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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

O melhor de Minas são os mineiros

(Por Arnaldo Silva) Minas Gerais não se resume a queijo, pão de queijo, quitandas, doces, cachoeiras, cidades históricas, nosso sotaque único e charmoso. Minas é além disso! É um jeito de ser, viver.
          Minas Gerais é para ser vivenciada, compreendida e entendida. Vivenciar Minas e os mineiros é sentir a simplicidade de seu sorriso, seu abraço caloroso e apertado, é ser sempre bem-vindo, nunca esquecer de Minas e querer voltar sempre.(foto acima, de Elvira Nascimento em Catas Altas MG)
          
É aquele jeitin bem charmoso de falar, é ouvir aquele “fica mais um tiquim sô, vou passá um cafezin” que ninguém resiste. (foto acima de Shakal Carlos próximo a Pedra Dourada MG)
          É aquela prosa boa que nos deixa sentado no banco da praça, horas a ouvir. Isso é Minas, é a nossa Minas Gerais, nossa casa que te recebe de braços e sorrisos abertos. (na foto acima de Rodrigo Firmo/@praondevou, Curralinho, distrito de Diamantina)
          É a nossa Minas urbana, Minas caipira, Minas do artesanato, da cultura, da história do Brasil. (foto acima de Elvira Nascimento  e abaixo de Eduardo Guimarães, a tradição das Congadas em Dores do Indaiá MG)
          Minas é o mundo, é o mundo da gente! É o nosso mundo.
          Minas Gerais, orgulho de ser, orgulho de viver!

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Coronel Xavier Chaves: história, cultura e tradição secular

(Por Arnaldo Silva) Coronel Xavier Chaves está localizada na região do Campo das Vertentes, a 173 km de Belo Horizonte. Conta atualmente com 3500 habitantes, segundo o IBGE. 
          O município faz divisa com São João del-Rei, Ritápolis, Resende Costa, Prados, Tiradentes e Lagoa Dourada. (fotografia acima do Rodrigo Firmo/@praondevou)
Origem
          A cidade tem origem no século XIX, em um povoado formado na antiga Fazenda do Mosquito, formada no início do século XVIII. No século XIX, a Fazendo do Mosquito teve como proprietário o Coronel Francisco Rodrigues Xavier Chaves, bisneto de Antônia Rita de Jesus, irmã caçula de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. (fotografia acima de Fabrício Cândido)
          Coronel Xavier Chaves decidiu fazer um povoado em sua fazenda. Era muito culto e inteligente. Não apenas doou parte de suas terras, mas também foi quem fez o projeto urbanístico para ruas, praças, igreja e casario, tendo inicialmente construído 20 casas, para abrigar seus parentes, funcionários da fazenda e padres.
          Ao longo do século XIX, o povoado do Mosquito se desenvolveu com a chegada de novas famílias. Com isso, foi elevado a distrito em 1911 com o nome de São Francisco Xavier e subordinado a Prados MG.
De Canoas para Coroas
          Em 1943, por iniciativa dos moradores, o nome foi mudado para Coroas. (fotografia acima de Fabrício Cândido)
          Na verdade, o nome que a comunidade escolheu foi Canoas, nome de uma fazenda vizinha. Por um erro ortográfico na produção do edital de alteração do nome do distrito, saiu Coroas e não, Canoas.
          Como já estava publicado oficialmente em diário oficial, o nome Coroas permaneceu até a emancipação e elevação do distrito à cidade, em 30 de dezembro de 1962 e instalação oficial como cidade em 1º de março de 1963. No ano de sua emancipação, o nome Coroas foi alterado para Coronel Xavier Chaves, em homenagem ao seu fundador.
O que fazer em Coronel Xavier Chaves?
          A cidade é pequena, charmosa, pacata e seu povo muito cordial e hospitaleiro. Conta com uma boa estrutura para receber turistas como restaurantes, pousadas, hospedarias, bares, padarias e lanchonetes. (fotos acima de Rodrigo Firmo/@praondevou)
          É uma cidade com forte tradição cultural em especial na área musical, com banda de música tradicional e um rico e valioso artesanato feito por mãos habilidosas como bordados, arte em madeira e em pedras, tradição secular da cidade.
          Além disso, tem como pontos turísticos de destaque:
- A Igreja do Rosário
          Um dos maiores acervos históricos de Minas Gerais, e um símbolo da cultura e religiosidade da cidade é a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a Igreja de Pedras, como é popularmente chamada. (primeira e segunda fotos, do Marcelo Melo e terceira, da Sônia Fraga)

          Erguida em pedras típicas da região por volta de 1717, conta ainda em seu entorno com uma murada em pedras, jardins onde se encontram estátuas em pedras dois Rosários gigantes de pedras.
- A Matriz
          Outro destaque da cidade é a Matriz de Nossa Senhora da Conceição; O templo foi iniciado em 1916 e concluído em 1920. (fotos acima de Marcelo Melo)

