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domingo, 13 de outubro de 2024

Extrema: a cidade que mais cresce em Minas

(Por Arnaldo Silva) Extrema é uma cidade desenvolvida, acolhedora, hospitaleira e dotada de belezas naturais de tirar o fôlego, como rios, correntezas, cachoeiras, paisagens de mata nativa. Lugar ideal para os amantes da natureza e esportes radicais. É um dos mais charmosos municípios da Serra da Mantiqueira. Desde suas origens, as tradições populares, folclóricas e religiosas mineiras são preservadas e valorizadas na cidade, bem como a culinária típica de Minas Gerais.
          Segundo Censo 2022 do IBGE, Extrema, no Sul de Minas, conta com 53.482 habitantes. A cidade está a 480 km de Belo Horizonte e apenas 108 km da cidade de São Paulo. Faz limites territoriais com os municípios de Toledo, Itapeva, Joanópolis, Camanducaia, Vargem e Pedra Bela. A zona urbana de Extrema está próxima ao limite da divisa com o Estado de São Paulo, no extremo sul de Minas Gerais. (Foto acima: Prefeitura Municipal/Divulgação)
          Por sua localização geográfica ao extremo Sul de Minas Gerais e na extrema borda ocidental do maciço da Serra da Mantiqueira, a cidade adotou o nome de Extrema. É o último município mineiro para quem deixa Minas Gerais pela BR-381, na divisa com o Estado de São Paulo.
          Extrema surgiu de um povoado formado em 1832 em torno da capela de Santa Rita de Cássia, no século XIX. Seu primeiro nome era Santa Rita da Extrema. O vilarejo de Santa Rita da Extrema foi elevado a distrito entre 1871, subordinado a Camanducaia. Em 16/09/1901 o distrito foi elevado à vila. Em 1915, Santa Rita da Extrema tem o nome mudado para apenas, Extrema. Em 1925, Extrema é elevada à cidade emancipada. Quem nasce em Extrema é “extremense”.
A cidade que mais cresce em Minas Gerais
          Nos últimos 50 anos, a população e economia de Extrema teve um crescimento acima da média nacional. Quanto mais a cidade crescia, mais se desenvolvia. (Foto acima: Prefeitura Municipal/Divulgação)
Veja dados dos últimos 6 Censos do IBGE:
Ano      População
- 1970   - 8.910
- 1980   - 10.781
- 1991   - 14.314
- 2000   - 19.219
- 2010   - 28.599
- 2022   - 53.482
          Nos último 12 anos, Extrema teve um crescimento populacional surpreendente, como podem ver nos dados acima. Saltou de 28.599 habitantes em 2010 para 53.482 em 2022. Um crescimento de 87%, saltando do 19ª maior município do Sul de Minas em 2010 para o 11º em 2022. Além disso, Extrema se tornou o 12º município de maior crescimento no Brasil nesse período.
          Extrema possui atualmente o maior PIB entre todas as cidades do Sul de Minas e o sexto maior PIB perca pita do país. Em 2020, o PIB de extrema era cerca de R$311,1 bilhões de reais. A cidade, lidera há anos, a lista de geração de empregos da região.
          Segundo dados do IBGE de 2020, o crescimento do PIB perca pita de Extrema chega a igualar ou mesmo, ser superior aos PIB`s perca pitas algumas cidades mineiras que tem a mineração como sua atividade econômica principal. Confira:
1. Extrema: R$ 311,1 bilhões / Principal atividade econômica: Logística e manufatura
2. Jeceaba: R$ 256,2 bilhões / Principal atividade econômica: Siderurgia
3. Conceição do Mato Dentro: R$ 239,3 bilhões / Principal atividade econômica: Mineração
4. São Gonçalo do Rio Abaixo: R$ 225 bilhões / Principal atividade econômica: Mineração
5. Araporã: R$ 211 bilhões / Principal atividade econômica: Energia/hidrelétrica
6. Catas Altas: R$ 201,8 bilhões / Principal atividade econômica: Mineração
