O povoamento de Coronel Xavier Chaves, começou a partir de 1700, no século XVIII, com a chegada de famílias à região, para a formação de fazendas. (na foto acima de Sônia Fraga, a Igreja do Rosário e os dois rosários, em pedra-sabão)
Na última década do século XIX, chegou à região, o Coronel Francisco Rodrigues Xavier Chaves, vindo de Lagoa Dourada MG, casado com Joana de Mendonça Chaves, para tomar posse da Fazenda Mosquito, pertencente à família de sua esposa.
Na última década do século XIX, chegou à região, o Coronel Francisco Rodrigues Xavier Chaves, vindo de Lagoa Dourada MG, casado com Joana de Mendonça Chaves, para tomar posse da Fazenda Mosquito, pertencente à família de sua esposa.
Com o passar do tempo, o Coronel dividiu a fazenda entre os filhos, com uma parte sendo dividida em lotes, para construção de igreja e casas, para abrigar seus familiares, amigos, trabalhadores de sua fazenda, escravos e padres. Eram 20 casas, com ruas e traçados planejados. (na foto acima de Fabrício Cândido, vista parcial de Coronel Xavier Chaves)
Foi a partir dessa vila, construída pelo Coronel Xavier Chaves, que surgiu a cidade, que hoje, leva seu nome. Uma cidade que nasceu planejada.
Foi a partir dessa vila, construída pelo Coronel Xavier Chaves, que surgiu a cidade, que hoje, leva seu nome. Uma cidade que nasceu planejada.
O casario da Vila pertenceu à família do Coronel Xavier Chaves até 1912, quando o vilarejo foi elevado a distrito, subordinado a Tiradentes MG, com o nome de São Francisco Xavier. (na foto acima de Sônia Fraga, detalhes de um casarão na cidade)
Em 1943, os moradores pediram a mudança de nome do distrito para Canoas e foram atendidos. Num erro de grafia no edital oficial de mudança de nome, ao invés de Canoas, foi escrito, no edital oficial, Coroas.
Em 1943, os moradores pediram a mudança de nome do distrito para Canoas e foram atendidos. Num erro de grafia no edital oficial de mudança de nome, ao invés de Canoas, foi escrito, no edital oficial, Coroas.
O nome se popularizou e ficou, Coroas, até 1962, quando o distrito foi emancipado e elevado à cidade, em 30/12/1962, pela Lei 2764, mudando o nome de Coroas para Coronel Xavier Chaves, em homenagem ao seu povoador. (na foto acima de Marcelo Melo, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição)
Mesmo assim, até os dias de hoje, a cidade é carinhosamente chamada de Coroas por seus moradores mais antigos.
Igreja e o Rosário de Pedra
Mesmo assim, até os dias de hoje, a cidade é carinhosamente chamada de Coroas por seus moradores mais antigos.
Igreja e o Rosário de Pedra
Além de seu casario histórico, de suas belezas arquitetônicas como a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, do seu artesanato, famoso no Brasil, da tradição na produção artesanal de cachaças, com os rústicos e tradicionais alambiques e produção de queijos e doces artesanais, uma construção chama a atenção. É a Igreja de Nossa Senhora do Rosário (na foto acima de Sônia Fraga).
A pequena igreja, lembra uma construção medieval. Charmosa, singela, delicada e única. Foi construída toda em pedra granitina e granito pobre, comum na região. Obra feita pelos escravos, que trabalhavam na Fazenda Mosquito, do Coronel Xavier Chaves.
A pequena igreja, lembra uma construção medieval. Charmosa, singela, delicada e única. Foi construída toda em pedra granitina e granito pobre, comum na região. Obra feita pelos escravos, que trabalhavam na Fazenda Mosquito, do Coronel Xavier Chaves.
Pouco se sabe sobre a construção da Igreja ou o tempo que levou para ser concluída. Sabe-se que seu início é datado em pedra, com o ano de 1717.
A devoção à Nossa Senhora do Rosário, era comum entre os escravos e eles mesmos, construíam suas igrejas, com recursos próprios, associando-se em irmandades. Era permitido pelos Senhores de Escravos e comum no período da Escravidão, as irmandades construírem igrejas, em honra a seus santos de devoção, como Santa Efigênia, São Benedito e principalmente, Nossa Senhora do Rosário. (na foto acima de Marcelo Melo, ao lado de um dos rosários em pedra-sabão, um presépio, também em pedras, é outro atrativo na Igreja do Rosário)
A igrejinha de Coronel Xavier Chaves é toda em pedra, aparente, inclusive, em seu interior. A Igreja é hoje um dos mais belos símbolos da arquitetura religiosa mineira e da fé em Nossa Senhora do Rosário, muito amada pelos escravos.
A devoção à Nossa Senhora do Rosário, era comum entre os escravos e eles mesmos, construíam suas igrejas, com recursos próprios, associando-se em irmandades. Era permitido pelos Senhores de Escravos e comum no período da Escravidão, as irmandades construírem igrejas, em honra a seus santos de devoção, como Santa Efigênia, São Benedito e principalmente, Nossa Senhora do Rosário. (na foto acima de Marcelo Melo, ao lado de um dos rosários em pedra-sabão, um presépio, também em pedras, é outro atrativo na Igreja do Rosário)
A igrejinha de Coronel Xavier Chaves é toda em pedra, aparente, inclusive, em seu interior. A Igreja é hoje um dos mais belos símbolos da arquitetura religiosa mineira e da fé em Nossa Senhora do Rosário, muito amada pelos escravos.
Além da beleza da igreja, uma pia em pedra sabão, onde os moradores, visitantes e ciclistas, se refrescam com a água que jorra da pia, tem um presépio em pedras e dois imensos rosários, esculpidos em pedra sabão, nas duas laterais da igreja, que é cercada por uma pequena murada de pedras.
O Rosário é um dos símbolos da fé em Nossa Senhora, expressada pelos escravos e em pedra sabão, além de arte e beleza única, os dois rosários são atrativos a mais para os visitantes conhecerem e contemplar a beleza da arte mineira e a simplicidade da fé do nosso povo, em especial, dos negros escravos, que encontravam em Nossa Senhora do Rosário, conforto e alívio pela dura vida que viviam nas senzalas das fazendas mineiras.
O Rosário é um dos símbolos da fé em Nossa Senhora, expressada pelos escravos e em pedra sabão, além de arte e beleza única, os dois rosários são atrativos a mais para os visitantes conhecerem e contemplar a beleza da arte mineira e a simplicidade da fé do nosso povo, em especial, dos negros escravos, que encontravam em Nossa Senhora do Rosário, conforto e alívio pela dura vida que viviam nas senzalas das fazendas mineiras.
Coronel Xavier Chaves, a antiga Coroas, é uma cidade rica em histórica, em culinária, arquitetura colonial, com destaque para suas fazendas centenárias, bem como, cheia de belezas naturais. (na foto acima de Sônia Fraga, um dos rosários em pedra-sabão ao lado da igreja)
A cidade possui uma ótima estrutura urbana. Seu povo é acolhedor e hospitaleiro. Vale a pena conhecê-la.
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