- Engenho Boa Vista
          Coronel Xavier Chaves se destaca na região por seus alambiques, totalmente artesanais, desde o corte da cana, moenda e preparo da cachaça, em vários engenhos do município, em destaque para o Engenho Boa Vista do século XVIII, tendo pertencido ao padre Domingos da Silva Xavier, irmão mais velho de Tiradentes.
          Atualmente, o engenho é de propriedade de Rubens Resende Chaves, que adquiriu a propriedade há mais de 3 décadas e deu continuidade a tradição da produção de cana do Engenho Boa Vista da mesma maneira feita desde o ano de 1755.
          O Engenho Boa Vista, é o mais antigo em atividade no Brasil. É mais que isso, é um museu em pleno funcionamento e um ponto turístico obrigatório para quem deseja conhecer o processo tricentenário da produção da cachaça bem como uma parte da história do Brasil.
          Pra se ter ideia, a receita e processo de produção da cachaça no Engenho Boa Vista é o mesmo de 1755. Não mudou nada, receita de sete gerações. A cachaça não é envelhecida em tonéis de madeira, que segundo os produtores, o envelhecimento altera a cor, o cheiro e o sabor da bebida, por isso a cachaça que sai do alambique, tem a cor bem branca. Além disso, a cana plantada para a produção da cachaça é orgânica.
          Obedecendo as determinação sanitárias do MAPA, a cachaça não é descansada nos tradicionais tonéis de madeira e sim em tonéis de aço
          Além disso, a cidade tem ainda como atrativos Fazendas centenária, a Trilha do Carteiro, belíssimas paisagens rurais como essa acima, feita pelo Fabrício Cândido, da cabine de um trem de carga da Ferrovia do Aço que passa pelo município.
          Tem ainda um frondoso Jequitibá-branco (Cariniana Lecythidaceae Estrellensis), espécie de rara beleza, conhecida como "Rei da Floresta". A árvore tem vida-longa, em torno de 1 mil anos.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Restaurante mineiro é eleito o mais romântico do mundo

O restaurante Alameda Suíça fica em Monte Verde, charmosa vila mineira de origem Europeia, conhecida como “a cidade dos namorados”. Na avaliação dos usuários da plataforma TripAdvisor, recebendo as maiores notas em todos os quesitos avaliados, ficando em primeiro lugar como o mais romântico do planeta.
Imagem acima: Reprodução instagram: @alamedasuica
(Por Arnaldo Silva) Alameda Suíça, aconchegante e charmoso restaurante de dois andares e culinária variada, localizado em Monte Verde, distrito de Camanducaia MG, na Serra da Mantiqueira, foi eleito pela TripAdvisor como o restaurante mais romântico do mundo.
          Inaugurado em 2021, o Restaurante Alameda Suíça é um lugar requintado, aconchegante e acolhedor, aberto de terça a domingo para almoços e jantares. Tem na diversificação de seus pratos seu maior diferencial. São opções variadas de entradas, petiscos, sobremesas e bebidas.
          TripAdvisor é uma plataforma mundial de viagens que além de informações, permite a seus milhões de seguidores opinar sobre hotéis, restaurantes, companhias aéreas, cruzeiros, atrações e passeios. Fundado em 2000, é considerado um dos principais sites de viagens do mundo, estando disponível em 49 mercados e 28 idiomas. Além disso, são cerca de 463 milhões que utilizam a plataforma todo mês. (Imagem acima: Reprodução instagram: @alamedasuica)
          O Restaurante Alameda Suíça, após avaliação criteriosa da plataforma e dos viajantes de todo o mundo que a usam, recebeu as maiores notas nos quesitos comida, serviço, valores e atmosfera. A maior nota é 5 e a menor, 0,5.
Veja a pontuação do restaurante mineiro:
• Comida: 5
• Serviço: 4,9
• Valores: 4,6
• Atmosfera: 4,9
          Na descrição da plataforma sobre o restaurante mineiro diz que: “Se procura um lugar que aceita animais de estimação, vai adorar a Alameda Suíça. Com preços acessíveis, um cardápio refinado e apresentações musicais ao vivo, o local oferece um clima descontraído, ideal para uma noite relaxante. Adicione a isso o atendimento atencioso dos garçons e o serviço eficiente – motivos que garantem a vontade de voltar sempre". (Imagem acima: Reprodução instagram: @alamedasuica)

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Alto Caparaó: turismo, cafés e sabores de Minas

