Com esse fluxo enorme de gente, a necessidade de comida era grande em um país recém colonizado, com poucas opções alimentares. As dificuldades de trazer ingredientes, como trigo da Europa, eram grandes porque demoravam muito, vinham de navios em viagens que levavam meses e os ingredientes se perdiam pelo caminho.
Assim, pela necessidade, foram surgindo os nossos nossos pratos e quitandas especiais. A mais famosa, é o pão de queijo.
Pesquisadores acreditam que o pão de queijo, que é a maior identidade mineira, tenha surgido em São Roque de Minas, na região da Serra da Canastra, se expandindo para as fazendas do Sul de Minas.
Segundo o historiador da Universidade Federal de Minas Gerais, José Newton Meneses, em entrevista veiculada no Globo Repórter da Rede Globo em setembro de 2014, a informação é segura: "As pesquisas foram feitas a partir de listas de compras, encontradas em inventários antigos. É o encontro da substituição do trigo, importado de Portugal, então, muito caro e uma certa produção local de outros produtos. Como o caso do pão de queijo, com os polvilhos da mandioca. O polvilho azedo, o polvilho doce, principalmente”.
Como não existia trigo no Brasil à época da colonização, ingrediente essencial para se o tão desejado pão que os portugueses sentiam falta, surgiu o nosso pão brasileiro, que não usa trigo, mas sim o polvilho, feito da brasileiríssima mandioca.
“O pão de queijo não é tecnicamente um pão, não usa nenhum tipo de fermento para produzir o crescimento do pão, então, ele tecnicamente é um biscoito de polvilho, né? Mas, ele adquire um valor tão grande, cultural, na subsistência dessas famílias, que dá-se a ele o nome de pão”, explica o historiador da UFMG.
Na época os portugueses queriam um pão e foi criado, com o que tinha em nossas terras, o pão de queijo. Pode até não ser aquele pão que os portugueses costumavam comer em Portugal, mas porque foi chamado de pão e levava queijo, foi chamado de Pão de Queijo e nenhum mortal ousaria em mudar o nome da nossa mais importante quitanda.
Todos nós comemos pão de queijo, se der, todos os dias e nunca enjoamos. Sabe por que? Porque nós mineiros temos um carinho enorme pelo fazemos e além de carinho, tradição passada de geração e amor ao que fazemos. Com amor tudo fica mais gostoso.
Como não existia trigo no Brasil à época da colonização, ingrediente essencial para se o tão desejado pão que os portugueses sentiam falta, surgiu o nosso pão brasileiro, que não usa trigo, mas sim o polvilho, feito da brasileiríssima mandioca.
“O pão de queijo não é tecnicamente um pão, não usa nenhum tipo de fermento para produzir o crescimento do pão, então, ele tecnicamente é um biscoito de polvilho, né? Mas, ele adquire um valor tão grande, cultural, na subsistência dessas famílias, que dá-se a ele o nome de pão”, explica o historiador da UFMG.
Na época os portugueses queriam um pão e foi criado, com o que tinha em nossas terras, o pão de queijo. Pode até não ser aquele pão que os portugueses costumavam comer em Portugal, mas porque foi chamado de pão e levava queijo, foi chamado de Pão de Queijo e nenhum mortal ousaria em mudar o nome da nossa mais importante quitanda.
Todos nós comemos pão de queijo, se der, todos os dias e nunca enjoamos. Sabe por que? Porque nós mineiros temos um carinho enorme pelo fazemos e além de carinho, tradição passada de geração e amor ao que fazemos. Com amor tudo fica mais gostoso.
Receita do Pão de queijo típico de Minas Gerais
INGREDIENTES
. 1 kg polvilho azedo
. 1 copo americano de água
. 1 copo americano de óleo
. 500 gramas de queijo Minas, meia cura ralado
. 5 ou 6 ovos
. Leite ou água para amolecer a massa
. Manteiga para untar
. Sal a gosto
MODO DE PREPARO
- Ferver o óleo e a água.
. 1 copo americano de água
. 1 copo americano de óleo
. 500 gramas de queijo Minas, meia cura ralado
. 5 ou 6 ovos
. Leite ou água para amolecer a massa
. Manteiga para untar
. Sal a gosto
MODO DE PREPARO
- Ferver o óleo e a água.
- Depois de levantar fervura, coloque a mistura da panela na tigela do polvilho, escaldando-o.
- Após isso, colocar os ovos e sovar a massa com as mãos.
- Acrescentar aos poucos o queijo ralado, o sal a gosto e continuar sovando.
- Amolecer a massa com um pouco de leite ou água, até ficar em ponto de enrolar, no caso, quando já estiver desgrudando das mãos.
- Untar as mãos com manteiga e fazer bolinhas.
- Coloque os pães numa fôrma untada com manteiga, espalhe um pouco de queijo ralado sobre os pães de queijo na fôrma e leve para assar em forno pré-aquecido a 180ºC até que fiquem dourados
Essa receita é tão boa que é a única coisa que mineiro não come quieto. Fala pra todo mundo e tem prazer em dizer que está comendo pão de queijo. E com muito orgulho!
Por que? Porque é bom demais da conta uai!
- Após isso, colocar os ovos e sovar a massa com as mãos.
- Acrescentar aos poucos o queijo ralado, o sal a gosto e continuar sovando.
