A cidade
A cidade de Romaria fica no Triângulo Mineiro e conta atualmente com pouco mais de 3.500 habitantes. O município está a 490 km de Belo Horizonte, a 163 km de Araxá, a 87 km de Araguari e a 86 km de Uberlândia. Faz divisa com Estrela do Sul, Iraí de Minas e Monte Carmelo.
A cidade de Romaria fica no Triângulo Mineiro e conta atualmente com pouco mais de 3.500 habitantes. O município está a 490 km de Belo Horizonte, a 163 km de Araxá, a 87 km de Araguari e a 86 km de Uberlândia. Faz divisa com Estrela do Sul, Iraí de Minas e Monte Carmelo.
Sua economia tem como base a agricultura, como do café e soja, a pecuária de corte e leiteira, a agricultura familiar, pequenas indústrias e o turismo religioso. A cidade conta com uma boa estrutura urbana, com acesso fácil às grandes cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, bem como um comércio variado, pousadas e restaurantes com culinária típica e um setor de serviços de bom nível. (na fotografia acima de Jorge Nelson, a Igreja de Nossa Senhora da Abadia)
O povoado de Água Suja
A povoação do que é hoje a cidade de Romaria teve início a partir de 1867, no século XIX, com a descoberta de jazidas de diamantes no leito de um córrego, de águas barrentas, por isso chamado de Água Suja, afluente do Rio Bagagem.
Com a descobertas de diamante no córrego de Água Suja, garimpeiros de Estrela do Sul, que trabalhavam na extração do mineral nessa cidade, se mudaram para o local para explorar as novas jazidas.
Às margens desse córrego, foi formando um povoado que passou a ser conhecido pelo nome Água Suja, em alusão ao nome do córrego.
O povoado de Água Suja
A povoação do que é hoje a cidade de Romaria teve início a partir de 1867, no século XIX, com a descoberta de jazidas de diamantes no leito de um córrego, de águas barrentas, por isso chamado de Água Suja, afluente do Rio Bagagem.
Com a descobertas de diamante no córrego de Água Suja, garimpeiros de Estrela do Sul, que trabalhavam na extração do mineral nessa cidade, se mudaram para o local para explorar as novas jazidas.
Às margens desse córrego, foi formando um povoado que passou a ser conhecido pelo nome Água Suja, em alusão ao nome do córrego.
Elevação à cidade emancipada
Em 19/07/1872, a vila de Nossa Senhora da Abadia de Água Suja foi elevada a distrito, subordinado a Monte Carmelo. O distrito passou a ser um local de fé, peregrinação e romaria à Nossa Senhora da Abadia, passando a se chamar, a partir de 17/12/1938, de Romaria.
Em 30 de dezembro de 1962, o distrito de Romaria é elevado por lei à cidade emancipada, instalado em 1 de março de 1963, mantendo o nome de Romaria. O aniversário e festejos de emancipação do município é comemorado em 1 de março.
A padroeira
Nossa Senhora da Abadia, é padroeira da cidade e também, padroeira da Arquidiocese de Uberaba, na qual Romaria MG está subordinada
A cidade é bem tranquila, pacata e seu povo simples, trabalhador, hospitaleiro e acolhedor. A cidade tem origem na devoção à Nossa Senhora da Abadia.
Em 19/07/1872, a vila de Nossa Senhora da Abadia de Água Suja foi elevada a distrito, subordinado a Monte Carmelo. O distrito passou a ser um local de fé, peregrinação e romaria à Nossa Senhora da Abadia, passando a se chamar, a partir de 17/12/1938, de Romaria.
Em 30 de dezembro de 1962, o distrito de Romaria é elevado por lei à cidade emancipada, instalado em 1 de março de 1963, mantendo o nome de Romaria. O aniversário e festejos de emancipação do município é comemorado em 1 de março.
A padroeira
Nossa Senhora da Abadia, é padroeira da cidade e também, padroeira da Arquidiocese de Uberaba, na qual Romaria MG está subordinada
A cidade é bem tranquila, pacata e seu povo simples, trabalhador, hospitaleiro e acolhedor. A cidade tem origem na devoção à Nossa Senhora da Abadia.
A devoção à santa católica está presente em Minas Gerais, principalmente nas cidades do Triângulo Mineiro, Patos de Minas, no Alto Paranaíba e Martinho Campos e Iguatama, no Centro Oeste Mineiro, além do Mato Grosso do sul, Tocantins, São Paulo e Goiás, onde a tradição, presente desde os tempos do Império, se expandiu para Minas Gerais e São Paulo. (na fotografia acima do Deocleciano Mundim, dia de peregrinação no Santuário da Abadia em Romaria MG)
A origem do nome Nossa Senhora da Abadia
É uma das várias denominações dadas ao longo da cristandade à Maria, mãe de Jesus. A devoção à Nossa Senhora da Abadia é milenar.
