A estação de trem de Moeda (na foto acima de César Reis), com traços tradicionais das construções do início do século XX, é uma das mais charmosas de Minas e um dos mais visitados pontos turísticos da cidade. Durante décadas, o trem de passageiros da Estrada de Ferro Central do Brasil, cortava o Vale do Paraopeba, levando e trazendo gente.
A Estação de Trem de Moeda foi uma das estações mais movimentadas da região, até a desativação do ramal de passageiros, em 1996. O trem ainda passa pelos trilhos de Moeda, mas somente para o transporte de carga. O acesso à cidade é por rodovia, pela BR-040 e MG-825. (fotografia acima de Thelmo Lins)
Sua área rural conta com povoações pitorescas e charmosas, além da riqueza e belezas históricas de suas construções rurais. (na foto acima do Evaldo Itor Fernandes, a Vila Coco) Duas dessas relíquias merecem destaque. A primeira é o trecho do caminho para a antiga fundição, todo calçado em pedras, por escravos, há mais de 300 anos. Chamado de Calçadão, fica em Moeda Velha, hoje, distrito de São Caetano.
A segunda, é a Fazenda dos Martins, construída no século XVIII. Todo o conjunto no entorno da fazenda, foram tombados em 1977, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG) (fotografia acima de César Rocha)
Hoje a riqueza de Moeda não é mais o ouro, embora a mineração continue, com as minas de minério de ferro da região sendo exploradas, a riqueza agora em Moeda é o turismo. Por estar perto de Belo Horizonte, vem sendo um dos destinos mais procurados pelos amantes da natureza e adeptos de esportes radicais, quem vem ao município em busca de contato com a natureza e aventuras, pelas trilhas, a Serra da Moeda, paisagens lindíssimas e por suas cachoeiras paradisíacas, como a Cachoeira do Paiolino e o Poço do Limoeiro, distante apenas 15 km do Centro, ficam em uma propriedade particular, com acesso pago. (na foto acima do Evaldo Itor Fernandes)
Um dos lugares mais visitados no município é Moeda Velha, povoado de Moeda (na foto acima do César Rocha, a Igreja de São Caetano, no povoado) Por volta de 1720, mesmo com o rígido controle da Coroa Portuguesa sobre nossas riquezas, existia na região da Serra a Fábrica do Paraopeba. Era uma fábrica clandestina de moeda, tendo sido a primeira do gênero no Brasil.
Fundiam ouro sem arrecadar o quinto, que correspondia a tarifa de 20% sobre a riqueza extraída, que deveria ser pago à Coroa Portuguesa. A fábrica foi construída clandestinamente com esse objetivo, não pagar o Quinto. Por isso a região, que antes se chamava Serra do Paraopeba, passou a ser conhecida como a Serra da Moeda, justamente pela fundição de moedas instalada na serra.
Na tradição popular, o lugar sempre foi conhecido por moeda, pela existência da antiga fundição, hoje em ruínas, sendo um dos lugares mais interessantes para serem visitados na região. (na foto acima do Evaldo Itor Fernandes, as ruínas da fundição no povoado de Moeda Velha, que fica próximo a Igreja de São Caetano)
Moeda, adotou esse nome em 1923. Antes seu nome era São Caetano da Moeda e era distrito de Ouro Preto. Em 1938 o nome foi alterado para Coco, passando a ser distrito de Itabirito. Finalmente, em 1953, foi emancipada, voltando a se chamar Moeda, em definitivo.
No charmoso povoado, rodeado pelas belezas da Serra da Moeda, acontece todos os anos, no segundo final de semana de agosto, a Festa de São Caetano, que atrai gente de vários lugares das redondezas, para participar da festa, bem como conhecer as ruínas da antiga fundição e sua história.
O município de Moeda tem o privilégio fazer parte da Serra da Moeda, uma das mais belas e deslumbrantes montanhas mineiras, pertinho de Belo Horizonte, a cerca de 35 km. (na fotografia acima do John Brandão/@fotografo_aventureiro, o Topo do Mundo) Com picos que variam de 1140 a 1500 metros de altitude, a cordilheira possui 70 km de extensão, abrangendo, os municípios de Moeda, Brumadinho, Itabirito, Belo Vale e Ouro Preto, cidades que compõem ainda o Vale do Charme.
As cidades que fazem parte da Serra da Moeda tem ótima estrutura para receber os turistas, com excelentes pousadas, restaurantes típicos, com a melhor da culinária mineira. São opções que cabem para todo o bolso, desde o viajante estilo mochileiro ao que prefere o luxo e conforto. (fotografia acima e abaixo de Andréia Gomes)
A vista é incrível, impressionante e um dos locais preferidos dos trilheiros, praticantes balonismo, voo livre e asa-delta que vem de todos os lugares, inclusive de outros países, atraídos pela beleza da cordilheira. (foto acima de Andréia Gomes) Na Serra, uma rampa natural, a 1500 metros de altitude, é o maior atrativo, tanto para os esportistas, tanto para quem procura apenas relaxar, com a belíssima vista, com as opções de subir a Serra de bike, a pé ou mesmo a cavalo. Conhecer a Serra da Moeda é conhecer um pouco magia singular das montanhas mineiras.
A vista é incrível, impressionante e um dos locais preferidos dos trilheiros, praticantes balonismo, voo livre e asa-delta que vem de todos os lugares, inclusive de outros países, atraídos pela beleza da cordilheira. (foto acima de Andréia Gomes) Na Serra, uma rampa natural, a 1500 metros de altitude, é o maior atrativo, tanto para os esportistas, tanto para quem procura apenas relaxar, com a belíssima vista, com as opções de subir a Serra de bike, a pé ou mesmo a cavalo. Conhecer a Serra da Moeda é conhecer um pouco magia singular das montanhas mineiras.
Parabéns pela reportagem , tenho casa em moeda e me enche de orgulho esse lugar !!!!
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