Numa dessas paradas de tropeiros, surgiu o povoado de Tomás Gonzaga, hoje distrito de Curvelo MG, importante cidade mineira, distante 168 km de Belo Horizonte. O município de Curvelo faz divisa com Cordisburgo, Corinto, Felixlândia, Inimutaba, Morro do Garça, Papagaios, Paraopeba, Pompéu, Presidente Juscelino, Santana de Pirapama e Santo Hipólito. (na foto acima de Leandro Leal detalhes do casario da vila)
O distrito é uma das mais antigas povoações de Minas Gerais. A região é de terras férteis, com vários cursos d´água e fica no meio do Estado de Minas Gerais, por isso atraiu muita gente que veio à região para investir em fazendas.
A origem Sua origem data de 1706 com a chegada de Martinho Afonso de Melo, que veio para a região lidar com gado e lavoura, adquirindo uma fazenda às margens do córrego do Papagaio, posteriormente vendendo a fazenda, Antônio Francisco da Silva. (na foto acima do Leandro Leal a Matriz de São João Batista e o casario da vila em seu entorno)
Naquela época, as fazendas prosperavam rápido, casarões e igrejas eram construídas com a chegada de pessoas vindas de várias regiões para trabalhar e comprar terras. No final do século 18, o distrito era um dos mais importantes da região. Sua arquitetura, tradição e história conta boa parte da era colonial brasileira.
Em 1714 a fazenda já era um povoado e passou a se chamar Papagaio até 1882, quando o povoado já em franco desenvolvimento, foi elevado pela Lei nº 2.905 a Freguesia de Nossa Senhora do Livramento do Papagaio.
Em 1714 a fazenda já era um povoado e passou a se chamar Papagaio até 1882, quando o povoado já em franco desenvolvimento, foi elevado pela Lei nº 2.905 a Freguesia de Nossa Senhora do Livramento do Papagaio.
Em 1732, era construída a Capela de Nossa Senhora do Livramento, um dos marcos do povoamento da região. No entorno da capela, surgiram as primeiras casas da Vila. (fotografias acima do Leandro Leal)
Em 1906, o nome do vilarejo foi alterado para Silva Jardim. Foi em 1931, que passou a se chamar Tomás Gonzaga, em homenagem ao poeta Inconfidente Tomáz Antônio Gonzaga. O motivo do porque da homenagem ao Inconfidente, autor dos versos para Marília de Dirceu, ainda é desconhecido.
Em 1906, o nome do vilarejo foi alterado para Silva Jardim. Foi em 1931, que passou a se chamar Tomás Gonzaga, em homenagem ao poeta Inconfidente Tomáz Antônio Gonzaga. O motivo do porque da homenagem ao Inconfidente, autor dos versos para Marília de Dirceu, ainda é desconhecido.
A parada de tropeiros a ponto turístico
Antes parada de tropeiros, hoje é parada para descanso e refúgio para quem busca sossego, tranquilidade e vivência com a natureza e simplicidade, bem como para quem quer conhecer um pouco da história do Brasil Colonial.
O casario da vila é bem preservado, o povo é simples, hospitaleiro e recebe muito bem os visitantes. As ruas são calmas, tranquilas. Um local para quem gosta do sossego e de qualidade de vida. (o casario da vila, na fotografia acima de César Rocha e abaixo de Rodrigo Firmo/@praondevou)
Tô chegando...amei😍
ResponderExcluirCaro Arnaldo Silva. conheci Thomaz Gonzaga há uns quarenta anos, na melhor festa do interior mineiro. Cheguei a fazer uma página inteira para o vespertino DT, dos "Associados de BH". Atenção: - Da saída do asfalto, para TG, existe uma gruta à esquerda que é ma enorme (mesmo) "DRUZA", de cristal. Muito visitada ! É quase uma capela. Muita gente vai lá, a fim de reenergijar-se. É fantástico ! (a.) s.vondra@hotmail.com
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