Sua história começa nas primeiras décadas do século XX com a chegada na região de Joaquim Cabral, um lavrador que deixou sua cidade natal, Ituassú, na Bahia, em busca de terras férteis e trabalho. Na região foi o pioneiro, desbravando as matas virgens, construindo uma pequena casinha de taipa, no meio da mata, trabalhando na exploração de madeira e cultivo de lavouras. Com muito esforço, seu trabalho prosperou, formou família e vendia sua produção nas redondezas em lombos de burros, por isso recebeu o apelido de “Zé Tropeiro”. (foto acima enviada pela nossa amiga Márcia Porto - In Memoriam)
A prosperidade da família do atraiu outras pessoas para a região, que vieram em busca de dias melhores. Por volta de 1936 e já em idade avançada, não querendo vender toda sua terra, decidiu vender apenas uma parte de sua área para a formação de um povoado.
Um ano depois, várias casas estavam sendo erguidas e o povoado começou a crescer. Além da família de seu fundador, Joaquim Cabral, o arraial teve como pioneiros as famílias de Jesuíno Gil, Cármino José de Souza, Ferraz de Brito, Gonçalves Viana, Antônio Rocha, Abdias Ruas, Costa Gomes, Almeida Campos, Rodrigues Soares e Alves de Souza. Pouco tempo depois era erguida uma singela capela.
Com o crescimento do arraial, a capela estava pequena para os fiéis, tendo sido demolida e construída outra no lugar, maior, mais espaçosa e mais confortável, dedicada à Nossa Senhora da Imaculada Conceição. (foto acima e abaixo enviadas pela Márcia Porto)
O arraial se desenvolvia com abertura de novas ruas, surgimento de novas casas, havendo a necessidade de uma escola, que foi instalada em 1938, sendo sua primeira professora, Dona Julieta Costa Gomes, que contou com a ajuda e apoio de algumas professoras como Odete Porto, Anísia Silva Cabral e Maria Rodrigues.
O povoado passou a se chamar Santa Maria, em homenagem à esposa do fundador, que chamava Maria. O arraial, inicialmente vinculado ao município de Almenara, passou a pertencer ao município de Jacinto e por fim, a Salto da Divisa, tendo sido acrescentado a palavra Salto ao nome do povoado, ficando Santa Maria do Salto.
Em 30 de dezembro de 1962, o povoado foi elevado a Vila e a categoria de cidade, sendo o município instalado como independente e emancipado em 1 de março de 1963. (foto enviada por Márcia Porto)
Hoje Santa Maria do Salto continua com ares de cidade tipicamente interiorana, mineira e tradicional. A economia da cidade continua tendo como base a agricultura, monocultura, pecuária, produtos artesanais como queijos e doces, com um pequeno, mas diversificado comércio na área urbana.
Hoje Santa Maria do Salto continua com ares de cidade tipicamente interiorana, mineira e tradicional. A economia da cidade continua tendo como base a agricultura, monocultura, pecuária, produtos artesanais como queijos e doces, com um pequeno, mas diversificado comércio na área urbana.
A cidade se destaca pela beleza e charme da Praça Aurelina Mota Santos, uma das mais belas praças de Minas Gerais, com jardins e árvores bem cuidadas. (foto acima de Davi Porto e abaixo, da Márcia Porto, a simplicidade do interior da Matriz)
A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em frente à praça é um dos marcos da fé do povo santa-mariense, tendo ao fundo a Pedra do Elefante. Além do belo templo católico, em Santa Maria do Salto encontra a Igreja Assembleia de Deus e Congregação Cristã no Brasil.
O município é praticamente plano, com uma altitude de 167 metros, estando a 19 km da margem direita do Rio Jequitinhonha, sendo banhado pelo Córrego da Areia. (foto acima de Márcia Porto)
Como a maioria dos municípios da região do Jequitinhonha e Mucuri, Santa Maria do Salto é rodeada por enormes afloramentos rochosos, tornando incrivelmente bela e impactante, sua paisagem. (foto acima de Davi Porto) A cidade nasceu aos pés de uma dessas pedras, compondo um cenário urbano e ao mesmo tempo natural, é única, fazendo da cidade uma das mais atraentes de Minas Gerias, pela singularidade dos afloramentos rochosos, pela beleza de sua praça e simplicidade de sua igreja, seu charmoso casario ao redor e a simplicidade e hospitalidade de seu povo.
(Fonte das informações: Site da Prefeitura Municipal e IBGE com fotos enviadas por Márcia Porto)
(Fonte das informações: Site da Prefeitura Municipal e IBGE com fotos enviadas por Márcia Porto)
Deve ser muito legal morar nessa cidade, o povo mineiro é muito simpático e hospitaleiro.
ResponderExcluirEu espero muito ir conhecer essa cidade nos prossímios anos quero muito conhece lá
ResponderExcluirCidade linda e Minas Gerais povo feliz aleqri amiqos teio orqulio de se Mineiro abrasso meus qonterano
ResponderExcluirEu sou Adão.Mineiro
ResponderExcluirQuero qonheser Vale do jeqeteoha e cidade linda e meu sonho qonheser
ResponderExcluirJa estive lá. 1.300 kilometros de onde moro. Esta pedra é muito linda.
ResponderExcluirJulieta Costa Gomes é minha Bisa, o nome da minha mãe tbm é Julieta em homenagem a ela. Muito legal saber a história dessa cidade linda e da minha minha Bisavó tbm
ResponderExcluirSou de santa .prof. Maria Rodrigues foi minha professora.sempre vou visitar parentes
ResponderExcluirJulieta bisneta, neta de qual filha ou filho?
ResponderExcluirsou de santa maria tb, porem hj vim morar em bh...sds da minha terrinha natal
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