A solidão e inatividade do velho Benjamim Guimarães está encerrando e em breve o charmoso e nostálgico barco será totalmente restaurado e voltará a navegar em breve nas águas do Rio São Francisco.
Em dezembro de 2019, através do Ministério do Turismo, foi destinado a verba equivalente a 3,7 milhões para restauração completa do barco, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).
Será uma reforma completa com substituição total do casco do vapor, tendo sido este o principal problema apontado pela Marinha para interditar o barco. Além disso, o motor será restaurado, bem como o seu mobiliária e a parte superior da embarcação, toda em madeira.
Em dezembro de 2019, através do Ministério do Turismo, foi destinado a verba equivalente a 3,7 milhões para restauração completa do barco, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).
Será uma reforma completa com substituição total do casco do vapor, tendo sido este o principal problema apontado pela Marinha para interditar o barco. Além disso, o motor será restaurado, bem como o seu mobiliária e a parte superior da embarcação, toda em madeira.
Início da reforma
Após os trâmites burocráticos, finalmente, em 9/11/2020, começou a restauração do barco a vapor Benjamim Guimarães, com o barco sendo retirado do Rio São Francisco, onde estava ancorado e levado para a doca, onde serão feitos os trabalhos de restauração total do barco. Mas foi por pouco tempo. As obras paralisaram e o custeio da reforma foi assumida pelo Estado e Iepha MG e por para a Prefeitura Municipal, que é a proprietária da embarcação. (na foto acima e abaixo do Rhomário Magalhães, o início dos trabalhos e restauração do Barco Benjamim Guimarães)
O projeto completo de restauração do Benjamim Guimarães foi feito pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG). As obras serão executadas e custeadas pela Prefeitura Municipal de Pirapora, via financiamento pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
Após atrasos no restauro, paralisações e burocracias, as obras de recuperação foram recomeçadas e segundo acredita a Prefeitura de Pirapora, a expectativa é que a reforma seja concluída ainda neste ano de 2024.
Seguindo os prazos citados, o velho barco a vapor Benjamim Guimarães, estará navegando, completamente restaurado, pelas águas do Rio São Francisco, pelo menos no trajeto entre Pirapora a Barra do Guaicuí, na foz do encontra das águas do Rio das Velhas com o Rio São Francisco.
Voltará em grande estilo pelas águas do Velho Chico e com novidades. A viagem no barco será voltada para o turismo e entretenimento dos passageiros. Além da tripulação, que estará vestida a rigor, o passeio contará com vesperatas e outras novidades, que irão proporcionar aos turistas, um passeio nostálgico, musical e muito atrativo.
Após atrasos no restauro, paralisações e burocracias, as obras de recuperação foram recomeçadas e segundo acredita a Prefeitura de Pirapora, a expectativa é que a reforma seja concluída ainda neste ano de 2024.
Seguindo os prazos citados, o velho barco a vapor Benjamim Guimarães, estará navegando, completamente restaurado, pelas águas do Rio São Francisco, pelo menos no trajeto entre Pirapora a Barra do Guaicuí, na foz do encontra das águas do Rio das Velhas com o Rio São Francisco.
Voltará em grande estilo pelas águas do Velho Chico e com novidades. A viagem no barco será voltada para o turismo e entretenimento dos passageiros. Além da tripulação, que estará vestida a rigor, o passeio contará com vesperatas e outras novidades, que irão proporcionar aos turistas, um passeio nostálgico, musical e muito atrativo.
A história do Benjamim Guimarães
O barco foi construído no ano de 1913 pelo estaleiro James Rees & Com no Mississipi, Estados Unidos, chegou a navegar pelo Rio Mississipi antes de ser adquirido pela empresa da família do patriarca Benjamim Guimarães, na década de 1920, por isso o nome. (foto acima de Rhomário Magalhães, o Benjamim Guimarães na arte dos artesãos piraporenses)
O Benjamim Guimarães foi trazido para Pirapora para navegar nas águas do Rio São Francisco, em viagens longas e continuas pelo rio e em seus afluentes, transportando passageiros e principalmente cargas. Saia de Pirapora no Norte de Minas, passando por várias cidades às margens do rio e ia até a Bahia.
Com a ampliação da malha férrea para transporte de cargas e surgimento de estradas pavimentadas, bem como o aquecimento do mercado de venda de automóveis e caminhões, a navegação pelo Rio São Francisco começou a entrar em decadência e se tornando cada vez menos frequente como embarcação de transporte de cargas e passageiros, até parar a partir da década de 1970. Ficou por anos abandonado.