7. Itatiaiuçu: R$ 164,9 bilhões / Principal atividade econômica: Mineração
8. Nova Lima: R$ 127 bilhões / Principal atividade econômica: Mineração
9. Itabirito: R$ 126,9 bilhões / Principal atividade econômica: Mineração
10. Tapira: R$ 123 bilhões / Principal atividade econômica: Mineração
A base da economia de Extrema
          O crescimento populacional de Extrema é reflexo da diversificação e desenvolvimento tecnológico de sua economia, que tem como base as indústrias de transformação e de alimentação. A cidade é ainda o 4º polo brasileiro de produção de chocolate. (Foto acima: Prefeitura Municipal/Divulgação)
          Além disso, o município é um grande polo logístico e industrial, com forte presente do setor de e-commerce. Pra se ter ideia, um dos maiores sites de vendas online do Brasil e da América Latina está instalado na cidade. Com um centro de distribuição que conta com 54 mil m² de área construída e 300 robôs, a empresa conta com cerca de 1 mil empregos diretos. Um em cada 4 produtos vendidos pela internet no Brasil sai de Extrema, dai percebe-se o grande potencial da cidade no setor de e-commerce.
          As empresas que se instalam em Extrema vem atraídos pelos benefícios fiscais, distritos industriais bem organizados e com infraestrutura adequada ao bom funcionamento das empresas e locomoção, além da excelente localização da cidade, que possui acesso fácil pela BR-381 (Fernão Dias) a Belo Horizonte, Rio de Janeiro e principalmente, São Paulo, o Estado mais rico da Federação.
          A própria proximidade com São Paulo é um dos motivos do crescimento rápido de Extrema, devido as empresas de médio e grande portes buscarem se instalar em cidades com economias em crescimento, com infraestrutura adequada, ICMS mais baratos e custos operacionais mais baixos. Isso atrai moradores e empresas de cidades como do estado vizinho, São Paulo e de sua capital, que está apenas 108 km de distância e também Campinas, a maior cidade do interior do Brasil, a apenas 103 km de distância de Extrema MG.
O que fazer em Extrema?
          Extrema não se resume apenas em desenvolvimento comercial e industrial. O município tem belezas arquitetônicas e naturais incríveis, além da tradicional hospitalidade, gastronomia e tradições mineiras. (Fotografia acima e abaixo: Prefeitura Municipal/Divulgação)
          São restaurantes com comidas e bebidas típicas de Minas por toda cidade, além de docerias, queijarias e cachaçarias, artesanais, tudo feito na cidade.
          O visitante pode ainda desfrutar da beleza de vários parques como o Parque Municipal Cachoeira do Salto, o Parque Ecológico Pico dos Cabritos e o Parque Municipal do Jaguari. Praças com belos jardins e o belíssimo Santuário de Santa Rita de Cássia são outros atrativos.
          Além disso, a natureza foi generosa com Extrema. No município encontra-se diversas cachoeiras com poços de águas cristalinas, picos, como o Pico do Lopo, o Pico do Lobo Guará além de várias trilhas. Tem ainda a Prainha Ronan Ranoi, um lugar perfeito para o lazer em família e outras belezas.
Onde comer?
          Extrema valoriza a culinária típica de Minas Gerais como por exemplo, os deliciosos e mineiríssimos pratos do Restaurante Tulha da Serra, situado Estrada Vereador Alípio Rezende de Souza (final da estrada) em Extrema MG
          Restaurante tradicional, não vende comida e sim, tradição e cultura mineira, presente em sua arquitetura e pratos típicos de Minas. E o melhor: é comida boa de roça, com os produtos cultivos na fazenda, sem uso de aditivos. Vale a pena!
Contato: 35 8447-4737 (com Toninho) - Instagram @tulhadaserra

