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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Receita de Torresmo sequinho e sem estouro

INGREDIENTES
. 1 quilo de barriga de porco
. Sal e pimenta-do-reino a gosto
. 1 xícara (chá) de farinha de trigo
. suco de 1/2 limão
. 1/2 litro de óleo para fritar
MODO DE PREPARO
- Corte a barriga (panceta) em pedaços pequenos, tempere com sal, a pimenta-do-reino e o limão. Misture bem e deixe descansando por uns 15 minutos.
- Depois desse tempo, coloque tudo em um recipiente com tampa, coloque a farinha, tampe e faça movimentos bruscos para que a farinha misture bem e forme uma camada bem fina de cobertura
- Coloque o óleo para aquecer e quando estiver quente, coloque as barrigas do pote, deixe que fique cobertas pelo óleo, mexa de vez em quando, fritando até ficarem sequinhos
- Fique tranquila(o) não vai estourar e vai ficar uma delicia.
Primeira fotografia de Itamar Filho e segunda de Edson Borges

terça-feira, 14 de junho de 2016

Receita de biscoito de queijo frito

Esse biscoito é uma delícia! Com café nem se fala. Fica crocante e muito saboroso. Muitas pessoas evitam fritar biscoito de polvilho devido os estouros que provocam queimaduras.
          Uma técnica que usamos é de antes do óleo ferver por completo, colocamos os biscoitos para fritar. Quando a gente retirar e vai fritar mais, colocamos mais óleo frio. Isso evita que os biscoitos estourem
Vamos então à receita:
INGREDIENTES
. 1 xícara de chá de leite
. 1/2 xícara de chá de óleo
. 1 ovo
. 2 1/2 xícaras chá de polvilho azedo
. 250 gramas de queijo Minas meia cura ralado
. 1 colher (sopa) de sal
MODO DE PREPARO
- Coloque o óleo e o leite em uma panela e deixe ferver;
- Coloque o polvilho em uma panela e vá despejando o óleo com o leite quente aos poucos e mexendo com uma colher de pau.
- Vá escaldando e mexendo
- Mexa bem, mas bem mesmo e até a massa esfriar;
- Depois acrescente sal, o ovo, o queijo ralado e misture com as mãos;
- Sove bastante, até a massa ficar bem firme e lisa.
- Se ficar seca, acrescente mais um ovo e um faça um pouco de leite quente;
- Faça os moldes a seu gosto e frite em óleo frio ou morno pra não estourar.
- Quando esquentar muito, coloque mais óleo frio e assim vai até acabar de fritar todos.
Fazendo isso evita estouros. Lembre-se disso.
Agora é passar o café e saborear essa delícia crocante, saborosa e com gostinho de casa de vó!
Fotografia de Marino E. Santo Júnior - Belo Horizonte

quinta-feira, 2 de junho de 2016

A origem do nome e gentílico de Minas Gerais.

(Por Arnaldo Silva) O território que hoje é Minas Gerais, era chamado de Cataguás, (também conhecidos como Cataguases) por ser habitado por indígenas desta etnia. Os Cataguás eram guerreiros valentes e um povo presente em todo os cantos do território mineiro, a ponto da região, que é hoje o nosso Estado, ser conhecida como “País dos Cataguás” ou até “Campos Gerais dos Cataguases”, denominação que só desapareceu depois de criada a Capitania de Minas Geraes (com E mesmo).
          Devido a variedade enorme de minas de diversos metais encontradas no que é hoje o território mineiro, o primeiro nome dado no período do Brasil Colônia era MINAS GERAES e o gentílico era GERALISTA e não mineiro. Após 1720, no século XVIII, a grafia do nome do Capitania passou a ser Minas Gerais, sem o E. Mas o gentílico continuou sendo geralista. (foto acima de Arnaldo Silva)
          Nessa época, Minas Gerais vivia no auge do Ciclo do Ouro e praticamente todos os moradores das Minas Gerais trabalhavam ou dependiam de alguma forma da exploração de minas de ouro, ferro, prata, bauxita, manganês, estanho, níquel, esmeraldas, diamante, calcário, quartzo, etc.
          Quem trabalhava nas minas era chamado de mineiro. 
          Naquele período, bastava perguntar para qualquer um: o que você é? A resposta era na hora. Sou mineiro! Ninguém falava, sou geralista, falava claramente, sou mineiro. 
          Não tinha o uai completando a resposta não, já que a expressão uai se popularizou somente no século XIX.
          Por esse motivo optaram na época de mudar o gentílico geralista para mineiro. Bem melhor!
De Capitania a Província
          Em 28 de fevereiro de 1821, ainda sob o reinado português, foram criadas novas subdivisões do território brasileiro. As capitanias tiveram seus nomes mudados para províncias, mas sem autonomia, sendo totalmente subordinadas à Corte.
          A Capitania de Minas Gerais passou a se chamar Províncias de Minas Gerais com regulamentações provincianas determina das por Portugal.
          Com a Independência do Brasil, em 1822, as divisões em províncias continuaram a existir e mantendo-se ainda subordinadas ao Império, sem autonomia politica, econômica e administrativa.
           Somente após a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, as províncias imperiais passaram a denominar-se estados. Com o passar do tempo e o avanço da República, os estados passaram a ter autonomias política, administrativa e econômica, além de controle de suas divisas territoriais.

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