(Por Arnaldo Silva) Pequena, charmosa, pacata, atraente e hospitaleira. Assim é a cidade de Alto Caparaó, na Zona da Mata Mineira, a leste do Estado, na divisa com o Espírito Santo. Faz limite territorial em Minas Gerais com Alto Jequitibá, Caparaó, Espera Feliz e Ibitirama e Iúna no Espírito Santo. São 5.795 habitantes no município, segundo Censo do IBGE de 2022.
          Cidade de clima ameno, com temperatura anual entre 19 °C e 22 °C. No inverno as temperaturas são bem baixas, com os termômetros variando entre -1 °C e 5 °C, nos dias e noites de frio intenso. A cidade está a 997 metros de altitude e a 253 km de Vitória ES e a 325 km de Belo Horizonte. (foto acima fornecida pela Setur/Alto Caparaó MG)
          Alto Caparaó faz parte do Circuito Turístico do Pico da Bandeira, além de ser um das entradas para o Parque Nacional do Caparaó. A outra entrada fica em Dores do Rio Preto, no Espírito Santo.
Breve história
          A história de Alto Caparaó começa no final do século XIX, com a chegada de algumas famílias para região, entre eles, algumas famílias de descendentes de imigrantes italianos. A partir de 1900, famílias de descendentes de imigrantes pomeranos e alemães que viviam no Espírito Santo e Rio de Janeiro, começaram a chegar ao pequeno arraial para trabalharem na agricultura. (fotografia acima fornecida pela Setur/Alto Caparaó MG)
          Atraídos pela beleza do lugar e terras férteis para agricultura e propícia para criação de gado, o povoado começou a crescer a partir de 1928, quando Francisco Valério adquiriu terras na região para agropecuária. A presença do fazendeiro incentivou outros grandes criadores de gado a fazerem o mesmo. Em 1948, o povoado contava com 600 moradores e 80 casas.
          O povoado que era chamado de Caparaó Velho, cresceu, se desenvolveu, foi elevado a distrito em 30/12/1962, subordinado a Caparaó. Em outubro de 1982, Caparaó Velho passa a se chamar Alto Caparaó, tendo sido elevado à cidade emancipada em 12/12/1995, através de plebiscito popular.
Base econômica
          A base da economia de Alto Caparaó é o café e o turismo, graças as belezas do município e o Parque Nacional do Caparaó. (fotografia acima de Hamilton Carlos)
          Alto Caparaó ocupa uma área territorial de 103,690 km². A maior parte dessa área é formada por lavouras de café e o restante pelo Parque Nacional do Caparaó. O parque foi criado em 24 de maio de 1961, pelo decreto nº 50.646, assinado pelo então presidente Jânio Quadros. Possui uma área de 31.800 hectares, sendo que 70% dessa área está no Estado do Espírito Santo e 30% em Minas Gerais.
A cidade
          Alto Caparaó é uma cidade que oferece boa qualidade de vida e segurança a seus moradores e visitantes. Possui um comércio variado, setor de serviços de qualidade, e também com diversos bares, lanchonetes, restaurantes sofisticados, hotéis e pousadas, além de acesso fácil pela BR-262.
          Por ser um das portas de entrada para o Parque Nacional do Caparaó, a cidade recebe muitos turistas. Por esse motivo, a cidade é muito bem estrutura em termos de hospedagem e gastronomia. São vários hotéis, pousadas com chalés sofisticados e também rústicos, casas de aluguel para temporadas, além de serviços de guias de turismo e uma ótima rede gastronômica, com diversos bares e restaurantes, dos mais simples aos mais sofisticados.
O que fazer em Alto Caparaó?
• Artesanato
          Como em todo o mundo, o artesanato, além de ser uma forma de ganhar a vida através da arte, reflete a identidade cultural e social de uma cidade e região, além das características regionais de cada comunidade. O artesanato de Alto Caparaó é rico e diversificado, refletindo igualmente as tradições e cultura da cidade. Lojas com artesanato feitos na cidade são facilmente encontradas, bem como de produtos artesanais, caseiros da nossa culinária.
