Quem sai de Minas para viver em outro estado, senti isso. A comida é diferente, o jeito de falar é diferente, se vestir, andar e viver. É um estranhamento total. Alguns se adaptam à situação e tentam se adaptar à cultura do estado ou país, que por algum motivo, escolheu para viver. Mas sente saudades, muitas mesmo e sonha um dia voltar. (na imagem acima do Vinícius Montgomery, paisagem rural de Itajubá MG)
Sai de Minas, mas Minas nunca sai dele, porque Minas é única, não tem igual. Sente falta de tanta coisa que deixou em Minas, mesmo procurando em outro lugar, não encontra igual. Sabe que só tem em Minas. Minas Gerais e saudades, palavras diferentes para quem está longe de sua terra natal, parece uma só palavra. (foto abaixo de Marselha Rufino)
Uma dessas coisas é o jeito mineiro de ser. Mineiro adora receber visitas em sua casa. Sempre tem alguma quitanda pronta para receber as visitas. Se não tiver faz na hora. Visitas vão logo para a cozinha, tomar aquele cafezinho fresquinho e prosear bastante. Quando vai embora, sempre leva um pouco de cada coisa para a família. Ninguém sai de mãos vazias em casa de mineiro. Sempre leva broa, bolo de fubá, queijo, rosca e outras gostosuras para quem da família não pôde vir.
Uma dessas coisas é o jeito mineiro de ser. Mineiro adora receber visitas em sua casa. Sempre tem alguma quitanda pronta para receber as visitas. Se não tiver faz na hora. Visitas vão logo para a cozinha, tomar aquele cafezinho fresquinho e prosear bastante. Quando vai embora, sempre leva um pouco de cada coisa para a família. Ninguém sai de mãos vazias em casa de mineiro. Sempre leva broa, bolo de fubá, queijo, rosca e outras gostosuras para quem da família não pôde vir.
Essa alegria e hospitalidade toca fundo em quem está fora de Minas, porque o jeito mineiro de ser é diferente. Não se encontra a hospitalidade, amizade e harmonia entre famílias, vizinhos e amigos de rua, da forma que se encontra em Minas.
E isso deixa saudades. Em outros lugares não é assim.
Quando chega o domingo, onde as famílias se reuniam para um almoço, o coração aperta. Com o tempo os filhos crescem e seguem suas vidas, muitos mudam de cidades, de estado e até de país e a lembrança desses dias, de muita alegria e mesa farta, com a família reunida, comendo frango com quiabo, angu, tropeiro, arroz doce, doce de leite com queijo, doce de mamão, de abóbora e goiabada... (foto acima de Elvira Nascimento em Marliéria MG)
E isso deixa saudades. Em outros lugares não é assim.
Quando chega o domingo, onde as famílias se reuniam para um almoço, o coração aperta. Com o tempo os filhos crescem e seguem suas vidas, muitos mudam de cidades, de estado e até de país e a lembrança desses dias, de muita alegria e mesa farta, com a família reunida, comendo frango com quiabo, angu, tropeiro, arroz doce, doce de leite com queijo, doce de mamão, de abóbora e goiabada... (foto acima de Elvira Nascimento em Marliéria MG)
No fim da tarde tinha café e a mãe preparava pão de queijo, bolo de fubá, cajuzinho. Sente saudade de ir no quintal da casa, pegar goiaba, jabuticaba, manga, jambo, do figo para fazer doce.Isso fica apenas na memória e dói. Dói tanto que lágrimas escorrem de saudades. (foto acima de Marselha Rufino)
Nesse mundo longe de Minas, a saudade da nossa comida é muito grande e quando encontramos quem faz, não é a mesma coisa. A comida pode até ter o nome de “comida mineira”, mas todo mineiro reconhece a sua legítima culinária. Seguem a receita certinha, mas não é a mesma coisa. Isso porque falta um ingrediente principal que dá cor, vida e sabor aos nossos pratos. O amor eu o mineiro tem em cozinhar. E esse ingrediente só se encontra em Minas. Para quem gosta de fubá de canjica, ora-pro-nobis, requeijão caseiro, carne na lata, queijos mineiros, licores e outras delicias, vai sentir muita saudade porque não encontra fora de Minas, em lugar nenhum. Fica apenas na saudade de quando tinha em fartura em sua terra.
