O brilho dos diamantes não seduzia os bandeirantes, mesmo assim, o lugar começou a ser povoado, atraindo senhores de escravos que passaram a trabalhar na extração de diamantes. Aos poucos, foi surgindo um pequeno arraial, chamado de Diamantino da Bagagem, se desenvolvendo devagar, até julho de 1853, quando foi encontrado, por uma escrava de nome Rosa, na mineração de Casimiro de Morais, um enorme diamante, com 128,48 quilates, recebendo inicialmente o nome de casimira, em alusão ao nome do minerador. Até hoje é um dos maiores e mais valiosos diamantes encontrados no mundo.
A descoberta desse diamante mudou a realidade do lugar. Naquela época, o ouro já estava em escassez e os diamantes passaram a ter um valor impressionante, principalmente na Europa e Índia. (na foto da Djacira Antunes, monumento em homenagem ao garimpeiro e abaixo, também de Djacira Antunes, monumento ao marco de mudança de nome de Bagagem para Estrela do Sul)
A descoberta desse diamante mudou a realidade do lugar. Naquela época, o ouro já estava em escassez e os diamantes passaram a ter um valor impressionante, principalmente na Europa e Índia. (na foto da Djacira Antunes, monumento em homenagem ao garimpeiro e abaixo, também de Djacira Antunes, monumento ao marco de mudança de nome de Bagagem para Estrela do Sul)
Com a descoberta desse diamante, em 1853, logo o arraial foi elevado a distrito em 1854 e por fim, cidade em 1861, tendo o nome mudado de Bagagem para Estrela do Sul, em referência ao nome dado ao diamante, em 1911.
A descoberta desse diamante, projetou o Brasil em nível internacional na época, pela preciosidade e raridade da pedra preciosa, de alto valor comercial. Na época, o diamante foi vendido a H. Lelphen por 3 mil libras esterlinas, que a guardou no Banco do Rio de Janeiro, registrando o diamante no valor 30 mil dólares. Posteriormente o comprador levou a pedra para Paris. Pelo seu brilho e beleza, semelhante ao de uma estrela e por ter sido encontrado na América do Sul, deu o nome ao diamante de Estrela do Sul.
A pedra preciosa foi exposta ao público pela primeira vez em 1862 no Great Londo Exposition, e em 1867 na International Exposition de Paris, atraindo a atenção do mundo pela preciosidade e beleza do diamante, tendo sido adquirida pelo príncipe indiano Mallhār Rāo, da família real de Gaekwad por 80 mil libras esterlinas, ficando em posse dessa família até ser adquirido por Rustomjee Jamsetjee de Mumbai, na Índia, que o vendeu em 2002 para a Casa Cartier, em Paris.
A descoberta desse diamante, atraiu muita gente entre aventureiros. até gente da elite da época para a região, entre elas, grandes fazendeiros, senhores de escravos e Ana Jacinta de São José, nascida 02/01/1800 em Formiga, falecida em 08/10/1873, em Estrela do Sul, a famosa e influente cortesã do século XIX, Dona Beja, mulher inteligente, empreendedora e de grande habilidade, principalmente em ganhar dinheiro. Vislumbrando riqueza, deixou Araxá, aos 53 anos de idade, para viver em Estrela do Sul. Na cidade fixou residência, cuidou de sua filha e trabalhava na extração de diamantes. Morreu aos 73 anos. Na foto, Dona Beja, já idosa em foto feita de uma foto exposta no Museu Dona Beja em Araxá.
A corrida do ouro tem histórias de romantismo, ambição, riqueza, também suor, lágrimas e doenças, causadas pelas rudimentares técnicas de extração mineral e do uso de metais pesados, usados na limpeza das pedras. A extração era feita por garimpeiros e em sua maioria, por escravos, trabalhando numa média de 14 horas por dia, em intenso e pesado trabalho. Os diamantes brotavam da terra e a fama da cidade se espalhou, atraindo cada vez mais gente para o lugar. Em pouco tempo, o pequeno arraial ganhou ares de cidade grande, na época, chegando a ter 30, 40 a 50 mil moradores. (foto acima e abaixo de Djacira Antunes)
Como nada dura para sempre, veio o tempo da escassez dos diamantes, a abolição da escravidão, o que fez com que boa parte dos seus moradores, deixassem a cidade, em busca de outras oportunidades, em outras regiões. (foto abaixo de Djacira Antunes)
Daquele tempo, ficou a rica história da “Cidade dos diamantes”, contada no livro “O Garimpeiro”, ambientado na Vila de Bagagem, com descrições fiéis e reais da realidade na época, de Bernardo Guimarães, escritor mineiro nascido em Ouro Preto, autor de vários clássicos de nossa literatura, como “A Escrava Isaura”.