          Uma dessas lojas é a Empório Alto Caparaó fundada pela Cláudia Rokline Bezerra, com direção de sua filha Luiza Bezerra e seu genro Fábio Amorim. A loja está situada na Praça da Matriz, bem no centro da cidade. Dividido em três espaços, o Empório Alto Caparaó é um lugar atraente, confortável e acolhedor.
          No Empório Alto Caparaó são comercializados os produtos da marca Du´Caparaó, como doces, cachaças, licores, geleias e café especial, produzidos no Sítio Capim Roxo. 
          Além disso, o visitante encontra peças do artesanato local, lembranças da cidade como bonés, camisas, ímãs e chaveiros, além de cafés especiais, doces, licores, cachaças, queijos, sorvetes, dentre outros. O Empório Alto Caparaó MG oferece ainda serviços de passeios e hospedagens em casa para temporada..
Contatos: (24) 98826-9739 (Cláudia), (32) 99104-6384 (Fábio) (24) 98826-3571 (Luiza) – Instagram: @emporio_altocaparaomg
• Igreja Matriz de Nossa Senhora da Imaculada Conceição
          Substituindo a antiga capela construída em terreno doado pela família do imigrante italiano José Cortez, no final do século XIX, a atual Matriz de Nossa Senhora da Conceição foi erguida em 1948. Idealizada pelo Sr. Inimá Novaes dos Santos, o templo foi projetado no estilo eclético das primeiras décadas do século XX. Tanto a igreja, quanto a praça são palcos da maioria das manifestações religiosas, culturais, sociais e políticas da cidade, desde sua existência. (foto acima fornecida pela Setur/Alto Caparaó MG)
• Sabores da mesa
          Como toda cidade mineira, Alto Caparaó valoriza e preserva a gastronomia regional de Minas Gerais como os seus tradicionais pratos, quitandas, queijos, doces, licores, cachaças, geleias e também bebidas criadas a partir do café que podem ser apreciados., mediante agendamento prévio como exemplo: Sítio Pé de Breu, Museu do Café, Recanto dos Tucanos, Fazenda Ninho da Águia e Cristal Mirante.
          As delicias da cozinha mineira podem ser apreciadas nos vários restaurantes e bares da cidade como exemplo: Aconchego, Andorinha, Chapa do Farinha, Rancho Mineiro, Restaurante Filó, Restaurante Pousada do Bezerra, Aflora Sabor, Fire Burger, Mineiro, Sabor da Brasa, All Forno, Rancho Caparaó, Estância Gourmet, Cristal Petiscada.
• Onde ficar?
          Alto Caparaó, município do interior de Minas Gerais, uma cidade com grande fluxo de viajantes e presença de turistas. Ela oferece ótimas opções de estadias com pousadas muito bem estruturadas, aconchegantes e vários outros serviços para atender bem seus hóspedes.
          São pousadas onde pode-se sentir em casa. Uma dessas pousadas é a Pousada do Bezerra.
          Está localizada na Avenida Vereador Inimá Novaes de Campos, nº 1418 Vale das Hortências em Alto Caparaó – MG, apenas 500 metros da portaria do Parque Nacional do Caparaó, a pousada está aos pés de uma montanha com formato que lembra a “face de Cristo”.
          O espaço da pousada é acolhedor, confortável, clima bastante agradável, devido aos seus 1.110 metros de altitude. São 32 unidades habitacionais com quartos que possuem vistas para paisagens naturais de Mata Atlântica. Tem ainda estacionamento, Wi-fi, salão de jogos, salão de convenções e casamentos, que comporta até 100 pessoas.
          O destaque da piscina é que ela tem as águas do rio que descem diretamente das montanhas da Serra do Caparaó, sem cloro e super energizante, assim como a ducha terapêutica. Para complementar essa espaço familiar a pousada tem playground e churrasqueira, refeitório para café da manhã e almoço O acesso privativo para cachoeiras também é um diferencial, etc.
Contato: Carlos Bezerra: gerencia@pousadadobezerra.com.br site pousadadobezerra.com.br - Instagram: @pousadadobezerra e WhatsApp: (32) 98485-8687          

