugueses que vieram para a cidade à época. Cidade de clima ameno, média de 18 ºC e inverno com temperaturas entre 0 e 5 graus e a 1280 metros de altitude, acima do nível do mar, propício para cultivo de vinhas.
Com a decadência da mineração, a produção vinícola foi reduzindo e as velhas vinícolas foram sendo desativadas, se resumindo a poucas vinícolas, apenas para produção caseira e artesanal de vinhos. A partir do ano 2000, a tradição vinícola da cidade foi retomada, novas vinícolas foram sendo fundadas, seguindo os padrões, tecnologias e técnicas de ponta no cultivo de uvas e processamento de vinhos tintos finos e suaves de mesa. Os vinhos de Diamantina podem ser adquiridos nos mercados, bares e restaurantes da cidade e região.
Os vinhos de Andradas
A cidade de Andradas, no Sul de Minas, a 480 km distante de Belo Horizonte, de 41 mil habitantes, é uma das mais tradicionais produtoras de vinhos do Brasil.
A tradição vinícola da cidade teve origem no final do século XIX, com a chegada de famílias de imigrantes italianos à região. No século XX, cerca de 72 famílias de imigrantes italianos produziam vinhos em suas propriedades. Atualmente, são apenas seis vinícolas que mantém a tradição na produção de vinhos finos de excelência, abertas à visitação. São as vinícolas Basso (produzindo vinhos desde 1905), Stella Valentino, Belotto, Marcon, Muterle e a Casa Geraldo, uma das mais tradicionais vinícolas do Brasil (nas fotos acima do Luís Leite).