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Qual o significado dos cruzeiros nos adros das igrejas?

(Por Arnaldo Silva) Já teve curiosidade em saber o significado dos instrumentos e símbolos presentes nos cruzeiros de madeira encontrados nos adros (pátios) das igrejas dos povoados, vilas e cidades do interior de Minas?
          Em Minas Gerais, os cruzeiros de madeira começaram a se popularizar a partir de 3 de maio de 1879 em Nova União, cidade da Região Central Mineira. Esse cruzeiro é totalmente em madeira e com os tradicionais símbolos presentes nos cruzeiros pelo mundo, todos entalhados em madeira. (na fotografia acima do César Reis, o cruzeiro em frente a Igreja de N.S. da Penha no Bichinho, distrito de Prados MG)
          Quer dizer que os cruzeiros passaram a existir em Minas somente a partir de 1879? Não. Os cruzeiros antes de 1879 eram feitos em madeira com parte dos símbolos, como a espada, os pregos, o facão, o martelo, em ferro fundido e alumínio.
          O cruzeiro de Nova União MG foi o marco do início da popularização dos cruzeiros totalmente em madeira pelos povoados, vilas e cidades mineiras.
          Naquela época, a siderurgia e metalurgia ainda está iniciando em Minas Gerais e fazer arte em ferro fundido era uma atividade ainda iniciante. Trabalhar a madeira e transformá-la em arte é vocação mineira. Ao longo de 300 anos a arte em madeira está presente nas igrejas, casas e casarões por toda Minas Gerais. (na foto acima do Sérgio Mourão, o primeiro cruzeiro totalmente em madeira de Minas Geras, datado de 3/05/1879, construído em Nova União MG)
          
A partir do primeiro cruzeiro em madeira, as peças em ferro presentes nos cruzeiros passaram a serem substituídas por peças em madeira. Isso porque o metal enferrujava rápido, era mais caro e sua produção artística mais complexa. A madeira bruta era mais durável, abundante e com entalhes mais fáceis de trabalhar e restaurar.          
          Hoje, os cruzeiros fazem parte da simbologia da religiosidade mineira e por isso mesmo são comuns de serem encontrados em povoados, vilas e cidades do Estado de Minas Gerais. (Na imagem acima do César Reis, um cruzeiro do século XVIII, todo em madeira artesanalmente trabalhada. É um dos mais antigos cruzeiros de Minas Gerais)
O significado dos instrumentos presentes nos cruzeiros
          Os cruzeiros tem como função principal santificar os espaços, pedir orações, agradecer e refletir sobre o martírio de Jesus. Sua origem data dos primeiros séculos do Cristianismo. Era apenas a cruz, usada pelos primeiros cristãos como símbolo do processo de cristianização. Com o passar dos séculos, os instrumentos usados no martírio de Jesus passaram a fazer parte dos cruzeiros. Cada instrumento presente na cruz tem um significado simbólico para os cristãos. (Cruzeiro da capela da Capela de São Francisco de Paula em Tiradentes MG)
          A cruz da crucificação simboliza a compaixão, a misericórdia e o amor de Jesus pela humanidade ao dar sua própria vida para salvá-la do pecado. (nas fotos acima do César Reis, o Cruzeiro do Largo da Cruz, o mais antigo e mais curioso cruzeiro de São João Del Rei MG)
          Na cruz estão presentes a coluna onde Jesus foi amarrado, o chicote, a esponja molhada em vinagre, a lança usada para golpeá-lo, os pregos, o martelo, o alicate usado para retirar os pregos, o serrote, facão, os cajados e espadas dos soldados romano, as correntes e cordas usadas na prisão de Jesus, as tochas, o véu da Verônica, o caniço entregue a Jesus, o vaso de mirra, o sudário usado para cobrir Jesus, as 30 moedas de Judas, o Santo Graal (cálice usado por Jesus na Santa Ceia), as mãos que esbofetearam Jesus.
          Tem ainda a escada usada pelos soldados para pregar a inscrição INRI e a caveira com ossos cruzados que é símbolo mundial da morte. No cruzeiro, simboliza que Jesus venceu a morte e ressuscitou.
          Enfim, o que vemos nos cruzeiros simboliza todo o martírio de Jesus a desde sua prisão, condenação, castigos, crucificação, morte e ressurreição. Nem todos os cruzeiros contam com todos esses símbolos. Alguns mais simples contam apenas com as principais simbologias do martírio de Jesus. (na foto acima de Arnaldo Silva, um cruzeiro bem simples, no povoado do Capivari dos Macedos em Bom Despacho MG)
E o galo no topo do cruzeiro?
          O galo? Bem, o galo não tem nada a ver com o cruzeiro e nem com o martírio de Jesus.
          Nas construções de cruzeiros e igrejas no século XX, o galo no topo do cruzeiro passou a fazer parte. Não apenas nos cruzeiros, também nas torres das igrejas, quinas de casas urbanas e de fazendas. Não é uma simbologia bíblica e sim, para orientar a posição dos ventos. Isso mesmo. (na foto acima do César Reis, o galo no topo do cruzeiro no Bichinho, distrito de Prados MG)
          Chama-se Galo dos Ventos. Isso foi acrescentado posterior a criação dos cruzeiros. O galo está em todos os cruzeiros e igrejas, pelo menos as mais antigas. Não tem simbologia com a cruz. É apenas para indicar a posição dos ventos na cidade. O Galo dos Ventos é um Cata-vento que combina uma figura simplificada de um um Galo com a Rosa dos Ventos. Sua função é apontar a direção e intensidade dos ventos. É uma peça artesanal feita de uma estrutura giratória em um eixo vertical, em alumínio e pintada à mão.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Massa caseira de pastel

