É o copo Lagoinha, como é chamado em Minas Gerais, principalmente em Belo Horizonte. No Brasil, é conhecido por copo Americano, seu nome original. É um copo genuinamente brasileiro. (fotografia acima de Alexa Silva/@alexa.r.silva em Jaboticatubas MG)
Copo americano, brasileiro ou mineiro? Se é brasileiro, porque tem o nome de Copo Americano? O que esse copo tem a ver com os Estados Unidos? Se o copo surgiu em São Paulo, o que tem a ver com Minas Gerais?
Copo americano, brasileiro ou mineiro? Se é brasileiro, porque tem o nome de Copo Americano? O que esse copo tem a ver com os Estados Unidos? Se o copo surgiu em São Paulo, o que tem a ver com Minas Gerais?
Vamos as respostas. Não existe esse tipo de copo na América e com certeza, a maioria dos americanos sequer ouviu falar desse tipo de copo. É criação brasileira, criado pelas mãos de um mineiro, de São João Del Rei MG, cidade histórica nas Vertentes de Minas, distante 190 km de Belo Horizonte, com cerca de 90 mil habitantes.(fotografia de Clésio Moreira do 24º andar do condomínio do Edifício Super Building Valente, na Avenida Afonso Pena, Centro)
Seu criador foi Nadir Dias de Figueiredo, nascido em São João Del Rei, em 1891. Radicou-se em São Paulo, no início do século XX, com seus irmãos, em busca de uma vida melhor, já que veio de uma origem bem modesta. (na foto acima de Deividson Costa, vista parcial de São João Del Rei)
Na capital paulista, tornou-se um dos maiores empresários do Brasil, se destacando no ramo da vidraçaria. Nadir Figueiredo faleceu em 10 de abril de 1983, em São Paulo.
O copo Americano, que criou em 1947, foi uma de suas maiores e mais populares criações. Mas antes disso, Nadir Figueiredo já era um próspero e visionário empresário. Fundou uma oficina de conserto em máquinas de escrever em 1912. Alguns anos depois, passou a atuar no setor de eletrificação em sociedade com o irmão, Morvan Dias de Figueiredo.
Em 1935, os irmãos decidiram investir no segmento de vidraçaria, adquirindo a empresa Cristaleira Americana, transformando-a no que é hoje a Nadir Figueiredo, empresa e marca que leva o nome do empresário, tornando-a uma das maiores e mais importantes empresas do Brasil, destaque inclusive no mundo. Em 2019, a empresa foi adquirida pela gigante americana de private equity HIG Capital.
A origem do copo Americano
Nadir Figueiredo decidiu criar um copo que ao mesmo tempo fosse atraente e resistente. Ficou sabendo de um copo abaulado (em forma de curva) criado pela artista plástica russa, Vera Mukhina, no início da década de 1940.
Nessa época, os copos eram muito frágeis, quebravam com facilidade, principalmente quando eram colocados nas rústicas máquinas de lavar louças, que existiam na extinta União Soviética. A artista criou o design de um copo justamente, para ser resistente e não quebrar com facilidade, quando colocadas nessas máquinas. E conseguiu.
Foi nessa ideia da artista soviética que Nadir Figueiredo se inspirou para desenvolver o design de seu copo. Em viagem aos Estados Unidos, o empresário conheceu as vidraçarias americanas, seus produtos e a tecnologia disponíveis de ponta, da época.
Voltou ao Brasil com ideia de criar um copo, inspirado no estilo soviético. Além disso, importou o maquinário dos Estados Unidos para São Paulo, dando início assim a concretização de sua ideia.
Nadir Figueiredo, queria um copo no estilo abaulado, como o criado pela artista soviética, usando o que tinha de mais moderno da indústria americana, na época. Entre o maquinário de ponta que importou dos Estados Unidos, estava uma máquina que abaulava copos.
Com a inspiração no design soviético, Nadir Figueiredo criou um copo versátil, resistente, confortável e que tivesse inúmeras utilidades, além de ter um custo mais acessível à população em geral. Isso porque, naquela época, copos de vidros eram mais restritos às camadas mais abastadas da sociedade.