• Fazendas de café
          O café de Alto Caparaó é destaque com várias premiações em concursos estaduais, nacionais e até internacionais. É um dos melhores cafés do mundo.
          Os sítios Recanto dos Tucanos, Pé de Breu e a Fazenda Ninho da Águia, produtoras de cafés espécies em Alto Caparaó, abrem suas porteiras para receberem visitantes e turistas. Os visitantes conhecem todo o processo da produção do café, desde o plantio, manejo, colheita, secagem, torrefação, até chegar à mesa do consumidor. E ainda, podem degustar vários tipos de bebidas finas e quitandas a base de café, como bolos, pão e biscoitos. As vidas terão que ser agendas antecipadamente.
• Vale Encantado
          A 1980 metros de altitude e a 300 metros da Tronqueira, está uma das mais belas paisagens naturais de Minas Gerais, o Vale Encantado. Lugar de mata nativa, com grande variedade de bromélias endêmicas do Parque Nacional do Caparaó e com piscinas naturais com águas limpas, cristalinas e na cor verde-esmeralda. É um dos mais visitados pelos turistas amantes da natureza e para os que buscam um contato pleno com a vida natural. (Fotos acima de Vinícius Barnabé)
• Vale Verde
          A 1.200 metros de altitude, apenas 2,5 Km do centro da cidade e a 600 metros da portaria do Parque Nacional do Caparaó, está o Vale Verde, um lugar rodeado por montanhas, Mata Atlântica e rios com cachoeiras que formam piscinas naturais. Uma pequena trilha, de 500 metros, dá acesso a Gruta do Jacu. Além disso, o visitante tem à sua disposição uma área muito bem estruturada com banheiro, vestiário, churrasqueiras, mesas e lava-pratos.
• Tronqueira
          Do alto dos seus 1.970 metros, tem-se uma vista espetacular do vale do Caparaó, de toda a cidade de Alto Caparaó e também de Manhumirim. Assistir o por do sol do mirante é um espetáculo deslumbrante. Está bem perto do centro da cidade, apenas 9 km de carro. Além disso, o lugar é bem estruturado com 1000 m2 de área com camping, sanitário e vestiário. (fotografia acima do Hamilton Carlos)
• Terreirão
          Lugar muito procurado por montanhistas e amantes da natureza. Uma casa de pedra n área é ponto de parada e descanso. Tem ainda uma área rústica de camping, banheiros, banho quente e lava-pratos. Fica a 4,5 km, entre a Tronqueira e o Pico do Caparaó.
• Observatório astronômico
          Localizado a uma altitude de 1.836 metros, nas proximidades do acampamento da Tronqueira, no Rio José Pedro e a 5,5 km da Portaria de Alto Caparaó, o Observatório Astronômico é um dos principais atrativos da cidade.
• Cachoeira Bonita
          A 1.750 metros e apenas a 8 Km do centro da cidade, já na divisa com o Espírito Santo, fica a Cachoeira Bonita. O nome faz jus à cachoeira. É mais que bonita, é linda demais! (fotografia acima de Marcelo Santos)
          É uma queda d´água de 80 metros do Rio José Pedro, que forma um poço profundo com água gelada e cristalina. É a maior cachoeira do Parque e fácil de chegar. Fica a 500 metros do camping da Tronqueira, o ponto final do trajeto de carro. Do lugar, basta seguir por 300 metros uma trilha e já avista a cachoeira.
• Cachoeira do Egito no Rio Claro
          Está a 14 km do centro de Alto Caparaó. O nome tem origem em um acidente geográfico natural, que provocou o desprendimento de uma enorme pedra no paredão da cachoeira do Rio Claro. Ao cair dentro do rio, a pedra se partiu. Segundo os moradores locais, a pedra partida apresenta símbolos que lembram os antigos símbolos egípcios. Por isso recebeu esse nome.
• Parque Nacional do Caparaó
          Sem dúvida alguma é o maior atrativo de Alto Caparaó e um dos maiores de Minas. É no parque que está o Pico da Bandeira, o terceiro pico mais alto do Brasil. A beleza da alvorada é de extasiar. Um espetáculo imperdível. (foto acima  de Sairo Guedes - Guia de Turismo)
          Alto Caparaó é a principal porta de entrada para o Parque Nacional do Caparaó e de acesso mais rápido ao Pico da Bandeira, a 2.891,32 metros de altitude.
          Todo formado pelo bioma Mata Atlântica, nascentes e rios que formam belíssimas cachoeiras com piscinas naturais, possui ainda uma rica fauna e principalmente flora variada e igualmente riquíssima. (foto acima do Hamilton Carlos)
          Localizado na Serra do Caparaó, além do Pico da Bandeira, tem ainda Pico do Cristal a 2.770 metros, a maior montanha presente inteiramente em território mineiro. (fotografia acima do Sairo Guedes - Guia de Turismo)
          Os outros picos que existem em Minas Gerais ficam em divisas com outros estados como o Pico da Bandeira na divisa com o Espírito Santo, o Pico das Agulhas Negras, na divisa com o Rio de Janeiro e o Pico Pedra da Mina, na divisa com São Paulo.
Guias de Turismo
          Esses são os principais pontos turísticos de Alto Caparaó MG, mas tem outros tantos. A região é muito rica em belezas naturais e história. Para aproveitar melhor o que Alto Caparaó oferece aos turistas, aconselha-se o auxílio de Guias de Turismo, fáceis de serem encontrados na cidade. Os guias te levarão a todos os pontos turísticos da cidade e do Parque, fazendo com que você aproveite melhor todas as maravilhosas do parque.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

