Desde o século XVIII, Ipoema era uma região de passagem de tropas, que levavam nossas riquezas e traziam também, mercadorias para abastecer as cidades, durante o Ciclo do Ouro. Com a presença de tropeiros, indo e vindo, um pequeno arraial começou a ser formado, servindo de ponto de estalagem, parada e ponto de descanso das tropas. (fotografia acima de Nacip Gômez)
Durante sua existência, a vila já se chamou Estalagem, Pouso Alegre, Santo Afonso da Aliança. Em 1894, a vila foi elevada a distrito com o nome de Aliança e somente em 1943, passou a se chamar Ipoema, nome tupi-guarani, que significa "Espécie de pássaro do Pântano. (na foto acima de Sérgio Mourão/@sergio.mourao, o resgate da tradição das antigas tropas em Ipoema)
Lugar de natureza exuberante, rodeada por montanhas, rios, riachos, cachoeiras e muito verde. Seu casario se destaca pela simplicidade e elegância. Seu povo é simples e adoram uma boa conversa, recebendo com muita simpatia os visitantes. O distrito possui também bons restaurantes com a típica cozinha típica mineira e pousadas aconchegantes. (na foto acima de Nacip Gômez a Capela do Morro Redondo e abaixo, de autoria de John Brandão (in memoriam) a subida para o Morro Redondo)
Em Ipoema, um lugar imperdível para ir é no Morro Redondo, um mirante natural, da Cadeia da Cordilheira do Espinhaço, a 1221 metros de altitude, no topo. A subida é tranquila, bem sinalizada e do no alto, tem-se uma vista espetacular em redor, além da beleza do nascer e pôr-do-sol, espetáculos imperdíveis, além da Cachoeira do Morro Redondo. No topo, uma singela e charmosa capela completa a beleza do lugar. É a Capela do Senhor do Bonfim. Lugar de paz, reflexão e sossego.
Ipoema é um refúgio para os amantes das cachoeiras. O distrito possui diversas cachoeiras, sendo as mais procuradas as do Patrocínio Amaro, e a Cachoeira do Macuco ou Cachoeira Alta, uma das mais belas de Minas Gerais.
Com cerca de 110 metros de queda d’água e boa estrutura para prática de esportes radicais, A Cachoeira Alta faz a alegria dos praticantes desse tipo de esporte, que procuram a cachoeira para vivenciar suas emoções Para quem gosta de um bom banho, já que em torno da queda, um poço de água cristalina é um convite para um banho refrescante e relaxante. (na foto acima do John Brandão/@fotografo_aventureiro, a Cachoeira Alta)
O Museu do Tropeiro
Construído onde foi um antigo rancho de tropeiros e casa paroquial, o Museu do Tropeiro em Ipoema, é um dos mais importantes museus de Minas Gerais, por seu valor cultural e sentimental para o povo mineiro. (foto abaixo de Sérgio Mourão)
A ideia é justamente essa, reviver e resgatar a memória dos tropeiros, que cortavam o sertão do Estado, conduzindo suas tropas em mulas e burros, no século 18, no início do Ciclo do Ouro, transportando alimentos e outros outras necessidades da população que cada vez mais chegava ao Estado, criando povoados, vilas e cidades. (a imagem abaixo, de Sérgio Mourão, mostra o distrito de Ipoema)
Neste museu, encontra-se cerca de 500 objetos usados no dia a dia da vida dos tropeiros, como roupas, peças e costumes de vida, dos tropeiros. Cada item tem sua história, a seu tempo revivendo mais de dois séculos de história.
O Museu do Tropeiro
Construído onde foi um antigo rancho de tropeiros e casa paroquial, o Museu do Tropeiro em Ipoema, é um dos mais importantes museus de Minas Gerais, por seu valor cultural e sentimental para o povo mineiro. (foto abaixo de Sérgio Mourão)
A ideia é justamente essa, reviver e resgatar a memória dos tropeiros, que cortavam o sertão do Estado, conduzindo suas tropas em mulas e burros, no século 18, no início do Ciclo do Ouro, transportando alimentos e outros outras necessidades da população que cada vez mais chegava ao Estado, criando povoados, vilas e cidades. (a imagem abaixo, de Sérgio Mourão, mostra o distrito de Ipoema)
Neste museu, encontra-se cerca de 500 objetos usados no dia a dia da vida dos tropeiros, como roupas, peças e costumes de vida, dos tropeiros. Cada item tem sua história, a seu tempo revivendo mais de dois séculos de história.
A tela cima de autoria do artista plástico Rui de Paula, não faz parte do museu, é apenas para ilustrar a vida dos tropeiros, como mostra a tela acima, de tropeiros chegando numa fazenda em Ipoema no século XIX e parada para descanso.
Neste descanso, uma prosa em torno de uma fogueira, café quente, batata assando na brasa ardente e roda de viola era constantes, que virou tradição. Essa tradição da roda de viola é revivida no Museu do Tropeiro em noites de lua cheia, geralmente aos sábados. Uma gostosa e nostálgica lembrança. (na foto abaixo de Sérgio Mourão, encontro de tropeiros em fazenda de Ipoema)
Em Ipoema, o turista tem ainda outros atrativos como a Igreja de São José do Macuco, o Museu da Farmácia, as sedes antigas das fazendas de Cabo de Agosto e Ribeirão São Domingos. Tem ainda Mata do Limoeiro e o Morro da Pedreira, com cânions e belíssimas cachoeiras. São duas Áreas de Proteção Ambiental e de grande importância ecológica para a região, por isso, são áreas de preservação.
Lugar lindo e aconchegante!!
ResponderExcluirIpoema é uma lugar apaixonante com pessoas acolhedoras. EU❤IPOEMA.
ResponderExcluirOnde se hospedar em Ipoema?
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