Tem origem em Portugal, no século IX. A denominação tem origem na abadia do Mosteiro de Bouro, na região de portuguesa de Braga, no ano de 883.
Uma abadia é uma comunidade de religiosos que tem como superior, um abade. Nesta abadia em Portugal a imagem de Mãe de Jesus era guardada e venerada, por isso o nome, Nossa Senhora da Abadia.
A partir da imagem existente no Mosteiro de Bouro, a fé em Nossa Senhora da Abadia se expandiu por Portugal, surgindo templos e imagens da santa, semelhantes à original, da abadia.
A origem do nome Nossa Senhora da Abadia
É uma das várias denominações dadas ao longo da cristandade à Maria, mãe de Jesus. A devoção à Nossa Senhora da Abadia é milenar.
Tem origem em Portugal, no século IX. A denominação tem origem na abadia do Mosteiro de Bouro, na região de portuguesa de Braga, no ano de 883.
Uma abadia é uma comunidade de religiosos que tem como superior, um abade. Nesta abadia em Portugal a imagem de Mãe de Jesus era guardada e venerada, por isso o nome, Nossa Senhora da Abadia.
A partir da imagem existente no Mosteiro de Bouro, a fé em Nossa Senhora da Abadia se expandiu por Portugal, surgindo templos e imagens da santa, semelhantes à original, da abadia.
Na imagem, Nossa Senhora está em pé, vestida com túnica, ornada com flores, uma coroa de rainha na cabeça, segurando o Menino Jesus coroado, em seu colo e um cetro de rainha, com sua mão direita. É a simbologia do mistério da Assunção da Mãe de Jesus ao céu, que se deu, segundo a tradição da Igreja Católica, no dia 15 de agosto. (na fotografia acima do Jorge Nelson, fieis em oração no Santuário de Nossa Senhora da Abadia de Água Suja em Romaria MG)
A origem da devoção em Minas Gerais
Os garimpeiros que vieram de Estrela do Sul, tinham forte devoção à Nossa Senhora da Abadia, introduzido no Brasil pelos portugueses, durante o período imperial.
Para agradecerem ou fazerem pedidos à santa, o santuário mais próximo na região era em Muquém, distrito de Niquelândia, em Goiás. A distância dificultava a peregrinação à ermida de Muquém, mesmo assim, os devotos de Nossa Senhora da Abadia participavam da romaria anual ao local.
Construção da capela
Com o crescimento do povoado e a longa distância percorrida até Goiás para louvar à Nossa Senhora da Abadia, os moradores de Água Suja decidiram construir uma capela dedicada à santa de sua devoção.
Conseguiram a autorização de Dom Joaquim Gonçalves, bispo de Goiás e em 1870, deram início a construção do pequeno templo com o altar tendo ao centro, a imagem de Nossa Senhora da Abadia, que veio de Portugal de navio pelas mãos de Custódia da Costa Guimarães, viajante português.
Após desembarcar no porto do Rio de Janeiro, o viajante seguiu com a imagem no lombo de cavalos até Barra do Piraí/RJ, seguindo a viagem por trem. Onde não passava trem, fazia-se baldeação em carro de bois, até chegar seu destino, no Triângulo Mineiro. A chegada da imagem da santa à Água Suja, foi recebida com enorme entusiasmo pelos moradores locais, em seguida, consagrada e colocada no altar-mor da capela.
Com o passar do tempo e crescimento do povoado, a pequena capela deu lugar a outra maior, mas mesmo assim, ainda pequena para o crescente número de fiéis, que a cada ano aumentava, em milhares.
Um novo santuário
A origem da devoção em Minas Gerais
Os garimpeiros que vieram de Estrela do Sul, tinham forte devoção à Nossa Senhora da Abadia, introduzido no Brasil pelos portugueses, durante o período imperial.
Para agradecerem ou fazerem pedidos à santa, o santuário mais próximo na região era em Muquém, distrito de Niquelândia, em Goiás. A distância dificultava a peregrinação à ermida de Muquém, mesmo assim, os devotos de Nossa Senhora da Abadia participavam da romaria anual ao local.
Construção da capela
Com o crescimento do povoado e a longa distância percorrida até Goiás para louvar à Nossa Senhora da Abadia, os moradores de Água Suja decidiram construir uma capela dedicada à santa de sua devoção.
Conseguiram a autorização de Dom Joaquim Gonçalves, bispo de Goiás e em 1870, deram início a construção do pequeno templo com o altar tendo ao centro, a imagem de Nossa Senhora da Abadia, que veio de Portugal de navio pelas mãos de Custódia da Costa Guimarães, viajante português.