A descoberta desse diamante, atraiu muita gente entre aventureiros. até gente da elite da época para a região, entre elas, grandes fazendeiros, senhores de escravos e Ana Jacinta de São José, nascida 02/01/1800 em Formiga, falecida em 08/10/1873, em Estrela do Sul, a famosa e influente cortesã do século XIX, Dona Beja, mulher inteligente, empreendedora e de grande habilidade, principalmente em ganhar dinheiro. Vislumbrando riqueza, deixou Araxá, aos 53 anos de idade, para viver em Estrela do Sul. Na cidade fixou residência, cuidou de sua filha e trabalhava na extração de diamantes. Morreu aos 73 anos. Na foto, Dona Beja, já idosa em foto feita de uma foto exposta no Museu Dona Beja em Araxá.
A corrida do ouro tem histórias de romantismo, ambição, riqueza, também suor, lágrimas e doenças, causadas pelas rudimentares técnicas de extração mineral e do uso de metais pesados, usados na limpeza das pedras. A extração era feita por garimpeiros e em sua maioria, por escravos, trabalhando numa média de 14 horas por dia, em intenso e pesado trabalho. Os diamantes brotavam da terra e a fama da cidade se espalhou, atraindo cada vez mais gente para o lugar. Em pouco tempo, o pequeno arraial ganhou ares de cidade grande, na época, chegando a ter 30, 40 a 50 mil moradores. (foto acima e abaixo de Djacira Antunes)
Como nada dura para sempre, veio o tempo da escassez dos diamantes, a abolição da escravidão, o que fez com que boa parte dos seus moradores, deixassem a cidade, em busca de outras oportunidades, em outras regiões. (foto abaixo de Djacira Antunes)
Daquele tempo, ficou a rica história da “Cidade dos diamantes”, contada no livro “O Garimpeiro”, ambientado na Vila de Bagagem, com descrições fiéis e reais da realidade na época, de Bernardo Guimarães, escritor mineiro nascido em Ouro Preto, autor de vários clássicos de nossa literatura, como “A Escrava Isaura”.
Embora muito de seus casarões colonial tenham se perdido ao longo do século XX, ficando apenas em fotografias, alguns casarões e igrejas do século XVII e XIX, foram preservados, fazendo hoje parte da história viva da cidade. São casarões imponentes e igrejas em estilo barroco como a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e outras construções no estilo neoclássicas e eclético, que fazem da cidade, um dos diamantes históricos valiosos de Minas Gerais. (foto abaixo de Djacira Antunes)
Deste passado, restaram alguns suntuosos e belíssimos casarões, documentos, a nova história que Dona Beja construiu na cidade, diferente da que fez em Araxá, onde era cortesã, sendo em Estrela do Sul, mãe, religiosa e mineradora. Infelizmente, o imponente casarão que Beja construiu, não existe mais, e alguma outras relíquias histórias, o tempo e a natureza cuidou de destruir, como a ponte sobre o Rio Bagagem, que Beja mandou fazer, levada por uma enchente nos anos 1980.
Deste passado, restaram alguns suntuosos e belíssimos casarões, documentos, a nova história que Dona Beja construiu na cidade, diferente da que fez em Araxá, onde era cortesã, sendo em Estrela do Sul, mãe, religiosa e mineradora. Infelizmente, o imponente casarão que Beja construiu, não existe mais, e alguma outras relíquias histórias, o tempo e a natureza cuidou de destruir, como a ponte sobre o Rio Bagagem, que Beja mandou fazer, levada por uma enchente nos anos 1980.
Na cidade existe ainda um museu, que guarda relíquias do passado de Estrela do Sul, além de vários documentos de grande relevância histórica e ainda, duas fotografias de Dona Beja, já idosa. (foto acima e abaixo de Djacira Antunes)
A cidade hoje cuida do que restou de sua história, com zelo, sendo uma cidade atraente, bem cuidada, aconchegante, com belas e charmosas praças. O povo estrela-sulense é muito simpático, hospitaleiro, gentil, e gosta muito de uma boa prosa, hoje, valorizando suas tradições, cultura e arquitetura. É uma cidade de grande potencial turístico e vem se desenvolvendo nesse sentido, buscando melhorias em sua rede hoteleira, gastronômica e na sua infraestrutura urbana e rural, fazendo da cidade, ainda mais atrativa para receber turistas e amantes da história Colonial de Minas Gerais.
Na cidade e na sua zona rural, o visitante tem várias opções de turismo, além da beleza e charme de seu casario, como fazendas centenárias, rios, ribeirões com cachoeiras e cascatas, além do Memorial Dona Beja e do Garimpeiro.
Na zona rural, paisagens interessantes chamam a atenção como duas pedras de granitos sobrepostas naturalmente, que lembram a boca de uma baleia, obviamente chamada de Boca da Baleia. Do alto da Boca da Baleia, um mirante proporciona uma sensacional vista do entorno. Tem também o Morro da Bagaginha, onde tem uma singela ermida, dedicada à Imaculada Conceição. (foto acima e abaixo de Djacira Antunes)
Outro grande atrativo do município, é o Morro Velho, onde se encontra interessantes formações rochosas de arenito e ainda. Tem ainda o Monte Carmelo, o ponto mais alto do município, na zona rural de Estrela do Sul, destacando ainda no topo do pico, uma singela ermida em estilo colonial, dedicada a São José.