A importância das abelhas para a alimentação e meio ambiente

(Por Arnaldo Silva) Cerca de 90% das espécies de plantas existentes no mundo dependem da polinização que pode ser feita pelo vento e água (anemofilia) e a mais comum (etomofilia) que é a feita por morcegos, algumas espécies de pássaros e principalmente insetos como formigas, besouro, vespas, borboletas, mariposas, moscas e principalmente abelhas, as responsáveis por 70% de toda polinização de plantas e flores no mundo.
          Por esse motivo, as abelhas são de grande importância para a nossa segurança alimentar e para o meio ambiente, já que vários animais são frugíferos, que são os animais que se alimenta de frutas, como o morcego, o gambá, os esquilos, o tucano, o sanhaço, o araçari, a anta, o gaturamo, a aratinga, a jacutinga, a araponga, os macacos, os micos, os veados, dentre outros. (fotografia acima de Wilson Fortunato em Bom Despacho MG)
          Tem ainda os animais granívoros, que se alimentam de sementes e grãos, como o jucu, a galinha, a arara, o papagaio, etc. A falta de frutas, colocaria em desequilíbrio a cadeia alimentar e comprometeria a existência dessas espécies. (na foto acima do Wilson Fortunato, mangango polinizando flores de zínias)
O que é polinização?
          A polinização é a troca de pólen da parte masculina para a parte feminina da planta. Os insetos, como por exemplo, as abelhas, se alimentam das flores e do pólen. Como as abelhas voam de uma flor a outra e o pólen fica grudado em seu corpo, acabam transportando polens masculinos e femininos de uma planta a outra, garantindo assim a polinização. (na foto acima do Arnaldo Silva, abelhas Africanizadas polinizando flores de eucalipto)
          Isso faz com que a planta se reproduza e as flores se desenvolvam, se transformando em frutos. Em outras palavras, se não houver polinização, as flores morrem, não há reprodução, não há frutos, não há sementes e não há alimentos.
Motivo de poucas frutas
          Esse é o motivo de poucos frutos em árvores frutíferas, leguminosas e tantos outros vegetais. Por exemplo, um pé de jabuticaba pode estar todo tomado por flores, como pode ver na foto acima do Wilson Fortunato, mas se não tiver seu principal polinizador, as abelhas, não haverá polinização, as flores não se desenvolverão, murcharão e por fim, secarão. Com isso, não teremos a fruta e nem as sementes. Quanto mais abelhas polinizarem uma planta, mais frutos teremos.
O que comemos e bebemos depende da polinização
          O nosso precioso café por exemplo, que necessita da polinização de suas flores para que surjam os frutos do café, teria uma redução drástica polinização. Imagina se não tivermos mais os polinizadores. Não teríamos café. (na foto acima do Luís Leite, abelha polinizando flores de um pé de café)
          Não só o café, a laranja, o melão, a pera, os pêssegos, a melancia, o tomate, a mexerica, a banana, a maçã, a manga, o maracujá, a ameixa, o abacate, o limão, a soja, o algodão, a pitanga, a acerola, o pequi, as hortaliças, as leguminosas, as verduras, enfim, toda planta que produza flores necessita de polinização. 
          Nossa! O que vamos comer no futuro? Alimentos enlatados, processados?
Consequências da ausência das abelhas
          A ausência das abelhas, que é o principal polinizador, poderia levar ao desaparecimento de algumas espécies de plantas, o que afetaria a cadeia alimentar e poderia levar à extinção de um grande número de insetos e animais herbívoros. (na foto acima do Arnaldo Silva abelhas Africanizadas na "boca" de um cupinzeiro)
          As abelhas são de enorme utilidade para a segurança alimentar do mundo e preservação das espécies silvestres, permitindo com isso a reprodução das plantas e alimentação de animais e pássaros. Se elas forem extintas, maior parte dos alimentos que temos em nossas também serão. Por isso a importância da polinização e principalmente, preservarmos os polinizadores.
          A função das abelhas não se resume a produzir mel, cera e própolis. Sua principal função, além de serem essenciais para a produção de alimentos, é manter o equilíbrio da biodiversidade.
A falta de polinizadores
          O problema é que a cada ano, percebemos a diminuição dos polinizadores, principalmente das abelhas. Desmatamentos desenfreados e ainda tem o crescimento das cidades que vão avançando sobre habitats de animais e insetos, expulsando-os e até mesmo, exterminando-os. 
          É comum as pessoas verem um enxame de abelhas como risco à sua integridade e imediatamente, as espantam e pior ainda, colocam fogo nas colmeias.
          É errado isso. Pior ainda que poucos conhecem abelhas e já julgam serem agressivas. As abelhas com ferrão não costumam atacar, a não ser quando se sentem ameaçadas ou são atacadas.
          A abelha mais agressiva, responsável pela maioria dos ataques no Brasil, é a Africanizada, essa da foto acima do Arnaldo Silva de um enxame em um pé de ora-pro-nobis. As Africanizadas tem ferrão ao se sentirem ameaçadas ou se forem atacadas. Se não mexer com elas, elas não mexerão com você. 
          A maioria das abelhas não tem ferrão. São abelhas pequenas em relação as abelhas Africanizadas e inofensivas, como a Jataí,  Uruçu, Guaraipo, Manduri, Bugia, Mirim, Mandaçaia, Tubuna (na foto acima de Arnaldo Silva em flor de ora-pro-nobis).
          O problema é que a maioria não se preocupa em conhecer os tipos de abelhas. Com isso, seja qual for a espécie com ou sem ferrão que aparecer, logo as atacam com o objetivo de expulsá-las.
          É um erro enorme e de grande prejuízo para o meio ambiente. O certo é solicitar ajuda de um apicultor ou mesmo do Corpo de Bombeiros para remover o enxame e colocá-lo em um lugar seguro, tanto para os humanos, quanto para as abelhas.
Vida curta e muito trabalho
          Embora sejam as mais temidas, as abelhas Africanizadas são as que mais produzem mel. Trabalham aos milhares e incansavelmente. Tem a vida bem curta. Cada abelha vive 40 dias e nesse tempo, visita 1000 flores e produz em 40 dias, o equivalente a 1 colher de sopa de mel. Ou seja, para você é apenas uma colher de mel, para a abelha, é toda a sua vida. (na foto acima do Ernani Calazans, de Araçuaí MG, mandioca cozida adoçada com mel)
As abelhas apenas trabalham?
          Claro que não! Elas descansam e precisam se alimentar também. Elas sentem fome.
          Além do pólen e néctar das flores, as abelhas buscam em outras fontes alimentares os nutrientes que necessitam. Esses nutrientes estão presentes em frutas com muita glicose, umidade e que permitam sua hidratação como exemplos jabuticabas, goiabas, mangas e melancias. Essas frutas as mantém nutridas e bem energizadas. (na foto acima de Arnaldo Silva, abelhas se alimentando de manga)
          As abelhas também são atraídas por plantas presentes em hortas e jardins como a lavanda, sálvia, coentro, tomilho, funcho, malva, girassol, zínia, etc.
          Além disso você pode preparar alimentos líquidos a base de milho com caldo de cana-de-açúcar, fazendo tipo um xarope ou um xarope mais em conta com açúcar dissolvido em um pouco de água
          Importante dizer também que as abelhas gostam de água limpa e fresca.
Dia mundial e nacional das Abelhas
          A Organização das Nações Unidas estabeleceu o dia 20 de maio como o Dia Mundial das Abelhas. O objetivo da ONU é a conscientização sobre a importância das abelhas e outros polinizadores para a segurança alimentar no mundo e preservação da cadeia alimentar. No Brasil, o dia 3 de outubro é o Dia Nacional da Abelha.

