O presépio começou a ser construído a partir de 1906, por Raimundo Machado de Azevedo, quando ele tinha apenas 12 anos. Sua família vivia na Colônia Américo Werneck, numa região com o nome de Pipiripau, atualmente o bairro do Instituto Agronômico de Belo Horizonte. (fotografia acima de Eliane Torino)
A família de Raimundo era muito religiosa e um de seus prazeres, era observar os presépios que as famílias montavam no fim de ano. Eram peças simples, sem movimento, mas tudo feito com muito carinho e fé. Inspirando-se nos presépios que via, Raimundo decidiu fazer seu próprio presépio.
A vida naquela época não era fácil e a família era muito pobre, mas isso não foi empecilho para a realização de seu objetivo. Aos poucos, Raimundo, foi colecionando peças e conseguiu, em 1922, fazer um curso de formas de gesso, com um escultor português, que conheceu na empresa em que estava trabalhando, a Gravatá.
A partir dai começou a fazer mais peças, além de criar os personagens bíblicos e a encenação da vida de Jesus, inseriu o cotidiano da vida do povo mineiro em seu presépio, em peças que se movem. Para a época, era algo diferente, uma inovação.
A história do presépio que se movia, começou a se popularizar e todos sabiam que ficava na região do Pipiripau, onde Raimundo morava. Todos da capital e região metropolitana iam até o Pipiripau, conhecer o presépio, que passou a ser chamado pelo povo de Presépio do Pipiripau. Assim se popularizou o nome do presépio criado pelo Raimundo.
O presépio retrata as 45 cenas da vida de Jesus Cristo, desde seu nascimento, até seu sofrimento na cruz. São 580 peças que forma todo o conjunto da magnífica obra, que retrata ainda, em movimento, o cotidiano da vida no interior mineiro.
Raimundo passou anos montando e cuidando do seu presépio e sem querer, acabou por criar uma das mais magníficas obras da cultura popular mineira.
O Presépio do Pipiripau encontra-se desde 1976, no Museu de História Natural da UFMG. Em 2012 o presépio começou a ser restaurado, bem como as instalações do local, concluindo toda a obra de restauro das peças e das instalações onde encontra-se o presépio, em 2017.
A vida naquela época não era fácil e a família era muito pobre, mas isso não foi empecilho para a realização de seu objetivo. Aos poucos, Raimundo, foi colecionando peças e conseguiu, em 1922, fazer um curso de formas de gesso, com um escultor português, que conheceu na empresa em que estava trabalhando, a Gravatá.
A partir dai começou a fazer mais peças, além de criar os personagens bíblicos e a encenação da vida de Jesus, inseriu o cotidiano da vida do povo mineiro em seu presépio, em peças que se movem. Para a época, era algo diferente, uma inovação.
A história do presépio que se movia, começou a se popularizar e todos sabiam que ficava na região do Pipiripau, onde Raimundo morava. Todos da capital e região metropolitana iam até o Pipiripau, conhecer o presépio, que passou a ser chamado pelo povo de Presépio do Pipiripau. Assim se popularizou o nome do presépio criado pelo Raimundo.
O presépio retrata as 45 cenas da vida de Jesus Cristo, desde seu nascimento, até seu sofrimento na cruz. São 580 peças que forma todo o conjunto da magnífica obra, que retrata ainda, em movimento, o cotidiano da vida no interior mineiro.
Raimundo passou anos montando e cuidando do seu presépio e sem querer, acabou por criar uma das mais magníficas obras da cultura popular mineira.
O Presépio do Pipiripau encontra-se desde 1976, no Museu de História Natural da UFMG. Em 2012 o presépio começou a ser restaurado, bem como as instalações do local, concluindo toda a obra de restauro das peças e das instalações onde encontra-se o presépio, em 2017.
O Museu do Pipiripau é aberto à visitação todos os dias com cessões das 10h às 12hs e das 13h às 17hs; sábados e domingos das 10h às 17hs, (fotografia acima de Eliane Torino) localizado na Rua Gustavo da Silveira, 1.035, Bairro Santa Inês, em Belo Horizonte. Cobra-se ingresso. Verifique os valores e condições para visitas pelo telefone: (31) 3409-7650.
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