A venda do Zé resistiu ao tempo. É daquelas que ficam numa esquina com portas abrindo para duas ruas. Tem letreiro na parede, que se avista de longe. Tem coisas que da banda de fora já chamam a gente para entrar, só pra ver mais de pertinho E entrando, a gente vai ver, por exemplo, panela, socador de alho, chapéu, lamparina, filtro de barro, pomada para sapato, agulha pra máquina de costura, marmita, torrador de café, colher de raspar coco, xaxim, baleiro giratório, esmaltados, vassouras, moringa em barro decorado e tudo mais que se precisar.
Dentro da venda há coisas empilhadas daquele jeito bonito de antigamente. Há balcão, prateleiras atravessadas, contando de um tempo que não volta mais. Na verdade, quando o tempo de outras épocas percebeu o perigo que corria de se perder, ele pediu guarida na Venda do Zé. O tempo mora lá. É por isso que a gente vai lá quando quer encontrar uma peça de outro tempo. E é só lá que tem — todo mundo da cidade sabe disso.
Prova que tudo é verdade é um lampiãozinho que dia desses precisei de última hora. No sufoco, meu amigo Sebastião me disse:
— Uai, só se for no Zé Tem Tudo.
E na venda tinha! E ainda pude escolher entre o vermelho e o amarelo. Graças a Deus e graças à Venda do Zé, pude levar minha ideia adiante.
Faltou alguma coisa? Corre lá! Venda do Zé, patrimônio já consagrado na história desta bonita cidade chamada Lagoa da Prata MG.
Prova que tudo é verdade é um lampiãozinho que dia desses precisei de última hora. No sufoco, meu amigo Sebastião me disse:
— Uai, só se for no Zé Tem Tudo.
E na venda tinha! E ainda pude escolher entre o vermelho e o amarelo. Graças a Deus e graças à Venda do Zé, pude levar minha ideia adiante.
Faltou alguma coisa? Corre lá! Venda do Zé, patrimônio já consagrado na história desta bonita cidade chamada Lagoa da Prata MG.
Imagens: acervo do Armazém Zé Tem Tudo (celebração de seus 50 anos de existência
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