O Centro Histórico do Serro se mantém preservado desde os tempos do Brasil Colônia, tendo sido ainda a primeira cidade histórica mineira reconhecida como Patrimônio Histórico Nacional pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN). (foto acima da Elvira Nascimento)
Com 22 mil habitantes, o Serro está a 325 km de Belo Horizonte. O município faz divisa com Diamantina, Rio Vermelho, Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Presidente Kubistchek, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé e Serra Azul de Minas, cidades igualmente importantes, históricas e com muitos atrativos arquitetônicos e naturais.
Chegando ao Serro, a primeira impressão que se tem é de que o nosso relógio parou, te convidando a esquecer da correria do dia-a-dia, relaxar, dar uma pausa na pressa e conhecer devagar as belezas da cidade serrana, seu casario, seus principais distritos como Capivari e São Gonçalo das Pedras, o de Milho Verde
Saborear seu queijo e experimentar os vários pratos típicos da culinária mineira. Boa parte da culinária mineira saiu das cozinhas serranas.
Com 22 mil habitantes, o Serro está a 325 km de Belo Horizonte. O município faz divisa com Diamantina, Rio Vermelho, Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Presidente Kubistchek, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé e Serra Azul de Minas, cidades igualmente importantes, históricas e com muitos atrativos arquitetônicos e naturais.
Chegando ao Serro, a primeira impressão que se tem é de que o nosso relógio parou, te convidando a esquecer da correria do dia-a-dia, relaxar, dar uma pausa na pressa e conhecer devagar as belezas da cidade serrana, seu casario, seus principais distritos como Capivari e São Gonçalo das Pedras, o de Milho Verde
Saborear seu queijo e experimentar os vários pratos típicos da culinária mineira. Boa parte da culinária mineira saiu das cozinhas serranas.
O casario serrano é charmoso, em destaque para a escadaria de acesso para a Igreja de Santa Rita (na foto acima de Thelmo Lins). São 57 degraus. Tem ainda a chácara do Barão e a residência dos Ottoni, hoje um museu, chafariz, boas pousadas, bons restaurantes, com pratos da nossa cozinha como caldos deliciosos, o bambá de couve e pratos doces e salgados feitos à base do mais notável produto do Serro, o queijo.
Entre todas as belezas arquitetônicas, com seu tradicional casario em estilo colonial e igrejas belíssimas, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição se destaca por sua imponência, beleza e história (na foto acima do Thelmo Lins).
É a mais importante igreja do Serro, sendo ainda uma das maiores igrejas barrocas de Minas Gerais. O adro da matriz é formado programa, uma escadaria e uma muralha em pedra sabão. Sua construção tem as características das igrejas do período Barroco mineiro. Simplicidade nos traços arquitetônicos externos e riqueza e luxo em seu interior.
A obra data aproximadamente de 1776, no século 18, tendo sido concluída ainda no final deste século. Foi erguida no mesmo lugar onde existia uma capela de palha, dedicada a Santo Antônio, erguida entre 1725 e 1737, por ser pequena e a comunidade necessitava de um templo maior. No século XIX passou por pequenas reformas, como em sua fachada e por fim, uma grande reforma, que definiu suas características finais, realiza entre os anos de 1872 a 1877.
As torres da Matriz de Nossa Senhora da Conceição tem estrutura em madeira, se destaca, bem com as paredes em curva bem como se destaca na vista da cidade.
As talhas em seu interior, em estilo Rococó, principalmente em seu altar-mor se destaca pela riqueza dos detalhes e o brilho dourado tradicional na arte sacra mineira, obra de autoria de Bartolomeu Pereira Diniz, um dos maiores entalhadores no estilo Rococó de Minas Gerais. No altar-mor, além da arte sacra, chama a atenção um enorme lustre, que dá mais brilho aos entalhes. (foto acima de Thelmo Lins)
Além do entalhador Bartolomeu Pereira Diniz, participaram da ornamentação da Matriz os entalhadores André Pires e Francisco Diniz (o Chico Entalhador), o pintor Manuel Fernandes Leão deixou, um pouco de sua arte no interior da igreja, bem como o mestre torneiro, Joaquim Gonçalves de Aguiar, responsável por tornear as colunas do retábulo. (foto acima de Thelmo Lins)
O forro da nave foi pintado em 1828, com autoria atribuída ao pintor Manuel Antônio Fonseca. A obra do artista apresenta Nossa Senhora da Conceição rodeada por anjos, por nuvens e vários ornamentos em seu redor. (foto acima e abaixo de Thelmo Lins)
O interior da Matriz de Nossa Senhora da Conceição transmite uma paz que nos permite contemplar a beleza de sua ornamentação, de sua valiosa arte sacra e ao mesmo tempo estar em sintonia com o Eterno, em orações.
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