(Por Arnaldo Silva) Pelos caminhos que nos levam a Ouro Preto, tem São Bartolomeu. O arraial do Apóstolo fica a 15 km distantes da sede, passando por Cachoeira do Campo. A estrada caprichosamente nos leva a paisagens espetaculares de Mata Atlântica e Cerrado, passando pelo Rio das Velhas, com água limpa e cristalina e fazendas centenárias, com suas sedes pintadas nas cores azuis e brancas, no mesmo estilo do casario da vila.(foto acima de Ane Souz)
Não é por menos que São Bartolomeu é conhecido como a joia de Minas. A pacata vila foi uma das primeiras povoações de Minas Gerais, surgida no início do século XVIII. Suas construções seculares guardam história e relíquias do início do período barroco em Minas Gerais com construções coloniais, oratórios, arquitetura e sua joia mais rara, a igreja dedicada ao padroeiro, São Bartolomeu.
A Matriz de São Bartolomeu foi edificada em meados do século XVIII em alvenaria de pedra, assentada com argamassa de barro e pintada a cal. Em seu interior, um rico e impressionante acervo histórico chama a atenção. Um muro de pedras circunda o entorno da igreja e em seu lado direito, um coreto construído no século XX completa o conjunto arquitetônico.
Quando os devotos de São Bartolomeu decidiram construir a igreja, optaram pela parte mais alta da vila, para evitar enchentes. Era justamente neste local que estava a Capela do Rosário, primeira capela erguida na Vila, nos primeiros anos do século XVIII. Para construir a nova igreja, optaram por demolir a pequena capela.
A decisão não agradou à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, que construiu a capela.
Após muita discussão, decidiram construir a igreja no local, onde estava a capela, mas mantendo-a no mesmo lugar, sendo incorporada à arquitetura e traçados da Igreja de São Bartolomeu.
Com a decisão, em comum acordo, a capela foi preservada. Quem entra pela porta principal da Igreja de São Bartolomeu, tem à sua direita, a entrada para a Capela de Nossa Senhora do Rosário. Duas igrejas, num único templo, como podem ver na foto abaixo de Arnaldo Silva, a capela, ao lado do coreto, com entrada pela porta central da Igreja de São Bartolomeu.
Quando os devotos de São Bartolomeu decidiram construir a igreja, optaram pela parte mais alta da vila, para evitar enchentes. Era justamente neste local que estava a Capela do Rosário, primeira capela erguida na Vila, nos primeiros anos do século XVIII. Para construir a nova igreja, optaram por demolir a pequena capela.
A decisão não agradou à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, que construiu a capela.
Após muita discussão, decidiram construir a igreja no local, onde estava a capela, mas mantendo-a no mesmo lugar, sendo incorporada à arquitetura e traçados da Igreja de São Bartolomeu.
Com a decisão, em comum acordo, a capela foi preservada. Quem entra pela porta principal da Igreja de São Bartolomeu, tem à sua direita, a entrada para a Capela de Nossa Senhora do Rosário. Duas igrejas, num único templo, como podem ver na foto abaixo de Arnaldo Silva, a capela, ao lado do coreto, com entrada pela porta central da Igreja de São Bartolomeu.
Mas um diferencial da Matriz de São Bartolomeu chama a atenção, em relação às outras. É o seu sino. Diferente das outras igrejas, cujos sinos são de bronze, o da Matriz de São Bartolomeu é em madeira (na foto abaixo de Ane Souz).
Conta-se que o sino da igreja foi roubado, ficando apenas o badalo de prata no campanário. Até a chegada do novo sino de bronze, foi colocado provisoriamente no lugar, um rústico sino de madeira. E com o tempo, nada do sino de bronze chegar, o de madeira foi ficando e permanece até hoje os dias de hoje no campanário das torres. O toque do badalo de prata na madeira não produz som algum, mas mesmo assim, o sino encanta por sua simplicidade e história. É um dos atrativos da vila e de Minas Gerais. Ninguém pensa em substituí-lo por um sino de bronze. Ao contrário, já foi até restaurando. Sua restauração foi em 1997, pela Fundação Gorceix.
Pelas ruas de São Bartolomeu é difícil encontrar um morador que não tenha ligação com a Matriz. Há sempre uma história de família, vinda de gerações ou mesmo atual. A matriz faz parte da vida de todos os moradores da Vila. É como se fosse extensão de suas próprias casas. Arrisco a dizer que se fosse mesmo parte da casa de cada um, seria o melhor cômodo da casa, de tanto amor e carinho que eles têm por sua matriz. (na foto abaixo de Ane Souz, a Matriz de São Bartolomeu, no dia da Festa do Padroeiro)
Venha conhecer São Bartolomeu, sua riqueza arquitetônica e cultura, bem como seus doces, principalmente a goiabada cascão e seu povo simples e hospitaleiro. Venha conhecer a joia rara de Minas Gerais.
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