A partir da década de 1980, o Benjamim Guimarães passou a fazer apenas viagens turísticas. Devido a sua importância cultural e histórica para Minas, em 1985, foi tombado como Patrimônio Histórico de Minas Gerais, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (IEPHA). Em 1986, já todo reformado e adaptado somente para viagens de turismo, foi reinaugurado com toda pompa em Pirapora MG.
Com a reforma feita, Vapor passou a transportar 170 pessoas, entre tripulantes e passageiros. O barco possui três pisos: no primeiro, encontra-se a casa de máquinas, caldeira, banheiros e uma área para abrigar passageiros. No segundo piso, estão instalados doze camarotes e no terceiro, um bar e área coberta. Atingia a velocidade de 15 km por hora. Essa velocidade baixa permitia ao turista contemplar as paisagens pelo trajeto e aproveitar mais a viagem.
O Benjamim Guimarães foi trazido para Pirapora para navegar nas águas do Rio São Francisco, em viagens longas e continuas pelo rio e em seus afluentes, transportando passageiros e principalmente cargas. Saia de Pirapora no Norte de Minas, passando por várias cidades às margens do rio e ia até a Bahia.
Com a ampliação da malha férrea para transporte de cargas e surgimento de estradas pavimentadas, bem como o aquecimento do mercado de venda de automóveis e caminhões, a navegação pelo Rio São Francisco começou a entrar em decadência e se tornando cada vez menos frequente como embarcação de transporte de cargas e passageiros, até parar a partir da década de 1970. Ficou por anos abandonado.
A partir da década de 1980, o Benjamim Guimarães passou a fazer apenas viagens turísticas. Devido a sua importância cultural e histórica para Minas, em 1985, foi tombado como Patrimônio Histórico de Minas Gerais, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (IEPHA). Em 1986, já todo reformado e adaptado somente para viagens de turismo, foi reinaugurado com toda pompa em Pirapora MG.
Com a reforma feita, Vapor passou a transportar 170 pessoas, entre tripulantes e passageiros. O barco possui três pisos: no primeiro, encontra-se a casa de máquinas, caldeira, banheiros e uma área para abrigar passageiros. No segundo piso, estão instalados doze camarotes e no terceiro, um bar e área coberta. Atingia a velocidade de 15 km por hora. Essa velocidade baixa permitia ao turista contemplar as paisagens pelo trajeto e aproveitar mais a viagem.
O combustível que movimenta o Vapor é simplesmente lenha. Consome um metro cúbico de lenha por hora, que faz com que o caldeirista tenha que abastecer constantemente a fornalha. É um trabalho duro, mas nenhum tripulante da embarcação reclamava. Todos tinham o maior prazer e orgulho em trabalhar no velho Benjamim Guimarães. (foto acima de Rhomário Magalhães)
O Benjamim Guimarães sempre foi a principal atração turística de Pirapora. Não há um morador da cidade que não tenha alguma lembrança, história para contar ou fotos do Benjamim Guimarães. Quando se fala em Pirapora, vem logo à mente, o barco navegando pelo Rio São Francisco. O vapor está incorporado à cidade, faz parte da identidade local e do povo que vive às margens do Rio São Francisco. É um cartão de Minas, orgulho do povo piraporense e mesmo se tornando apenas barco para turismo, ajudou a movimentar a economia local por décadas, já que o barco atraia todos os meses, centenas de turistas para a cidade.
Mas pro vapor navegar até Juazeiro,tem que fazer uma tragagemn no rio São Francisco de Pirapora até onde o vapor navegar...
ResponderExcluirPassava em Ibotirama . Morei lá de 1978 ate 1990 .Via essa Maravilha ! Ouvia o apito antes dele atracar no Cais para abastecer de lenha e os Turistas desciam na cidade. Bom Demais!!!
ResponderExcluirExcelente matéria, gostei muito por ser filho de Pirapora.
ResponderExcluirFiz algumas viagens nesse vapor, entre Barra -Ba e Pirapora -MG. Inesqueciveis...
ResponderExcluirBoa tarde.
ResponderExcluirPor favor, qual data irá retornar??
"Ela disse que não vou mas eu vou no vapor do São Francisco"...🎶🎵
ResponderExcluirAguardando!!💚