Além disso Nadir Figueiredo procurou adequar sua ideia à característica, cultura e costumes do povo brasileiro, que o empresário conhecia muito bem.
Com base nesses critérios, criou um design genuinamente nacional, para atender os gostos e necessidades de todos os brasileiros.
Todos os detalhes do copo foram pensados para dar mais resistência, utilidades diversas e versatilidade ao copo. Boca larga, com borda lisa, uma linha que circula a borda, separando a boca do restante do corpo do copo, que é todo chanfrado. Tudo isso, além de ser mais robusto que os demais copos, foi pensado para que o copo americano fosse resistente e cumprisse seus objetivos.
O motivo do nome copo Americano
E cumpriu. O copo agradou e agrada até os dias de hoje. Por ter sido feito em máquinas que importou dos Estados Unidos, passou a chamar seu copo de copo Americano, mesmo tendo se inspirado no design de um copo soviético. E assim ficou o nome. (foto acima do Clésio Moreira)
O copo Americano, que criou em 1947, foi uma de suas maiores e mais populares criações. Mas antes disso, Nadir Figueiredo já era um próspero e visionário empresário. Fundou uma oficina de conserto em máquinas de escrever em 1912. Alguns anos depois, passou a atuar no setor de eletrificação em sociedade com o irmão, Morvan Dias de Figueiredo.
Em 1935, os irmãos decidiram investir no segmento de vidraçaria, adquirindo a empresa Cristaleira Americana, transformando-a no que é hoje a Nadir Figueiredo, empresa e marca que leva o nome do empresário, tornando-a uma das maiores e mais importantes empresas do Brasil, destaque inclusive no mundo. Em 2019, a empresa foi adquirida pela gigante americana de private equity HIG Capital.
A origem do copo Americano
Nadir Figueiredo decidiu criar um copo que ao mesmo tempo fosse atraente e resistente. Ficou sabendo de um copo abaulado (em forma de curva) criado pela artista plástica russa, Vera Mukhina, no início da década de 1940.
Nessa época, os copos eram muito frágeis, quebravam com facilidade, principalmente quando eram colocados nas rústicas máquinas de lavar louças, que existiam na extinta União Soviética. A artista criou o design de um copo justamente, para ser resistente e não quebrar com facilidade, quando colocadas nessas máquinas. E conseguiu.
Foi nessa ideia da artista soviética que Nadir Figueiredo se inspirou para desenvolver o design de seu copo. Em viagem aos Estados Unidos, o empresário conheceu as vidraçarias americanas, seus produtos e a tecnologia disponíveis de ponta, da época.
Voltou ao Brasil com ideia de criar um copo, inspirado no estilo soviético. Além disso, importou o maquinário dos Estados Unidos para São Paulo, dando início assim a concretização de sua ideia.
Nadir Figueiredo, queria um copo no estilo abaulado, como o criado pela artista soviética, usando o que tinha de mais moderno da indústria americana, na época. Entre o maquinário de ponta que importou dos Estados Unidos, estava uma máquina que abaulava copos.
Com a inspiração no design soviético, Nadir Figueiredo criou um copo versátil, resistente, confortável e que tivesse inúmeras utilidades, além de ter um custo mais acessível à população em geral. Isso porque, naquela época, copos de vidros eram mais restritos às camadas mais abastadas da sociedade.
Além disso Nadir Figueiredo procurou adequar sua ideia à característica, cultura e costumes do povo brasileiro, que o empresário conhecia muito bem.
Com base nesses critérios, criou um design genuinamente nacional, para atender os gostos e necessidades de todos os brasileiros.
Todos os detalhes do copo foram pensados para dar mais resistência, utilidades diversas e versatilidade ao copo. Boca larga, com borda lisa, uma linha que circula a borda, separando a boca do restante do corpo do copo, que é todo chanfrado. Tudo isso, além de ser mais robusto que os demais copos, foi pensado para que o copo americano fosse resistente e cumprisse seus objetivos.