No entorno de Estrela do Sul (na foto acima de Thelmo Lins), tem outras charmosas e belas cidades, já que o município faz divisa com Monte Carmelo, cidade fundada em 1882, contando hoje com cerca de 50 mil habitantes, distante 34 km de Estrela do Sul, via MG-190 e MG-223. Outra cidade na divisa, é a pacata e charmosa cidade de Grupiara, com cerca de 1500 habitantes, apenas, distante 35 km de Estrela do Sul, com acesso pela Rodovia LMG 742.
A cidade hoje cuida do que restou de sua história, com zelo, sendo uma cidade atraente, bem cuidada, aconchegante, com belas e charmosas praças. O povo estrela-sulense é muito simpático, hospitaleiro, gentil, e gosta muito de uma boa prosa, hoje, valorizando suas tradições, cultura e arquitetura. É uma cidade de grande potencial turístico e vem se desenvolvendo nesse sentido, buscando melhorias em sua rede hoteleira, gastronômica e na sua infraestrutura urbana e rural, fazendo da cidade, ainda mais atrativa para receber turistas e amantes da história Colonial de Minas Gerais.
Na cidade e na sua zona rural, o visitante tem várias opções de turismo, além da beleza e charme de seu casario, como fazendas centenárias, rios, ribeirões com cachoeiras e cascatas, além do Memorial Dona Beja e do Garimpeiro.
Na zona rural, paisagens interessantes chamam a atenção como duas pedras de granitos sobrepostas naturalmente, que lembram a boca de uma baleia, obviamente chamada de Boca da Baleia. Do alto da Boca da Baleia, um mirante proporciona uma sensacional vista do entorno. Tem também o Morro da Bagaginha, onde tem uma singela ermida, dedicada à Imaculada Conceição. (foto acima e abaixo de Djacira Antunes)
Outro grande atrativo do município, é o Morro Velho, onde se encontra interessantes formações rochosas de arenito e ainda. Tem ainda o Monte Carmelo, o ponto mais alto do município, na zona rural de Estrela do Sul, destacando ainda no topo do pico, uma singela ermida em estilo colonial, dedicada a São José.
No entorno de Estrela do Sul (na foto acima de Thelmo Lins), tem outras charmosas e belas cidades, já que o município faz divisa com Monte Carmelo, cidade fundada em 1882, contando hoje com cerca de 50 mil habitantes, distante 34 km de Estrela do Sul, via MG-190 e MG-223. Outra cidade na divisa, é a pacata e charmosa cidade de Grupiara, com cerca de 1500 habitantes, apenas, distante 35 km de Estrela do Sul, com acesso pela Rodovia LMG 742.
Faz divisa também com Araguari, (na foto acima do Thelmo Lins, a antiga Estação Ferroviária de Araguari, hoje sede da Prefeitura), uma das mais desenvolvidas e melhores cidades de Minas Gerais para se viver, fundada em 1888, contando hoje com cerca de 120 mil moradores, distante 70 km de Estrela do Sul, com acesso à cidade pela MG-223, 70 km.
Conhecer Estrela do Sul (na foto acima de Thelmo Lins) é conhecer a história da riqueza do auge da exploração de diamantes e vivenciar o estilo de vida, cultura, tradições e arquitetura dos séculos XVIII, XIX e início do século XX.
Tem ainda a pitoresca, aconchegante e atraente cidade de Cascalho Rico, com sua charmosa arquitetura colonial e em estilo neorromânico, (na foto acima de Thelmo Lins, uma singela praça e detalhes de um casarão em estilo colonial, tradicional na cidade). Cascalho Rico fica a 42 km de distância de Estrela do Sul, com acesso pela LMG-223.
Por fim, tem ainda na divisa Indianópolis, bela cidade com cerca de 7 mil moradores, distante 90 km de Estrela do Sul, com acesso pela BR 361. A cidade é grande produtora de café e famosa por suas belas paisagens, em especial, impressionantes cachoeiras, (como a da foto acima, do Eudes Cerrado) a Cachoeira de Furnas.Conhecer Estrela do Sul (na foto acima de Thelmo Lins) é conhecer a história da riqueza do auge da exploração de diamantes e vivenciar o estilo de vida, cultura, tradições e arquitetura dos séculos XVIII, XIX e início do século XX.
Minha linda terrinha ❤️❤️❤️❤️
ResponderExcluirMinha linda terrinha ❤️❤️❤️❤️
ResponderExcluirMinhas origens, terra de minha família, lugar hospedeiro, muitas lembranças. Djacira soube mostrar esse grande patrimônio de todos os mineiros.
ResponderExcluirAinda um dia irei conhecer esta cidade, se Deus permitir....
ResponderExcluir