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Azeite de Sapucaí Mirim e Maria da Fé entre os melhores do mundo

(Por Arnaldo Silva) A produção e extração industrial de azeites de oliva extravirgem é recente no Brasil e ainda, bastante limitada e concentradas basicamente no Rio do Sul e região da Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais e São Paulo. Pra se ter ideia, 99,7% do azeite consumido no Brasil é importado. As marcas nacionais, produzidas em escala comercial, tem produção pequena e bem recente.
          Além disso, a primeira extração de azeite de oliva no Brasil foi feita em 2008, em Maria da Fé MG, Sul de Minas, pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Desde essa época, o cultivo de azeitona, bem como a extração de azeite foi crescendo e vem aos poucos conquistando paladares nacionais e internacionais. Hoje, esse crescimento do setor de produção de azeite é tão notório, principalmente em termos de qualidade, que várias marcas de azeites mineiros e de outros estados integram o seleto clube mundial dos melhores azeites do mundo, como por exemplo, na atual lista do guia italiano Flos Olei. (foto acima: Erasmo Pereira-Epamig/Divulgação)
          A edição 2025 do guia italiano Flos Olei apresenta 11 azeites brasileiros entre os melhores do mundo. São cinco azeites da Serra da Mantiqueira, sendo dois Minas Gerais e três de São Paulo e seis do Rio Grande do Sul.
          Segundo o site Infomoney “O guia Flos Olei está em sua 14ª edição e analisa a produção de fazendas consideradas de excelência em cinco continentes e 56 países. O projeto é dos críticos italianos Marco Oreggia e Laura Marinelli”.
Azeites Verolí e Mantikir na lista dos melhores
          Os azeites mineiros que integram a lista dos 500 melhores azeites do mundo do guia Flos Olei estão as marcas Verolí de Sapucaí Mirim MG, que integra pela segunda vez na lista do guia e Mantikir/Vinícola Essenza de Maria da Fé/MG e Santo Antônio do Pinhal/SP, com 80 pontos (a máxima é 100), nos quesitos aroma e sabor. (fotos acima: extração de azeite na Epamig de Maria da Fé MG - Autoria de Erasmo Pereira/Epamig)
          O Azeite Verolí, produzido em Sapucaí Mirim, no Sul de Minas, nos Olivais Alma da Mantiqueira é de propriedade de Vera Menogon e suas filhas Natasha e Luana Micoff Menegon, afirmou à Agência Minas: "Já tínhamos o intuito de cultivar oliveiras, quando começamos a procura pela terra. Contamos com a ajuda de um consultor que avaliou aptidão do terreno (solo, nutrição, exposição ao sol, altitude, clima e uma série de outros fatores). Nos primeiros cinco anos, fizemos o plantio gradativo das oliveiras. Realizamos ainda um trabalho para recuperar áreas nativas e pequenos riachos da propriedade, que tinham secado em função de atividades de pastagem".
          O azeite Verolí foi lançado em 2022. "O nome traz algumas referências: Olí de óleo e Vero de verdade, por se tratar de um azeite feito da forma mais pura possível, para preservar toda a qualidade e atributos bons para a saúde. E também guarda uma homenagem para minha mãe Vera, que foi a primeira a idealizar este projeto familiar, reunir as filhas, vir para a Mantiqueira e iniciar na Olivicultura", acrescenta Luana.
          Já o Azeite Mantikir, de propriedade de Hebert Sales, de azeitonas cultivadas na Fazenda Tuiuva. Extraído no lagar dos Olivais de Quelemém, em Maria da Fé MG, foi registrado pelo Espaço Essenza de Santo Antônio do Pinhal SP, propriedade do produtor Hebert Sales. O Mantikir é um azeite premiado em vários outros concursos, como por exemplo no Evooleu 2024, do guia dos 100 melhores azeites do mundo na categoria (Produção Limitada” de até 2.500 litros, organizado pela editora espanhola Mercacei e pela Associação Espanhola de Municípios (Aemo)
Epamig comemora o reconhecimento dos azeites da Mantiqueira
          Pedro Moura, coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Olivicultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), avalia que "Esse reconhecimento da qualidade dos nossos azeites se deve à adaptação das oliveiras ao nosso clima. E, principalmente, ao manejo que o produtor tem realizado, aos cuidados na pós-colheita, no processamento e no armazenamento, que contribuem para manter a qualidade que vem do fruto". (fotos acima: Eramos Pereira - Epamig/Divulgação)
Dicas para escolher um bom azeite
          Segundo o pesquisador Pedro Moura, o consumidor deve ficar atento notícias sobre adulterações e proibição de venda de algumas marcas: "É muito importante que o consumidor opte por azeites que foram produzidos e envasados no mesmo local. Outra dica é comprar azeites mais novos. A data de produção mais recente sugere um produto melhor", alerta do pesquisador.
          E ainda, recomenda atenção ao rótulo: "Na gôndola, os azeites de oliva, extravirgens, virgens e os óleos compostos ficam próximos. É bom conferir se o produto escolhido é realmente o pretendido. A garrafa também é um bom referencial, o vidro conserva a qualidade melhor que o plástico".
          Finalizando, o coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Olivicultura da Epamig, Pedro Moura, salienta: "O azeite é um produto que tem um elevado custo de produção, e isso se intensificou nos últimos anos com as sucessivas quedas de safra nas grandes regiões produtoras da Europa”. Alerta ainda que: “O consumidor deve sempre desconfiar de azeites baratos e buscar marcas mais idôneas e já conhecidas, além daquelas que mais agradam ao próprio paladar".
Fonte das informações: Agência Minas e Infomoney

