O município faz divisa com São João del-Rei, Ritápolis, Resende Costa, Prados, Tiradentes e Lagoa Dourada. (fotografia acima do Rodrigo Firmo/@praondevou)
Origem
Origem
A cidade tem origem no século XIX, em um povoado formado na antiga Fazenda do Mosquito, formada no início do século XVIII. No século XIX, a Fazendo do Mosquito teve como proprietário o Coronel Francisco Rodrigues Xavier Chaves, bisneto de Antônia Rita de Jesus, irmã caçula de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. (fotografia acima de Fabrício Cândido)
Coronel Xavier Chaves decidiu fazer um povoado em sua fazenda. Era muito culto e inteligente. Não apenas doou parte de suas terras, mas também foi quem fez o projeto urbanístico para ruas, praças, igreja e casario, tendo inicialmente construído 20 casas, para abrigar seus parentes, funcionários da fazenda e padres.
Ao longo do século XIX, o povoado do Mosquito se desenvolveu com a chegada de novas famílias. Com isso, foi elevado a distrito em 1911 com o nome de São Francisco Xavier e subordinado a Prados MG.
De Canoas para Coroas
Coronel Xavier Chaves decidiu fazer um povoado em sua fazenda. Era muito culto e inteligente. Não apenas doou parte de suas terras, mas também foi quem fez o projeto urbanístico para ruas, praças, igreja e casario, tendo inicialmente construído 20 casas, para abrigar seus parentes, funcionários da fazenda e padres.
Ao longo do século XIX, o povoado do Mosquito se desenvolveu com a chegada de novas famílias. Com isso, foi elevado a distrito em 1911 com o nome de São Francisco Xavier e subordinado a Prados MG.
De Canoas para Coroas
Em 1943, por iniciativa dos moradores, o nome foi mudado para Coroas. (fotografia acima de Fabrício Cândido)
Na verdade, o nome que a comunidade escolheu foi Canoas, nome de uma fazenda vizinha. Por um erro ortográfico na produção do edital de alteração do nome do distrito, saiu Coroas e não, Canoas.
Como já estava publicado oficialmente em diário oficial, o nome Coroas permaneceu até a emancipação e elevação do distrito à cidade, em 30 de dezembro de 1962 e instalação oficial como cidade em 1º de março de 1963. No ano de sua emancipação, o nome Coroas foi alterado para Coronel Xavier Chaves, em homenagem ao seu fundador.
O que fazer em Coronel Xavier Chaves?
Na verdade, o nome que a comunidade escolheu foi Canoas, nome de uma fazenda vizinha. Por um erro ortográfico na produção do edital de alteração do nome do distrito, saiu Coroas e não, Canoas.
Como já estava publicado oficialmente em diário oficial, o nome Coroas permaneceu até a emancipação e elevação do distrito à cidade, em 30 de dezembro de 1962 e instalação oficial como cidade em 1º de março de 1963. No ano de sua emancipação, o nome Coroas foi alterado para Coronel Xavier Chaves, em homenagem ao seu fundador.
O que fazer em Coronel Xavier Chaves?
A cidade é pequena, charmosa, pacata e seu povo muito cordial e hospitaleiro. Conta com uma boa estrutura para receber turistas como restaurantes, pousadas, hospedarias, bares, padarias e lanchonetes. (fotos acima de Rodrigo Firmo/@praondevou)
É uma cidade com forte tradição cultural em especial na área musical, com banda de música tradicional e um rico e valioso artesanato feito por mãos habilidosas como bordados, arte em madeira e em pedras, tradição secular da cidade.
Além disso, tem como pontos turísticos de destaque:
- A Igreja do Rosário
É uma cidade com forte tradição cultural em especial na área musical, com banda de música tradicional e um rico e valioso artesanato feito por mãos habilidosas como bordados, arte em madeira e em pedras, tradição secular da cidade.
