(Por Arnaldo Silva) Serro é uma das mais charmosas e encantadoras cidades históricas de Minas Gerais, fica a 320 km de Belo Horizonte, no Alto Jequitinhonha.(fotografia acima de Marcelo Melo)
Dotada de belezas naturais fascinantes, cada dia mais, turistas vem à cidade conhecer seus encantos, sua arquitetura preservada, sua cultura, sua história, sua gente e seu famoso queijo.
A receita e o modo artesanal de fazer o queijo do Serro foram reconhecidos como Patrimônio Imaterial de Minas Gerais, em 2002 pelo Iepha, e do Brasil, em 2008, pelo Iphan.
Fundado em 28 de janeiro de 1714, o Serro guarda tradições, cultura, belezas naturais e uma fantástica história manifestada nas tradições preservadas há gerações, como a Festa de Nossa Senhora do Rosário e o modo artesanal de fazer queijo.(na foto acima, o Queijo do Serro nas escadarias da Igreja de Santa Rita. Autoria de Paulo Sérgio Procópio)
Fundado em 28 de janeiro de 1714, o Serro guarda tradições, cultura, belezas naturais e uma fantástica história manifestada nas tradições preservadas há gerações, como a Festa de Nossa Senhora do Rosário e o modo artesanal de fazer queijo.(na foto acima, o Queijo do Serro nas escadarias da Igreja de Santa Rita. Autoria de Paulo Sérgio Procópio)
Serro e o queijo
O queijo do Serro é um dos melhores do mundo, recebendo constantes premiações e medalhas, como nos últimos três concursos do mais importante concurso internacional de queijos, o Mondial du Fromage, realizado na França a cada dois anos. (na foto acima do Marcelo Santos, a escadaria de Igreja de Santa Rita)
O queijo do produtor Túlio Madureira foi premiado nas três últimas edições com medalhas de bronze. Num concurso mundial, onde só participam a elite produtora de queijos no mundo, ter um queijo premiado é para poucos, ainda mais três vezes seguidas. (fotografia acima de Elvira Nascimento)
Motivos do sucesso do queijo do Serro
O clima, o manejo do gado, as pastagens, as bactérias lácteas somente encontradas no Serro e claro, a vocação queijeira do povo serrano, que vem de gerações e seu modo de fazer são do mesmo jeito que há dois séculos.
O processo de fabricação do queijo do Serro é demorado, podendo durar mais de uma semana, fora o tempo de maturação, que pode ser de dias, meses, ano ou mais tempo. (foto abaixo de Tiago Geisler)
O clima, o manejo do gado, as pastagens, as bactérias lácteas somente encontradas no Serro e claro, a vocação queijeira do povo serrano, que vem de gerações e seu modo de fazer são do mesmo jeito que há dois séculos.
O processo de fabricação do queijo do Serro é demorado, podendo durar mais de uma semana, fora o tempo de maturação, que pode ser de dias, meses, ano ou mais tempo. (foto abaixo de Tiago Geisler)
O modo de fazer esse queijo consiste em adicionar um tipo de fermento e um coagulante ao leite fresco. Passada cerca de uma hora, é só fazer o corte da massa e triturar. Em seguida, retirar o soro e a massa juntos e, quando estiver consistente, colocar na fôrma. Espremer, lavar e depois colocar sal grosso em um dos lados são os passos seguintes. Depois é preciso esperar cerca de seis horas, virar e salgar o outro lado. Para ficar no ponto, são mais dois dias até retirar da fôrma e deixar na maturação.
O modo artesanal de fazer o queijo do Serro foi registrado no filme “O mineiro e o queijo” do cineasta Helvécio Ratton. O filme é uma rica história sobre a tradição queijeira do povo mineiro com depoimentos dos produtores de queijos das regiões mineiras, entre elas, do Serro.
E o sucesso do queijo do Serro rompeu as fronteiras regionais e atrai gente de toda Minas Gerais, do Brasil e até do exterior para experimentar e conhecer o modo artesanal de fazer queijo do Serro, bem como conhecer a história, bem como os belos casarões e igrejas dos séculos XVIII e XIX, museus, os distritos serranos como Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras, dentre outros. As belezas naturais serranas
Vale a pena conhecer também impressionantes paisagens serranas de Cerrado e Mata Atlântica e as belas cachoeiras, como a do Tempo Perdido, do Amaral e do Lajeado (na foto acima Nacip Gômez). Na cidade são encontrados guias de turismo, prontos para orientar os visitantes para que conheçam bem cidade, suas belezas, arquitetura e história.
A Bolerata
Um evento que está se tornando tradição na cidade são as boleratas (na foto acima de Sônia Fraga) que acontece durante o ano na Praça Israel Pinheiro. Das sacadas dos casarões serranos, bandas locais tocam boleros e outros ritmos para os moradores e visitantes curtirem um pouco a boa música mineira e brasileira.
O Trem-ruá
Uma ótima dica é conhecer a grife do queijo Trem-ruá, termo criado pelo produtor Túlio Madureira (na foto acima/Divulgação) inspirado na palavra francesa “Terroir” (pronuncia-se terruá que seria a definição de origem das características de determinados produtos, de acordo com as características geográficas de cada região). É uma escola com cursos ministrados pelo Mestre Queijeiro Túlio Madureira que produz queijo do Serro com leite de gado Gir, sendo um dos queijos mais premiados no Brasil e exterior.
Mesmo que não vá ao Trem-ruá para aprender a fazer queijo, pode comprar os famosos queijos do Serro no local que fica na Rua São José, 422. (foto queijos do Túlio Madureira/Divulgação) O telefone da grife do queijo é (38) 99823-4207. O lugar é pitoresco com seu teto de dormentes e ambiente organizado com grandes variedades de queijos e o atendimento é ótimo!
Serro
ResponderExcluirGOSTEI DA CIDADE. PRETENDO CONHECÊ-LA.
ResponderExcluirJá estive aí qdo fiz a estrada Real de conselheiro Lafaiete até Diamantina. Adorei a cidade seus queijos e o seu povo hospitaleiro.
ResponderExcluirCom aposentadoria micha acho que nunca vou conhecer. Mas sou grato a Deus, pois posso ver as fotos. Gostaria de ter amigos(as) na cidade do Serro. http://www.gospellife.com.br
ResponderExcluirVá e faça valer cada momento.
ExcluirConheci e adorei, sem contar milho verde que é lindo.
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