Após desembarcar no porto do Rio de Janeiro, o viajante seguiu com a imagem no lombo de cavalos até Barra do Piraí/RJ, seguindo a viagem por trem. Onde não passava trem, fazia-se baldeação em carro de bois, até chegar seu destino, no Triângulo Mineiro. A chegada da imagem da santa à Água Suja, foi recebida com enorme entusiasmo pelos moradores locais, em seguida, consagrada e colocada no altar-mor da capela.
Com o passar do tempo e crescimento do povoado, a pequena capela deu lugar a outra maior, mas mesmo assim, ainda pequena para o crescente número de fiéis, que a cada ano aumentava, em milhares.
Um novo santuário
Isso porque peregrinos da região do Triângulo Mineiro e São Paulo, que iam à Muquém em Goiás pagar ou fazerem promessas, passaram a fazer romaria para Água Suja. Com o aumento da peregrinação, o local passou a ser chamado pelos peregrinos de Nossa Senhora da Abadia de Água Suja em alusão ao nome do vilarejo. Eram tantos, que o santuário já não comportava a presença de tanta gente. (na fotografia acima do Jorge Nelson, o interior do Santuário de N. S. da Abadia de Água Suja em Romaria MG)
O enorme crescimento do número de romeiros motivou o então vigário de Água Suja, Padre Eustáquio Van Lishout (natural de Aarle-Rixtel/Holanda em 3/11/1890 – falecido em Belo Horizonte em 30/08/1943 e beatificado em 15/06/2006) a construir um novo santuário, maior, mais espaçoso e em condições de atender o crescente número de romeiros. O novo templo foi iniciado em 1926 e concluído totalmente em 1975. (na foto acima do Carlos Magno Foureaux, foto da foto do Padre Eustáquio durante as obras da Igreja da Abadia)
A grandiosa e imponente igreja idealizada pelo Padre Eustáquio foi erguida usando a pedra Tapiocanga, tradicional na região do Triângulo Mineiro, muito usada em construções e esculturas, devido sua facilidade em ser esculpida.
A grandiosa e imponente igreja idealizada pelo Padre Eustáquio foi erguida usando a pedra Tapiocanga, tradicional na região do Triângulo Mineiro, muito usada em construções e esculturas, devido sua facilidade em ser esculpida.
Esse tipo de pedra tem a coloração vermelha natural, devido à alta concentração de ferro em sua composição mineral. O Interior do santuário é revestido, mas no seu exterior, não. É a pedra em sua cor natural. Não tem pintura.
A Festa de Nossa Senhora da Abadia de Água Suja
A tradicional festa, realizada há mais de 150 anos, tem início no dia 6 de agosto e se estende até o dia 15. Nesse período, a cidade se mobiliza para organizar os festejos, preparando a igreja, para receber os fiéis, com decoração, barracas com produtos religiosos e culinária típica. (na fotografia acima do Deocleciano Mundim, fiéis concentrados em frente ao santuário de Nossa Senhora da Abadia de Água Suja, em Romaria MG)
A Festa de Nossa Senhora da Abadia de Água Suja
A tradicional festa, realizada há mais de 150 anos, tem início no dia 6 de agosto e se estende até o dia 15. Nesse período, a cidade se mobiliza para organizar os festejos, preparando a igreja, para receber os fiéis, com decoração, barracas com produtos religiosos e culinária típica. (na fotografia acima do Deocleciano Mundim, fiéis concentrados em frente ao santuário de Nossa Senhora da Abadia de Água Suja, em Romaria MG)
As Congadas e Folia de Reis são também tradição na cidade, bem como a Cavalhada de São Benedito, que acontece em junho.
Todos os anos, dezenas de milhares de fiéis comparecem à Romaria MG para celebrar, agradecer, pedir ou mesmo, participar da tradicional festa. Os romeiros vêm a pé, a cavalo, de bicicleta, carro, em carros de bois e de ônibus, de várias cidades mineiras e inclusive, de outros estados.
É a maior festa católica do Triângulo Mineiro e uma das mais importantes de Minas Gerais. Durante os dias de festa, estima-se uma média de 40 a 50 mil peregrinos presentes, com esse número chegando a quadruplicar no último dia da festa, 15 de agosto. (na fotografia abaixo de Jorge Nelson, a entrada da cidade de Romaria)
Todos os anos, dezenas de milhares de fiéis comparecem à Romaria MG para celebrar, agradecer, pedir ou mesmo, participar da tradicional festa. Os romeiros vêm a pé, a cavalo, de bicicleta, carro, em carros de bois e de ônibus, de várias cidades mineiras e inclusive, de outros estados.
É a maior festa católica do Triângulo Mineiro e uma das mais importantes de Minas Gerais. Durante os dias de festa, estima-se uma média de 40 a 50 mil peregrinos presentes, com esse número chegando a quadruplicar no último dia da festa, 15 de agosto. (na fotografia abaixo de Jorge Nelson, a entrada da cidade de Romaria)
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