O motivo do nome copo Americano
E cumpriu. O copo agradou e agrada até os dias de hoje. Por ter sido feito em máquinas que importou dos Estados Unidos, passou a chamar seu copo de copo Americano, mesmo tendo se inspirado no design de um copo soviético. E assim ficou o nome. (foto acima do Clésio Moreira)
O copo do mundo
Copo Americano, criado por um mineiro, inspirado no design de um copo soviético, fabricado com maquinário Americano, numa fábrica paulista, que acabou se popularizando em Belo Horizonte e Minas Gerais com o nome de copo Lagoinha.
Com todos esses atributos, não tinha como não ser um copo universal e tão popular assim.
Copo Americano, criado por um mineiro, inspirado no design de um copo soviético, fabricado com maquinário Americano, numa fábrica paulista, que acabou se popularizando em Belo Horizonte e Minas Gerais com o nome de copo Lagoinha.
Com todos esses atributos, não tinha como não ser um copo universal e tão popular assim.
A produção inicial, em 1947, começou totalmente manual. As máquinas produziam apenas de 2 copos por minuto. Em 2012, a empresa comemorou 6 bilhões de unidades do copo Americano, vendidas em todo o mundo. Esses 6 bilhões de copos em fila, seria o equivalente a 10 voltas em torno do planeta Terra. (na foto acima da Aline Marrques, café da manhã do Chalé Cantinho de Minas, em São João Batista do Glória MG. E está o copo Lagoinha)
Símbolo nacional
A popularidade desse copo é tanta e seu design, criado por Nadir Figueiredo, se tornou dos símbolos do design do Brasil, reconhecido no mundo todo. Tanto é que em 2009, o modelo tradicional do Copo Americano, foi exposto no Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York. Méritos para Nadir Figueiredo, que deu ao Brasil, um produto que reflete a identidade e criatividade do povo brasileiro.
A chegada do Copo Americano em Minas Gerais
A popularidade do Copo Americano em Minas Gerais, começou a partir do bairro boêmio da Lagoinha, em Belo Horizonte, nos primeiros anos da década de 1950.
O nome Lagoinha tem origem nas lagoinhas formadas, durante a extração de rochas nesta região. Esta atividade existia antes mesmo da fundação do Curral Del Rei, povoado que deixou de existir para dar lugar à futura capital mineira, fundada em 12 de dezembro de 1897.
Com a fundação de Belo Horizonte, a Lagoinha começa a ser povoada, se transformando em bairro.
Símbolo nacional
A popularidade desse copo é tanta e seu design, criado por Nadir Figueiredo, se tornou dos símbolos do design do Brasil, reconhecido no mundo todo. Tanto é que em 2009, o modelo tradicional do Copo Americano, foi exposto no Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York. Méritos para Nadir Figueiredo, que deu ao Brasil, um produto que reflete a identidade e criatividade do povo brasileiro.
A chegada do Copo Americano em Minas Gerais
A popularidade do Copo Americano em Minas Gerais, começou a partir do bairro boêmio da Lagoinha, em Belo Horizonte, nos primeiros anos da década de 1950.
O nome Lagoinha tem origem nas lagoinhas formadas, durante a extração de rochas nesta região. Esta atividade existia antes mesmo da fundação do Curral Del Rei, povoado que deixou de existir para dar lugar à futura capital mineira, fundada em 12 de dezembro de 1897.
Com a fundação de Belo Horizonte, a Lagoinha começa a ser povoada, se transformando em bairro.
Até hoje, charmosas e bem trabalhadas, construções em estilo eclético das primeiras décadas do século XX, bem como construções modernistas, harmonizadas pela bela vista da Serra do Curral, que a região proporciona. (na foto acima do Thelmo Lins, Rua Além Paraíba no bairro Lagoinha)
Estão presentes no tradicional bairro como o Cemitério do Bonfim (na foto acima do Thelmo Lins), a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, o Conjunto IAPI, o Colégio Municipal, a Rádio Itatiaia, o Hospital Odilon Behrens, dentre outros antigos estabelecimentos e construções residenciais.
