As cercas eram de bambu ou com trepadeiras. Ora-pro-nobis estava presente nas cercas das casas. Portas e janelas eram de madeiras e a única segurança eram as tramelas ou taramelas, para alguns. As vezes usavam trincos.
E ninguém se preocupava com nada. Nem em fechar as casas, quando tinham que sair, era preocupação. Boa parte ficava aberta, caso chegasse visitas, para que ela entrasse e esperasse dentro de casa.
Na mesa sempre tinha biscoitos, queijos, bolos e na chapa quente do do fogão à lenha, o bule com café prontinho, desse jeito que vê na foto do Juarez Teixeira acima. Seria uma desfeita chegar visitas e não ter o que comer em casa.
Muro não existia. O que protegia as casas eram cercas de bambu, desse jeito que vê acima na foto do Fernando Campanella. Servia apenas para evitar que animais entrassem nos quintais. Só pra isso.
Quando a mãe e o pai resolviam visitar os compadres e comadres, arrumavam a gente e iam todos na charrete ou mesmo a pé. Se a casa tivesse chaves, nem levavam. Trancavam somente para evitar que as galinhas entrassem. A chave ficava pendurada na porta mesmo, como vê na foto acima do Paulo Santos ou num buraquinho perto do batente da porta.
Ninguém se preocupava com nada. A vida era calma, tranquila, bem sossegada. Viver era seguro naqueles tempos. Isso foi nos tempos de nossos pais e avós.
Muro não existia. O que protegia as casas eram cercas de bambu, desse jeito que vê acima na foto do Fernando Campanella. Servia apenas para evitar que animais entrassem nos quintais. Só pra isso.
Quando a mãe e o pai resolviam visitar os compadres e comadres, arrumavam a gente e iam todos na charrete ou mesmo a pé. Se a casa tivesse chaves, nem levavam. Trancavam somente para evitar que as galinhas entrassem. A chave ficava pendurada na porta mesmo, como vê na foto acima do Paulo Santos ou num buraquinho perto do batente da porta.
Ninguém se preocupava com nada. A vida era calma, tranquila, bem sossegada. Viver era seguro naqueles tempos. Isso foi nos tempos de nossos pais e avós.
o site é mineiro, vale o "mineires" mas o correto é TARAMELA
ResponderExcluirRealmente é Taramela, mas o mineiro gosta de simplificar e facilitar a pronuncia e ficou tramela. Se olhar nos dicionários ou no Google, as duas palavras existem e estão sempre juntas na explicação: Tramela ou Taramela.... A pronúncia popular é tramela e por isso aqui é tramela e será tramela. Durante todo o meu trabalho com pesquisas sobre sotaques e tradições culturais e folclóricas de Minas, ouvi pouco a palavra taramela, basicamente tramela e assim, valorizamos a expressão popular, que o povo fala. Taramela é correto, Tramela também. Muito prazer, sou jornalista, historiador, fotógrafo e editor do blog Conheça Minas.
ExcluirTramela, pronto e acabou. Aqui em Minas é assim, desjeitim.
ExcluirFalamos o "minei rês". Na cidade onde nasci,Bom Jesus do Galho ,simplificamos mais um pouquinho,falamos o "bonjesuês". Um velho amigo de meu pai,um carpinteiro bem caipira de nome Roldão,falava"tamela" isso mesmo. tamela.
ExcluirEu também já ia comentar isso: o certo é taramela.
ResponderExcluirRealmente é Taramela, mas o mineiro gosta de simplificar e facilitar a pronuncia e ficou tramela. Se olhar nos dicionários ou no Google, as duas palavras existem e estão sempre juntas na explicação: Tramela ou Taramela.... A pronúncia popular é tramela e por isso aqui é tramela e será tramela. Durante todo o meu trabalho com pesquisas sobre sotaques e tradições culturais e folclóricas de Minas, ouvi pouco a palavra taramela, basicamente tramela e assim, valorizamos a expressão popular, que o povo fala. Taramela é correto, Tramela também. Muito prazer, sou jornalista, historiador, fotógrafo e editor do blog Conheça Minas.
ExcluirMuitas coisas em diferentes estados, possuem designação própria em cada estado, e nem por isso um é verdadeiro ou mais correto que outro. O objeto tramela é falado e escrito dessa forma no estado do RJ. A casa dos meus avós tinha a tramela em todas as janelas. E era dessa forma ( tramela) que todos sempre se referiam a esta trava de portas e janelas. Um exemplo de nomes diferentes para cada estado, são as aves. Cada estado tem formas diferentes de se referir a mesmas espécie de ave.
ResponderExcluirbons tempos que uma "tramela" resolvia a simples ação de "fechar portas e janelas"...hoje em dia nem alarme adianta... estamos à merce de gatunos e bandidos... salve-se quem puder!
ResponderExcluirOLÁ AMIGOS / EU TAMBÉM OUVI QUE É * TARAMELA * E A ORIGEM É DE PORTUGAL . CONTARAM ATÉ UMA PIADA SOBRE A TARAMELA EM PORTUGAL / MAS ESQUECI / QUEM SOUBER / ESCREVA AÍ NO BLOG E MANDE TBM PARA O MEU EMAIL POR FAVOR / POIS SERIA NEM LEGAL EU CONTAR EM MEU PROGRAMA DE HUMOR NO RÁDIO . azuosyra@gmail.com
ResponderExcluirO correto é taramela, mas é tão mais gostoso, dizer tramela, pq eram as tramelas, que fechavam as portas dos antigos casarões. tramela ou taramela, infelizmente não nos servem mais, uma pena.
ResponderExcluirNa casa do meu pai ainda tem este nigucim aí de fechar as janela
ResponderExcluirLembro com imensa saudade, do barbante amarrado ao trinco para abrir a porta da casa dos meus avós pelo lado de fora...em Campanha, sul das Minas Gerais.
ResponderExcluirTá bom, gente: todo mundo já sabe que originalmente é taramela. Mas sabemos também que pelos interiores afora todos falam tramela, não é???
ResponderExcluirMe vi com sete anos de idade. Na minha casa era assim: A chave pendurada num prego no portal. Bons tempos do Velho Calambau.
ResponderExcluireu vivi um pouco disso, a chave de meu avô tinha uns 12 centimetro, e a porta rangia guando abria, ele tinha um engenho e nos crianças descava mandioca, tomava mos banho na mesma bacia e não viamos maldades na nudez, eita tempo bom
ResponderExcluiracho que isso aqui não é aula de portuques , e sim lembranças de um tempo que não volta mais certo
ResponderExcluirÔ gente chata que não é capaz de compreender o sentido de um texto. É Minas, é tramela, ponto final.
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