INGREDIENTES
. 3 xícaras de farinha de trigo
. 1 xícara de água morna (ou um pouco mais)
. 3 colheres (sopa) de óleo (de soja, milho, girassol ou algodão)
. 1 colher (sopa) de aguardente
. 1 colher (sopa) rasa de sal
. Farinha de trigo para trabalhar a massa
MODO DE PREPARO
- Coloque a farinha misturada com o sal em uma vasilha ou uma mesa e abra um buraco no meio
- Nesse buraco coloque o óleo, a aguardente e um pouco de água
- Misture a água e a farinha aos poucos, cada vez pegando um pouco mais de farinha da borda do buraco
- Quando a massa estiver ficando dura, coloque mais água
- A massa deve ficar macia
- Se estiver um pouco grudenta, não tem problema
- Se estiver muito grudenta, coloque mais farinha
- Se estiver dura, coloque mais água
- Em uma superfície enfarinhada, abra a massa com o auxílio de um rolo, e passe o rolo sobre a massa, de forma que ela fique bem fina
- Se não ficar fina, ela não fica crocante depois de fritar
- Recheie a gosto, e feche com um garfo ou com o verso de uma faca
- Frite em óleo quente (não muito) em fogo médio-alto e escorra com o auxílio de uma escumadeira, antes de deixar para secar em papel absorvente.
     Rende 15 pastéis grandes (tamanho feira)
     Você pode colocar parte da massa antes de abrir na geladeira, embalada em um plástico ou papel filme, se quiser fazer menos pastéis.
Fotografia de Regina Rodrigues da Fazendinha da Regina/@reginasfarm

Bolo de casca de laranja

INGREDIENTES
. 2 laranjas inteiras com a casca e sem caroços
. 1 xícara (chá) de açúcar
. 1 xícara (chá) de óleo
. 4 ovos (claras e gemas separadas)
. 2 copos (requeijão) de farinha de trigo
. 1 colher (sopa) de fermento em pó
CALDA:
. 2 xícaras (chá) de suco de laranja puro
. 1/2 xícara (chá) de açúcar

MODO DE PREPARO
- Coloque no liquidificador  a laranja, o açúcar, o óleo e as gemas e bata bem até ter a consistência de creme. 
- Despeje o creme em uma tigela, junte a farinha, o fermento e misture. 
- Coloque as claras batidas em neve e mexa devagar. 
- Numa fôrma já untada e enfarinha, despeje a massa e leve para assar em forno pré-aquecido a 180ºC por 30 minutos. 
- Desenforme e despeje a calda quente, espere esfriar um pouco e sirva. 
Calda:Junte o suco de laranja e o açúcar e leve ao fogo em uma panela até levantar fervura. Jogue ainda quente por todo o bolo. 
(Fotos de Mônica Rodrigues do Sítio Cedro Vermelho em Carvalhos MG)