Foi na Lagoinha que foi criada a Corporação Musical Nossa Senhora da Conceição, a primeira banda de música da cidade e ainda em atividade, bem como o Leão da Lagoinha, primeiro bloco de carnaval da capital mineira.
O bairro concentra até os dias de hoje a maior diversidade religiosa de Belo Horizonte, com templos de diversas denominações religiosas convivendo democraticamente na região, bem como seus velhos e charmosos casarões em estilo eclético, mostrando o tempo do romantismo arquitetônico da capital mineira. Mas a região é famosa desde as primeiras décadas do século passado por sua agitada vida boêmia.
A Lagoinha, juntamente com parte da região Central da Capital, a partir da Rodoviária e os bairros Bonfim, Carlos Prates, Colégio Batista, Pedreira Padro Lopes, São Cristóvão e Senhor dos Passos, formam a Região da Lagoinha.
O primeiro copo
O primeiro estabelecimento a vender o Copo Americano foi o Armazém dos Irmãos Vaz de Mello, que funcionava na Rua Itapecerica, na esquina com a Avenida do Contorno, na Região da Lagoinha.
Um dos irmãos, Joaquim Sétimo Vaz de Mello (“Seu” Quimquim), gostava de mostrar os atributos do copo, inclusive, batendo-o na bancada de madeira de seu armazém para mostrar aos fregueses que o copo não quebrava fácil. Com isso, além de versátil e multiuso, ganhou fama de copo inquebrável, tornando-se sucesso geral de vendas.
Não demorou muito, para o copo cair no gosto dos donos de bares e botecos da região da Lagoinha, principalmente dos comerciantes da Praça Vaz de Melo, que na época, tinha uma vida boêmia muito intensa.
O copo alegrava os ambientes dos bares e botecos, unindo sambistas, malandros, comerciantes, mulheres e pessoas de outras regiões que frequentavam a boemia belo-horizontina. As rodas de samba e bate papo entre amigos, corria a noite e o copo era o componente principal dessa socialização.
Por isso, cada vez mais os pedidos de copos chegando ao ponto de ser tão popular, que o copo Americano foi associado e até mesmo, ser um símbolo da boemia belo-horizontina.
Aqui é copo Lagoinha! Aqui é Minas!
Tanto é que ao invés de chamar copo Americano, era chamado de copo Lagoinha, por sua tamanha aceitação e popularidade nessa região.
O nome copo Lagoinha passou a ser pedido para compras nos armazéns e no uso de botecos e bares. Não se pronunciava mais copo Americano.
Foi na Lagoinha que foi criada a Corporação Musical Nossa Senhora da Conceição, a primeira banda de música da cidade e ainda em atividade, bem como o Leão da Lagoinha, primeiro bloco de carnaval da capital mineira.
O bairro concentra até os dias de hoje a maior diversidade religiosa de Belo Horizonte, com templos de diversas denominações religiosas convivendo democraticamente na região, bem como seus velhos e charmosos casarões em estilo eclético, mostrando o tempo do romantismo arquitetônico da capital mineira. Mas a região é famosa desde as primeiras décadas do século passado por sua agitada vida boêmia.
A Lagoinha, juntamente com parte da região Central da Capital, a partir da Rodoviária e os bairros Bonfim, Carlos Prates, Colégio Batista, Pedreira Padro Lopes, São Cristóvão e Senhor dos Passos, formam a Região da Lagoinha.
O primeiro copo
O primeiro estabelecimento a vender o Copo Americano foi o Armazém dos Irmãos Vaz de Mello, que funcionava na Rua Itapecerica, na esquina com a Avenida do Contorno, na Região da Lagoinha.