Mineiro longe de Minas sente saudades das pequenas vilas, das capelas e coretos, aonde aos domingos a comunidade ia à missa e depois da missa, as crianças e jovens ficavam na pracinha conversando, brincando, comendo pipoca, algodão doce...
Em Minas o mineiro pode até não ser muito de ir à igreja, mas quando está longe, sente saudades do tempo que frequentava igreja, principalmente aquela em que foi batizado, fez a primeira comunhão e foi crismado. Mesmo frequentando outras igrejas, fora de Minas, não é a mesma coisa. A saudade não é do lugar em si, mas das tradições, da simplicidade, das festas de casamentos no interior, das festas religiosas, da alegria em estar com a família na igreja.
Saudades das tardes de domingo nos bate-bolas nos campinho de terra do bairro e depois da partida, churrasco, cantoria de viola e alegria. (foto acima de João Avelar, povoado de Pedra Branca em Almenara MG)
Mineiro longe de Minas, para, olha no horizonte, para o nada e sente saudades da mãe, dos avós, das brincadeiras de infância, dos chás que a mãe preparava, das vezes que foi levado a uma benzedeira, dos dias de natal, do pai chegando do serviço, do mingau de fubá preparado com muito carinho pela mãe em noites de chuva encarreirada.
Olha, não vê nada, não vê mais Minas. Chora de saudades, sente saudades de tudo isso e percebe que foi muito feliz, só percebendo isso quando deixou Minas. Minas Gerais ficou para trás, permanece a saudade que machuca a alma.
Nesse mundo longe de Minas, a saudade da nossa comida é muito grande e quando encontramos quem faz, não é a mesma coisa. A comida pode até ter o nome de “comida mineira”, mas todo mineiro reconhece a sua legítima culinária. Seguem a receita certinha, mas não é a mesma coisa. Isso porque falta um ingrediente principal que dá cor, vida e sabor aos nossos pratos. O amor eu o mineiro tem em cozinhar. E esse ingrediente só se encontra em Minas. Para quem gosta de fubá de canjica, ora-pro-nobis, requeijão caseiro, carne na lata, queijos mineiros, licores e outras delicias, vai sentir muita saudade porque não encontra fora de Minas, em lugar nenhum. Fica apenas na saudade de quando tinha em fartura em sua terra.
Mineiro longe de Minas sente saudades das pequenas vilas, das capelas e coretos, aonde aos domingos a comunidade ia à missa e depois da missa, as crianças e jovens ficavam na pracinha conversando, brincando, comendo pipoca, algodão doce...
Em Minas o mineiro pode até não ser muito de ir à igreja, mas quando está longe, sente saudades do tempo que frequentava igreja, principalmente aquela em que foi batizado, fez a primeira comunhão e foi crismado. Mesmo frequentando outras igrejas, fora de Minas, não é a mesma coisa. A saudade não é do lugar em si, mas das tradições, da simplicidade, das festas de casamentos no interior, das festas religiosas, da alegria em estar com a família na igreja.
Mineiro longe de Minas, para, olha no horizonte, para o nada e sente saudades da mãe, dos avós, das brincadeiras de infância, dos chás que a mãe preparava, das vezes que foi levado a uma benzedeira, dos dias de natal, do pai chegando do serviço, do mingau de fubá preparado com muito carinho pela mãe em noites de chuva encarreirada.
Olha, não vê nada, não vê mais Minas. Chora de saudades, sente saudades de tudo isso e percebe que foi muito feliz, só percebendo isso quando deixou Minas. Minas Gerais ficou para trás, permanece a saudade que machuca a alma.
Eu sinto saudade de tudo. Do cafezinho mineiro, do queijo; das frutas do cerrado, principalmente o Pequi!
ResponderExcluirPequi não é mineiro, é goiano...