domingo, 13 de outubro de 2024

Extrema: a cidade que mais cresce em Minas

(Por Arnaldo Silva) Extrema é uma cidade desenvolvida, acolhedora, hospitaleira e dotada de belezas naturais de tirar o fôlego, como rios, correntezas, cachoeiras, paisagens de mata nativa. Lugar ideal para os amantes da natureza e esportes radicais. É um dos mais charmosos municípios da Serra da Mantiqueira. Desde suas origens, as tradições populares, folclóricas e religiosas mineiras são preservadas e valorizadas na cidade, bem como a culinária típica de Minas Gerais.
          Segundo Censo 2022 do IBGE, Extrema, no Sul de Minas, conta com 53.482 habitantes. A cidade está a 480 km de Belo Horizonte e apenas 100 km da cidade de São Paulo. Faz limites territoriais com os municípios de Toledo, Itapeva, Joanópolis, Camanducaia, Vargem e Pedra Bela. A zona urbana de Extrema está próxima ao limite da divisa com o Estado de São Paulo, no extremo sul de Minas Gerais. (Foto acima: Prefeitura Municipal/Divulgação)
          Por sua localização geográfica ao extremo Sul de Minas Gerais e na extrema borda ocidental do maciço da Serra da Mantiqueira, a cidade adotou o nome de Extrema. É o último município mineiro para quem deixa Minas Gerais pela BR-381, na divisa com o Estado de São Paulo.
          Extrema surgiu de um povoado formado em 1832 em torno da capela de Santa Rita de Cássia, no século XIX. Seu primeiro nome era Santa Rita da Extrema. O vilarejo de Santa Rita da Extrema foi elevado a distrito entre 1871, subordinado a Camanducaia. Em 16/09/1901 o distrito foi elevado à vila. Em 1915, Santa Rita da Extrema tem o nome mudado para apenas, Extrema. Em 1925, Extrema é elevada à cidade emancipada. Quem nasce em Extrema é “extremense”.
A cidade que mais cresce em Minas Gerais
          Nos últimos 50 anos, a população e economia de Extrema teve um crescimento acima da média nacional. Quanto mais a cidade crescia, mais se desenvolvia. (Foto acima: Prefeitura Municipal/Divulgação)
Veja dados dos últimos 6 Censos do IBGE:
Ano      População
- 1970   - 8.910
- 1980   - 10.781
- 1991   - 14.314
- 2000   - 19.219
- 2010   - 28.599
- 2022   - 53.482
          Nos último 12 anos, Extrema teve um crescimento populacional surpreendente, como podem ver nos dados acima. Saltou de 28.599 habitantes em 2010 para 53.482 em 2022. Um crescimento de 87%, saltando do 19ª maior município do Sul de Minas em 2010 para o 11º em 2022. Além disso, Extrema se tornou o 12º município de maior crescimento no Brasil nesse período.
          Extrema possui atualmente o maior PIB entre todas as cidades do Sul de Minas e o sexto maior PIB perca pita do país. Em 2020, o PIB de extrema era cerca de R$311,1 bilhões de reais. A cidade, lidera há anos, a lista de geração de empregos da região.
          Segundo dados do IBGE de 2020, o crescimento do PIB perca pita de Extrema chega a igualar ou mesmo, ser superior aos PIB`s perca pitas algumas cidades mineiras que tem a mineração como sua atividade econômica principal. Confira:
1. Extrema: R$ 311,1 bilhões / Principal atividade econômica: Logística e manufatura
2. Jeceaba: R$ 256,2 bilhões / Principal atividade econômica: Siderurgia
3. Conceição do Mato Dentro: R$ 239,3 bilhões / Principal atividade econômica: Mineração
4. São Gonçalo do Rio Abaixo: R$ 225 bilhões / Principal atividade econômica: Mineração
5. Araporã: R$ 211 bilhões / Principal atividade econômica: Energia/hidrelétrica
6. Catas Altas: R$ 201,8 bilhões / Principal atividade econômica: Mineração
7. Itatiaiuçu: R$ 164,9 bilhões / Principal atividade econômica: Mineração
8. Nova Lima: R$ 127 bilhões / Principal atividade econômica: Mineração
9. Itabirito: R$ 126,9 bilhões / Principal atividade econômica: Mineração
10. Tapira: R$ 123 bilhões / Principal atividade econômica: Mineração
A base da economia de Extrema
          O crescimento populacional de Extrema é reflexo da diversificação e desenvolvimento tecnológico de sua economia, que tem como base as indústrias de transformação e de alimentação. A cidade é ainda o 4º polo brasileiro de produção de chocolate. (Foto acima: Prefeitura Municipal/Divulgação)
          Além disso, o município é um grande polo logístico e industrial, com forte presente do setor de e-commerce. Pra se ter ideia, um dos maiores sites de vendas online do Brasil e da América Latina está instalado na cidade. Com um centro de distribuição que conta com 54 mil m² de área construída e 300 robôs, a empresa conta com cerca de 1 mil empregos diretos. Um em cada 4 produtos vendidos pela internet no Brasil sai de Extrema, dai percebe-se o grande potencial da cidade no setor de e-commerce.
          As empresas que se instalam em Extrema vem atraídos pelos benefícios fiscais, distritos industriais bem organizados e com infraestrutura adequada ao bom funcionamento das empresas e locomoção, além da excelente localização da cidade, que possui acesso fácil pela BR-381 (Fernão Dias) a Belo Horizonte, Rio de Janeiro e principalmente, São Paulo, o Estado mais rico da Federação.
          A própria proximidade com São Paulo é um dos motivos do crescimento rápido de Extrema, devido as empresas de médio e grande portes buscarem se instalar em cidades com economias em crescimento, com infraestrutura adequada, ICMS mais baratos e custos operacionais mais baixos. Isso atrai moradores e empresas de cidades como do estado vizinho, São Paulo e de sua capital, que está apenas 108 km de distância e também Campinas, a maior cidade do interior do Brasil, a apenas 100 km de distância de Extrema MG. (fotografia acima de Elpídio Justino de Andrade)
O que fazer em Extrema?
          Extrema não se resume apenas em desenvolvimento comercial e industrial. O município tem belezas arquitetônicas e naturais incríveis, além da tradicional hospitalidade, gastronomia e tradições mineiras. (Fotografia acima e abaixo: Prefeitura Municipal/Divulgação)
          São restaurantes com comidas e bebidas típicas de Minas por toda cidade, além de docerias, queijarias e cachaçarias, artesanais, tudo feito na cidade.
          O visitante pode ainda desfrutar da beleza de vários parques como o Parque Municipal Cachoeira do Salto, o Parque Ecológico Pico dos Cabritos e o Parque Municipal do Jaguari. Praças com belos jardins e o belíssimo Santuário de Santa Rita de Cássia são outros atrativos.
          Além disso, a natureza foi generosa com Extrema. No município encontra-se diversas cachoeiras com poços de águas cristalinas, picos, como o Pico do Lopo, o Pico do Lobo Guará além de várias trilhas. Tem ainda a Prainha Ronan Ranoi, um lugar perfeito para o lazer em família e outras belezas.
Onde comer?
          Extrema valoriza a culinária típica de Minas Gerais como por exemplo, os deliciosos e mineiríssimos pratos do Restaurante Tulha da Serra, situado Estrada Vereador Alípio Rezende de Souza (final da estrada) em Extrema MG
          Restaurante tradicional, não vende comida e sim, tradição e cultura mineira, presente em sua arquitetura e pratos típicos de Minas. E o melhor: é comida boa de roça, com os produtos cultivos na fazenda, sem uso de aditivos. Vale a pena!
Contato: 35 8447-4737 (com Toninho) - Instagram @tulhadaserra

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