Um dos irmãos, Joaquim Sétimo Vaz de Mello (“Seu” Quimquim), gostava de mostrar os atributos do copo, inclusive, batendo-o na bancada de madeira de seu armazém para mostrar aos fregueses que o copo não quebrava fácil. Com isso, além de versátil e multiuso, ganhou fama de copo inquebrável, tornando-se sucesso geral de vendas.
Não demorou muito, para o copo cair no gosto dos donos de bares e botecos da região da Lagoinha, principalmente dos comerciantes da Praça Vaz de Melo, que na época, tinha uma vida boêmia muito intensa.
O copo alegrava os ambientes dos bares e botecos, unindo sambistas, malandros, comerciantes, mulheres e pessoas de outras regiões que frequentavam a boemia belo-horizontina. As rodas de samba e bate papo entre amigos, corria a noite e o copo era o componente principal dessa socialização.
Por isso, cada vez mais os pedidos de copos chegando ao ponto de ser tão popular, que o copo Americano foi associado e até mesmo, ser um símbolo da boemia belo-horizontina.
Aqui é copo Lagoinha! Aqui é Minas!
Tanto é que ao invés de chamar copo Americano, era chamado de copo Lagoinha, por sua tamanha aceitação e popularidade nessa região.
O nome copo Lagoinha passou a ser pedido para compras nos armazéns e no uso de botecos e bares. Não se pronunciava mais copo Americano.
Com o passar do tempo, o copo Lagoinha começou a se expandir por outras regiões da Capital, passando a ser usado, nos demais bares e botecos da capital mineira, pelos restaurantes, padarias, lanchonetes, mercados e mercearias da cidade, além da população em geral. (fotografia acima de Clésio Moreira)
A praticidade do Copo Lagoinha saiu das divisas de Belo Horizonte para todo o interior mineiro. Caindo de vez no gosto de todos os mineiros.
Na década de 1980, foi criado o Complexo Viário da Lagoinha, ligando a Zona Norte-Sul com a Zona da Leste-Oeste de Belo Horizonte. Esse complexo foi construído onde era a efervescência da boêmia da capital.
A praticidade do Copo Lagoinha saiu das divisas de Belo Horizonte para todo o interior mineiro. Caindo de vez no gosto de todos os mineiros.
Na década de 1980, foi criado o Complexo Viário da Lagoinha, ligando a Zona Norte-Sul com a Zona da Leste-Oeste de Belo Horizonte. Esse complexo foi construído onde era a efervescência da boêmia da capital.
Na medida que a construção foi avançando, os casarões, bares, botecos e comércios que existiam no local, foram dando lugar a um imponente complexo viário, com túneis, viadutos, rotatórias e novas ruas. Com isso, os anos da boêmia da Lagoinha, ficaram no passado, na história e imaginário do povo belo-horizontino.
Melhor copo do mundo para se tomar cerveja
Melhor copo do mundo para se tomar cerveja
O Copo Lagoinha é tão popular em Minas Gerais, quanto a cachaça de Minas. Aliás, cachaça e Copo Lagoinha, tudo a ver. Cerveja também, claro. (fotografia acima de Alexa Silva/@alexa.r.silva em Jaboticatubas)
Numa votação popular na década de 1990, o Copo Lagoinha foi eleito pelos belo-horizontino e mineiros, como o melhor copo para se tomar cerveja no mundo. É também o preferido nas mesas dos bares para se tomar a tradicional cachaça mineira. Cachaça e cerveja em copo que não seja o Lagoinha, perde a graça. Isso é fato!
É um copo que simboliza e reflete claramente a cultura e os sabores do mineiro, já integrado no dia a dia do nosso povo. Sem nenhum projeto de marketing, tornou-se um dos símbolos da capital dos bares do Brasil, Belo Horizonte. Um símbolo que saiu das camadas populares e da boemia belo-horizontina, naturalmente, incorporando-se aos costumes da cidade e do nosso povo em geral.
Mesmo com tantas opções de copos hoje disponíveis, nos mais diferentes designs e os preços mais em conta, o copo Lagoinha nunca deixou de estar nas casas brasileiras. E sempre estará. O copo é um símbolo da cultura, festas, tradições, folclore, costumes e alegria do povo brasileiro. Faz parte não só da cultura e costumes do nosso povo, mas de nossas emoções e sentimentos.
