Desde sua origem, o distrito teve sua existência ligada á exploração de recursos naturais, já que na região, ouro era abundante, bem como jazidas de minério de ferro. Tanta riqueza mineral atraiu para o distrito enorme contingente de exploração mineral ao longo dos séculos, deixando alguns rastros pelo caminho, principalmente de degradação ambiental.
A partir de 2000, com a instalação da Gerdau Açominas, alguns moradores começaram a deixar a vila, já que a presença da mineração aumentava os índices de degradação dos seus recursos naturais, bem como o temor dos riscos, provocados pela atividade.
Quando o distrito nasceu, no século nos fins do século 18 para o início do século 19, seu nome era Região do Rodeio, lugar composto por várias fazendas mineradoras de ouro. Com o crescimento da atividade minerária, a região começou a crescer, havendo necessidade de maior escoamento da produção. No dia 17 de junho de 1884, era inaugurada a Estação Ferroviária de Miguel Burnier, com esse objetivo. O nome da estação foi em homenagem o diretor da rede ferroviária naquela época, Miguel Noel Nascentes Burnier.
Em 1893 foi implantada próximo à Estação uma usina de produção de ferro. Com a usina surgiram casas, foi erguida uma pequena capela, em homenagem a São Julião e o local passou a ser chamado por esse nome, São Julião. Mesmo tendo o povoado em torno da Estação e outro em torno da Usina, todo o lugar era chamado de São Julião. Mais tarde, Miguel Burnier passou a ser não só nome da Estação, do povoado de São Julião e de toda a região em torno, através da lei nº 336, de 17 de dezembro de 1948. Até hoje, boa parte dos moradores chamam o distrito de São Julião.
Ainda no início do século 20, chegam ao distrito as irmãs da Beneficência Popular do Coração de Jesus e solicita a construção de uma nova igreja, o que foram atendidos, sendo a antiga capela de São Julião, demolida, preservando apenas a imagem do santo, que passou a ornamentar a nova igreja, construída em estilo neorromântico, no ano de 1934. O Romântico é um estilo arquitetônico que se caracteriza pelo luxo dos traços arquitetônicos, com decoração rebuscada, tanto no interior, como no exterior das construções, com a misturas de estilos como o gótico, o românico e o neo-gótico. A principal características deste estilo são os arcos em forma de ogivas e vitrais no gótico tradicional, como podem ver nas fotos acima, da fachada e interior da Matriz de Miguer Burnier. Em 1946, essas mesmas irmãs erguem no local o Orfanato Monsenhor Horta.
Ainda no início do século 20, chegam ao distrito as irmãs da Beneficência Popular do Coração de Jesus e solicita a construção de uma nova igreja, o que foram atendidos, sendo a antiga capela de São Julião, demolida, preservando apenas a imagem do santo, que passou a ornamentar a nova igreja, construída em estilo neorromântico, no ano de 1934. O Romântico é um estilo arquitetônico que se caracteriza pelo luxo dos traços arquitetônicos, com decoração rebuscada, tanto no interior, como no exterior das construções, com a misturas de estilos como o gótico, o românico e o neo-gótico. A principal características deste estilo são os arcos em forma de ogivas e vitrais no gótico tradicional, como podem ver nas fotos acima, da fachada e interior da Matriz de Miguer Burnier. Em 1946, essas mesmas irmãs erguem no local o Orfanato Monsenhor Horta.
Se vier a Ouro Preto, conheça Miguel Burnier. Sua arquitetura, sua histórica contada nos trilhos e estação, bem como nas fazendas em seus arredores. É uma aula de história. (As fotografias desta edição são de autoria de Ane Souz)
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