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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O Museu do Inhotim em Brumadinho

(Por Arnaldo Silva) Pra quem não sabe, onde é hoje o Inhotim, foi antes uma área de mineração, que após o encerramento das atividades, foi recuperada, transformando-se ao longo dos anos que que é hoje, o maior museu a céu aberto do mundo. Muitos pensam que o nome Inhotim é um nome indígena Tupi-Guarani. Não é nome indígena não.
          Quando a área era de mineradora, tinha como responsável um inglês de nome Timot, conhecido pelos demais funcionários da mineração e pessoas do local como "Senhor Tim". Como mineiro adora diminuir as palavras, começaram a falar "Sinhô Tim", por fim, como o s e ficou "Inhô Tim" e assim ficou e se popularizou tanto que virou nome do local. Quando no início dos anos 1980, decidiram recuperar a área para ser criado um museu contemporâneo, optaram por manter o nome já que Inhotim era parte da história do local. (fotografia acima de Andréia Gomes/@andreiagomesphotoart)
          O Instituto Inhotim, surgiu na década de 1980, idealizado pelo empresário mineiro Bernardo de Mello Paz. Hoje é uma Oncip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público).  
          Ao longo dos anos o local foi se transformando, ganhando mais com o plantio de diversas espécies de árvores e flores, do Brasil e do mundo, inclusive com espécies raras. Além da vasta coleção botânica, obras de arte de grandes artistas contemporâneos da atualidade estão presentes no Inhotim e muitas delas impressionam como essa obra ao lado, na foto de Sônia Fraga, que mostra uma castanheira feita de bronze suspensa por árvores de verdade, assinada pelo artista plástico italiano Giuseppe Penone. (fotografia acima de Sônia Fraga)
          O Inhotim é hoje hoje um dos grandes propulsores do desenvolvimento humano sustentável. O espaço é rico em cultura e beleza, o que atrai pessoas de todos os gostos e faixas etárias diferentes. Os projetos paisagísticos e botânicos, além das pesquisas, são desenvolvidos em parceria com órgãos do Governo e iniciativa privada.
          Segundo um dos mais importantes jornais do mundo, o The New York Times, em referência ao Inhotim, citou em uma de suas edições que “poucas instituições se dão ao luxo de devotar milhares de acres de jardins e montes e campos a nada além da arte, e instalar a arte ali para sempre.” (fotografia acima de Andréia Gomes/@andreiagomesphotoart)
          O Inhotim (foto acima John Brandão/@fotografo_aventureiro) fica em Brumadinho, município com uma imensa área territorial com cerca de 640 km2, distante apenas 55 km de Belo Horizonte.(foto abaixo de Sérgio Mourão)
JARDIM BOTÂNICO
          A área de visitação do Inhotim tem 140 hectares com destaque para o verde nativo de Mata Atlântica, cinco lagos e uma das maiores coleções botânicas plantadas do mundo. São pouco mais de 4 mil espécies representando 181 famílias botânicas e 953 gêneros. As coleções que mais chamam a atenção são de palmeiras com aproximadamente 1400 espécies e a coleção de Araceae que inclui imbés, antúrios e copos-de-leite, sendo a maior coleção da América Latina. No Inhotim estão cerca de 450 espécies de orquídeas, em destaque para a espécie Vanda, a que mais chama a atenção dos visitantes. (fotografia abaixo de Sônia Fraga)
INFORMAÇÕES SOBRE O INHOTIM
- Horários: Aberto à visitação pública às terças, quartas, quintas e sextas-feiras, das 9h30 às 16h30 (última entrada às 16h00), e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30 (última entrada às 17h00).
- Entrada: Cobra-se ingresso para entrar. Verifique os preços antes.
Meia-entrada para maiores de 60 anos e estudantes (mediante apresentação de carteira específica da escola ou faculdade, dentro do prazo de validade e com foto). Entrada gratuita para menores de seis anos.
- Transporte interno: Existe também o serviço de transporte interno para facilitar o acesso às obras mais distantes. O serviço pode ser adquirido na recepção e em outros pontos do parque e o custo é por pessoa e tem validade durante toda a estada no parque. Portadores de necessidades especiais e crianças menores de seis anos de idade não pagam.
- Alimentação: Dos lanches rápidos aos pratos mais elaborados e sofisticados, os visitantes do Inhotim podem desfrutar de uma gastronomia variada. São muitas as opções. (fotografia abaixo de Andréia Gomes/@andreiagomesphotoart)
COMO CHEGAR:
- Ônibus:
De terça a sexta-feira, o ônibus com destino ao Inhotim sai da Rodoviária de Belo Horizonte (plataforma F2) às 9h e retorna às 16h30. Nos finais de semana e feriado, o horário de retorno para a capital é às 17h30.
O percurso tem a duração de 1h30.
Informações pelo telefone: (31) 34191800 ou (31) 3272 8525.
- De carro - acessos

Acesso pelo km 640 da BR-381 – sentido BH-SP. (aproximadamente 1h15 de viagem).
O Instituto, visitado por milhares de pessoas de todo o mundo, é automaticamente lembrado quando se fala em Brumadinho, município mineiro, que, partindo de BH, é acessado pelas rodovias BR-381, MG-155 e MG-040.
          Para quem não vai de carro, uma linha de ônibus sai da rodoviária de Belo Horizonte para o Inhotim. São 60 quilômetros de BH até o Instituto. E o caminho não é difícil: é preciso seguir pela rodovia Fernão Dias (BR-381) e, depois de passar pelo trevo para o Triângulo Mineiro, pegar a saída 501, em direção a Mário Campos.
          Depois de um posto de gasolina, virar à direita e pegar a estrada que leva ao Centro de Brumadinho. A partir dali, placas indicam o caminho para o museu. (fotografia abaixo de Andréia Gomes/@andreiagomesphotoart)
          Está em curso, estudos para a viabilização de uma linha de trem de passageiros, que ligará o Museu do Mao na Praça da Estação de Belo Horizonte com estação final no Inhotim, o que facilitará a locomoção de turistas que chegam a Belo Horizonte, para o Museu do Inhotim. 

7 comentários:

  1. Quantas oportunidade perdida.
    Meu pai tinha dois lotes neste lugar.

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  2. É divino , tive o privilégio de visitar,deslumbrante!!

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  3. Mas e o barro que destruiu tudo. Nao esta mais assim!

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    Respostas
    1. O Inhotim fica a 16 km do local do rompimento da barragem Vale, sequer passou perto alguma lama. Queremos mostrar Brumadinho como é e está. O desastre foi no Córrego do Feijão e Rio Paraopeba e Brumadinho não se resume ao Córrego do Feijão e Rio Paraopeba. Não aconteceu nada ao Inhotim. Ficamos tristes quando vemos comentários assim levando a desinformação por absoluta falta de informação mesmo. Visite o Inhotim, está mais lindo ainda e a cidade é linda, continua charmosa. A lama está no Córrego do Feijão e Rio Paraopeba não em toda Brumadinho.

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  4. Estive lá em setembro de 2019 e, realmente, a tragédia de Brumadinho não afetou em nada o espaço de Inhotim. Lugar explendido, magnífico, mágico. Vale a pena conhecer. Amei demais.

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