(Por Arnaldo Silva) No mundo todo existem milhares de regiões produtoras de vinhos, com características específicas, como geografia, clima, altitudes e outros fatores regionais, que formam um terroir próprio e característico (Terroir é uma palavra francesa e pronuncia-se terruar).
O apreciador de um bom vinho não precisa se apegar apenas ao vinho de uma região ou país. No Brasil são produzidos vinhos de excelente qualidade. Em Minas Gerais, também temos vinhos finos e um excelente terroir. Você pode experimentar os nossos vinhos e valorizar o grande esforço em estudo, pesquisas e investimentos, que nossos produtores, fazem para produzir vinhos de qualidade. (Na imagem vinho fino mineiro acompanhado de queijos da Fazenda Pavão em Serra do Salitre MG)
O apreciador de um bom vinho não precisa se apegar apenas ao vinho de uma região ou país. No Brasil são produzidos vinhos de excelente qualidade. Em Minas Gerais, também temos vinhos finos e um excelente terroir. Você pode experimentar os nossos vinhos e valorizar o grande esforço em estudo, pesquisas e investimentos, que nossos produtores, fazem para produzir vinhos de qualidade. (na foto acima do Erasmo Pereira, a vinícola no Campo Experimental da Epamig em Caldas MG)
O apreciador de um bom vinho não precisa se apegar apenas ao vinho de uma região ou país. No Brasil são produzidos vinhos de excelente qualidade. Em Minas Gerais, também temos vinhos finos e um excelente terroir. Você pode experimentar os nossos vinhos e valorizar o grande esforço em estudo, pesquisas e investimentos, que nossos produtores, fazem para produzir vinhos de qualidade. (na foto acima do Erasmo Pereira, a vinícola no Campo Experimental da Epamig em Caldas MG)
Em Minas Gerais, o terroir dos vinhos mineiros, que vem se destacando no Brasil, na produção de vinhos finos e espumantes, é a Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas, a região da Serra do Caraça, em Catas Altas, na Região Central e Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. (na foto acima de Erasmo Pereira, espumante feito Campo Experimental da Epamig em Caldas MG)
São vinhos com características e personalidades próprias. O terroir mineiro, é graças as pesquisas e apoio da Empresa Mineira de Pesquisas Agropecuárias (EPAMIG MG), sediada em Caldas, no Sul de Minas, onde está o Campo Experimental da estatal mineira, inaugurado em 1936 (na foto acima de Erasmo Pereira). Em Caldas, estão vastos parreirais, com cultivo em destaque da variedade de uva Syhah. (na foto abaixo de Erasmo Pereira, parreirais do Núcleo Tecnológico da Epamig em Caldas MG)
Além de pesquisas para melhoramentos na qualidade dos vinhos, a Epamig desenvolveu a técnica da dupla. Essa técnica consiste na inversão do ciclo produtivo dos parreirais, com duas etapas de podas dos ramos das videiras, o que permite duas colheitas ao ano, sendo a normal, de verão, em janeiro e outra, em agosto, no inverno.
O resultado dessa técnica mineira são uvas sadias, de maturação plena, com mais concentração de cor e aroma, o que melhora substancialmente a qualidade dos vinhos finos, produzidos na região Sul de Minas, em especial, nas cidades da Serra da Mantiqueira e algumas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, na divisa com Minas Gerais, que também usam a técnica criada pela Epamig. (fotografia acima e abaixo de Erasmo Pereira/Epamig em Caldas MG)
Em duas décadas, a produção de vinhos mineiros, tiveram saltos na qualidade e começaram a chamar a atenção dos apreciadores de um bom vinho. A melhor qualificação dos produtores, intercâmbios, pesquisas e principalmente, a ação da Epamig, foram primordiais para o crescimento e reconhecimento dos vinhos mineiros no cenário nacional e mundial.
O resultado veio com premiações e reconhecimentos em nível nacional e internacional, com destaque para os vinhos mineiros mais conhecidos como o vinho Luís Porto, de Cordislândia MG, Primeira Estrada, de Três Caldas MG, Quinta D´Alva, de Diamantina, Stella Valentino, Villa Mosconi e Casa Geraldo, de Andradas MG e Maria Maria, de Três Pontas. (foto acima de Erasmo Pereira/Epamig/Divulgação)
Um dos vinhos da vinícola Maria Maria, o Maria Maria Bel Sauignon Blanc 2015, foi premiado com medalha de bronze no World Wine Awards 2017, na Inglaterra. Em 2019, três vinhos, Guaspari Syrah Vista da Serra 2016 de São Paulo, Casa Geraldo Colheita de Inverno Syrah 2017, de Andradas MG e Maria Maria Diana Syrah 2017, de Três Pontas MG, produzidos com a tecnologia da dupla poda da Epamig, foram premiados no Top 5 Syrah Wines of Brazil Awards 2019. O Wines of Brazil Awards, um dos maiores concursos de vinhos do país, tem o objetivo de valorizar os melhores vinhos nacionais, em várias categorias e campos de atuação.
Os vinhos finos de Minas Gerais são de alta qualidade, sabor, aromas e bem estruturados, que agradam aos mais finos paladares e boa parte de nossas vinícolas, estão abertas para turistas e interessados em conhecer a produção dos vinhos mineiros, entre essas vinícolas, está a Casa Geraldo, em Andradas, no Sul de Minas (na foto acima, a adega da Vinícola da Casa Geraldo/Foto Casa Geraldo:Divulgação).
Não somente as vinícolas que recebem turistas para visitas. Fazendas de café, de azeites e queijarias, das 9 regiões queijeiras do Estado, abrem suas porteiras para grupos de turistas. São passeios deliciosos, literalmente, em meio a natureza, paisagens de tirar o fôlego, com a oportunidade de conhecer os processos de produção e degustar. (na foto acima, parreirais da Vinícola Casa Geraldo em Andradas MG. Fotografia arquivo: Casa Geraldo/Divulgação)
Harmonização dos vinhos
Nossos vinhos, harmonizam super bem com o nosso tradicional Queijo Minas Artesanal (QMP), como por exemplo, o Queijo Canastra Ponte Velhano, na foto acima. Uma harmonização perfeita, ainda mais com os vinhos de Minas Gerais, como o vinho abaixo, da Vinícola Fidêncio/@uvaevinhofidencio de Bueno Brandão, no Sul de Minas.
Além dos queijos, vinhos harmonizam muito bem outros pratos como o vinho tinto, que harmoniza muito bem com pratos gordurosas. Isso porque a bebida tem mais teor alcóolico e é mais encorpada. Já os vinhos brancos tem menos acidez e combinam bem com pratos mais leves. Os vinhos rosés, são bem versáteis e combinam tanto com pratos leves, quanto, gordurosos. Todos combinam super bem com queijos, de preferência curados com mais de 30 dias.
Lembre-se: toda bebida alcoólica deve ser apreciada com moderação e somente por maiores de 18 anos.
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