A festa chegou ao Brasil no século 17, nos primórdios da colonização do Brasil. Segundo o ritual, uma pessoa era escolhida como imperador do Divino, passando a ter as bênçãos do Espírito Santo, tornando-se pura e bondosa como uma criança, distribuindo alimentos, soltando presos políticos, trazendo fartura, paz e perdão ao mundo. Após a Proclamação da Independência, em 1822, Dom Pedro I, ao invés do título de Rei, como era normal na época, optou pelo título de Imperador, por orientação de José Bonifácio de Andrada, justamente inspirado no significado e na forte popularidade que o Imperador do Divino despertava em todo povo brasileiro.
Pelas ruas de Diamantina o cortejo representando a Família Imperial, vestidos da mesma forma que à época do Brasil Colônia, representando o luxo e glórias de nossa história passada.
A corte imperial é acompanhada por grupos de Congado e Pastorinhas, simbolizando a escolta do Imperador até a Igreja de Nossa Senhora do Amparo. Pelo caminho, o cortejo é reverenciado fogos de artifícios, palmas, sons de chocalhos e atabaques dos populares e pelos tambores da banda da Polícia Militar. (foto acima e abaixo de Giselle Oliveira)
Quem conhece a Festa do Divino do Espírito Santo, em Diamantina, se impressiona com o extremo zelo de seu povo com a festa. Nenhum detalhe passa despercebido, principalmente na vestimenta, penteados e joias. Tudo revivido da mesma forma que nos tempos glamoroso da Coroa Portuguesa e do Império Brasileiro. (foto abaixo de Giselle Oliveira)
É sem dúvida a mais autêntica e genuína manifestação folclórica e religiosa do Estado de Minas Gerais, devido a sua amplitude, simbologia e participação popular.
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