Iguaria mineira e goiana é a segunda pior comida do Brasil

(Por Arnaldo Silva) A TasteAtlas, um dos maiores guias de viagens e gastronomia do mundo que reúne em sua plataforma milhões de seguidores em vários países, avaliando receitas autênticas, críticas de alimentos, artigos de pesquisas culinárias, votação de melhores e piores pratos por países, etc. 
          Em recente votação entre os usuários da plataforma gastronômica TasteAtlas, empresa sediada em Zagreb, capital da Croácia, foram eleitos os piores pratos de cada país. O ranking dos melhores e piores pratos são por país e somente os seguidores de cada país votam, opinam e indicam seus pratos. Todos os seguidores votam quando a eleição é mundial, ou seja, para escolher o melhor ou pior prato do mundo e outros assuntos gastronômicos mundiais.
          Todos os anos são feitas pesquisas com os melhores e piores pratos de cada país. Esse ano, a lista dos piores pratos brasileiros foi atualizada. Somente os seguidores brasileiros da plataforma puderam indicar, opinar e votar no pior prato.
          Os seguidores da plataforma de cada país votam dando notas a cada prato. As notas são dadas cliques em estrelas, a partir de 0,5 até 5 estrelas. Quanto menos estrelas, pior é o prato. Entre os 37 pratos apontados como os piores do Brasil pelos seguidores da plataforma, o arroz com pequi recebeu 3.1estrelas, ficando em segundo lugar, perdendo apenas para o cuscuz paulista, que ficou em primeiro no ranking dos piores pratos da culinária brasileira, com 2,8 estrelas. O biscoito Tareco com origem em Pernambuco, ficou em terceiro lugar, com 3,5 estrelas. (fotografia acima da Lúcia Barcelos de Morrinhos GO)
          Cada um dos 37 pratos recebeu descrição de sua origem e os ingredientes usados no preparo de cada prato. No caso do arroz com pequi, a TasteAtlas definiu assim a iguaria:
          “O arroz com pequi é um tradicional prato de arroz brasileiro originário da região central, especialmente popular em Minas Gerais e Goiás. O ingrediente principal do prato é o pequi, uma pequena fruta da estação com forte sabor de queijo e curral (embora seja uma fruta, o pequi costuma ser tratado como um vegetal).
          Outros ingredientes usados no prato incluem arroz, óleo, alho, cebola, caldo de galinha, cebolinha picada, sal e pimenta. Os ingredientes são cozidos em fogo brando até que o líquido seja absorvido e o arroz fique macio. Antes de servir, é recomendável adicionar algumas cebolinhas ao prato."
          O pequi, que tradicionalmente é prato típico da culinária de Goiás, figura na avaliação da TasteAtlas como iguaria mineira e goiana. Embora seja prato muito popular no Norte de Minas, Noroeste, parte do Triângulo Mineiro e Vale do Jequitinhonha, não é reconhecido como prato de origem da culinária mineira e sim, goiana.
          A iguaria está presente em Minas Gerais devido ser o território mineiro formado por 1% do bioma Caatinga, 42% do bioma Mata Atlântica e 57% do bioma Cerrado, ou seja, mais da metade do território mineiro é formato de vegetação do bioma Cerrado. Além por estar presente na maior parte do território mineiro, o Pequizeiro é a árvore símbolo do Estado de Minas Gerais.
Mas isso não quer dizer que a culinária a base do pequi seja prato de origem mineira. A culinária do Cerrado está presente em Minas Gerais, como está em Goiás, parte da Bahia, do Piauí, de São Paulo, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e do Tocantins, estados com vegetação do bioma Cerrado.