ResponderExcluirPequi é um fruto nativo do Cerrado Brasileiro e 57% do território mineiro é formado por Cerrado. 43% restante de Mata Atlântica. Além de Minas, Goiás, o Cerrado se faz presente em parte da Bahia, Tocantins, Mato Grosso e SP, na Divisa com o Triângulo. O Pequi e o Pequizeiro é do cerrado e mais da metade de Minas é de Cerrado, portanto, é nosso também e não só de um Estado. É do povo do Cerrado, é do Bioma Cerrado e o Pequizeiro está nas regiões Norte, Noroeste, Triângulo, Central, Oeste e Centro Oeste de Minas, regiões de Cerrado. Então, se o pequi é goiano, com certeza é mineiro, é baiano, é matogrossense, é do povo do cerrado.
Excluirmitou Arnaldo
ExcluirEsqueceram do tradicional pão de queijo, frango com quiabo e angu, feijão tropeiro. Huuummmm
ResponderExcluirSinto falta de tudo, pais, irmãos, amigos, o carisma mineiro. O famoso angu, quiabo e frango da mamãe. Já deu água na boca....
ResponderExcluirSou mineira morando há 6 anos no Rio Grande do Sul. Se eu parar pra pensar na falta que sinto de tudo eu piro. :'-(
ResponderExcluirSou mineira , e moro há um ano e meio em Goiás. Sinto muita falta das montanhas e do friozinho do Sul de Minas, e principalmente da minha família.
ResponderExcluirEstou fora de Minas desde 1962 e ainda sinto falta da roça, dos sanfoneiros, da pinga que rolava solta, da couve rasgada com arroz, feijão, angu e ovo caipira, tudo fresquinho, apanhado na Horta, sem agrotóxico. De pedir a bênção aos meus pais e padrinhos, de falar "ocê " "trem", e principalmente do povo. Amo o meu estado!
ResponderExcluirSou mineiro vivo em outro Estado a 17 anos mais minas não sai de mim os costumes a cultura mineira a culinária mineira faço questão que sempre esteja dentro de mim amo meu estado pra mim não se tem outro como as gerais
ResponderExcluirAmo minas gerais. ..mta saudades!
ResponderExcluirOhhh Minas Gerais, muito querida! Saudades!
ResponderExcluirMinas Gerais que saudades!!! Hooo que saudades!!!
ResponderExcluirCertamente uma terra que gostaria de conhecer
ResponderExcluirSaudades do perfume do cafezal em flor
ResponderExcluirSou mineira,moro a 44 anos em São Paulo, tenho maior orgulho em ser mineira . Sinto falta de tudo ! Minas Gerais quem te conhece nao esquece jamais
ResponderExcluirMe trouxeram de minas para são Paulo com 11anos mas não sei como tenho muitas lembranças de tudo.
ResponderExcluirSão João do Oriente...
ResponderExcluirMoro em São Paulo há 17 anos, sou de São Pedro dos Ferros e tenho todos os costumes de Minas. Amo minha terra e a visito sempre que possíve. Quem conhece Minas não esquece jamais!
ResponderExcluirSaudades da paisagem, dos mares de morro, da lua nascendo atrás da Mantiqueira ...
ResponderExcluirBravo. Bravíssimo! Amo minha MINAS GERAIS, uai!
ResponderExcluirQuando morei no norte do Brasil, sentia saudades de olhar no horizonte e ver as cadeias de montanhas de minas, serra do curral, serra da Piedade, serra da moeda, rola moça, cipó, etc. Como dizia Itamar " Jamais irão aplainar as montanhas de minas".
ResponderExcluirQuando morei no norte do Brasil, sentia saudades de olhar no horizonte e ver as cadeias de montanhas de minas, serra do curral, serra da Piedade, serra da moeda, rola moça, cipó, etc. Como dizia Itamar " Jamais irão aplainar as montanhas de minas".
ResponderExcluirQuando morei no norte do Brasil, sentia saudades de olhar no horizonte e ver as cadeias de montanhas de minas, serra do curral, serra da Piedade, serra da moeda, rola moça, cipó, etc. Como dizia Itamar " Jamais irão aplainar as montanhas de minas".
ResponderExcluirBoa noite DACIO! Bravíssimo! Só saudade boa das nossas MINAS GERAIS!
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