Campanha tornou o nome Lagoinha, oficial
É um copo que simboliza e reflete claramente a cultura e os sabores do mineiro, já integrado no dia a dia do nosso povo. Sem nenhum projeto de marketing, tornou-se um dos símbolos da capital dos bares do Brasil, Belo Horizonte. Um símbolo que saiu das camadas populares e da boemia belo-horizontina, naturalmente, incorporando-se aos costumes da cidade e do nosso povo em geral.
Mesmo com tantas opções de copos hoje disponíveis, nos mais diferentes designs e os preços mais em conta, o copo Lagoinha nunca deixou de estar nas casas brasileiras. E sempre estará. O copo é um símbolo da cultura, festas, tradições, folclore, costumes e alegria do povo brasileiro. Faz parte não só da cultura e costumes do nosso povo, mas de nossas emoções e sentimentos.
Campanha tornou o nome Lagoinha, oficial
Em nenhum estado ou cidade brasileira, esse copo tem tanta importância como em Belo Horizonte. De tão importante, está enraizado na cultura e costumes da cidade, desde a década de 1950/60. É parte da vida e história do povo belo-horizontino e um ícone dos bares e botecos mineiros e também um ícone do Brasil. (fotografia acima de Alexa Silva/Alexa.r.silva)
Em 2019, numa campanha organizada pela Cervejaria Wäls, marca mineira de cervejas artesanais, para que a empresa Nadir Figueiredo, reconhecesse o nome Copo Lagoinha, como oficial, teve adesão do povo mineiro.
Foi feita uma petição que contou com ampla mobilização dos belo-horizontinos com efeito positivo. Isso porque a empresa aceitou a petição dos mineiros, reconhecendo que copo Americano, é também chamado de copo Lagoinha.
Enquanto o restante do Brasil chama o modelo de copo Americano, em Belo Horizonte o copo Lagoinha é unanimidade, o copo e o nome.
Foi feita uma petição que contou com ampla mobilização dos belo-horizontinos com efeito positivo. Isso porque a empresa aceitou a petição dos mineiros, reconhecendo que copo Americano, é também chamado de copo Lagoinha.
Enquanto o restante do Brasil chama o modelo de copo Americano, em Belo Horizonte o copo Lagoinha é unanimidade, o copo e o nome.
Quando completou 20 anos, a própria cervejaria homenageou o copo Lagoinha, símbolo de Belo Horizonte, criando um rótulo personalizado (na foto acima do Thiago Andrade). Na descrição, a Wäls descreve a cerveja Copo Lagoinha como puro malte, não filtrada, aromática e refrescante, com baixo amargor. Foi feita sob medida para Belo Horizonte, a Capital Mundial dos botecos.
Da alegria à democracia
Da pinga ao pingado, da água ao café, do suco ao refrigerante, ele está lá, presente. Sem contar nas rodas de amigos, nos bares, botecos e festinhas, tem sempre Copo Lagoinha presente. Se não tiver copo americano, qualquer churrasco ou roda de amigos e principalmente em bares e botecos, não tem graça alguma. (fotografia acima de Arnaldo Silva)
Da pinga ao pingado, da água ao café, do suco ao refrigerante, ele está lá, presente. Sem contar nas rodas de amigos, nos bares, botecos e festinhas, tem sempre Copo Lagoinha presente. Se não tiver copo americano, qualquer churrasco ou roda de amigos e principalmente em bares e botecos, não tem graça alguma. (fotografia acima de Arnaldo Silva)
É o copo mais democrático e social que existe no Brasil. Na maioria das casas, das mais diferentes camadas sociais, em padarias, lanchonetes, bares, mercados públicos e restaurantes, simples ou sofisticados, tem copo Lagoinha.
Ótima reportagem.
ResponderExcluirLagoinha soa melhor.
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