- Amolecer a massa com um pouco de leite ou água, até ficar em ponto de enrolar, no caso, quando já estiver desgrudando das mãos.
- Untar as mãos com manteiga e fazer bolinhas.
- Coloque os pães numa fôrma untada com manteiga, espalhe um pouco de queijo ralado sobre os pães de queijo na fôrma e leve para assar em forno pré-aquecido a 180ºC até que fiquem dourados
Essa receita é tão boa que é a única coisa que mineiro não come quieto. Fala pra todo mundo e tem prazer em dizer que está comendo pão de queijo. E com muito orgulho!
Por que? Porque é bom demais da conta uai!
qual tipo de povilho?
ResponderExcluirNa receita tradicional se usa o azedo.
ExcluirNa receita tradicional usa se o doce.
ExcluirCerto é que a mistura dos 2 tipos é que produz melhor resultado: o azedo ocasiona maior crescimento e o doce garante a crocância exterior.
ExcluirEm Carmo do Rio Claro-Mg, acrescentamos fubá a receita pra dar mais crocancia ainda. Pra um kg de polvilho, 2 colheres de sopa bem cheias de fuba (de moinho de pedra, mimoso ou de canjica)
ExcluirMagnífica reportagem Precisamos muito conhecer mais "prata da casa" que é como chamamos os típicos pratos da gastronomia mineira.
ResponderExcluirPao de queijo bão demais uai
ResponderExcluirEu como boa mineira não so gosto como até faço para vender e ganhar uns trocados.
Mas com bastante queijo tem que ser!
Esta receita aí carece de um incremento no queijo. Um prato de queijo pra 1 kg de polvilho, é pouco. Mas se vai comer todo dia, 2 vezes por dia, tem que maneira no queijo mesmo.
Excluirmaneirar
ExcluirPrato como medida é muito vago!
ExcluirQual o tamanho do prato?
Prato como medida é muito vago.
ExcluirQual a medida ou o diâmetro do prato.
Fundo ou raso?
Mineiríssimo que eu sou, simplesmente ADORO pão de queijo.....
ResponderExcluirMinha mãe fazia igual essa receita, muita saudade !
ResponderExcluirSou Nilvia Frossard mas meu endereço é frossard_nilvia@uol.com.br...Sou mineira de Manhumirim e tenho 88 anos.e adoro Minas mas moro em São José dos Campos - SP
ResponderExcluirMeu Deus, que saudades de Minas. Não sou mineiro, mas os quase nove anos que vivi em suas terras, me transformaram em um grande admirador do Estado e de seus habitantes.
ResponderExcluirUm dia volto para visitar São Domingos do Prata.
Sou mineiro de Lima Duarte, moro em São Paulo há 32 anos, tenho várias receitas de pão de queijo, mas a melhor mesmo é a tradicional, esta que foi posta aqui. Parabéns pela publicação desta história. Muito bom
ResponderExcluirSou mineira e amo de paixão tudo relacionado a queijo. Amo Pão de Queijo!
ResponderExcluirAs pessoas perguntam: ora, como que o pao de queijo cresce ao assar se não usa fermento para tanto?
ResponderExcluirO polvilho já é naturalmente fermentado.
O processamento do polvilho azedo ou doce se dá por decantação.
A mandioca é ralada, e ela produz uma água ao ser prensada numa espécie de lagar.
A massa da mandioca desidratada na prensa vai para o forno pra ser torrada e dali tem-se a farinha.
Aquela água que foi extraída da farinha vai pra um recipiente de madeira chamado cocho.
Ali ela pernoita a passa pela levedura natural e no dia seguinte o polvilha está no fundo do cocho e a água na superfície pode ser jogada fora.
O polvilho úmido, é colocado pra secar e após seco está pronto o polvilho.
Há dois tipos de mandioca:
A mansa e a brava, segundo o sertanejo de Minas e Goiás.
A brava só serve pra extrair a farinha e o polvilho. Desta vem o polvilho azedo.
A mansa é que se extrai além da farinha o polvilho doce.
A brava não se pode comer porque é tóxica.
Já a mansa pode, além de comer fazer diversos iguarias deliciosas.
No norte e nordeste do 9a a brava é chamada de mandioca mesmo; já a mansa é chamada de macaxeira.
Certa feita fui comprar polvilho em Uberlândia, indagado pelo vendedor se doce ou azedo, disse azedo. Já sei, respondeu, quem vai fazer o pão de queijo é paulista!
ResponderExcluirSou mineira de BH. Atualmente, não moro no Brasil. Aqui fora, a saudade de casa é grande, a saudade da comida mineira, do pão de queijo, do doce de leite, da broa de fubá. Todos os dias procuro receitas mineiras nesse site para tentar fazer aqui e matar um pouco a saudade da minha terra. O sabor não fica o mesmo, uma vez que os ingredientes são diferentes. Mas me acalenta o coração, sentir mesmo que distante, o leve gostinho da minha amada MG.
ResponderExcluiro Minas Gerais,quem te conhece não esquece jamais.
ResponderExcluirO biscoito de polvilho é diferente do pão e queijo.
ResponderExcluirAmo pão de queijo. Ass: mineira da gema do ovo
ResponderExcluirAmo pão de queijo. Ass: mineira da gema do ovo
ResponderExcluirO trem não so
ResponderExcluirÉ mesmo necessário escaldar o polvilho? Como fica se usar água fria?
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