          Sendo iguaria goiana ou mineira, não é essa a discussão, isso porque, é reconhecido que arroz com pequi é prato típico dos povos do Cerrado, independentemente do Estado, mas sem dúvida alguma é iguaria tradicional do Estado de Goiás. Podemos dizer que é uma iguaria muito apreciada sim nas regiões mineiras onde o Cerrado prevalece, mas não é e nunca foi prato típico de Minas e sim de Goiás. É prato goiano, por origem e tradição. (fotografia acima do Edson Borges de Felício dos Santos MG)
Confira a lista dos piores pratos brasileiros, segundo o ranking da TasteAtlas
• 1º Cuscuz paulista
• 2º Arroz com pequi
• 3º Tareco 
• 4º Quibebe
• 5º Maria-mole
• 6º Sequilhos
• 7º Salpicão de frango
• 8º Salada de maionese
• 9º Catuaba
• 10º Sopa de pé de vaca (mocotó)
Veja abaixo a listra completa das 37 piores comidas brasileiras, de acordo com seleção dos seguidores da plataforma no Brasil 
          A partir da seleção dos 37 piores pratos, foi feita a escolha dos 10 piores, baseado nas estrelas que cada prato obteve e os critérios da plataforma.
01 - Cuscuz — 2,8 estrelas
02 - Arroz com pequi — 3,1 estrelas
03 - Acém — 3,1 estrelas
04 - Paleta — 3,2 estrelas
05 - Maria-mole — 3,3 estrelas
06 - Lagarto — 3,3 estrelas
07 - Sequilhos — 3,5 estrelas
08 - Sagu — 3,5 estrelas
09 - Tareco — 3,5 estrelas
10 - Coxão mole — 3,5 estrelas
11 - Ostra ao bafo — 3,5 estrelas
12 - Pé-de-moleque — 3,6 estrelas
13 - Quibebe — 3,6 estrelas
14 - Músculo — 3,6 estrelas
15 - Patinho — 3,6 estrelas
16 - Maniçoba — 3,6 estrelas
17 - Peito bovino — 3,6 estrelas
18 - Sanduíche de mortadela — 3,7 estrelas
19 - Salada de maionese — 3,7 estrelas
20 - Cajuzinho — 3,7 estrelas
21 - Salpicão de frango — 3,7 estrelas
22 - Abará — 3,7 estrelas
23 - Caldo de piranha — 3,7 estrelas
24 - Biscoito de polvilho — 3,8 estrelas
25 - Canjica (ou Mungunzá) — 3,8 estrelas
26 - Mocotó — 3,8 estrelas
27 - Bolo formigueiro — 3,8 estrelas
28 - Caruru — 3,8 estrelas
29 - Pato no tucupi — 3,8 estrelas
30 - Pamonha — 3,9 estrelas
31 - X-Tudo — 3,9 estrelas
32 - Galinhada — 3,9 estrelas
33 - Casadinho — 3,9 estrelas
34 - Barreado — 3,9 estrelas
35 - Creme de papaya — 3,9 estrelas
36 - Baba-de-moça — 3,9 estrelas
37 - Carne de onça — 3,9 estrelas
          Essa lista e votação foram feitos por usuários da plataforma, mas não temos informações se os que citaram os pratos são especialistas em gastronomia ou nutrição, os critérios de desempate e menos ainda se foram levadas em conta as particularidades e tradições regionais de cada prato. Até setembro, foram 7 mil seguidores da plataforma que participaram da votação.
Fonte: Guia Gastronômico TasteAtlas - site: tasteatlas.com 

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Bolo de coalhada macio e fofinho

INGREDIENTES
. 1 1/2 (americano) de coalhada
. 3 ovos
. 2 copos (americano) de açúcar
. 1/2 copo de óleo
. 3 copos (americano) de farinha de trigo
. 1 colher de sopa de fermento em pó
MODO DE PREPARO
- Coloque no liquidificador os ovos, o açúcar, a coalhada, o óleo e bata bem por 3 minutos.
- Vá despejando aos poucos a farinha de trigo e deixe batendo por mais 3 minutos
- Acrescente o fermento e dê uma leve batida para misturar à massa.
- Despeje a massa numa fôrma redonda já untada e enfarinha.
- Leve para assar em forno pré-aquecido a 200º C por 40 minutos.
- O bolo fica bem macio, espere esfriar bem antes de retirar da fôrma para evitar que ele se quebre
- Fica ótimo, muito gostoso mesmo. Com café melhor ainda! 
Fotografias de Arnaldo Silva/@arnaldosilva_oficial

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