Além disso, tem como pontos turísticos de destaque:
- A Igreja do Rosário
Um dos maiores acervos históricos de Minas Gerais, e um símbolo da cultura e religiosidade da cidade é a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a Igreja de Pedras, como é popularmente chamada. (primeira e segunda fotos, do Marcelo Melo e terceira, da Sônia Fraga)
Erguida em pedras típicas da região por volta de 1717, conta ainda em seu entorno com uma murada em pedras, jardins onde se encontram estátuas em pedras dois Rosários gigantes de pedras.
- A Matriz
Erguida em pedras típicas da região por volta de 1717, conta ainda em seu entorno com uma murada em pedras, jardins onde se encontram estátuas em pedras dois Rosários gigantes de pedras.
- A Matriz
Outro destaque da cidade é a Matriz de Nossa Senhora da Conceição; O templo foi iniciado em 1916 e concluído em 1920. (fotos acima de Marcelo Melo)
- Engenho Boa Vista
Coronel Xavier Chaves se destaca na região por seus alambiques, totalmente artesanais, desde o corte da cana, moenda e preparo da cachaça, em vários engenhos do município, em destaque para o Engenho Boa Vista do século XVIII, tendo pertencido ao padre Domingos da Silva Xavier, irmão mais velho de Tiradentes.
- Engenho Boa Vista
Coronel Xavier Chaves se destaca na região por seus alambiques, totalmente artesanais, desde o corte da cana, moenda e preparo da cachaça, em vários engenhos do município, em destaque para o Engenho Boa Vista do século XVIII, tendo pertencido ao padre Domingos da Silva Xavier, irmão mais velho de Tiradentes.
Atualmente, o engenho é de propriedade de Rubens Resende Chaves, que adquiriu a propriedade há mais de 3 décadas e deu continuidade a tradição da produção de cana do Engenho Boa Vista da mesma maneira feita desde o ano de 1755.
O Engenho Boa Vista, é o mais antigo em atividade no Brasil. É mais que isso, é um museu em pleno funcionamento e um ponto turístico obrigatório para quem deseja conhecer o processo tricentenário da produção da cachaça bem como uma parte da história do Brasil.
Pra se ter ideia, a receita e processo de produção da cachaça no Engenho Boa Vista é o mesmo de 1755. Não mudou nada, receita de sete gerações. A cachaça não é envelhecida em tonéis de madeira, que segundo os produtores, o envelhecimento altera a cor, o cheiro e o sabor da bebida, por isso a cachaça que sai do alambique, tem a cor bem branca. Além disso, a cana plantada para a produção da cachaça é orgânica.
O Engenho Boa Vista, é o mais antigo em atividade no Brasil. É mais que isso, é um museu em pleno funcionamento e um ponto turístico obrigatório para quem deseja conhecer o processo tricentenário da produção da cachaça bem como uma parte da história do Brasil.
Pra se ter ideia, a receita e processo de produção da cachaça no Engenho Boa Vista é o mesmo de 1755. Não mudou nada, receita de sete gerações. A cachaça não é envelhecida em tonéis de madeira, que segundo os produtores, o envelhecimento altera a cor, o cheiro e o sabor da bebida, por isso a cachaça que sai do alambique, tem a cor bem branca. Além disso, a cana plantada para a produção da cachaça é orgânica.
Obedecendo as determinação sanitárias do MAPA, a cachaça não é descansada nos tradicionais tonéis de madeira e sim em tonéis de aço
Além disso, a cidade tem ainda como atrativos Fazendas centenária, a Trilha do Carteiro, belíssimas paisagens rurais como essa acima, feita pelo Fabrício Cândido, da cabine de um trem de carga da Ferrovia do Aço que passa pelo município.
Tem ainda um frondoso Jequitibá-branco (Cariniana Lecythidaceae Estrellensis), espécie de rara beleza, conhecida como "Rei da Floresta". A árvore tem vida-longa, em torno de 1 mil anos.
Tem ainda um frondoso Jequitibá-branco (Cariniana Lecythidaceae Estrellensis), espécie de rara beleza, conhecida como "Rei da Floresta". A árvore tem vida-longa, em torno de 1 mil anos.
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